PEDALADAS DA FÉ

Nesta matéria extraída da revista ” Lusa”, nós vemos um profissional que realmente gosta do que faz. Fui Visitar a Portuguesa, no último fim de semana e tive a oportunidade de conhecer o Cristiano, um segurança que na realidade é um profissional de relações públicas, tal o grau de atenção e desvelo no atendimento aos visitantes . Uma pessoa educada no atendimento às pessoas.

PARIENSE FAZ SUCESSO NO LITORAL NORTE

Um pariense de quatro costados chamado Eduardo Namen faz um sucesso tremendo em Bertioga.

No Pari sempre foi uma figura benquista por todos. Presidente do Conseg durante muitos anos, onde sempre defendeu com extrema galhardia os interesses de nossa comunidade. Um amigo de todos, tendo franco acesso em todos os locais do bairro .

Edu, como o chamam com carinho seus inúmeros amigos, agora radicado na bela Bertioga, porém quando a saudade do bairro bate, lá está o seu apartamento na Conselheiro,pronto para acolhe-lo.

Colunista no Jornal da Baixada, periódico com boa tiragem em toda a Baixada Santista. Seu programa na TV Costa Norte tem larga audiência na região litorânea . Seu programa dos domingos à noite na rádio Praia FM , ao lado do radialista Sílvio Santos tem grande audiência, com participação ao vivo de grande número de ouvintes. Várias vezes já ouvi pela internet o seu programa dominical, inclusive tendo participações no ar , onde mandei uma mensagem de apoio, creio que em nome de vários amigos em comum.

Portanto parienses, orgulhemo-nos, temos tambem no litoral um pariense que muito nos envaidece, o Eduardo Namen.

HOJE , 28 DE NOVEMBRO, NOSSO BLOG FAZ UM ANO !

PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE  XLVII

O nosso acervo de histórias é inesgotável , graças a colaboração de nossos amigos, parienses de coração e que prestigiam , vários deles diariamente, com a sua atenção.

Mas a história do Pari de hoje, não é de ontem , ops, voces vão pensar o Jayme está mais maluquinho ainda. Como dizia a história de hoje é de hoje mesmo . Espera, não chamem os enfermeiros para me colocar camisa de força , posso explicar?

Hoje , 28 de Novembro o nosso site, historias dopari.wordpress.com completa um ano de existência. Graças ao apoio de voces amigos, que telefonam , mandar e- mails, mandam poesias,mandam fotos, mandam crônicas, contam histórias, enfim uma colaboração inestimável e  que sem ela o nosso blog não chegaria a esse marco.

Muitos símbolos poderiam ser colocados no início da matéria, a porta do Pif Paf, símbolo da nossa comunidade do orkut com o mesmo nome de nosso blog. Uma foto do larguinho, a foto da igreja de Santa Rita, da Capelinha da Aparecidinha, do S. Pedro, do Colégio Santo Antonio, do Orestes, enfim uma infinidade de símbolos do Pari. Mas convenhamos o símbolo do nosso bairro , se fizermos uma pesquisa de opinião, acho que será a da Igreja Matriz de Santo Antonio.

Então resolvi coloca-la assim como o é de várias comunidades do orkut ligadas ao nosso querido Pari.

Queria agora realizar a tarefa de agradecer às pessoas que, de uma forma ou outra, colaboraram ao longo deste ano , com o nosso blog. É uma tarefa difícil, pois sem intenção , poderei não relatar o nome de algum colaborador. Se eu não mencionar algum amigo, podem dar uma bronca forte, que eu vou ter que aceitar humildemente. Essa relação não é por ordem alfabética , não é por importância e não colocaremos títulos na frente dos nomes , pois o Pari que voces guardam em suas memórias mais antigas é o do Pari de nossas infâncias, dos nossos avós, nonnos, abuelitos, opapas, obasans, vôs, enfim o Pary.Então a história do Pari de hoje, a Parte XLVII e a dos contadores de histórias, que tem raízes parienses:

Mingo Curci, Cíntia, Nádia, Celso , Maria Rosa, José Fernando, Érika, Ricardo Eduarte, Rubens , Wilson Pirolito, Milton Thame, Eduardo Cellotta, Ciralva,Everton, Robertinho da Guarantã, Maruska, Tony Infante, Aderbal , Junior, Ricardo Santos, Mateus Santos, Agostinho, Jelson, Dina ,Gilberto, Família do Laudo Paroni, Alcides, Wagner Wilson, Olavo, Diego, André ,Miriam, Jairo, Wanya, Gilmar, Josir, João Falcon, Laércio da Silva, Elinson, Clidão, José Vigas,Eduardo Namen, Sérgio  e a todos aqueles que em minha vida , narraram histórias imorredouras e que aos poucos, até em homenagem a eles vou passando para este blog. Blog, como eu sempre digo, que pode ser taxado de sério, simples,

que não fala de assuntos variados, que não dá a previsão do tempo em Manilha, o número de voos do aeroporto de Reijkavic, o gol contra feito pelo zagueiro do Sparta da Mongólia , taxado de classudo. Sim o blog não fala de assunto nenhum que não tenha alguma ligação com o nosso Pari, seja o de ontem , hoje ou amanhã. Outros assuntos, todos sabemos onde encontrá-los. Desculpem , mas aqui é só Pari.

Agradeço às mais de 25.000 visitas até hoje , dados fornecidos e comprovados pela wordpress a quem agradecemos demais à sua colaboração.

Enfim, já estou iniciando o segundo ano do blog e espero continuar a contar com a ajuda importante que deram até aqui e que Deus os abençoe e  para alguns ateus que nos prestigiam , sejam felizes , Jayme.

70 ANOS DE SANTUÁRIO DAS ALMAS

O Santuário das Almas fica na Ponte Pequena, que é um bairro vizinho ao Pari e que podemos dizer , que recebe uma grande influência do nosso bairro, tanto no setor de empregos, como de educação. Ao Santuário das Almas, muitos parienses vão , especialmente às segundas -feiras, dia tradicionalmente dedicado às almas na Religião Católica.

No próximo sábado , dia 5 , quando o Santuário das Almas terá uma atividade mais intensa ainda , quando dará sequência aos seus 70 anos de existência, com Missa presidida pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo D. Odilo Pedro Scherer e tambem um show .

EVERTON CALÍCIO NO METRÔ NEWS

COLUNA MEMÓRIAS DA TERRA DA GAROA

O Pari e o seu doce encanto.

Encravado entre o centro e a zona leste da cidade o bairro do Pari é um dos mais antigos da paulicéia. Desde o início o bairro teve ligação direta com o rio Tietê. Na verdade, o nome Pari vem de uma espécie de cerca ou tapume de taquara ou cipó com que os primeiros moradores do local cercavam o rio de margem a margem para pegar os peixes em fins do século XV.

O bairro, situado em uma região de várzea, foi se transformando em ponto de encontro destes colonizadores, já nesta época ouvia-se falar no “Caminho do Pari”.

O primeiro recenseamento do bairro que se tem notícia foi em 1765, naquela época o Pari era habitado por gente simples que viviam basicamente da atividade da pesca. Haviam apenas 11 casas e 72 habitantes.

Parte do território do bairro no século XIX pertencia a chácara do General Couto de Magalhães que em fins do mesmo século começava a ser loteada. A partir daí iniciava o desenvolvimento do bairro com a instalação das primeiras fábricas e a chegada dos imigrantes, principalmente italianos e portugueses, que não tinham recursos básicos para moradias dignas e tinham que residir em bairros com moradias mais baratas e conseqüentemente mais humildes.

Em 1911 o bairro inicia sua urbanização com a construção que se tornaria o seu marco; a Paróquia de Santo Antônio do Pari, inaugurada treze anos depois graças aos esforços de uma das maiores personalidades do bairro, Frei Paulo Luig, que dá o nome a uma escola estadual na região. O bairro também viu ser construída outra grande igreja a de Santa Rita de Cássia, na década de 1940 e a Capela São Pedro do Pari ainda na década de 1920.

O Pari teve uma ativa participação na Revolução de 1924. No bairro  e no seu vizinho Canindé, os conspiradores se reuniam para definir formas de combate ao governo do Presidente Arthur Bernardes.

Grande zona industrial da cidade, o Pari teve no gênero alimentício, mais especificamente no de bolachas, balas e doces sua fama espalhada pelos quatro cantos do País. No final da década de 1930 instalava-se na região a única fábrica que permanece em atividade até hoje; a biscoitos Bela Vista, que está prestes a completar 100 anos de história. Também marcou época no bairro a Doces Confiança, famosa pelas bolachas Tostines. A empresa que nasceu no bairro permaneceu na região durante mais de 60 anos, até 2002 quando sua produção foi transferida para Marília (SP), o mesmo acontecendo  com seu ramo de balas, a Kids, conhecida  por suas balas de leite e também pela paçoca Amor-Sings.

Por estar em uma região de várzea uma das maiores diversões de seus moradores sempre foi o futebol. Em suas terras surgiram o Estrela do Pari F.C. (1919) e o Serra Morena (1929), mas foi em 1956, que um ilustre clube paulista foi fixar sede na região: a Associação Portuguesa de Desportos, adquiria um terreno onde anteriormente havia sido um porto de areia na década de 1930 e montava a partir daí sua praça de esportes, o estádio do Canindé.

Suas festas juninas atraiam e atraem ainda um variado público que encontra nos festejos de junho a diversão certa para um passeio que lembra o passado agregando bons shows.

Religiosidade, a intimidade com o rio e suas enchentes e a pesca, o futebol de várzea, os imigrantes, as fábricas de doces, passado e presente, tão vivo e corriqueiro no dia a dia do Pari, um bairro com 434 anos, que nos mostra que as tradições podem conviver em perfeita harmonia dentro de uma megalópole.

Everton Calício, 25 anos é securitário, pesquisador e biógrafo sobre as Indústrias Matarazzo e a Família Matarazzo no Brasil. Participa também como colaborador do Museu Histórico “ Dr. Eduardo de Campos Rosmaninho” da Associação Portuguesa de Desportos.

Email: calicio@gmail.com

Twitter: @calicio

http://www.memoriapaulistana

Jayme,

Segue o número 11 da Coluna Memórias da Terra da Garoa/SP, que tem minha autoria e é publicado no jornal paulistano Metrô News.


A coluna aborda assuntos referentes a memória e a história da cidade de S. Paulo como antigas empresas, clubes, bairros, ruas, e etc.


Neste número, a coluna conto a história de um dos bairros mais antigos e conhecidos de S. Paulo, o Pari..

Espero que goste, pode utilizar para publicar em nosso blog Ok!

Segue também o texto na íntegra que foi utilizado na matéria.


Atenciosamente,


Everton

Como sempre muito gentil, o Everton Calício nos manda uma matéria muito legal sobre o aniversário do nosso querido Pari. Essa matéria foi publicada na sua coluna” Memórias da terra da garôa”, que ele escreve no Metrô News.

Na verdade, o Everton é além de  um colaborador do nosso blog, um digamos, sócio do nosso blog. Assim como muitos outros amigos e sócios do blog, que oportunamente iremos enumerar.

PARIENSES CUIDADO COM A DENGUE

13/11/2010 Dengue bate recorde na capital. Wellington Alves do Agora. A Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde) registrou 5.665 casos de dengue na capital até a 40ª semana do ano, número mais do que o dobro do registrado em 2007, antigo recorde de incidência da doença na capital –desde que o levantamento é feito– e quase 18 vezes superior ao mesmo período de 2009. Prefeitura não comenta. Os maiores índices da dengue neste ano foram encontrados nos distritos Butantã, Vila Sônia e Pari. Os dados revelam que a doença avançou nos últimos quatro meses, mesmo com poucas chuvas. A reportagem teve acesso aos números por intermédio de um e-mail da coordenadora da Covisa, Inês Suarez Romano, a membros da equipe dela, em 29 de outubro de 2010, às 17h02. Segundo o Sistema de Execução Orçamentária da Prefeitura de São Paulo, até anteontem, a prefeitura ainda não investiu R$ 15,1 milhões na Covisa dos R$ 35,9 milhões previstos para serem gastos neste ano. Ou seja, em pouco mais de um mês, ainda resta para gastar mais de 40% do orçamento do órgão que combate a dengue na cidade.

O PARI NA HISTÓRIA

Olhar o passado, às vezes, pode ser perturbador

21 de novembro de 2010
Pablo Pereira – O Estado de S.Paulo

Remexer papelada guardada, fuçar em arquivos e olhar com lupa o passado são sempre atividades reveladoras. Sempre que há luz clara de pesquisa sobre momentos da história, de lá emergem reflexões e, às vezes, informações desconcertantes.

 

Dias atrás concluí a leitura de 1822 (Nova Fronteira, 2010), livro de Laurentino Gomes que trata dos episódios da Proclamação da Independência, muitos deles ocorridos na vila de São Paulo.

A cidade, segundo Laurentino, tinha 28 ruas, 1.866 casas, 6.920 habitantes na zona urbana, 20 sapateiros, três violeiros, um barbeiro – e mais mulheres do que homens. Os bairros Braz, Pari e Tatuapé, juntos, contavam 36 casas, 186 pessoas.

O livro tem manancial impagável de informações sobre o período e só sua leitura – prazerosa – dá conta de toda a sua riqueza. Mas prepare-se: não há como sair dele sem as marcas de uma formação nacional abrutalhada e meio falsa.

 

NO PARI CRIANÇA TEM VEZ

No Estrela do Pari F. C. e no E. C. Vigor foi bem movimentado o Dia da Criança.

O pessoal da reportagem do Jornal do Brás comandado pelo Milton Thame e pelo Eduardo Cedeño Martelotta esteve presente nos dois locais.

No Vigor o Dudu organizou  como sempre os festejos , claro apoiado por uma equipe dedicada,

com destaque para várias pessoas entre elas o Altevir que tratou da parte dos lanches.

No Estrela , a sua diretoria não mediu esforços para trazer para as crianças muita alegria e diversão. E diversão sadia e inocente propiciada principalmente pela dupla Tico e Tirililim.

O Pari não é um bairro que só se dedica ao trabalho, o povo pariense tem os seus momentos de lazer tambem.

PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE XLVI

SIMPLÍCIO – O DÓCIL

Muitos no bairro , hão de se lembrar de Simplício, conhecido como o dócil,

graças a hospitalidade com que tratava a todos , em particular aos colegas de

trabalho de sua esposa dona Cornélia.

Dona Cornélia, que do alto dos seus 50 e poucos anos esbanjava vitalidade,

graça e formosura, dando show de bola até nas suas duas filhas, no quesito

charme e sedução. E quem era o maior divulgador? sim, Simplício. Ele apre-

goava aos quatro ventos, a beleza de sua digníssima esposa, a formosura de

seu corpo, enfim, fazia um merchand da própria cara metade, quer dizer, me-

nos que metade.

Cornélia trabalhava numa grande construtora , onde exercia um importante

cargo no qual dirigia com grande habilidade a entrada e saída , de materiais,

de todo tipo de materiais, canos , ferros, caibros, vigas, blocos, cimento, enfim ,

todo o tipo de material.

O patrão , o já vetusto sr. David, tinha extrema confiança em Cornélia, tanto que

uma vez por mês ele a levava ao seu sítio, onde Cornélia durante todo o fim de semana inspecionava a limpeza do mesmo, feita pela mulher do caseiro.

Simplício trabalhava no Pari, mas sempre reclamava que a esposa ganhava muito

mais que ele, situação que o deixava constrangido, mas ele tinha por ela grande admiração, por ser uma lutadora , uma guerreira, mas apesar de toda aquela, diga-

mos vitalidade, ela sofria de um mal incurável, uma terrível enxaqueca, na qual –

quer barulho, por menor que fosse, até um simples suspiro, a incomodava terrivelmente e olha que eu não ronco,nem nada, queixava-se o nosso “herói ” de hoje. Por esse motivo , Simplício durmia na sala, onde ele deixava a janela fechada

pois no quarto a encalorada Cornélia dormia com a janela escancarada, toda aberta. O incrível desse mal incurável é que o mesmo era de cunho doméstico. Segundo Cornélia, mal ela colocava os pés na rua, a enxaqueca desaparecia como por encanto.

O casal, pois os tres filhos já eram casados, morava mais precisamente entre o Pari e o Brás, a empresa que dona Cornélia trabalhava era no Morumbi e o engenheiro – chefe da empresa sr. Mangiatutto, morava na Consolação. Pois o sr. Mangiatutto dava carona para dona Cornélia todas as noites lá pelas 21 hs. após um dia estafante de longa batalha , até a porta de sua residência.

Dona Cornélia , graças aos seus inestimáveis préstimos, ganhou um terreno em Mairiporã, no alto da serra da Cantareira do seu  generoso patrão.

Na construção , digamos “sobras” de material , como azulejos, as ferragens, tijolos , telhas, foram ganhas do sr. David, claro com a supervisão do sr. engenheiro -chefe.

Era uma casinha de campo, com uma piscininha básica, simples, onde Cornélia levava a família nos finais de semana e nas suas férias, que nunca coincidiam com as do Simplício,pois  ela queria ficar sózinha, meditando , ouvindo o cantar dos pássaros, recarregando as pilhas para mais um ano de luta estafante. Depois que assistiu a um filme ,” Grande Hotel”, no vídeo do sr. David, onde Greta Garbo, fala o célebre ” I want to be alone”, ela gostou e no seu inglês macarrônico proclamava a mesma frase, sempre que queria ficar sem a presença de pessoas que a incomodavam.

Simplício batia no peito e exclamava que a comparava a Amélia , mulher de verdade, a Emília, aquela é que era mulher e quando tomava uns traguinhos a mais , pegava o violão do amigo Claudiomário e dedilhava a Carolina do seu Jorge e no trecho de sempre, ele mudava o nome da musa para Cornélia,:”Ô Carolina isso é muito natural
Ô Carolina eu preciso de você
Ô Carolina eu não vou suportar não te ver
Carolina eu preciso te falar
Ô Carolina eu vou amar você.

Nessa hora alguns amigos mais chegados , sabendo da situação ficavam com os olhos marejados de lágrimas.

E lá ia Simplício arrastando os pés, sempre procurando chegar mais tarde que Cornélia , para não ter surpresas ao chegar em casa , não esquecendo de ligar para a sua deusa , mô, tô indo, tá…

PARI 430: METRO NEWS PUBLICA, EVERTON DIVULGA

O amigo Everton Calicio  nos enviou trechos do Metro News , que fala sobre o Pari no seu anivers’ario de numero 430.

Vemos uma foto da av. Carlos de Campos, catadores de lixo em busca de reciclaveis o reviram , levam os sacos e deixam o

que resta espalhado na calcada.

Na outra foto vemos bolivianos , que dormem ao relento na Praca Padre Bento , se negam a ir aos albergues existentes no bairro,

pois nao podem ser obrigados e fazem todo tipo de ” basuras ” conforme eles mesmos dizem e muitas vezes embriagados, brigam,

ficam feridos.

12 de novembro de 2010 – 08:52
O Pari tem de festejar
Redação

Na edição de terça-feira do Metro News, a professora Penha Elizabeth Pacca falou em preconceito e estagnação para reclamar a falta de desenvolvimento do Pari e justificar a falta de uma festa para comemorar os 434 anos do bairro. Ela reclama da falta de investimento do setor imobiliário, em um bairro “tomado por construções centenárias, moradores idosos e imigrantes de diferentes partes do mundo (que), vive à moda antiga”. Mas o bairro tem muito a comemorar, sim. No início do século 20 atraiu massas de italianos, espanhóis, portugueses e gregos. Depois vieram sírios e libaneses, seguidos dos coreanos na década de 1980 e agora os bolivianos para alimentar uma forte indústria de confecção.

Além disso, a região tem vocação gastronômica com restaurantes citados constantemente nos melhores guias da cidade, como o Rei da Esfiha, a Casa Líbano, o Carlinhos Restaurante (com seu Arais, um prato de influência armênia, invenção da casa), a Casa Santos, a Galinhada do Bahia, só para citar alguns. Tem a feira dos bolivianos, na Rua das Olarias, com suas barracas de artesanato, saltenhas apimentadas e receitas típicas inusitadas, como o suco de amendoim batido, refresco de pêssego e o refrigerante peruano Inca-Cola, caixinhas de chá de folha de coca e quinoa, um cereal andino rico em proteína. E a Escola de Samba Colorado do Brás? E as festas juninas da Portuguesa de Desportos? Não podemos acabar com o passado trucidando as características do lugar com uma retroescavadeira. Não seria essa também uma forma de preconceito pleitear, por exemplo, o fim de seus charmosos sobrados e pequenas vilas, como as da Rua Guarantã?

O Pari é uma região das mais antigas da Capital. Na Lapa, no Rio de Janeiro, há um movimento de valorização de casarões e prédios antigos, sem mudar suas características. O bairro se tornou ponto turístico, atrai gente do mundo inteiro. Pacca diz que o Pari é repleto de construções antigas, casas e galpões abandonados e cortiços, bares e botecos nas esquinas, oficinas mecânicas, estacionamentos, transportadoras e atacadistas de doces. Mas tudo isso faz parte da história do Pari. Andar por ali é uma viagem no tempo.

QUE MORADIAS, DOUTOR ?

Viva o Centro apoia incentivos à moradia no Centro


Secretário Municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, apresenta os planos da pasta para o Centro

 

Em entrevista a Geraldo Nunes, da Rádio Eldorado AM, nesta quinta (18/11), o superintendente da Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, reafirmou a posição favorável da entidade à ampliação do número de moradores no Centro. Para Marco Antonio, o adensamento do Centro é importantíssimo para a região e deve combinar tanto a reforma de edifícios antigos como a construção de novos.

“O Centro não é a solução para a moradia em São Paulo – costuma dizer o superintendente da Viva o Centro –, mas é muito importante ter cada vez mais moradores no Centro e também nos bairros ao redor (Pari, Bom Retiro, Brás, Mooca). Moradores são um componente indispensável para ajudar o Centro a manter sua multifuncionalidade (bancos, hotéis, importantes instituições de ensino, equipamentos culturais de primeira linha e entretenimento) e a se recuperar.”

Entre os meios recentemente disponibilizados pela Prefeitura de São Paulo para alcançar essa meta, Marco Antonio lembrou ao jornalista Geraldo Nunes a assinatura, pelo prefeito Gilberto Kassab, no começo deste ano de 2010, do decreto de desapropriação de 53 prédios abandonados na região central para a construção de aproximadamente 2.500 unidades habitacionais. A medida faz parte do Programa de Habitação e Requalificação do Centro – Renova Centro, da Cohab, que promete investir 400 milhões, parte proveniente da própria Prefeitura e parte da Caixa Econômica Federal.

Outra medida importantíssima lembrada pelo superintendente da Viva o Centro foi a regulamentação do IPTU Progressivo na cidade, por decreto assinado pelo prefeito uma semana atrás. O IPTU Progressivo, previsto pela lei federal do Estatuto da Cidade, permite ao município taxar progressivamente os imóveis vazios até a alíquota máxima de 15%, vindo a incorporá-los cinco anos depois se os proprietários não lhes derem função social.

 

 

Matéria do site da Associação Viva o Centro . Ótimo que se construam moradias. Mas por que, só constroem moradias pequenas, com acabamento que deixa a desejar, para não dizer feios?

O Pari merece coisa melhor. As pessoas do Pari que não possuem uma moradia própria, tem o direito de morar melhor no bairro onde nasceram, se criaram e amam. Quando foi construído aquele prédio de oito andares na esquina das ruas Olarias com Araguaia, os pa-

rienses ouviram muitas promessas dizendo que a prioridade de moradia seria para eles. Qual nada, parienses ali no Martão, apelido que foi dado pelo povo do Pari em homenagem a ex-Prefeita Sra. Marta Suplicy, que foi quem construiu aquela jóia da arquitetura, como dizia parienses ali são pouquíssimos.

É louvável o interesse em povoar o centro , inclusive o Pari,  mas não precisa construir só apartamentos minúsculos.

Uma outra lei da ex-prefeita dona Marta e que foi aprovada pela maioria dos nobres edís da Câmara Municipal de então  (2004) é a de colocar em Processo de Tombamento , todo o Alto do Pari, ou seja, não se pode demolir para a construção de prédios residenciais, de

lojas , nada, se derrubar tem que construir estacionamentos ou os tais imóveis de “uso social”que eu eu não  sei o que significa.

Tudo em função de meia dúzia de casas , claro são casas antigas , não há dúvida , quanto a  isso, mas algumas casas nas ruas São Biágio e Morro Grande.O processo de tombamento engessa toda a área dentro das ruas Rio Bonito, Capitão-Mór Passos, avenida Bom Jardim,ruas

Araguaia, Padre Vieira e das Olarias. Temos atualmente na Câmara, um vereador que foi eleito com os votos de vários parienses, que é o Adilson Amadeu, que é nascido e criado na região e esperamos que ele possa se interessar pelo tema e batalhe para a definição do assunto, pois esse tal Processo de Tombamento  é uma medida antipática e um retrocesso em todo e qualquer movimento que vise o progresso do  nosso querido Pari.

 

BAIRRO QUER A CORÔA DA 25 DE MARÇO

Vautier, no Pari, quer a coroa da 25

Lojas da Avenida Vautier oferecem os mesmos produtos de Natal da 25 de Março, sem as calçadas superlotadas. Movimento deve crescer 12% neste ano

JUCA GUIMARÃES
Imagine fazer as compras de Natal aproveitando as pechinchas da região da 25 de Março, sem toda aquela confusão e empurra-empurra nas ruas.  Pois acredite. Esse deleite de consumo tranquilo é possível a poucos quilômetros dali na Avenida Vautier, no coração do bairro do Pari.

As mercadorias comercializadas na Vautier são iguais as encontradas na 25 de Março. Com uma boa pesquisa nas lojas é até possível conseguir economizar algum dinheiro com brinquedos, lembrancinhas e enfeites de Natal no Pari.

Enquanto o público médio na região da 25 de Março é de 700 mil consumidores por dia nesta época do ano, a Vautier mantém a tranquilidade com uma média de 50 mil visitantes por dia, 14 vezes menos.

Essa diferença é facilmente perceptível nas calçadas. Na 25 de Março, o grito é única opção para se comunicar.  Já na Vautier é possível manter um diálogo agradável sem sobrecarregar as cordas vocais.

“Não vou mais na 25 de jeito nenhum. Aqui na Vautier é muito mais tranquilo e eu consigo comprar tudo sem nenhuma afobação. Tudo o que tem lá, tem aqui  também”, diz o comerciário Fernando Carvalho, de 33 anos, que saiu de Osasco, na Grande São Paulo, para comprar enfeites da árvore de Natal nas lojas do Pari.

O sócio da loja Mega Bazar,  Hassem Zain Aouada, 48 anos, trabalha no comércio da avenida Vautier há seis anos e avalia que a região está ficando mais conhecida a cada ano.

“Muitos lojistas da 25 de Março compram aqui no atacado para revender lá. As pessoas perceberam isso e estão vindo direto para cá. Este ano, o volume de consumidores deve crescer 12% em relação ao Natal do ano passado”, diz .

Assim como a concorrente 25, a Vautier também é destino para os compradores por atacado que vêm do interior e até outros estados em ônibus fretados. O fácil acesso, próximo a duas estações do Metrô, é uma das vantagens da  25.

“É a primeira vez que eu venho e achei muito cheio”, diz Maíra de Moraes, técnica em química, que saiu de Guarulhos, na Grande SP, para comprar a árvores e os enfeites nas lojas da 25.
Paciência

De acordo com o major da Polícia Militar, Gilberto Carvalho, o consumidor que opta pela 25 de Março para fazer compra, principalmente em dias de sol quente, não pode esquecer da hidratação.

“Tem que tomar bastante água. A circulação de pessoas é muito grande. Por isso, é preciso ter muita paciência. O consumidor tem que ter paciência, o lojista tem que ter paciência e até quem está fazendo o policiamento precisa de paciência”, diz o major da PM.

 

A CHINA É AQUI !




Policiais civis apreenderam na tarde de 22/10,  cerca de 60 mil isqueiros irregulares que eram comercializados em uma loja no Pari, região central de São Paulo.

A Secretaria da Segurança Pública informou que os isqueiros não tinham o selo do Inmetro e um papel branco tampava o símbolo que identificava o produto dentro das caixas como inflamável.

Os policiais da Divisão de Investigação de Infrações contra o Consumidor chegaram ao local após uma denúncia. O dono da loja foi detido para averiguação e liberado após esclarecimentos.

De acordo com a secretaria,  um inquérito será instaurado.

Matéria extraída do 24 horas News




PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE XLV

O HOMEM DO SAPATO BRANCO

Recebi um telefonema de uma senhora, apesar dela ter autorizado a divulgar o seu nome , eu prefiro não divulgar, inclusive tendo o número de seu telefone. As iniciais são MLB.

A senhora me pediu que falasse sobre um pariense que fez muito sucesso na tv. Trata-se de Jacinto Figueira Junior, o Homem do sapato branco. Iniciou sua carreira no rádio com um conjunto de música country, de nome Junior e seus cowboys e que  cantava em portugues. O seu sucesso mesmo foi na tv, com um programa estilo mais ou menos do Ratinho, só que era novidade na época . Por este motivo Jacinto fez um sucesso estrondoso nos meados dos anos 60. Segundo o Observatório da Imprensa, Jacinto, Dercy Gonçalves e Sílvio Santos fizeram uma revolução na tv paulista, ao introduzir o povão no ar pelas mãos da Tv Globo, recem chegada ao nosso estado, na época. Essa senhora pediu para falar dele, pois ela tinha muita amizade com a família, com a dona Isabel, sua mãe, seu irmão Valdemar, sua cunhada dona Alice. Jacinto gravou vários discos tanto com o conjunto , como solo.

Dona MLB, bimestralmente vai a campa do Jacinto no Cemitério da Quarta Parada, onde embeleza o local com flores, segundo ela de plástico, que assim duram mais.

Essa senhora conviveu com a família do Homem do sapato branco de 1964 até 1981 e fala com muito carinho do Jacinto e da mãe dele a portuguesa dona Isabel, pessoa, segundo ela muito boa. Na realidade foi um telefonema muito estranho, pois não tenho a menor idéia de quem seja essa prezada senhora. Segundo ela disse,  ficou conhecendo o nosso blog pelo programa da rádio Nove de julho, que é feito aos sábados ás 19 horas,de nome Caravela do Fado, do Padre Armênio. Segundo ela mesmo disse, já adoentado Jacinto lhe  falava com grande carinho , um carinho de irmão.  Enfim , apesar de sua idade bem avançada, MLB tem uma memória avantajada e narra fatos do cotidiano da família Figueira de então e da maneira mais respeitosa possível.

Divulgamos a seu pedido sra. MLB, alguma coisa do grande comunicador, com toda a sua ginga, com certeza aprendida nos bailes, clubes e esquinas da sua época de jovem no Pari e no Brás, onde frequentava. Aquela malandragem no bom sentido, aquele falar mole, com um leve sotaque de filho de portugues dos anos 20, puxando nos s e às vezes introduzindo aqui e ali um tu ou então , ó meu amigo, diga lá a sua história. Conheci nos meus tempos de menino vários tipos de rapazes de então com esse jeito , que via pelas minhas andanças no bairro do Pari.

http://www.youtube.com/watch?v=Ry8BVszRpP4&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=Fdm2PvQcKd8&feature=related

Cliquem no link e vejam alguma coisa sobre esse pariense Jacinto Figueira Junior, O Homem do sapato branco e abaixo uma foto dele nos seus áureos tempos de sucesso.

CARRO INVADE BANCO NO BAIRRO

Um veículo invadiu uma agência bancária na tarde do dia 22/10, sexta-feira , após um acidente na Avenida Celso Garcia, esquina com a Rua Doutor Ricardo Gonçalves, na região central de São Paulo, segundo informações dos bombeiros e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Duas pessoas ficaram feridas e foram socorridas para hospitais da região.

A CET diz que dois veículos colidiram no sentido bairro da Avenida Celso Garcia. Um deles atravessou a pista e entrou na agência, que fica no sentido Centro. Por causa do acidente, uma faixa estava bloqueada e o trânsito era lento por aproximação por volta das 15h. Três equipes dos bombeiros estiveram na agência para socorrer as vítimas. A corporação não soube informar se os feridos eram pedestres, estavam no carro ou na agência.

Ao delegado do 12º DP, do Pari, na região central, Benedito Anselmo, o motorista do táxi relatou que estava estacionado e, ao sair, derrubou uma motocicleta que estava parada. Em seguida, ele saiu do veículo e colocou a moto de pé, mas o motociclista viu e foi atrás dele. O taxista arrancou, para tentar fugir. Na tentativa de fuga, ele bateu em dois carros e atropelou uma mulher antes de invadir a agência bancária.

De acordo com o delegado, o taxista foi submetido ao teste do bafômetro e foi constatado que ele havia ingerido bebida alcoólica, mas em quantidade abaixo do limite estipulado por lei. Mesmo assim, o motorista foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para novo exame de dosagem alcoólica.

Matéria do globo.com

INVASÕES CONTINUAM A SER EVITADAS

Mais uma invasão evitada na Ponte Pequena

Na madrugada do dia 30/10 , por volta das 2:30 hs.; 3 indivíduos tentaram invadir o prédio da Av Cruzeiro do Sul,133 .

Fazendo o patrulhamento de rotina , O Cabo Gildázio e o Sd. Luís Carlos , perceberam que algo estava errado. Quando depararam-se com 3 indivíduos , na frente desse endereço em atitude suspeita, então abordados, puderam constatar o fato. Os 3 estavam portando um ponteiro e uma chave de fendas , para efetuar a quebra do muro  que lacra esse endereço.

Os moradores da Ponte Pequena , estão  há mais de 3 meses com esse problema na região e se não fosse ,por essa equipe do Sgto. Félix , o bairro já estaria tomado  por vizinhos não desejados. Não foi a toa que esses militares foram elogiados pela população na última reunião do Conseg.

Moradores e Conseg agradecem tanta dedicação e empenho desses   militares.

Cabo Gildázio e Sd. Luís Carlos

Conforme noticiamos acima , numa matéria tambem do Boletim da Conseg Ponte pequena, Pari e Canindé, na mesma madrugada foi evitada uma invasão no imóvel vizinho.

ENCHENTES: TEMA TERRÍVEL PARA O BAIRRO

Uma pequena placa de bronze na calçada da Rua Porto Seguro, bairro da Ponte Pequena, marca o ponto atingido por uma inundação há 81 anos. Na inscrição, que fica em frente ao número 56, uma frase: “Nível da enchente de 1929″.

Considerada uma das maiores cheias já sofridas por São Paulo, a enchente de 1929 ocorreu durante as chuvas de verão, numa época em que as águas do Rio Tietê não fluíam de maneira eficaz pelo Rio Pinheiros.

 

A já extinta Light & Power – empresa canadense responsável pela formação da Represa de Guarapiranga e a distribuição de energia elétrica, entre outras atuações – conseguiu uma concessão do Governo Federal para canalizar, retificar e inverter o curso do Rio Pinheiros, em 1927.

Nesse acordo também estava previsto que a Light & Power poderia demarcar os terrenos que fossem atingidos pelas próximas cheias na cidade. Esses trechos passariam a ser propriedade da empresa.

Dois anos depois, em 1929, a Rua Porto Seguro ficou debaixo d’água e em sua calçada foi inserida a placa da fotografia acima. Ela permanece intacta até hoje e pertence ao Inventário de Obras de Arte em Logradouros Públicos da Cidade de São Paulo, mantido pelo Departamento do Patrimônio Histórico.

Wanise Martinez

Matéria do Estadão On Line

Até há poucos anos existiam, não sei se ainda existe , placas iguais a esta no Pari.

Uma ficava ou fica , na rua Itaqui, pasmem, entre as ruas Thiers e Paganini e a outra na rua Padre Vieira

entre a rua Dr. Guimademar Lengruber ( antiga Vila Nelson Rodrigues ) e a rua Morro Grande ( antigo

Caminho Velho do Pary ). Para quem conhece o bairro , vejam que o nível da enchente de 1929 foi uma

verdadeira lástima.

FELIZ ANIVERSÁRIO PARA NÓS, PARIENSES !

Na foto de 2007, vemos a vereadora Myriam Athiê homenageando vários parienses na Câmara Municipal , na ocasião da festa de aniversário do Pari. Na foto a vemos homenageando um grande amigo do Pari, o Presidente do Jornal do Brás, o jornalista Milton George Thame.

Vemos tambem outro vereador querido no bairro , o Adilson Amadeu, que em imagens parienses homenageia o bairro agora no transcurso dos 430 anos da vida.

Na foto vemos a Igreja Santo Antonio, o organizado Albergue dos Idosos, A Capelinha de Nossa Senhora Aparecida, a Av. Dr. Carlos de Campos, o colégio Saint Clair, a Igreja Santa Rita de Cássia, o Hospital Na. Sra. do Pari.

Comemoremos portanto , a “Data Nacional da República do Pary” !  o nosso berço, o nosso play ground, o nosso banquinho na praça, o nosso escurinho do cinema, o nosso bailinho, a nossa igreja , enfim, a nossa casa.

ANIVERSÁRIO DO PARI !!

Hoje, dia 9 de novembro saiu esta matéria em homenagem ao nosso querido bairro no ” Diário de São Paulo”.

Na verdade o Pari não tem uma data de fundação. Uns dizem que hoje , 9 de novembro faz 434 anos. Outros defendem a tese de que é amanhã, 10 de novembro o 430 o. ano de existência do nosso bairro. Outros da Velha Guarda, entre os quais me incluo, que nunca ouvimos dizer nada sobre esse aniversário.

Mas , vou procurar explicar. Há uns 30 e poucos anos , havia na rua Paulo Andrighetti quase na esquina da Silva Telles, perto da Sede do E. C. XII de Outubro, um jornaleiro que graças ao seu espírito reinvicatório junto às autoridades, revelou-se um líder em todo o bairro. Seu nome, Antonio Francolino, polêmico, exaltado por uns, gozado por outros, movimentou o Pari. Várias causas que ele abraçou , como a luta contra as tentativas de desapropriações de largos trechos de nossa terra , por exemplo, foram dignas de elogio. Muito bem, Francolino , acompanhado de parienses que trabalhavam em orgãos oficiais, pesquisadores, historiadores, depois de muito trabalho descobriram nos anais da Cãmara Municipal a mais antiga referência feita ao Pari.

Em vários livros, documentos ,havia em mapas, citações ao nosso lugar, porém a mais antiga era quase quatrocentenária. Esse foi o mote para Francolino trabalhar junto a empresários , políticos , altas autoridades para que se fizesse uma festa à altura do Pari quatrocentão. E assim foram celebradas várias festas com grande afluência de público, claro sempre no nosso querido larguinho. E assim por vários anos foi celebrado com grande pompa o aniversário do bairro doce de São Paulo. É bom lembrar que esse apelido foi dado por um grande jornalista de Notícias Populares, o Ramão Gomes Portão, que levado pelas mãos de um colega seu de redação , o querido amigo pariense Laudo José Paroni, ficou encantado com o nosso torrão natal , que por sinal o Laudo chamava de República do Pari e colocou esse apelido carinhoso.

Eu e tenho certeza que a maioria de meus amigos, que somos parienses radicais, comemoramos o aniversário do Pary, como se grafava antigamente, hoje, dia 9 e amanhã também , dia 10.

É como diz a garotada de hoje , “vamo combiná?”, a partir de hoje a República do Pary faz dois aniversários, hoje e amanhã, tá legal assim? fechado? então tá bom , Parabéns para nós parienses pelos 430 ou 434 anos , isso não importa , isso só faz crescer o nosso amor pela nossa terra natal. Viva o Pari !!!

INVASORES DE PROPRIEDADES SÃO RETIRADOS

Em uma operação liderada pelo Garra , ¨Grupo Armado de Repressão a roubos e assaltos ¨os invasores da Av. Cruzeiro do Sul, 135 , foram retirados de forma  pacífica e com sucesso.

Essa operação aconteceu nas primeiras horas do dia 30/10.

A ocorrência foi registrada no 12 o. DP.  para onde todos os envolvidos foram encaminhados.

O Conseg e a comunidade da Ponte Pequena , agradecem a Polícia Civil, por ter prestado esse enorme apoio ao bairro.

Matéria do Boletim do Conseg da nossa região.

MAIS UM ALBERGUE PARA MORADORES DE RUA NO CANINDÉ

Notícia enviada por : Gilberto
Data: 2/11/2010
Kassab inaugura Centro de Acolhida para Adultos na capitalSÃO PAULO – O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e a vice-prefeita e secretária municipal de Assistência Social, Alda Marco Antonio, inauguraram na manhã desta sexta-feira (29), as novas instalações do Centro de Acolhida para Adultos Canindé, no bairro do Pari, zona leste da capital. Foi o 46º equipamento aberto pela Administração voltado ao atendimento de moradores em situação de rua.
para ver a notícia completa, clique aqui

Matéria extraída do DCI

PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE XLIV

TRAIÇÃO E MORTE

Título trágico dirão alguns, mas esta história pariense foi trágica mesmo.

No fim do século XIX e até os anos 30 , quando havia um crime numa determinada região

paulistana, como a nossa por exemplo, os jornais davam ênfase e soltavam os moleques jornaleiros pelas ruas gritando a plenos pulmões: Extra ! extra ! crime na rua tal e davam

um breve resumo do crime. O imaginário popular fervilhava e os compositores , muitas vezes anônimos escreviam modinhas, cantando a tragédia. Chegavam até a vender pequenos livretos,

com a letra da canção.

Com o surgimento do rádio, diminuiu muito a divulgação por esse meio de comunicação.

Mas este crime, que me foi contado por minha mãe e que ocorreu quando ela era bem pequena e foi contado a ela pela minha avó materna.

Ambrósio era um homem pacato, quieto , casado com a extrovertida e simpática Nizolda.

Ele só pensava em trabalhar, as jornadas diárias eram longas e além disso ele fazia muitas horas extras, na época chamadas serões.  Ambrósio não gostava das muitas festas que se tinha para ir, Nizolda sempre o representava, quando se divertia a valer, provocando comentários maldosos de outras mulheres, inclusive e principalmente das parentes do seu marido.

Nizolda tinha várias irmãs, todas alegres como ela, menos uma, a Graça, que diziam os fofoqueiros , que não tinha graça nenhuma , era uma insossa. Graça era casada com o palhaço, alegre , brincalhão da família, o Luvanor. Um verdadeiro pé de valsa, exímio dançarino, todas as mulheres queriam dançar com ele, pois dançava e bem , todos os ritmos. Naquela época o tango era o ritmo mais querido, porém poucos dançavam , dada a dificuldade que se apresenta aos bailarinos de bailar o ritmo portenho. Luvanor tambem no tango dava um show, era um frequentador habitual dos muitos bailes que haviam em S. Paulo, mesmo depois de casado e sempre com o consentimento da esposa que dizia:” deixa o Lu ir ao baile, coitado , trabalha demais ele merece uma diversão e eu não gosto, ele vai sòzinho”. Essa frase era falada com extrema lentidão , quase causando sono ao interlocutor.

Aos poucos a amizade de Luvanor foi virando um caso amoroso, depois os cuidados de ambos, foram tendo um certo relaxo e os comentários fervilhavam, sempre a boca pequena. Um dia, os comentários chegaram aos ouvidos de Ambrósio e ele começou a prestar mais atenção a horários e atitudes da esposa e passou a ter quase que uma certeza da  traição que estava sofrendo. A cabeça de Ambrósio virou um turbilhão e ele decidiu tomar uma atitude drástica.

Como ele sabia o caminho que o Luvanor fazia para retornar do trabalho, ele preparou o ataque.

Havia um campo de futebol na rua Miller, perto da Cons. Belizário, no Brás, era o campo do Juta  e para cortar caminho ele passava por lá diariamente. Ambrósio se escondeu atrás de uma moita e desferiu golpes de faca nas costas do seu concunhado, matando-o instantaneamente, ele tentou fugir, porém vizinhos do campo de futebol, ouviram os gritos e conseguiram capturar o assassino e chamaram a polícia que imediatamente o prendeu.

Ambrósio, sereno como sempre, se entregou sem resistência, foi julgado , condenado, preso e ficou na Penitenciária por quase quatro anos. Durante a sua permanência na cadeia, granjeou a simpatia de todos, dado ao seu modo discreto e conseguiu a sua liberdade, pois conseguiu  um advogado astuto que sua mulher contratara , que entre outros argumentos usou o bom comportamento e o argumento muito usual na época de legítima defesa da honra.

No dia de sua soltura Ambrósio foi esperado por vários seus parentes e amigos, porém quem lá estava, cheirosa , sensual e provocante? sim a pivô , a Nizolda, que lhe deu os braços e disse solene e provocantemente:” Meu amor, vamos prá casa , vamos ” e lhe deu uma maliciosa piscadela.

Todos reprovaram o seu gesto, irritados , alguns o chamaram de chifrudo , merece ser traído e outros impropérios . E lá ficou morando com a sua esposa, que agora trabalhava e sustentava a casa , pois Ambrósio fora demitido ao cometer o crime e não conseguiria arranjar emprego com essa pecha.

Nizolda tinha um ótimo emprego e ” uma amizade muito grande com o patrão” e trazia todo o conforto ao lar. Passadas algumas semanas , Ambrósio começou a se entristecer com a situação, desprezado por amigos e parentes, achincalhado, não conseguia emprego, Nizolda não fazia nenhuma questão de tentar esconder o seu alto grau de amizade com o patrão. Uma noite ao voltar do trabalho , viu o Ambrósio enforcado no barracão que havia no fundo da casa , pendurado numa barra de ferro para pendurar objetos e com um bilhete que ele escrevera  ao lado , dizendo que não aguentava mais viver.

Nizolda chamou a polícia , providenciou o sepultamento , porém não conseguiu mais residir no Pari, pois passou a ter a repulsa de vizinhos e parentes e mudou-se para outro bairro, perto do patrão protetor e perto do trabalho e ainda quando mudou do bairro bateu os sapatos e prometeu nunca mais no Pari pisar .

JONAS BROTHERS AJUDAM A PARAR O BAIRRO

Como se não bastasse o trânsito que todos os sábados pela manhã, literalmente fazem o bairro

parar, neste sábado dia 6, mais um evento agravou a situação.

O trio norte-americano Jonas Brothers trouxe  uma verdadeira multidão ao estádio da Portuguêsa.

Muita gente aos sábados vem ao bairro para ir às compras na região da rua Oriente. Outro grande número de pessoas acorre ao Canindé onde vão comprar utensílios domésticos.

As ruas de um trecho do bairro, Largo Eduardo Rudge, Ruas Dr. Virgílio do Nascimento, Mendes Gonçalves e Cel . Emídio Piedade, ficam interrompidas devido à tradicional feira-livre que nesse local se realiza há décadas.

Os repórteres de trânsito dão as ruas do bairro para os ouvintes fugirem da eternamente congestionada avenida Marginal do Tietê no sentido da zona leste.

Várias ruas ficaram interditadas  ao tráfego devido à multidão que transitava a pé no entorno do estádio do Canindé.

Pronto , aliado ao tempo chuvoso, estava formado o caldo , quase parou tudo.

O lado bom é que apesar de tudo , os motoristas mantiveram a calma e levaram tudo com o espírito alegre, porque afinal ou fazendo compras ou indo ao show, todos estavam num horário de lazer, sem pressa.  Encarando com mais otimismo ainda , a Associação Portuguesa de Desportos embolsou uma ótima quantia com o aluguel de seu estádio e os comerciantes tambem

tiveram um aumento substancial na sua receita.

ASSALTO A BANCO DEIXA FERIDO NO PARI.

São Paulo – Os funcionários do Santander da agência Pari, viveram momentos de tensão na sexta 5 com a ação de bandidos. Houve tiroteio e um dos assaltantes foi baleado e preso.  “O banco informou que na segunda-feira 8 a agência não será aberta e os bancários terão acesso a assistência médica e psicológica. É importante reforçar que a  Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), prevê a imediata assistência aos empregados e também, caso o bancário se sinta mais seguro, a possibilidade de realocação para outro local”, afirma o diretor do Sindicato dos Bancários sr. Antonio Inácio Pereira Júnior.Matéria extraída do Informativo do Sindicato dos Bancários, a foto é de Maurício

Morais.

A tarde de hoje, sexta-feira, dia 5 de novembro de 2010, foi de intensa movimentação policial no Pari. Helicópteros sobrevoando baixo, viaturas policiais cruzando o bairro  em velocidade, em busca dos assaltantes. Sirenes ligadas, ambulâncias, foram momentos de intensa expectativa.

Segundo o noticiário , onze elementos invadiram a agência, houve intenso tiroteio e um dos bandidos foi baleado, os outros se evadiram.

Para quem não se lembra, o Santander está situado no Largo Eduardo Rudge, onde antigamente estava o Auxiliar.

PAI DE YVES OTA DARÁ PALESTRA NO PARI

Caros irmãos,

No dia 05.11.2010, próxima sexta-feira, no Centro Pastoral da Paróquia Santo Antonio do Pari, às 20h30, teremos uma palestra muito especial sobre o perdão, que será dada pelo pai do Yves Ota, uma criança que foi brutalmente assassinada há alguns anos atrás em Guarulhos.

Perdão que é um ato dificilimo de ser colocado em prática, mas que deverá ser exercido por todos nós, para que tenhamos um relacionamento mais feliz com as pessoas.

Você está convidado para esse evento, pois é uma oportunidade que Deus nos dá, a fim de que reflitamos sobre esse ato de amor e de reconciliação e harmonia entre os homens.

É importante que você compareça ou no minimo estenda esse convite a um amigo, a um parente ou a qualquer pessoa que você escolher.

Contamos com a sua presença e sinta a satisfação de ouvir pessoas que se interessam pela paz e pela renúncia a orgulhos e atitudes que não levam ao amor.

Paulino e Francisca

 

Convite que nos foi enviado pela amiga Érika Augusto, da Paróquia Santo Antonio do Pari.

NA REGIÃO DEU SERRA !

O 2º turno na capital paulista, zona a zona

Clique neste link do site do Estadão e verá zona a zona , o resultado do segundo turno  das eleições para

Presidente da República em São Paulo, capital. Na 3a. Zona Eleitoral, que é a da Santa Ifigênia e que é formada pelos bairros do

Pari, Alto do Pari, Canindé, Ponte Pequena, Ponte Grande, Bom Retiro, Luz, Vila Sá Barbosa e a própria

Santa Ifigênia o candidato José Serra venceu.

SAUDADE SIM, TRISTEZA NÃO

Neste dia de Finados 2010, nós pedimos licença para parafrasear o grande líder católico Padre

Marcelo Freitas Rossi e que está no título.

Neste blog de históriasdopari.wordpress.com não poderia faltar uma homenagem, uma oração, uma lembrança carinhosa, muita luz, com velas ou não, com flores ou não, indo aos cemitérios ou não, com dizia, uma homenagem aqueles que criaram, embelezaram e mantiveram a chama acesa do nosso Pari.

Porisso concordo com o Padre Marcelo, saudade , muita saudade, de chegar até às lágrimas, mas tristeza…não.

Foram pessoas que forjaram o nosso caráter, foram pessoas que nos acarinharam com palavras, gestos, um simples sorriso ou afago na cabeça. Foram pessoas que nos deram um exemplo de luta, de garra , de trabalho, enfim , exemplo, sim , aquele , que um dia o poeta escreveu , aquele que vale mais do que mil palavras.

Como podemos lembrar em nossas orações por suas almas, espíritos , sei lá, ou coisa que o valha , tenhamos a religião, credo , seita ,ou até se não tivermos religião, como podemos lembrar das histórias que nos deixaram , que nos contaram, que viveram, sem darmos um sorriso , mesmo que seja de canto de boca?

Ocasiões há que ao contarmos estas histórias, que recebi, na maioria das vezes de pessoas que não mais estão mais entre nós, mas , prestem atenção , de quando elas estavam vivas, não sou nenhum médium ou psicógrafo, embora respeite quem o seja. Ocasiões há que ao escrever as histórias não dou só um sorriso de canto , dou verdadeiras gargalhadas, só de lembrar.

Porisso neste Dia dos Finados, ou se preferirem dos seres queridos que se foram, mas que pelas nossas histórias , voltam pelo poder da ciência para dar uma espiadela neste mundo muito louco em que vivemos, uma oração , uma doce lembrança, em memória deles.

Ao lembrarmos desses finados, ao contarmos suas histórias, sabemos que eles são finados, ou seja, aqueles que tiveram um fim, apenas aqui na Terra, acreditemos ou não em Céu, Nirvana, Paraíso onde corre leite e mel, pó que volta a ser pó, a cada história, a cada referência a essas pessoas, elas revivem , como por encanto, elas saem dos nossos corações, de nossa mentes, lá no fundo , como dizia, elas ressurgem desse recantos para reviver.

As fotos que postamos enviadas por nossos amigos, elas tem o condão de trazerem esses ícones, que ajudaram a tornar este bairro mais humano, ao nosso dia a dia , com a técnica , com a ciência, da fotografia, da informática, do satélite, etc, etc.

Pelos motivos expostos e pelos que voces meus amigos tambem os tem , termino esta postagem, como comecei, saudade sim, tristeza não !