As ruas do bairro

Hoje vou falar sobre uma rua pequena , perto da Marginal do Tietê, onde se localizam duas grandes churrascarias.

Trata-se da rua Pedro Vaz Campos e a Prefeitura de São Paulo informa quem foi o Patrono desta rua pariense,

Paulista, filho de Manuel de Campos Bicudo, o velho, foi sertanista que agiu em Mato Grosso desde 1722. Em 1733 teve patente de tenente-coronel da guerra contra os Paiaguás, na mesma capitania. Foi casado com Escolástica de Oliveira Pais e deixou geração.

Paróquia Viva !

Agradeço e fico muito contente pela lembrança do jornal ” Paróquia Viva” da Igreja Na. Sra. da Saude, aquela bela igreja que fica ao lado do colégio Arquidiocesano,  Estação Santa Cruz, V. Mariana, do meu nome.

É bom lembrar que este jornal existe desde janeiro de 1999, já está no número 154 e estas publicações feitas de maneira ininterrupta.

O nome foi sugerido por mim, num concurso e sem falta modéstia, pois entre centenas de sugestões, esse nome só eu sugeri e foi escolhido por uma comissão julgadora formada por , se não me falha a memória, 15 pessoas daquela paróquia.

Quando o sacerdote numa Missa falou que estavam aceitando sugestões para um jornal que seria lançado, isto em Novembro de 1998, após o término da cerimônia fiquei pensando numa sugestão.

Pensei muito e analisando aquela comunidade, o que sempre me chamou a atenção que é uma comunidade dinâmica, viva. Pensei em sugerir Viva a Paróquia !, mas mudei dali  alguns instantes para Paróquia Viva. Sim , uma paróquia viva que ela efetivamente o é e vamos aclama-la também Viva a Paróquia. Coloquei o bilhete numa urna e fui embora, sem maiores pretensões. Passados alguns dias , um membro da Comissão me ligou dizendo que a minha sugestão fora aceita e que eu deveria comparecer na Missa do Domingo às 18 hs. para ser homenageado e ganhar dois brindes que guardo até hoje com grande carinho.

Quando o jornal completou um ano me chamaram para a recepção, esporadicamente me mandam o periódico pelo Correio.

Agora quase quinze anos após o lançamento , fico emocionado em ver esta citação do meu nome pela direção do jornal, criado pelo Frei Prieto, sacerdote e jornalista, que infelizmente faleceu há alguns anos.

Agradeço ao Frei Benjamim, Pároco e grande incentivador do Paróquia Viva.

 

Futebol no Pari

No Pari nós tivemos várias equipes que tiveram vida curta.

Porém a maior parte dessas equipes fizeram muito sucesso, além de ter revelado verdadeiros craques para outras equipes mais antigas do próprio

bairro e até para o futebol profissional do Brasil e do exterior.

Uma equipe forte é a que vemos nesta foto do Arquivo do Oswaldo Baise ( Vadinho ) que além de ter sido um ótimo goleiro é um cidadão muito respeitado na República do Pary.

A equipe é a do Sete de Setembro F. C. , uma equipe como dissemos ter tido vida curta , conquistou grandes vitórias.

Parienses famosos

Hoje falaremos de um pariense famoso, o Ítalo Ferroni Rocho, um rapaz

que faleceu com menos de 50 anos, porém com uma vida de muita ativi-

dade, muita luta.

Amigo sincero, dedicou sua vida em servir ao próximo, sem buscar re –

compensa. Já disse à sua irmã, que a meu pedido nos enviou um resumo do seu curriculum vitae, de nobres atos , que nem ela sabia, por aí vocês vejam a

índole do pariense famoso de hoje, o famoso o que a mão direita faz , a esquerda não precisa saber.

Contei à Maria Aparecida de uma passagem , na qual ele se ofereceu, levou , ficou

com meu pai e trouxe à nossa porta num local distante do centro, numa madrugada, fria, garoenta, num local ermo , com estradas cheias de barro.

Meu pai na época com um câncer na laringe foi levado pelo Ítalo a um benzedor que o amigo tinha ouvido falar. O Ítalo não aceitou um tostão de meu pai, nem o dinheiro do combustível, se ofereceu e levou de bom grado.

Esse tratamento alternativo, mais orações de familiares , amigos e outros tratamentos, inclusive meu pai teve a laringe tirada , passou a falar com voz esofágica, mas viveu. Sim, viveu, forte, teve tristezas, alegrias ,como todos nós as temos, mas viveu durante mais trinta e tres anos e tendo falecido de problemas cardíacos, com 86 anos, ou  seja nada a ver com o câncer.

Nossas orações e que Ítalo esteja ao lado do Pai. Passarei  um breve histórico do nosso amigo, que para o deleite de seus amigos escreveu quatro interessantes livros:

ÍTALO FERRONI ROCHO
Nascido à 22 de março de 1946.
Filho de José Rocho e de Helena Ferroni Rocho
Residente à Rua Rio Bonito 1579.
1- Bacharel em Ciências Juridicas (Faculdade de Direito Braz Cubas)
2- Primeiro Curso de Psicopatologia Médico-Legal (Fac. Brz Cubas)
3- Curso “Internacional ” de Atualização Médico-Legal
4-Curso de Extensão Universitária sobre Estudos Jurídicos
5-Curso de Extensão Universitária e Painel de Debates
6-Curso de Extensão Univeritária sobre Direito Constitucional
7-Curso de Extensão Universitária sobre Direito Civil
8-Curso de Extensão Universitária sobre Direito Processual Civil
9-Curso de Extensão Universitária sobre Direito Processual
l0Curso sobre Temas Gerais de Direito
11Ciclo de Estudos Anti-Tóxicos (Rotary Club)
12A Droga (FIFEP-Rotary Club)
13Ciclo de Estudos Anti-Tóxicos (FIFEP-Rotary Club)
14A Reforma Agrária (Rotary Club)
15Supervisor de Segurança e Higiene do Trabalho(Protector)
16Curso sobre Solo Criado (Associaçaõ dos Advogados)
17Encontro Nacional de Criminalistica (OA.B.)
18Seminário – Política e Empregos (FUNDAP)
19Seminàrio- Reforma Tributária (FUNDAP)
20Curso sobre Psiquiatria (Santa Casa)
21Seminário – Os Profissionais e o Meio Ambiente (CETESB)
22Seminário – Segurança e Justiça em São Paulo (Rede Globo)
23Segundo Congresso Brasileiro de Admin istração Penitenciária (Secretaria da Justiça)
24Formação Profissional para Investigadores de Polícia (Academia de Policia)
25Curso sobre Entorpecentes (Academia de Polícia)
26Curso de Reciclagem para Investigadores de Polícia (Academia de Polícia)
27Curso de Aperfeiçoamento de Polícia Judiciária (Academia de Polícia)
28Curso de Reciclagem de Pessoal (DEIC)
29Curso sobre Alcoolismo e Framacodependência (Academia de Polícia)
30Primeiro Curso der Valorização do Policial Civil
31Segundo Curso de Valorização do Policial Civil
32Primeiro Congresso de Investigadores de Polícia (Secretaria da Segurança Pública)
33Segundo Forum de Debates da Polícia Civil do Estado de São Paulo
34Especialização para Investigadores de Polícia (Academia de Polícia)
35Aperfeiçoamento para Investigadores de Polícia (Academia de Polícia)
36Seminário “Educação e Trabalho na Constituite” (Ministério da Educação)
37A Reforma Agrária (Rotary Club)
38Curso de Aperfeiçoamento para Investigadores de Polícia Nivel Dois ( Academia de Polícia)
39Seminário “Constituinte e Poderes do Governo” (Revista Visao)
40Forum Rotário de Debates ( Droga -Combate -Cura)
41Terceiro Curso de Valorização do Policial Civil
42A Constituinte e a Polícia Civil (S.S.P.)
43Quarto Curso de Valorização do Poliocial Civil (S.S.P.)
44Primeiro Congresso Nacional de Policiais Civis (S.S.P.)
45Debate Internacional sobre Droga (Rotary Club)
46Encontro Nacional de Criminalistas (O.A.B.)
47Simpósio sobre Psiquiatria (Santa Casa de Misericórdia)
48Primeiro Simpósio Jurídico Brasil-Argentina (O.A.B.)
49Conferência Pública Internacional sobre Drogas (Rotary)
50A Polícia Civil na Constituinte (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo)
51Interferência do Governo na Economia ( Rotary Maksoud)
Faleceu em 25 de Abril de 1994 aos 48 anos de idade.

Pari e suas histórias – Parte CXVIII

A história do Pari de hoje na verdade é uma notícia do jornal “O Estado de São Paulo” de janeiro de 1875. O citado jornal colocou o seu valioso acervo à disposição de todo o público e merece a homenagem e ao mesmo tempo gratidão de nós parienses, por revelar dados que até agora ignorávamos.

Temos uma informação publicada n’O Estado como informamos de 1875 sobre o Pari . É uma comunicação burocrática, está na coluna de atos oficiais , mas que se reveste de enorme valor histórico, particularmente para o nosso blog e para esta seção. Se não conseguir visualizar de maneira satisfatória, clique em cima e aumente a imagem.

As ruas do bairro

Novamente vou falar de uma rua do nosso Pari, embora esteja feito um lançamento de um prédio, que esticou até lá o Belém, nem Belenzinho , colocaram como Belém, Pois bem, falo da rua Ferreira de Oliveira, perto da avenida Marginal esquerda do rio Tietê, perto do final da rua Santa Rita. Por falta de maiores informações, a que eu tenho que é homenagem a um médico amigo do líder espírita Chico  Xavier, na cidade de Uberaba.

Inácio Ferreira de Oliveira (Uberaba15 de abril de 1904 — idem, 27 de setembro de 1988) foi um médico psiquiatra espírita brasileiro.

Filho de Jacinto Ferreira de Oliveira e de Maria Lucas de Oliveira, foi casado com Aparecida Valicenti Ferreira e não teve filhos.

Dr. Inácio, grande amigo não só do médium Chico Xavier, senão também do dentista espírita dr. Odilon Fernandes e do padre Sebastião Bernardes Carmelita (este último de família espírita), formou-se pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, então Universidade do Brasil, clinicando na terra natal.

Observou, sem idéia preconcebida, os diferentes fatos neuropsíquicos relacionados com os enfermos internados no Sanatório Espírita de Uberaba, do qual seria diretor-clínico por mais de cincodécadas, tendo verificado a eficácia da terapia espírita para a cura de distúrbios mentais e / ou obsessivos.

 

 

Chegada dos sinos em 1928

Dezembro de 1928 – Chegada e sagração dos sinos

“Há mais de um ano estavamos esperando a chegada dos sinos, finalmente, por fins de dezembro, chegaram. No dia 31 de dezembro, os sinos foram desembarcados na Estação do Pary. Muito povo da freguezia foi logo à estação para ver a admirar os sinos. O sino maior foi posto em uma carroça puxada por quatro animais, os outros três sinos iam em um automovel de cargas. No dia seguinte, 1 de janeiro, com toda solemnidade, os sinos foram levados à Matriz, à hora marcada, imensa quantidade de povo estava na estação onde formaram uma procissão a cuja a frente estava o Vigario da freguezia, Revmo Frei Paulo Luig. Entre aclamações do povo, a procissão foi pelas ruas principaes da freguezia, até às portas da Matriz.
No dia 22 de janeiro, os sinos foram sagrados pelo Exmo. Bispo de Sorocaba, Dom José Carlos de Aguirre. Eram três horas da tarde quando deu entrada na egreja. ”

(Retirado livro de Crônicas, da Paróquia Santo Antônio do Pari)

sinos quebrados.jpg sinos quebrados.
Os sinos se quebraram quando do incêndio na torre.
Matéria enviada por Érika Augusto.

VIVA SANTA RITA !!

Hoje, 22 de Maio é dia da Padroeira do Pari, Santa Rita de Cássia !

No seu belo templo da rua Santa Rita com Rodovalho da Fonseca e nas imediações,

espera-se uma multidão de fiéis, que irão pedir e agradecer à santa das causa impos-

síveis. Quermesse, música ,em torno da igreja, no templo Missas em vários horários.

à noite , Procissão e encerrando os festejos uma bela Queima de fogos.

Futebol no Pari

Um clube que teve curta duração, porém conseguiu grandes vitórias foi

o Allan Kardec F. C. da rua do mesmo nome no Alto do Pari.

Tinha o uniforme rubro-negro e o distintivo parecido com o do Santos.

Eu me lembro de alguns jogadores como o Roque, o Birolha, o Gilberto, o Cridão, O Laudo, o Mário, o Alemão. Eles se reuniam no Bar Pif – Paf. Era

um pessoal legal e às vezes aos sábados batiam bola no meio da rua das Olarias

e lá estava eu , o caçula da turma batendo uma bolinha , criança , magrinho, descalço e com um fôlego daqueles. Bons tempos.

Pariense famoso

Hoje vou falar sobre um dos parienses mais famosos que temos notícia.

Apesar da grande fama, conquistada com muita garra , muita luta e grandes vitórias , nunca perdeu a humildade nata dos vitoriosos e a preocupação que tinha de se orgulhar de suas origens. Para tanto levava em suas poderosas macchinnas o nome do querido Canindé.

Estou falando hoje do grande Camillo Christopharo, o vitorioso Lobo do Canindé.

Extraímos do grupo que em sua homenagem foi criado no Facebbok, um texto

onde retrata os seus feitos.

  • Camilo Cristófaro nasceu em São Paulo (SP) no dia 27 de abril de 1928 no Bairro do Canindé e foi lá que passou sua vida toda. Sua mãe, Dona. Esperança, era irmã de Chico Landi, mecânico e corredor de automóveis. Aos 12 anos Camillo esteve presente na inauguração de Interlagos (17/05/1940) e assistiu o tio chegar em 2º lugar na prova “III Grande Premio Cidade de São Paulo”. Seu outro tio, Quirino Landi, também participou. Foi estudar no SENAI no Bairro do Brás (torno, fresa e plaina), mas antes, já os 14 anos, começou a trabalhar, inicialmente de ajudante numa oficina mecânica na rua onde morava, Camillo aos 18 anos foi prestar serviço militar e ao dar baixa tirou carteira de habilitação, apesar de já guiar, esporadicamente. Com a carteira passou a trabalhar guiando caminhão, até 1951 com 23 anos. No tempo ocioso entre uma viagem e outra guiava táxi, e com essa renda economizou e comprou seu 1º carro, um Chevrolet 1937, que viria a se transformar na famosa carretera 18. Aos 24 anos, (1952), montou oficina própria e também se casou com Dna. Wilma. Pouco depois começou a construir o seu carro de corrida, um monoposto Mecânica Nacional usando a estrutura do chassi de um Alfa Romeo, com motor Ford e o resto montado a partir de peças de diversas origens, além de uma carroceria feita por ele mesmo. Levou quase 3 anos para construir o carro que recebeu o nº 18 em homenagem à data de aniversário da esposa, como seu filho gostava de ver gibis e adorava as histórias dos lobinhos, Camillo mandou pintar um lobinho no carro, que passou a ser de “Lobinho”. Com o tempo a figura foi sendo modificada e ganhou até mesmo um capacete e a equipe foi ficando conhecida como “Escuderia Lobo”, e ele mesmo com o tempo passou a ser chamado de o “Lobo do Canindé” Na primeira corrida em 1956 o carro quebrou, depois transformou o carro em biposto, rebaixou, trocou a grade e reestreou o carro no “Prêmio Benedicto Lopes”, fez mais2 corridas em 1956 e todas com bons resultados. Já na prova inicial de 1957 obtêm sua primeira vitória, em 57 tem também seu primeiro acidente sério, na “IV Prova do Cinqüentenário do ACB” vinha em segundo quando a manga de eixo se partiu e o carro sem a roda dianteira esquerda foi de encontro ao barranco, Camillo por sorte nada sofreu. Em seguida, Djalma o convida para correr a “Mil Milhas” em dupla na sua carretera, foi sua primeira corrida em carretera, e durante a corrida um cavalo atravessou a pista e Djalma numa manobra brusca para desviar acabou capotando e caiu do barranco entra as curvas 1 e 2, vindo a falecer. Camilo recuperou a carretera e participou com ela de uma prova em Petrópolis (RJ) com vitória e outra em Porto Alegre (RS) que não concluiu. Essa carretera foi vendida para os irmãos Romano que correram a “Mil Milhas” de 1959 e Lauro Romano capotou no mesmo lugar do acidente de Djalma, mas felizmente só com prejuízos materiais. Na Mil Milhas de 58 Camilo ia correr em dupla com Jair de Melo Vianna na carretera dele, mas a caminho de um treino (as carreteras tinham placa, iam andando até a pista), bateram e Jair morreu, três mecânicos e Camillo se feriram, Camillo não participou. Já na “Mil Milhas” de 1959 (31 anos) fez dupla na carretera nº 84 de José Gimenez Lopes. Em1960 fez dupla com o tio na prova “24 Horas de Interlagos” (só carros nacionais) ao volante de um FNM/JK, em setembro compra a carreteira de Gimenez Lopes e corre a “Mil Milhas” ao lado de Celso Lara Barberis, a poucas voltas do final (192 de 201) e na liderança, a carretera parou antes dos boxes, empurrada até o box não houve jeito de fazê-la funcionar novamente, então a equipe toda empurra a carretera para cruzar a linha de chegada e garantir o 4º lugar. No ano seguinte estréia seu novo Mecânica Nacional, uma Maserati/Corvette com vitória no “Circuito de Piracicaba” (SP), seu carro anterior, a Alfa Romeo/Corvette, vendeu para Justino de Maio. No ano de 1961 faz algumas modificações na carretera, a mais visível foi rebaixar o teto, e na “Mil Milhas” corre novamente em dupla com Celso Lara Barberis, depois em julho de 1962 vendeu a carretera para Catharino Andreatta do Rio Grande do Sul,Em 1963 venceu novamente a “12 Horas de Interlagos”, dessa vez ao lado de Antonio Carlos Aguiar e Décio D’Agostino, torna-se bi-campeão da prova, aí pegou seu Chevrolet 1937 e começou a construir a sua própria carretera, fez a estréia na prova “ 1600 Quilômetros de Interlagos” ao lado de Antonio Carlos Aguiar. Até então sua prioridade eram as corridas de Mecânica Nacional, mas com a diminuição das corridas passa a correr com mais freqüência com a carretera. Venceu a “250 Milhas de Interlagos” realizada no sentido inverso (horário) ao normalmente usado (anti-horário) em parceria com Antonio Carlos Aguiar, antes havia corrido, e vencido, a prova “IV Centenário do Rio de janeiro” pilotando uma Ferrari 250 GTO Drago, o que causou polemica, Chico Landi então chefe de equipe Simca, entrou com recurso alegando que a Ferrari originalmente era um GT, mas que havia sido enviada para a Itália e transformada, então seria agora um protótipo, após muita discussão o ACB acabou considerando o carro como GT e manteve o resultado. Em junho de 1966 participa das 2 provas do “GP IV Aniversário APVC”, TFL (carretera) e MN (Maserati/Corvette), prova que acabou sendo a última da categoria Mecânica Nacional, a partir de então passa a correr só com a carretera e a vai aperfeiçoando cada vez mais. Venceu, em dupla com Eduardo Celidônio, a “Mil Milhas” de 1966. Da glória da vitória à quase tragédia, um mês depois, no “GP Rodovia do Café” (PR) Camillo sofre um sério acidente, capotou numa depressão, acabou com o tornozelo esquerdo trincado, dois cortes no rosto e escoriações pelo corpo e a carretera destroçada. Em 1967 faz 5 provas, inclusive “Mil Milhas”, novamente em dupla com Eduardo Celidonio, em 1968 com Interlagos fechado para reformas, fez provas no Paraná, Rio de Janeiro e Brasília. 1969, com Interlagos ainda fechado participou de apenas 1 corrida, no Paraná. 1970, com Interlagos reaberto voltaram as corridas, mas Camillo também correu no Paraná e na inauguração do Autódromo de Tarumã (RS), onde, apesar de ter largado em ultimo pois não treinou, terminou em 3º lugar, atrás apenas do Fúria de Jayme Silva e do Bino Mark II de Luiz Pereira Bueno .Com esse mesmo carro ganhou a prova de velocidade da Av. Marginal, em São Paulo, quando atingiu 236.74 km/h no quilômetro lançado. A prova foi um festival de recordes, em linha reta, na Marginal do Rio Pinheiros em São Paulo. 13 anos depois, em 1989, já com 61 anos, Camilinho (36 anos) o convence a correr mais uma “Mil Milhas”, correram com um Chevrolet Opala equipado com cambio Corvette e um motor de aproximadamente 300 cavalos. Foram 197 voltas, pouco mais de 11h34min. e um 3º lugar na geral e 1º na categoria Força Livre Nacional. Foi esta sua última corrida e, coincidentemente, também a última “Mil Milhas” realizada no circuito antigo que ele tanto conhecia, no final daquele ano Interlagos foi fechado e a pista reformada, foi reduzida de seus quase 8 Km para 4.309 metros.
 

Camillo ao lado de seu tio o grande Chico Landi o primeiro brasileiro a correr na Fórmula Um. Chico Landi era d o bairro do Brás.

Pari e suas histórias – Parte CXVII

Mais histórias e pensamentos  não poderíamos encontrar sobre o Pari, do que com o saudoso Ítalo Ferroni Rocho.

Para tal, estou reproduzindo mais duas páginas de um dos seus livros ” O velho lobo do bar “. O livro nos foi cedido por sua irmã a Maria Aparecida Ferroni Rocho e as opiniões do livro, claro, são do autor e a reprodução do mesmo , é

a título de documentarmos a obra de um pariense da Velha Guarda à qual não nos cabe fazer nenhum juízo de valor.

As ruas do bairro

Rua Mario Ybarra de Almeida

Almeida, Mario Ybarra de (1893 – 1952)

Nascimento/Morte

1893 – São Paulo SP – 23 de outubro

1952 – São José dos Campos SP – 4 de janeiro

Vida Familiar

Filho do pintor Almeida Júnior

Cronologia

Pintor, professor

1908/1912 – Rio de Janeiro RJ – Estuda na Escola Nacional de Belas Artes – Enba

ca.1912/s.d. – Paris (França) – Estuda na Academia Julien

1941/1950 – Araraquara SP – É diretor técnico do Núcleo de Belas Artes de Araraquara e professor

Nesta foto vemos o Mário Ybarra de Almeida com seu automóvel, creio que é da década de 10.

O nome da rua do bairro de hoje é em homenagem a esse ilustre personagem da vida artística e cultural brasileira.

Uma rua pacata , curta, com algumas empresas , porém a grande maioria das construções, são residenciais.

Não poderia esquecer o lado espiritual da mesma, pois existem e convivem harmonicamente um centro espírita e um templo

de Umbanda.

Pari na CBN

Horários
8:10 hs
10:05 hs
11:05 hs

Nestes tres blocos , a CBN, a rádio que toca notícias, falará sobre o Pari e seus problemas.

Fui consultado via fone pela reportagem da CBN, na semana passada sobre lideranças ci –

vis no bairro e indiquei à reporter o meu amigo Wagner Wilson, pessoa conhecedora pro-

funda dos problemas daqui.

Foi contatado pela reportagem daquela estação de rádio , acompanhou a reportagem e ho-

je segunda -feira estaremos ouvindo a reportagem sobre o nosso querido bairro, nos horários acima.

 

Feliz Dia das Mães !

Por problemas de ordem técnica, não pude postar esta homenagem às mães no deu dia. Mas , como todos os dias são dias das mães, vou postar hoje , um dia  após o Dia das Mães.

Um beijo a todas as mães
No Dia das Mães do ano passado, eu postei essa mensagem a todas as mães, no nosso blog. https://historiasdopari.wordpress.com/

Muitas pessoas gostaram e outras se emocionaram, portanto resolvi colocar novamente neste Dia das Mães 2012, essa saudação a todas mães.
MÃE, UMA LINDA CANÇÃO DE AMOR !
Rick e Renner, bem que tentaram:
Mãe, hoje eu descobri que eu cresci,
é que de repente eu me vi sózinho,
mãe hoje eu precisei de você,
eu não sabia o que fazer.
Bettencour e Tito, chegaram quase lá:
Quem cantou junto a mim a primeira canção,
foi mamãe, foi mamãe.
José Augusto chegou perto:
quero dizer, minha mãe, te amo,
você é o meu bem querer, te amo.
Louzada e Gonçalves capricharam:
procurando uma flor para te ofertar,em algum lugar eu encontrei,a flor perfeita pra te dar,
ninguem sabia onde estava,
esta flor mimosa perfeição,
ela se chama flor-mamãe.
e só nasce no coração.
Herivelto e Nasser deram um toque de mestre,
e Timóteo e Ângela embelezaram:

Ela é a dona de tudo,
ela é a Rainha do Lar,
ela vale mais para mim,
que o céu, que a terra , que o mar,
ela é a palavra mais linda,
que um dia o poeta escreveu,
ela é o tesouro que o pobre,
das mãos do Senhor recebeu.

Estes compositores e outros tantos tentaram explicar e homenagear
as mães. Tentativa nobre e de grande valor, mas o amor de mãe e pela mãe é inexplicável e incomensurável, as palavras nos fogem, os poetas
se esforçam, fazem verdadeiras obras de arte, lindas ,mas não conseguem exprimir ,
tanto amor, tão puro amor.
Às mães, parienses ou não , o meu abraço , o meu beijo de amor,
com avental todo sujo de ovo e tudo.

As ruas do bairro

Hoje  vou falar de uma importante artéria de nosso bairro. rua Santa Rita , claro em homenagem à Santa Rita de Cássia, Padroeira do Pari e cuja igreja situa-se nesta rua.

Não esqueçamos que dia 22 deste mês é o seu dia e como em todo o dia 22 e em especial os de maio, grande multidão acorre ao belo templo.

No centenário da Arquidiocese de São Paulo, a Paróquia Santa Rita de Cássia celebra seus 70 anos de fundação. Foi justamente numa festa de Corpus Christi, no dia 30 de maio de maio de 1937, que ela foi criada e instalada perto da Escola Santa Maria. Aos 10 de março de 1938 foi doado pela familia Bresser o local atual. Mas somente aos15 de fevereiro de 1941 que se deu a transladação da capela provisória.

A rua Santa Rita é uma rua , num determinado trecho de um comércio forte, principalmente no ramo textil.

Futebol no bairro

No Bar Pif-Paf surgiram várias equipes , Dragão do Pari, Flôr da Esquina, Pedaço da Alegria e este do qual falo hoje o Madureira Internacional. Time que jogava de forma na qual se mesclava muita garra e categoria dada a experiência de seus jogadores.

Foto de parienses da mais pura cêpa, mais uma foto do Arquivo do Euclides de Souza.

Foto de 20 de maio de 1981, onde vemos Laudo, Paulinho, Macedo, Sr. Paroni e Tonhão.

Foto tirada num jogo do Madureira internacional Clube, um dos times que nasceram no Pif- Paf.

Pariense famoso

Hoje vou falar de um ponta esquerda da Portuguesa, que jogou em alguns clubes do exterior , jogou na Ferroviária , no Paissandu e do qual não ouvimos falar há muito tempo.

Trata-se do Carlinhos, que foi do Pedaço da Alegria F. S. e para a Lusa foi levado pelo Mário do Pif-Paf.

Veloz, que batia forte na bola, encerrou a carreira cedo , por causa de  uma contusão séria.

Pari e suas histórias – Parte CXV

Um dia desses numa das minhas andanças pelo bairro, encontrei uma moça, digamos, agora já é uma senhora , que há muito não via, trata-se de Guadalupe  Izaura ( nome fictício).

Após as perguntas de praxe, ela agora uma senhora bem casada, perguntou-me  por um ex-namorado o Altemar Ricardo ( também fictício ), cujo pai era um próspero industrial e que já é falecido. Eu lhe falei que o Altemar mora no interior e após eu ser indagado por ela , se ele já havia criado juízo, eu lhe respondi, que segundo informações ele estava igual, tomando seus porres, cheirando o seu pózinho e dando problemas a todos que com ele convivem.

Guadalupe me disse que era uma pena , que eles se gostavam, ela tinha certeza que com jeitinho iria conserta-lo. Mas uma tarde quando ela ia rumo ao seu trabalho, o pai dele sr. Bonifácio José, interpelou-a e disse que ela tinha que desmanchar aquele namoro, que a diferença social iria atrapalhar a vida do casal.  Depois disso e com indiferença dos pais dele, com grande boicote e a fraqueza de conduta do Altemar , moço mimado, mal acostumado, ela mesmo resolveu acabar com o namoro.

Muitos anos se passaram e eu sabedor de toda a história, lhe disse que não se arrependesse, pois o sr. Bonifácio faleceu numa penúria total, vivendo com a ajuda de um ex-sócio, dormia num banco de uma Kombi, não se alimentava, só bebia. Portanto ela  falou, que ainda bem que não entrei nessa família maluca, a desprezaram, a humilharam e agora um faleceu na extrema pobreza, o outro está arrumando confusão como sempre e vivendo sabe-se lá como e a mãe morando de favor com uma irmã e curtindo que um dia foi madame.

O que aconteceu ? castigo divino?falta de sorte? sei lá , mas tem certo tipo de gente que se envolve com tantos preconceitos, tanta burocracia, complicarem o que é simples, que acabam se enrolando numa trama infernal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As ruas do Pari

Na seção ” As ruas do Pari “, hoje estarei falando de uma pequena ladeira, que liga a rua das Olarias à rua Tereza Francisca Martin.

Trata-se da rua Allan Kardec, homenagem de um grupo de senhores que nos anos 60  faziam reuniões de cunho espírita numa residência da rua das Olarias.  Eram pessoas de ótima reputação e vou citar os nomes de algumas , a quem minha família é eterna-

mente grata, pois chegaram a promover sessões de oração de cura para o meu pai , logo que ficou constatado um problema grave na

laringe dele. Essas orações e as de muitas outras pessoas fizeram , aliada à Medicina é claro, com que ele vivesse com saúde, com exceção da perda da fala ( ficou com voz esofágica ), uma sobrevida de trinta e seis anos, falecendo de insuficiência cardíaca aos 87 anos.  O nome das pessoas que participavam dessas reuniões, infelizmente não lembro todos, mas falarei de alguns, como o sr. Miguel Medina. sr. Luiz, sr. Ângelo Tessari e o dono da residência , que era uma pessoa extremamente alegre e comunicativa, andava sempre assobiando, infelizmente não lembro o seu nome.

Pois bem , essas pessoas , através de abaixo-assinados pediram que o nome da ladeira em frente à residência se chamasse Allan Kardec.

Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon3 de outubro de 1804 — Paris31 de março de 1869) foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita.

Nessa rua houve um clube de futebol , um rubro-negro com o nome da mesma, teve curta duração e falarei dele na seção ” Futebol no Pari” em breve.