PETINHA RELEMBRA

O pariense Edson Araujo Gonçalves ( Petinha ) envia memórias de um dos pedaços “sagrados “do Pari, que

também foi o meu , embora alguns anos mais tarde.

Conheci 99,9% dos personagens relatados .

Jayme,

Irei relatar as minhas recordações das pessoas ilustres do nosso grande Pari. Espero que os parentes e entes queridos,entendam que o objetivo é resgatar as nossas memórias e peço desculpas antecipadamente quaisquer descrédito ou desmerecimento as pessoas citadas,mas tudo foi verdadeiro.Irei iniciar da Rua Rio Bonito,do Pif-Paf ao Bar Azul.

Pif Paf > não frequentava,mas conhecia os frequentadores.

Armazém do Jayme> Também não frequentava, era frequentado por pessoas mais de idade,inclusive meu querido irmão Fernando, um grande amigo de seu pai.Mas lembro do Seu Jayme,sempre sorridente e acolhedor conosco e sua vasta cabeleira lisa preta.

Sr.Eugênio Salviatti >  Gostava de um baile e amigo de seu pai. Pai de minha cunhada e do Wilson.

Nardinho >  Assassinado prematuramente,  em vias de ser pai.Malabarista da bola, início dos jogos, impressionava os adversários,era o Denilson da época.

Tóca do Natalino >  Jogávamos dominó,Armandinho campeão.Um irmão + velho do Nardo ,não lembro o nome,vangloriava de seu cão,que era brabo,ninguém entrava em sua casa,etc.
Certa ocasião, Taió,irmão do Nardinho/Rubens, falou que era tudo balela ,e que iria demonstrar que o cão não era o que dizia.Pois bem, embarcamos em alguns carros,inclusive no Táxi do Sapão. Taió diante de todos, pulou o muro,começou,literalmente, a morder o cão “”feroz””,rolando pelo chão com o mesmo,ao meio de gargalhadas. Taió mudou-se na época para Campinas e foi muito bem sucedido.
Falando em balela, lembro do Touguinha,um comunista nato.
Quando o Natalino estava prestes a fechar o bar, chegava o Nico (irmão Nardo) e pedia uma cerveja,sem gelo,não tomava gelada.Logo em seguida,parecia combinado, chega o Daniel Caldeira, “fecha” bar, para desespero do Natalino.
Certa ocasião, fizemos um protesto contra os preços por ele cobrado, maior bagunça.

Caminho  Velho > Alto do Pari
Seu Roque,amigo de seu pai, pai do Dóia e Heitor.
Quinzinho tinha o maior respeito pelo Heitor(bom de briga com as mãos)sem armas, como é hoje.
Duca, um negro de alma branca, amigo inseparável de meu sogro. Suas mãos eram tão grandes que nenhuma luva de box cabia nas mesmas.Tinha um Sr .chamado Gennaro,pai do Bituxo,que tinha uma curvatura nas costas enorme,com seu falecimento, não conseguiam  coloca-ló no caixão, Duca com os joelhos ,resolveu a situação.
Cinema da Igreja.
Abacaxi, Orelha (irmão do Salmoura)
Salmoura,contador, nosso mestre de cerimônias nas festas,um grande amigo do Dr. Alfredo Augusto(unha e dente), de seu pai,meu sogro,ou seja, respeitado e querido por todos os parienses.

Teixeira> O melhor bauru do mundo, a lata de azeite nunca terminava.Certa vez eu Carlinhos e Nardão,não lembro de outros, fomos jantar na Cantina 1020,na Rangel Pestana, e” furtamos” um
peixe no aquário,na entrada do restaurante.Conclusão: Foi colocado na cafeteira do Teixeira.Maior confusão,xingamentos de sua netas queridas Francis/Valquiria/Maria Helena,alias casadas com os parienses:Carlinhos/Vicentinho e importado do Ipiranga:Emerson (gente boa). Até hoje, não foi identificado  o autor.
Outra, na sede  do Montreal, foi efetuado uma ligação, imitando a voz do Sr.Ademar(pai Mingo) pedindo,uma certa quantidade de baurus.A Francis foi  portadora da entrega, que certamente foi recusada.Inteligente,percebeu que alguém do Montreal foi o autor da imitação.Nervosa foi na sede e colocou os baurus na mesa de ping-pong, xingando a todos.Conclusão:Devoramos os mesmos. Até hoje não foi identificado o autor.
Carlinhos Nardão e eu,íamos para a cidade (Chuá/Avenida)regressávamos tarde,não tínhamos carro(apenas o Val possuía) descíamos a pé .pela Rua São Caetano /av.Vautier/até chegar no Teixeira, para o nosso bauru e depois íamos no Peitudo, que abria as 2,00h.para atender o pessoal do Leite União.Era bagunça total ,éramos xingados,mas permanecíamos dando risadas e algum de nós o ajudava no balcão

Sr. José> Nosso ponto de dia, pai do Zequinha/Osmar/Dr.Osvaldo.Existia um caminhão, bem antigo de sua propriedade,que ficava estacionado na Capitão Mor Passos.

Sr.Ademar> fabuloso, jogava para nós maçãs geladas,da sacada,poucos tinham geladeira, tv. Ajudou muita gente, inclusive, no falecimento de meu sogro,o pai do Neto(Presidente de merda)da Igreja da Carlos de Campos,embora ele e Dna.Ana eram sócios remidos, não autorizou o seu velório.Sr. Ademar prontamente autorizou na sede do Montreal de sua propriedade.

Virgílio>Dna Palmira preparava uma posta de bacalhau, uma delicia.Quando tinha jogo pela TV, comparecíamos com duas ou mais horas, para sentarmos,em concorrência com os portugueses que também frequentavam o bar.
João (taxista) chegava por volta das 17,00hs e iniciava degustação de caipirinhas (excelente) Sr. Virgílio ficava com calos na mãos.
Certa feita, fui designado para ir ao Rio de Janeiro pela empresa em que trabalhava.Deram-me o cheque para despesas no final do expediente,bancos fechados.Recorri,como sempre ao Virgílio,que prontamente me socorreu.Ofereci o cheque para ele guardar no cofre, no que ele recusou,porem Dna.Palmira:disse e se o avião cair!

BAR DO PEITUDO>  Sou suspeito,mas não tinha ninguém que não o conhecesse ,foi uma REFERÊNCIA  DO PARI. Talvez alguém algum dia, conte certas passagens do mesmo.

Drogas> a mais pesada da época era maconha,existiam amigos costumazes e eventuais(meu caso).
Mais triste que ocorreu, dois parienses condenados a roubo de Banco em pleno Ato Instituicional no. 5 – Famílias dos  mesmos excelentes.Caso pontual.

Jayme, fique a vontade caso não queira  publicar algo, mas foi realidade e não ficção.
Saudações Parienses! “

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