OCORRÊNCIA POLICIAL

Dois policiais militares Cabo Santana e Soldado Durval desconfiaram de 3 veículos (Stillo, Fielder e Fiorino) que cortaram 3 faixas da marginal tietê e entraram bruscamente na rua Silva Teles, perseguindo um dos veículos, eles deram ordem para parar, quando os ocupantes da Fieder abriram fogo com armas de grosso calibre contra os policiais militares, perfurando a viatura de prefixo M13316. Quando viram que a resposta foi a altura, os indivíduos fugiram inclusive um deles ferido deixando para traz 2 dos 3 carros, onde neles continham munição, giroflex, 2 carteiras da polícia civil e a carga fruto de roubo ou furto.

Notícia extraída do blog do bairro do pari de 31 de maio de 2010

PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE X X VII


L´amour, toujor l´amour !
Há muitos anos , quando a violência não era como hoje, alguns lugares ermos do bairro,
eram verdadeiros drive-ins a céu aberto. Atrás da fábrica Bela Vista, a av. Bom Jardim
quando não havia ligação com a rua Araguaia, a Alexandrino Pedroso, a curva do s atrás do
parquinho Cásper Líbero, enfim ,serviam aos casais mais afobadinhos, que não queriam usufruir
das dependencias dos vários HO da João Teodoro ou dos vários drive-ins da Marginal, com
a tranquilidade das ruas sem movimento nenhum, e aí víamos os carros com bancos reclináveis
e vidros embaçados pelo excessivo “calor humano”.
Vez ou outra, quando o exagero e/ou ousadia dos pombinhos imperava, as rádios-patrulha por lá baixavam, provocando um verdadeiro corre-corre, carros arrancando cantando pneus, gritos, buzinadas, enfim um pega na geral .
Numa dessas incursões, os frequentadores de um carro nada perceberam e continuaram
no idílio, eram dois descendentes de Adão, o Ludegero e o Sófocles, este muito conhecido no bairro. Foram levadas à delegacia, para serem enquadrados na forma da Lei. Vitorio Emanuel que havia ido à delegacia , prestar queixa acerca do roubo do seu veículo, reconheceu o Sófocles e correu à casa dele avisar o seu pai o sr. Wilkes, conhecido por suas bravatas e atos de loucura.
Sr. Wilkes quando chegou às dependencias policiais se deparou com uma ocorrência gigante, roubo a um carro-forte, com os ladrões sendo presos, gente ferida, um verdadeiro auê. Sr. Wilkes falava alto, vociferava , reclamava da demora, que ele queria libertar o filho logo e o delegado dando atenção à ocorrência mais importante.
Sr. Wilkes foi ficando nervoso ,começou a sentir o seu coração palpitar cada vez mais forte, quando numa de suas famosas tiradas, pois não citei , suas tiradas e sua presença de espírito eram uma marca registrada sua, irrompe na sala do delegado gritando:” Doutor, dar é crime? não? então , desculpe , solta logo o meu filho e depois o sr. faz a ocorrência desses assaltantes fracassados, poxa!”
Todo mundo gargalhou desde o delegado até aos assaltantes do carro-forte, a delegacia virou uma bagunça geral , ao que a autoridade policial imediatamente exclamou , morrendo de rir: ” solta a franga logo, solta logo , eu não aguento mais isso daqui”
Wilkes levou o filho embora, ralhando com ele e falando que perdeu o capítulo da novela
na melhor parte , por causa dele.

1 9 5 2

Mais uma foto do arquivo do Domingos Curci Sobrinho, o ” gentleman ” dos gramados parienses, mais conhecido por Mingo. Nela vemos o próprio, ladeado por Terremoto e
por Rubinho, este último seu amigo de infância. Nesta época os tres craques jogavam
no Infantil Aliança, um dos bons times da rua Rio Bonito, no trecho entre Carlos de Campos
e Olarias.

OS MENINOS DO SERRA MORENA

Nesta foto do arquivo do Aderbal Amaral, o vemos ao lado de dois colegas do Serra Morena.
Esta foto é do início dos anos 50 e vemos o Serra com o seu tradicional uniforme tricolor.
Há quem diga no Serra Morena que foi fundado na década de 20, que o S.Paulo F. C. copiou o distintivo , pois o Tricolor , hoje do Morumbi, foi fundado em 1930. Sei lá, quem tem razão…

FALECE UM GRANDE AMIGO !

O amigo verdadeiro, o amigo de infância, mesmo que fiquemos muito tempo sem vê-lo, quando o reencontramos
a impressão que se tem é que o vimos no dia anterior. Assim sucede com várias pessoas que esta vida corrida ,
de mil compromissos, nos afasta e que nos damos conta disso, infelizmente, só quando o afastamento final vem.
Assim sucedeu com o meu amigo de infância, de mocidade, de jogarmos bola juntos, de frequentarmos o clube
juntos, amigo mesmo , o meu parceiro de defesa do Dragão do Pari, do Esboriol F. C., do Flôr da Esquina F. C.,do
Pedaço da Alegria F. S., o José Roberto Medina, o Medina, ou Espanhol como o chamavamos devido a sua ascen-
dência. Hoje, dia 26 , logo ao chegar ao escritório, recebi essa autêntica “paulada” que ele havia falecido hoje
de madrugada. Estou pasmo até agora, horas depois de ter recebido essa notícia.
Faleceu ao que parece vítima de mal súbito aos 60 anos de idade, ao dar entrada no hospital e apesar de não
sabermos de notas mais concretas, está sendo velado no Cemitério São Pedro de onde amanhã,às 8 hs. sairá o corpo para o
Crematório de Vila Alpina, que fica exatamente ao lado do citado velório.
Eu, amigo desde sempre, peço a Deus nosso Pai Eterno, que traga a sua alma para junto dos justos, que era o caso do Espanhol e que lhe dê descanso eterno,conforte os seus familiares, como a esposa, filhos ,nora, irmã, sobrinhos e demais.
Medina, segura na mão de Deus e vai, não temas, segue adiante, não olhes pa-
ra trás, segura na mão de Deus e vai …( Cânticos ).

TREZENA DE SANTO ANTONIO DO PARI

Paróquia Santo Antônio do Pari – São Paulo

TREZENA:
de 31 de maio a 12 de junho (segunda a sexta 19h30, sábado 16h00 e domingo às 19h00)

DIA 13 DE JUNHO
MISSAS: 06H00, 07H30, 09H00, 10H30, 12H00, 13H30, 15H00, 16H30, 18H00.
Após a última missa, procissão com a imagem do Padroeiro pelas ruas do bairro.

FESTA EXTERNA COM BARRACAS
E COMIDA TÍPICA :
29 e 30 de maio
3, 4, 5, 6, 12, 13, 19, 20, 26 e 27 de junho
3 e 4 de julho

Dia 31/05
Santo Antônio e Maria
BÊNÇÃO DAS MÃES E TRABALHADORAS DO LAR
– Palavra de Deus: “Maria, Tu és feliz porque acreditaste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas”(Lc 1,45).
– Palavra do Santo: “O Senhor criou o paraíso terrestre e colocou nele o homem, para que o cultivasse e o guardasse: infelizmente, Adão o cultivou mal. Foi então necessário que Deus plantasse outro paraíso, muitíssimo mais belo: Nossa Senhora”.

Dia 01/06
Santo Antônio e a Missão
BÊNÇÃO DAS FAMÍLIAS
– Palavra de Deus: “Vós sois o sal da terra… Vós sois a luz do mundo… Que a vossa luz brilhe diante dos homens para que eles vejam as boas obras e louvem o Pai que está no céu” (Mt 5, 13-16).
– Palavra do Santo: “O fiel Cristão, iluminado pelo resplendor de Cristo, deve emitir centelhas de palavras e exemplos para, com eles, inflamar o próximo”.

Dia 02/06
Santo Antônio e a Paz
BÊNÇÃO DOS ALUNOS E PROFESSORES
– Palavra de Deus: “A paz fruto da justiça (Is 32,17).
– Palavra do Santo: “O Cristão deve apoiar-se na Cruz de Cristo, como o peregrino se apóia no bastão quando empreende uma longa viagem… Dirijamos nossos olhares a Jesus, nosso Senhor, pregado na Cruz da Salvação”.

Dia 03/06
Santo Antônio e a Eucaristia
BÊNÇÃO DAS EQUIPES, MOVIMENTOS E PASTORAIS DA PARÓQUIA.
– Palavra de Deus: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6,35).
– Palavra do Santo: “No altar, sob as aparências de pão e de vinho, está presente o próprio Jesus, vivo e glorioso, revestido daquela carne humana com que outrora Ele se ofereceu e ainda hoje continua se oferecendo todos os dias como vítima ao divino Pai”.

Dia 04/06
Santo Antônio e Jesus Cristo
BÊNÇÃO DOS PAIS
– Palavra de Deus: “Jesus Cristo é sempre e o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade. Não vos deixeis desviar por doutrinas estranhas” (Hb 13, 8-9)
– Palavra do Santo: “Ele veio para ti para poderes ir a Ele”.

Dia 05/06
Santo Antônio, modelo de amor
BÊNÇÃO DAS CRIANÇAS
– Palavra de Deus: “O meu mandamento é este: amai-vos uns aos outros, assim como Eu vos amei. Não existe maior amor do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13).
– Palavra do Santo: “Existe um só amor para com Deus e para com o próximo. Este é o Espírito Santo, porque Deus é Amor”.

Dia 06/06
Santo Antônio e a Eternidade
ORAÇÃO PELOS FIÉIS FALECIDOS
– Palavra de Deus: “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vos teria dito; pois Eu vou preparar-vos um lugar” (Jo 14, 1-2).
– Palavra do Santo: “Então teus olhos serão realmente saciados, porque verás aquele que tudo vê… Então tua alma será realmente uma rainha, ela que agora é uma escrava aqui no exílio; teu corpo ficará repleto de felicidade e tua alma será glorificada. Teu coração dilatar-se-á numa alegria indescritível”.

Dia 07/06
Santo Antônio, mestre da verdade
BÊNÇÃO DOS COMERCIANTES E COMERCIÁRIOS
– Palavra de Deus: “Aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus” (Jo 3,21).
– Palavra do Santo: A verdade convence e “nossa linguagem é penetrante quando é nosso agir que fala”.

Dia 08/06
Santo Antônio e o Espírito Santo
BÊNÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE
– Palavra de Deus: “O Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos lembrará tudo o que eu vos disse”. (Jo 14,26)
– Palavra do Santo: “Em contato com o Espírito Santo, a alma vai, pouco a pouco, perdendo suas manchas, sua frieza, sua dureza e transformando-se totalmente naquele fogo aceso nela”.

Dia 09/06
Santo Antônio, modelo de esperança
BÊNÇÃO DOS MIGRANTES
– Palavra de Deus: “A tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade comprovada produz a esperança. E a esperança não decepciona” (Rm 5, 4-5).
– Palavra do Santo: “A esperança é a expectativa dos bens futuros… Ao desesperado falta a coragem para progredir”.

Dia 10/06
Santo Antônio, modelo de fé
PASTORAIS SOCIAIS
– Palavra de Deus: “Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta-nos a fé!” Disse o Senhor: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá”. (Lc 17,5-6)
– Palavra do Santo: “Para o cristão, crer em Deus não significa tanto acreditar que Ele é verdadeiro e fiel; significa sim acreditar amando”.
Dia 11/06
Santo Antônio e a Cruz
BÊNÇÃO DOS IDOSOS
– Palavra de Deus: “Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim (Mt 10,38)
– Palavra do Santo: “O Cristão deve apoiar-se na Cruz de Cristo, como o peregrino se apóia no bastão quando empreende uma longa viagem… Dirijamos nossos olhares a Jesus, nosso Senhor, pregado na Cruz da Salvação”.

Dia 12/06
Santo Antônio, mestre da oração
BÊNÇÃO DOS JOVENS
– Palavra de Deus: “Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós alcançareis” (Mt. 21,22).
– Palavra do Santo: “A pessoa reza quando adere a Deus no amor e, em certo sentido, fala com Deus de maneira familiar e devota”.

Recebemos da Érika Augusto, da Pastoral da Comunicação da Igreja Santo Antonio do Pari, para divulgarmos no nosso blog,
a programação da Trezena de Santo Antonio e tambem das festas e da Procissão do nosso Santo Padroeiro. Estas informações que a Érika
nos passou estão contidas na publicação “Franciscanos” da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil.
A ela e ao pessoal da Paróquia de Santo Antonio do Pari os nossos agradecimentos e PAZ E BEM !

DE NOVO ???


Início SP Notícias
Qua, 12/05/10 – 11h30
Famílias que moram em cortiços vão para apartamentos da CDHU no Pari

Imóveis possuem um e dois dormitórios com prestações subsidiados pelo Estado

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) entregou na terça-feira, 11, mais 160 moradias para famílias que moram em cortiços na cidade de São Paulo. Os apartamentos tiveram investimento do Governo do Estado de R$ 10,1 milhões.

O conjunto habitacional tem 160 apartamentos, sendo 80 imóveis com um dormitório e outras 80 moradias com dois quartos. A área construída é de 31,4 metros quadrados e 42,4 metros quadrados. Dez unidades, no andar térreo, foram adaptadas para pessoas com deficiência física. Os edifícios dispõem de área de lazer e de apoio ao condomínio.

O valor de financiamento dos imóveis é subsidiado para que os mutuários possam arcar com as prestações. “Um apartamento no centro da cidade é muito caro. Se não fosse o subsídio do governo estadual, a possibilidade dessas pessoas saírem dos cortiços para uma moradia digna, seria quase nula”, disse o assessor da Secretaria da Habitação, Antonio Lajarin, que representou o secretário da Habitação e presidente da CDHU, Lair Krähenbühl. Os moradores dos apartamentos de um dormitório pagarão R$ 110,60 por mês e os de dois vão desembolsar R$ 184,90.

O Pari é um dos setores de intervenção do Programa de Atuação em Cortiços da CDHU. Para erradicar esse tipo de habitação precária no bairro, a companhia indica os imóveis para a prefeitura, que fiscaliza os locais e, de acordo com as condições de salubridade, os interdita ou notifica os proprietários para melhorar as suas condições de habitabilidade. As famílias que receberão as chaves são antigas moradoras de 33 cortiços dos bairros do Pari, Barra Funda, Bela Vista e Belém.

A oferta habitacional nessa região da cidade, que já dispõe de saneamento, equipamentos urbanos e infraestrutura, contribuem com a revitalização da área central de São Paulo. A CDHU adquiriu 21 imóveis encortiçados na região para viabilizar 493 unidades. Já foram entregues 405 moradias e outras 88 estão em produção.

Atuação em cortiços

O Programa Atuação em Cortiços atende famílias de baixa renda que residem em cortiços. São três frentes de atuação: reforma de moradias existentes, construção de novas unidades ou compra de imóveis disponíveis no mercado por meio de cartas de crédito. Desde 2007, o programa já entregou 1.005 moradias na Capital e em Santos. Atualmente, estão em produção mais 546 unidades habitacionais.

Notícia extraída do Portal do Governo do Estado de São Paulo

PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE XXVI

O Mundo é pequeno !

Dois amigos do bairro, que frequentaram os mesmo lugares desde criança. Não eram amigos do peito como se dizia, mas se encontravam no curso primário, nos jogos de futebol de rua, nos bailinhos da vida, nos bailes de formatura, nos carnavais e festas juninas da Portuguesa, enfim dois parienses nascidos no início dos anos 60 , como tantos outros. Um era o Aurélio o outro Laurindo. Os anos se passaram rapidamente, o contato diminuiu quando ambos quando se casaram e mudaram para outros bairros, como acontece
com os jovens do Pari, desde o início dos anos 70, devido a Lei do Zoneamento que engessa o progresso do bairro e não permite a construção de prédios mais modernos, só permite lojas , albergues e prédios para pessoas que pertençam a movimentos dos sem -tetos e invasores profissionais de prédios.
Claro que sob qualquer pretexto eles visitavam o bairro , Aurélio engenheiro de uma grande construtora e elemento de confiança e Laurindo com a sua empáfia e fama de valentão, com seus carrões zero, roupas de grife, etc, dizia que possuía uma empresa de segurança para pessoas aquinhoadas pela grana alta.
As pagelas da folhinha iam caindo, os anos voando e um dia, lá estava Aurélio fazendo o pagamento ao pessoal de uma obra na zona Sul, elemento de confiança da construtora que era, quando irrompem tres elementos fortemente armados gritando ferozmente que era um assalto, mãos prá cabeça, etc. quando de repente um fica pasmo olhando para o outro,sim isso mesmo, Laurindo era o chefe dos bandidos e agora? Laurindo baixou a arma , assim como os seus dois comparsas e saindo de fininho , dizia voces não estâo sendo assaltados? então foi um alarme falso que recebi ? puxa falô , tchau , onde será que foi a comunicação de assalto que a empresa recebeu?
Ninguem entendeu nada, os funcionários, Aurélio ficou pasmo , só recobrando os sentidos plenos quando um dos peões da obra com a mão estendida para pegar o pagamento , falava” seu Aurélio, agora é a minha vez,né?” sim, sim,sim é a sua vez,confere e assina.
Este fato aconteceu há mais de vinte anos e algumas pessoas ficaram sabendo só agora, Aurélio guardou para si, pois nem ele achava que era verdade,achava que havia sido um pesadelo.
É como dizia o velho “seu” André, pai dos irmãos Duca, Carlito e Ovídio e que era filho de escravos, entre uma pitada no cachimbo de barro e outra, sentado num caixote na venda do meu pai, onde estimado por todos batia um papo alegre e gostoso dando verdadeiras lições de vida: ” quem vê cara, num vê coração,he,he,he…” e soltava uma gostosa gargalhada.

HOJE 22 DE MAIO: SANTA RITA DE CÁSSIA !

Paróquia Santa Rita de Cassia
Histórico
Histórico da Igreja Santa Rita do Pari

No centenário da Arquidiocese de São Paulo, a Paróquia Santa Rita de Cássia celebrou seus 70 anos de fundação. Foi justamente numa festa de Corpus Christi, no dia 30 de maio de maio de 1937, que ela foi criada e instalada perto da Escola Santa Maria. Aos 10 de março de 1938 foi doado pela familia Bresser o local atual. Mas somente aos15 de fevereiro de 1941 que se deu a transladação da capela provisória…( veja mais no acervo da Igreja ).

Parócos

Pe. Antonio Marcial Pequeno (1938)

Pe. Alvaro Pari (1975)

Pe. Leandro José Leme Duarto (1996)

Pe. José Antonio Cruz Nunez (1998)

Pe. José Arnaldo Juliano dos Santos (2003)

Pe. João Batista Dinamarques (2004)

Como chegar ao acervo de Santa Rita do Pari ?

Rua Santa Rita, 799 – Fone : 2693-7985

A rua Santa Rita é uma travessa da Rio Bonito e é paralela a rua Silva Telles.

Uma das santas com mais devotos no mundo , tem hoje o seu dia, trata-se de Rita de Cássia, a quem por sua intercessão a Deus, muitos milagres são atribuídos.
No Pari, temos uma bela igreja dedicada a ela na rua Santa Rita, para onde acorrem todos os dias 22 , grandes multidões e o 22 de maio sua igreja permanece lotada o dia inteiro.
Desde antes do raiar do sol, missas são celebradas, uma concorrida quermesse funcionando, o bazar , a lanchonete, rosas são abençoadas e à noite haverá a Procissão que percorre algumas ruas daquela região do bairro.
Desde a minha mais tenra idade, quando era levado pelas mãos de minha mãe, que vou algumas vezes ao ano nessa bela igreja pariense, tendo inclusive me casado neste templo.
Portanto, nesse sábado ensolarado e com um friozinho gostoso, deveremos estar lá para prestigiar a Festa dessa bela santa da Igreja Católica e a ela pedir intercessões.

2010 – ANO MUNDIAL DO PULMÃO

2010 ANO MUNDIAL DO PULMÃO

Dicas simples para proteger seu pulmão no inverno e no tempo seco.
-mantenha sua casa limpa, passe pane umido nos pisos e paredes.
-a noite pendure um pano limpo e umido em seu quarto.Isto ajudará a melhorar a umidade do ar.
-evite produtos químicos, como produtos de limpeza com odores fortes.
-utilize capas protetoras de colchões, elas ajudam a controlar a população de ácaros e a prevenir crises alérgicas
e lembre-se o pulmão e o único orgão interno que tem contacto contínuo com o meio ambiente!
Colaboração do Dr. Jairo Victor Ramos

VENDA DO CLAUDINO


Foto enviada pelo Arquiteto José Fernando Rebelo Gonçalves, onde mostra a venda do seu avô
sr. Claudino, na esquina das ruas Itaqui e Rio Bonito. Na foto vemos ainda a dona Emília,
avó do José Fernando, sua mâe Ignez, seus tios Cláudio, Odete e Isaura.
A foto é de 1941 e nas prateleiras vemos o famoso retrato do então Presidente da República dr. Getúlio Dornelles Vargas.

PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE XXV

NHOLA, O MALANDRO

Havia lá pelos anos 60, 70 e 80 no Pari, vários bons de lábia, autênticos vigaristas,
sempre em busca de alguma vantagem em tudo, cerrrto ?
Seguidor da filosofia da anti-violência, da paz e da política da boa vizinhança, auxiliava deficientes a atravessar as ruas , dava esmolas gordas a quem as solicitava, nos períodos de vacas gordas, pagava rodadas de bebidas e petiscos a amigos e frequentadores dos bares do Pari.
Seu casamento durou apenas dois meses, pois contava à sua noiva sobre os seus bens,
heranças prestes a serem recebidas do exterior, primos assessores de sultões, reis,
dinheiro que estava para sair de desapropriações, enfim mil miragens. Quando a verdade veio a tona, sua esposa desquitou-se imediatamente.
Cunhado convicto, cansou de lesar a irmã Fabíola e consequentemente o cunhado o próspero industrial Heriberto, que jurava nunca mais falar com ele.Mas, Nhola, não guardava rancor, após ser xingado , pego pelo colarinho depois de mais um golpe, deixava a poeira sentar. Levava os dois sobrinhos que o adoravam ao circo, tirava fotos com o macaco , com o elefante, levava aos parques, aos cinemas, brincar nos shoppings, sem conhecimento da irmã e do cunhado pois combinava tudo com a sua mãe, a mãe, sempre elas, paciente, Da. Elpídia. Na hora de levar as crianças para casa , Nhola fazia questão dele mesmo levar, com brilho nos olhos os pimpolhos relatavam tudo que tinham visto num domingo divertido. Claro , levava flores mimosas para a irmã, que adorava recebe-las e alguma lembrança , uma camisa autografada , uma flâmula, um livro sobre o São Paulo, de quem Heriberto era fanático torcedor. Claro, quebrado o gelo , Nhola já havia passado na pizzaria e dava a sua contribuição para o lanche de domingo à noite.
Dinheiro? ah, como já disse o poeta, dinheiro não é problema é solução! cheques sem fundo , dinheiro obtido com pequenos golpes amenizando a bronca da irmã e do cunhado.
Em 1976, organizou no Pari, uma caravana monstro ao Maracanã na célebre Invasão Corinthiana. Vários onibus com torcedores em polgados, ajudaram o Corinthians naquela célebre vitória frente a máquina do Flu. Meses depois organizou uma outra caravana, recebeu o dinheiro de todos e na hora de embarcarem , onde estão os onibus? nada, ficou com o dinheiro e não houve caravana.
Vendeu um volante da Loto, como se fora premiado a um bilheteiro incauto, que ao chegar no prédio do Largo da Concórdia para receber o dinheiro, quase foi preso por fraude, pois o volante ainda não havia corrido.
Ao Mário , então dono do bar Pif-Paf, pediu em prantos dinheiro para fazer o enterro do pai, um engôdo, meses depois esqueceu-se, falha imperdoável para um malandro, foi pedir de novo ao Mário, com o mesmo motivo. Recusado o pedido, com as devidas explicações, ele afirmou que na verdade quem havia morrido era o seu padrinho , considerado por ele como um segundo pai e conseguiu um novo empréstimo.
Levou um seu amigo , ingênuo, o Inocêncio a uma boate de terceira categoria no centro, comeram , beberam, deram e levaram beijinhos das moças, na hora de pagar a metade conforme o combinado, disse que ia ao banheiro e deixou a despesa com o seu “amigo”, ameaçado pelos leões de chácara do estabelecimento. Dois anos depois de relações cortadas, Nhola, procurou seu amigo e em nome da velha amizade pediu perdão e em sinal de verdadeira amizade , convidou o amigo a comemorarem o reatamento na mesma boate. Lançou a rede e Inocêncio pensou que era chegada a hora do troco.
Lá estavam os dois bebericando, beliscando petiscos e bumbuns, aquela alegria, quando Inocêncio disse que devido a cerveja e tal iria ao banheiro. Caiu na rede é peixe, pensou Nhola, Inocêncio fugiu , Nhola não se abalou chegou ao gerente da boate e disse que havia sido convidado para vir à boate, que comentou que não tinha dinheiro e o Inocêncio falou que bancava a despesa e que ele havia sido vítima de um golpe traiçoeiro. Diante da cara de poucos amigos do gerente, acostumado a houver muitas histórias iguais a essa e com os seguranças já arregaçando as mangas para agredi-lo, Nhola falou que sabia onde o safado morava e que os levaria até lá, era perto, no Canindé e tal. Finalizando, pegou um taxi , levou à casa do inocente Inocêncio, que para que não houvesse escândalo em plena 3 hs da madrugada de um dia de semana, pagou a despesa , o taxi de ida e volta do pessoal e ainda foi chamado de caloteiro por Nhola .
Observador , como todo bom golpista, atento ao movimento de tudo e de todos , percebeu que um hotel do Canindé, de madrugada , o porteiro, atendia a portaria, fazia os lanches , servia aos quartos e observou que o liquidificador e a máquina de fazer suco eram barulhentas, não se fez de rogado, como estava duríssimo e jamais aceitou das inúmeras mulheres com quem saía um centavo sequer, ficou pronto juntamente com a sua companheira de alcova de plantão , pediu um suco e uma vitamina, na hora que o porteiro ligou as geringonças na cozinha que ficava nos fundos do hotel ele saiu de fininho sem fazer nenhum barulho e quando o porteiro dirigiu-se ao quarto e após cansar-se de bater na porta experimentou virar a maçaneta e viu embasbacado e boquiaberto que havia sido vítima de um golpe que ele, com 30 anos de porteiro de hotéis, jamais vira.
Enfim Nhola, morreu com apenas 40 anos , vitimado por um derrame cerebral fulminante e no velório ninguem acreditava que ele havia morrido, pensaram que de repente ele iria levantar, que era mais um golpe dele. Parece que ele sabia que viveria pouco e queria que todos colaborassem de forma escusa até, da sua caminhada alegre por este mundo .
Alternava momentos de solidariedade, de caridade, de altruísmo , com momentos de um verdadeiro jogador de damas,jogo no qual era exímio , armando verdadeira ciladas, a vida para ele era um autêntico jogo . Um desses momentos de ajuda , de colaboração, tivemos o Livro de Ouro do Pedaço da Alegria F. S., que ele correu pelo Pari, conseguindo polpudas ofertas e não desviou um centavo, entregando Livro e dinheiro à Diretoria do clube e mandou conferir , tudo isso com toda a pompa e circunstância num horário nobre do Pif-Paf. Os que duvidaram que ele traria dinheiro e assinaturas, ficaram pasmos e ele todo vitorioso, clamava aos quatro ventos o seu lema de honestidade : ” O que é certo, é certo “.

G. R. ESCOLA DE SAMBA COLORADO DO BRÁS

GRES Colorado do Brás
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Colorado do Brás
Fundação 1 de Outubro de 1975 (34 anos)
Cores Vermelho e branco
Símbolo Estandarte
Bairro Pari
Presidente Leandro Nascimento
Presidente de honra Paulo Severino de Lima
Carnavalesco Leonardo Franco
Intérprete oficial Pê Santana
Diretor de bateria Mestre Rogério
Rainha da bateria Elaine Poderosa
Madrinha da bateria Rose
Musa da bateria Tainá Caldas
Desfile de 2011
Enredo Deu a Louca no Planeta
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Colorado do Brás é uma escola de samba do carnaval de São Paulo.
História:

A escola de samba Colorado do Brás[1] foi fundada em 1975 a partir da torcida de um time de futebol de várzea, no qual alguns dos seus fundadores participavam. Sua fundação deve-se a prestigiosas figuras do samba da cidade de São Paulo, como José Preto e D. Marta, Tino Guedes, que decidiram formar a agremiação por nas adjacências não haver similar, mesmo o bairro sendo um celeiro de renomados artistas populares.
Sua história é marcada por belos desfiles, estando a escola presente no Grupo Especial de São Paulo entre os anos de 1986 à 1992. Entre 1991 e 2003 possuiu uma quadra social na avenida Carlos de Campos, no bairro do Pari.
Em 2008 a “Colorado do Brás” desfilou no Anhembi pelo Grupo 1 da União das Escolas de Samba de São Paulo com o enredo de reedição referente ao seu célebre samba de 1988 (Catopês do Milho Verde, de escravo a rei da festa), sendo considerado um dos memoráveis momentos da história do carnaval paulistano. mas nesse carnaval a escola terminou na 5º colocação
Em 2009 apresentou o De Janeiro a Janeiro, a Colorado faz a festa o ano inteiro, porém por ter levado componentes a menos e ter sido penalizada em 144 pontos,acabou ficando na 12º colocação, com 110,50 pontos descendo assim para o Grupo 2 da UESP.
Em 2010 logo após outro rebaixamento, assume a presidencia Leandro Nascimento, acompanhado do vice presidente “Cá”, do diretor financeiro “Patchoco” e da secretaria Luciene “PretaLove Samba” com ideal de aplicar uma cultura de transparencia para os novos rumos da entidade.
A nova diretoria ja tem definido o enredo de 2011 que será “Deu a Louca no Planeta” do diretor de carnaval e carnavalesco Danilo Dantas que retorna para escola esse ano.
Em breve a escola pretende apresentar muitas novidades para comemorar 35 anos em grande estilo e trazer a Colorado de volta aos grandes desfiles.
Enredos

Colorado do Brás
Ano Colocação[2] Grupo[3] Enredo Carnavalesco
2003 Vice-Campeã 1-UESP Metamorfose Bantu Lucas Pinto
2004 8ºlugar Acesso Da Nobreza ao Popular, São Paulo dá Uma Colher de Chá Gilson Tavares
2005 6ºlugar 1-UESP Xavante! Guerreiro Gigante Mauro de Oliveira
2006 3ºlugar 1-UESP Tempo e o Vento, Suas Causas e Efeitos Léo Santos / Lacunha
2007 5ºlugar 1-UESP Negro, o grande ventre que gerou seus filhos, atravessando o mar aqui chegou. No esplendor de uma raça, essa cultura germinou Eduardo Caetano
2008 5ºlugar 1-UESP Catopês do Milho Verde, de escravo a rei da festa Lucas Pinto
2009 12ºlugar 1-UESP De Janeiro a Janeiro, a Colorado faz a festa o ano inteiro. Armando Barbosa
2010 12ºlugar 2-UESP Da descoberta a chama da razão a Colorado descobre o fogo Fábio Gouveia
2011 3-UESP Deu a Louca no Planeta – Dantas
Foi fundada no Brás, sua sede é no Brás, mas oficialmente é uma escola de samba do Pari. É aquele termo a que me refiro sempre, bairro, quando falamos no nosso bairro, englobamos o subdistrito Pari, com seus bairros , Canindé, Alto do Pari e o
bairro do Pari propriamente dito e os trechos lindeiros do Brás , Belenzinho , Luz, Ponte Pequena, que digamos, recebem influência do nosso querido Bairro Doce de São Paulo.

NA VÁRZEA NÃO TEM “CHINELINHO”

Nesta foto da coleção do Aderbal Amaral o vemos ladeado por dois amigos na várzea do Canindé. O rapaz da foto mesmo contundido e após uma semana de trabalho, ia bater a sua
bolinha. Porisso eu digo que na várzea não tem vaga para jogador “chinelinho”, em tempo para quem não sabe, essa gíria é dada ao jogador que vive no Depto. Médico dos clubes , com as famosas fisgadas nas coxas, como sempre de chinelinho nos pés.

UM BEIJO A TODAS AS MÃES !!!!!


MÃE, UMA LINDA CANÇÃO DE AMOR !
Rick e Renner, bem que tentaram:
Mãe, hoje eu descobri que eu cresci,
é que de repente eu me vi sózinho,
mãe hoje eu precisei de você,
eu não sabia o que fazer.
Bettencour e Tito, chegaram quase lá:
Quem cantou junto a mim a primeira canção,
foi mamãe, foi mamãe.
José Augusto chegou perto:
quero dizer, minha mãe, te amo,
você é o meu bem querer, te amo.
Louzada e Gonçalves capricharam:
procurando uma flor para te ofertar,em algum lugar eu encontrei,a flor perfeita pra te dar,
ninguem sabia onde estava,
esta flor mimosa perfeição,
ela se chama flor-mamãe.
e só nasce no coração.
Herivelto e Nasser deram um toque de mestre,
e Timóteo e Ângela embelezaram:

Ela é a dona de tudo,
ela é a Rainha do Lar,
ela vale mais para mim,
que o céu, que a terra , que o mar,
ela é a palavra mais linda,
que um dia o poeta escreveu,
ela é o tesouro que o pobre,
das mãos do Senhor recebeu.

Estes compositores e outros tantos tentaram explicar e homenagear
as mães. Tentativa nobre e de grande valor, mas o amor de mãe e pela mãe é inexplicável e incomensurável, as palavras nos fogem, os poetas
se esforçam, fazem verdadeiras obras de arte, lindas ,mas não conseguem exprimir ,
tanto amor, tão puro amor.
Às mães, parienses ou não , o meu abraço , o meu beijo de amor,
com avental todo sujo de ovo e tudo.

ESTÁDIO DR. OSWALDO TEIXEIRA DUARTE


Estádio do Canindé

O Estádio do Canindé (oficialmente Estádio Doutor Osvaldo Texeira Duarte) é um estádio de futebol localizado às margens do Rio Tietê, na cidade de São Paulo e cuja propriedade é da Associação Portuguesa de Desportos, clube social-poliesportivo ligado à colônia portuguesa da capital paulista.

História

o Deutsch Sportive, clube da colônia alemã em São Paulo, possuía um imóvel no bairro do Canindé, onde praticava os mais variados esportes. Mas, com a declaração de guerra do governo brasileiro aos países do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial, começa uma perseguição a clubes das colônias desses países, inclusive a alemã.

O Deutsch resolve vender seu imóvel temendo perdê-lo confiscado. Por sua vez, o São Paulo Futebol Clube, que resolvera o seu problema com estádio para jogos, adotando ao Estádio do Pacaembu, ainda não tinha um local para treinamento.

Comprou então o Canindé em 29 de janeiro de 1944, por 740 contos de Réis. Ainda, pelo acordo deveria permitir que os membros do clube vendedor continuassem usando as instalações. O Deutsch Sportive mudou de nome para Guarani, abrasileirando-se e fugindo de perseguições. Mais tarde, seus sócios aderiram ao São Paulo.

Em 1956, a Portuguesa adquiriu o imóvel no bairro do Canindé, do seu proprietário, Wadih Sadi. Este, um sócio do São Paulo Futebol Clube, que comprara o imóvel do próprio clube um ano antes.

No local havia apenas uma pequena infra-estrutura, que incluía: um campo para treinos, um pequeno salão, vestiários e outras depedências de treinamento. Para que pudessem ser realizadas partidas oficiais no local e atender às exigências da Federação Paulista de Futebol, foram realizadas várias reformas, levantados alambrados e uma arquibancada provisória de madeira.

Estas primeiras arquibancadas acabaram conferindo ao estádio o apelido carinhoso de “Ilha da Madeira” — título que, além de ser alusivo à condição da edificação, também se refere à ilha portuguesa.

Com tais características, o Canindé recebeu sua primeira partida oficial em 11 de janeiro de 1956, quando a Portuguesa venceu uma seleção formada pelos rivais Palmeiras/São Paulo por 3 a 2.

Nelsinho do São Paulo fez o primeiro gol desta partida no estádio ainda de madeira. Com o nome de Estádio Independência, o Estádio do Canindé foi inaugurado oficialmente em 9 de Janeiro de 1972, com a partida Portuguesa 3 a 1 Benfica.

Nessa inauguração oficial, já contou com arquibancadas de concreto mas sua capacidade ainda era de apenas dez mil espectadores. Em 1979 o presidente Manuel Mendes Gregório rebatizou o estádio com o atual nome de Estádio Dr. Osvaldo Teixeira Duarte.

A capacidade total foi ampliada para 28.500 espectadores sentados. Anteriormente à construção deste estádio, porém, foi encomendado ao arquiteto João Batista Vilanova Artigas (o qual já havia projetado o Estádio do Morumbi na década anterior) um estudo para o estádio-sede do clube, no mesmo local.

Este estudo – caracterizado por arquibancadas triagulares e por estar aberto às marginais -, porém, foi descartado em favor do projeto que constitui o atual estádio.

Grandes Públicos

O recorde de público deste estádio foi alcançado na partida Portuguesa 0 a 1 Cruzeiro, no dia 9 de dezembro de 1998.

A partida era válida pelas semifinais do Campeonato Brasileiro da Série A e, sob uma forte chuva, mais de 25 mil pagantes assistiram à classificação do Cruzeiro para as finais daquele ano. Nesse mesmo dia, cerca de 1.500 torcedores ficaram de fora por falta de ingressos.

Desde então, visando a atender medidas de conforto e segurança para o público, sempre que há partidas com grandes torcidas adversárias, a Portuguesa e a Federação Paulista disponibilizam uma carga máxima de 20 mil ingressos, geralmente vendidos antecipadamente no próprio clube e pela internet.

Apliação

Há um projeto para ampliar a capacidade do Canindé para 40 mil espectadores e transforma-lo numa confortável arena multi-uso.

A localização privilegiada na cidade de São Paulo, as avenidas e as estações de metrô e de ônibus (inclusive com linhas interestaduais) que o cercam o tornam um estádio sempre requisitado para vários eventos além do futebol.

Bingos, encontros religiosos, shows musicais e diversas festas sempre ocorrem no Canindé. O projeto original é do arquiteto Hoover Américo Sampaio, ex-aluno e professor da Arquitetura Mackenzie.

Estádio Canindé – Portuguesa
Rua Comendador Nestor Pereira, 33 – Canindé – São Paulo

Notas extraídas do site Alma Lusa, como tambem a foto.

Torçamos ou não pela Lusa, todos do bairro temos um carinho todo especial pelo Estádio do Canindé.
Bailes de carnaval, as piscinas , as quadras, as Festa Juninas com seus lindos fogos de artifício, as paqueras , os
rachas de futebol ou futsal, enfim uma convivência muito bacana , fazia do corpo de associados da Portuguesa,
uma grande família.

ELINSON, UM DOS ORGULHOS DO PARI !

O organista Elinson Cristiano da Igreja Santo Antonio do Pari mantem à altura uma tradição de grandes músicos
e maestros que por lá passaram, como sr. Rielli, Frei Feliciano, modéstia a parte foi quem me batizou em 1949, só para dar
um idéia da tarefa da qual , apesar de bem jovem, se incumbe e desempenha com grande brilho. Seu pai o meu amigo de colégio
o Laércio, dedica-se ao orgão da igreja com um carinho todo especial, na parte técnica. O Laércio enviou-nos um vídeo,
no qual temos uma ligeira idéia do valor artístico do jovem Elinson, vejam:

PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE XXIV

OTTO E SUA LINDA ESPOSA JOVEM

Desde jovem, Sílvia Lindaura uma linda moça, que realçava suas belas formas com vestidos e decotes audaciosos, a todos os homens deixava com os queixos caídos. Com cerca de 19 anos foi trabalhar na empresa do alemão Otto.
Otto era um homem triste, os filhos moravam na Alemanha, a esposa Berta Marta, uma mulher brava e constantemente adoentada . Quando Lindaura ingressou na firma de Otto, parece que a alegria de viver voltou para o alemão, apesar dos trinta anos de diferença de idade entre ambos.
Ele a cubria de presentes e o amor que antes parecia impossível , floresceu no coração do teutônico empresário. Com o tempo , Otto não escondia de ninguem a sua paixão pela linda brasileira. Ambos desfilavam de mãos dadas por toda a parte.
Lá na Alemanha os filhos já sabiam , só não sabia a esposa, que não saía de casa , devido a problemas de saude , agravados com os seus 150 kgs. distribuídos por 1,55 mt. o que dificultava a sua locomoção. Quando ela descobriu , por intermédio de Gilda Helena, uma faxineira da firma que há décadas havia sido amante do Otto e que agora era empregada da casa dos alemães, apesar da sua idade avançada ,foi uma grande briga. Gilda Helena , cega de ciumes fez toda a intriga, pintando com cores mais fortes o caso entre Otto e Lindaura.
Otto já previra essa situação e mais do que depressa, usou o plano B, para realçar que não havia o citado romance para sua esposa. Zizola, era um malandro que vivia de pequenos biscates, ganhava um dinheirinho extra em bailes da saudade como dançarino de aluguel, um folgado conhecido por todos no bairro. Pasmem, Otto arranjou um casamento de Zizola com Lindaura, pagou tudo , desde o vestido de noiva até a excelente festa e para provar para sua esposa que nada havia, tipo “onde já se viu voces caluniarem a moça, que até casada já é…”
Apesar do “casamento” Otto frequentava a casa dos dois pombinhos com assiduidade, pois ele era o provedor , ainda mais que o recem-casado morava num quarto dos fundos, havia sido apenas uma encenação aquele casamento.
Menos de um ano após o falso casório, a germânica morre, envenenada com as fofocas de Gilda, que continuaram. Após a Missa de sétimo dia, Otto acaba com o casamento de Zizola com Lindaura e quatro meses depois Otto e Lindaura passaram a viver juntos e assim estão até hoje e apesar da diferença de idade, a bela Lindaura com seus 49 fogosos anos e Otto com seus 79 dispostos anos, ambos vivem felizes. Querem entender a aventura do ser humano? nem queiram , eu pelo menos já desisti e vou , como diz o Zeca, deixando a vida me me levar…