O AMOR DEIXADO NA SANTA TERRINHA

Há dias postamos aqui uma história de amor e ali colocamos , como de praxe, os nomes fictícios.  O rapaz daquela história, na realidade e para isso temos a sua autorização, tem o nome de Sílvio de Jesus Bastos e em homenagem à sua amada fez um poema:

Minha despedida ao fugir da Guerra D`Angola em1961

Despedi-me de meu amor,

numa aldeia em Portugal

despedi-me daquela flor,

com um sentimento imortal.

Os beijos que ela me deu

na hora da despedida eu guardo-os bem guardados

para o resto da minha vida.

os beijos que eu lhe dei

ela tambem os guardou,

dentro do seu coração

ela nunca se esqueceu,

da nossa linda paixão,

daquele amor sem igual,

parecia Romeu  e Julieta

nas terras de Portugal

nosso amor foi mesmo assim,

eu quase enlouqueci

ela morreu de amor por mim

minha saudade por ela

só por morte vai ter fim.

MISSA EM MEMÓRIA DO SR. TURDO

MISSA EM MEMÓRIA DO SR. TURDO Na próxima terça-feira , dia 23 , será realizada a Missa em memória do sr. Cláudio Turdo às 19 h na Igreja Santo Antonio do Pari. Ele era muito conhecido na região pois teve comércio de tecidos durante anos e é sogro de um colaborador de nosso blog e de nosso grupo o Waldir Ferreira Bigo. Devido a um infarto agudo do miocárdio, foi um passamento inesperado , portanto sua filha sra. Fabíola Bigo, esposa do Waldir nos solicita que divulgue essa notícia, pois devido ao trauma emocional provocado pelo acontecimento repentino , muitas pessoas não foram avisadas. Que Deus o tenha e conforte a família.

PARI, O BAIRRO DO AMOR

 

 

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Segunda-feira de carnaval, um marco em minha vida! Na verdade tudo aconteceu precisamente no dia 20 de fevereiro de 2012, uma segunda-feira de carnaval…
Faz nove anos, portanto,que inadvertidamente a vida sem alarde, sem aviso, me inspirou e me levou a uma visita ao meu amado bairro do Pari, Igreja de Santa Rita de Cássia, fiz minhas orações neste local abençoado, e a vontade de andar pelo bairro foi muito mais forte, incontrolável eu assim descrevo.
Não tinha a menor ideia do que estava para acontecer, a alguns poucos momentos, depois de sair da amada igreja, Santa Rita como mensageira de Deus me inspirando a não voltar de imediato para Guarulhos, me propiciou, por um fim nos 40 anos de angústia e de uma tristeza infinda.
Na época eu sofria por um erro cometido aos 18 anos, menina boba, que não conhecia nada da vida, fui traída pelo orgulho tolo, pelo medo ignorante e por outros motivos que não convém mencionar, cometi o engano mais cruel que poderia cometer.
Troquei meu sentimento pelo arrependimento, arrependimento que cultivei e sofri por 40 anos, daí a angústia e a tristeza, companheiras diárias que não me davam trégua.
Mas nesta segunda-feira de carnaval a vida me deu a libertação de minha tristeza de alma, por este fato. De repente eu estava tendo a oportunidade única de pedir perdão para aquele que havia sido o anjo que floriu todos os meus dias de adolescente, aquele que só me fez bem e que eu por completa ignorância infantil não entendia a maravilhosa pessoa que estava perto de mim, me protegendo, me respeitando, me dedicando toda sua atenção. Só percebi o erro cometido quando no dia seguinte não o vi mais, e então entendi que não o teria mais por perto, que grande perda eu provocara! Que absurdo eu havia cometido.
Mas a vida de vez em quando, dá novas oportunidades para refazermos e apagarmos os erros cometidos, e eu estava ali diante dessa pessoa linda, podendo lhe pedir perdão que maravilha!!! O melhor de tudo? Graças a Deus e a ele fui perdoada!
Minha angústia foi embora, minha tristeza agora me assalta por tudo quanto vive o nosso País, mas não mais por esse episódio deplorável que cometi outrora. E dia 20 de fevereiro, numa segunda feira de carnaval o sol voltou a brilhar em minha vida!
Essa história resolvi contar publicamente para alertar aos jovens que acham mais fácil ir contra seus sentimentos e cometerem o mesmo engano que eu cometi, não tomem decisões apressadas, observem, procurem avaliar com cuidado, antes de tomar qualquer decisão, caso contrário o arrependimento vem, e maltrata muito!!! Às vezes pode demorar 40 anos para você retomar a sua história e se explicar, e às vezes, você jamais terá uma nova oportunidade de refazer a sua mais importante história!
Para os que acham que nunca mais terão a alegria do reencontro, eu digo, aguarde, a vida é sábia e os milagres acontecem sim!
 
 

Rosa Pellegrino

MAIS UM POEMA DO SÍLVIO

Estamos com mais um poema do luso-pariense Sílvio Bastos. Bonito, singelo, embora eu não concorde com o destino ( fado ) que ele dá à musica símbolo de Portugal. Existe muita gente nova tocando fado em Portugal , vemos o maior exemplo na grande fadista Marisa, na Carminho e muitos outros. Mas , não estamos aqui para julgar ninguém e sim a divulgar as coisas do Pari/Canindé, a sua gente, a sua música, o seu esporte, enfim a criatura feita a imagem e semelhança de Deus, o homem, com seus defeitos , com seus erros , seus acertos.

Fala Sílvio:

O DESPRÊZO AO  FADO

O fado já foi fado

cantado em todo o mundo

andou até embalado,

no mar largo, sem ter fundo

Ficou velho o coitado

mas foi fado com certeza,

agora é desprezado

pela raça portuguesa.

Se o Hilário cá voltasse,

muito triste ia ficar

ao ter conhecimento

que o  fado está a acabar

que o fado está morrendo.

Por isso este apelo eu faço

voltem fadistas

voltem correndo !

AGOSTINHO RELEMBRA

Mais uma postagem do sr. Agostinho Lopes Carrilho, que tendo falecido em 2019 aos 92 anos e relembrando momentos e lugares de nossa região.

Hoje ele fala sobre comércio e indústria.

“Na avenida Rangel Pestana existia ao lado da Igreja de Bom Jesus a loja de tecidos , a R. Monteiro. Na rua do Gazômetro várias lojas de madeira.

Na Rangel o grande magazine, a Pirani, que foi fechada por más administrações dos herdeiros do fundador Sílvio Pirani.

Na rua Joli os prédios da I R R F. Matarazzo. Na Rodrigues dos Santos havia a Fábrica de Móveis Rico , onde hoje estão salões da Igreja Santo Antono. Na av. Vautier a grande fábrica de balanças Filizola.

Na Rangel a Móveis Paschoal Bianco em frente à rua Oiapoque.

Na esquina da Celso Garcia com a rua Rubino de Oliveira havia a Padaria Bom Gosto. Hoje no bairro temos na esquina da Cel. Moraes com a Pacheco e Silva uma casa de  comida árabe  que é filial da casa de esfihas da Dr. Ornelas.

Na Pacheco e Silva há um restaurante de comida árabe e outro na Rio Bonito onde havia a Cantina Tempone.

URGENTE !

doaçoes hospital s. paulo

Recebemos esta mensagem do amigo Zé Fernando Rebelo Gonçalves e

como nesse hospital tive vários parentes que foram muito bem atendidos

por profissionais altamente gabaritados, estou repassando .

Os profissionais do Hospital São Paulo precisam de materiais como máscaras, álcool gel, aventais e óculos de proteção.

Se puder nos ajudar com materiais ou dinheiro, doe.

Precisamos que nossos profissionais continuem saudáveis!

Encaminhar materiais para:
Rua Borges Lagoa, n° 570 – das 7 às 18 horas
ou Rua Napoleão de Barros, n° 588 – das 7 às 16 horas
* Se fizer sua doação em materiais, pedimos que nos notifiquem por telefone ou Whatsapp (11) 99100-6224.

As doações em dinheiro podem ser efetuadas nas seguintes contas:
Banco: Bradesco
Agência: 2677-8
Conta corrente: 76.903-7
CNPJ: 61.699.567/0001-92
Hospital São Paulo | SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

Você pode comprovar os dados cadastrais do Hospital São Paulo no link abaixo:
http://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/cnpjreva/Cnpjreva_Solicitacao.asp?cnpj=61699567000192


Ou para nossa instituição parceira COLSAN:
Banco: Santander
Agência: 0212
Conta corrente: 13004068-1
CNPJ: 61.047.007/0001-53
Colsan Associação Beneficente de Coleta de Sangue

Também é possível comprovar os dados cadastrais da COLSAN no link abaixo:
http://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/cnpjreva/Cnpjreva_Solicitacao.asp?cnpj=61047007000153

Acesse a Prestação de Contas / Transparência.

AGOSTINHO RELEMBRA

Mais uma antiga postagem do sr. Agostinho Lopes Carrilho, que faleceu com 92 anos mas no pleno gozo de sua lucidez e relembrando momentos e lugares de nossa região.

Hoje vamos relembrar a postagem onde ele fala sobre comércio e indústria.

“Na avenida Rangel Pestana existia ao lado da Igreja de Bom Jesus a loja de tecidos , a R. Monteiro. Na rua do Gazômetro várias lojas de madeira.

Na Rangel o grande magazine, a Pirani, que foi fechada por más administrações dos herdeiros do fundador Sílvio Pirani.

Na rua Joli os prédios da I R R F. Matarazzo. Na Rodrigues dos Santos havia a Fábrica de Móveis Rico , onde hoje estão salões da Igreja Santo Antonio. Na av. Vautier a grande fábrica de balanças Filizola.

Na Rangel a Móveis Paschoal Bianco em frente à rua Oiapoque.

Na esquina da Celso Garcia com a rua Rubino de Oliveira havia a Padaria Bom Gosto. Hoje no bairro temos na esquina da Cel. Moraes com a Pacheco e Silva uma casa de  comida árabe  que é filial da casa de esfihas da Dr. Ornelas.

Na Pacheco e Silva há um restaurante de comida árabe e outro na Rio Bonito onde havia a Cantina Tempone.

PARI , O BAIRRO DO AMOR , SEMPRE

Recebi esta mensagem da Maria ,hoje, 7 de fevereiro de 2021

‘”Deixei a minha história no seu Messenger. Sem querer ,olhando datas ,vi que hoje faz 53 anos que conheci o José. Incrível ,será que existe o acaso. Ou algo de Deus ,dos antepassados. Não sei.”

Devo lembrar que contei esta história numa edição passada , inclusive escrita pela protagonista.

Mas como ela mesma frisa é uma data importante para o casal , vou com a autorização da mesma escrever esta linda história de amor, narrada pela nossa colaboradora.

José conheceu Maria em 7 de fevereiro de 1967 num Baile de Carnaval da Portuguesa. Enquanto a Lusa construía seu belo ginásio , os bailes eram no salão do Palácio Mauá, no centro da cidade.

Maria contava com 14 anos e José 21. Após a primeira volta no salão, os olhares dos dois foram trocados de maneira doce. Foi aí que tudo começou e foram três anos de muito carinho e amor.

O José falou com a mãe da Maria, a Helena, que queria casar , ao que esta respondeu negativamente que era muito cedo, pois sua filha tinha que estudar e trabalhar.

Ante tal resposta José achou que Helena não gostava dele e simplesmente sumiu.

O mundo girou, a vida andou. José casou com uma outra pessoa , teve dois filhos e muitos anos depois ficou viúvo.

Em 2006, mais uma vez o mundo rodou e José e Maria se encontraram e após alguns momentos de ternura e recordações voltaram a namorar e até hoje namoram.

Conforme diz a Maria , o amor nunca se perde e o mundo também dá muitas voltas.

Jayme Antonio Ramos

O “PROFESSOR “

O”  PROFESSOR  ”

Havia  na década de 70 no Pari, um personagem muito popular e que era conhecido como Professor, claro uma referência jocosa aos seus parcos conhecimentos. Professor falava sobre tudo e todos e o grande problema

era quando ele achava que seu discurso tinha que ser mais elaborado, com

requintes e um chorrilho de frases feitas, o que trazia ao interlocutor, delírios de alegria. Ele foi um dos primeiros usuários do célebre ” veja bem”, sempre acompanhado do menas vezes, etc. Quando houve um crime na rua Capitão e indagado por que o corpo       jazia no local após horas do crime, Professor disse que a ” ténica”

ainda viria pegar as impressões” vegetais”. A sua explicação sobre o citado crime é que fora cometido por algum” beibilóide”, ou seja um menor que sofria das faculdades mentais.

Professor tinha uma pequena oficina mecânica  com um sócio, o Wladir, que um dia deu-lhe um

“chapéu” para a loucura dele. Professor exclamava aos 4 ventos , que isso não ia ficar assim, que ele já havia falado com a “adevogada”, que ia entrar com um processo tão logo terminassem as férias ” florenses”. Ele depositava na advogada toda a confiança, ele a achava muito ” aspirada” o que deu grande esperança de vitória no processo, ainda mais que a oficina estava enquadrada no ” estaututo da mico imprença”, ( ME ) e que baseado nisso ia ferrar aquele ” Judas carioca ” do Wladir, claro numa referência ao traidor Judas Iscariotes.

Professor foi um dos muitos personagens que passaram pela minha vida, emérito contador de piadas, que com ele narrando tinham muito mais graça. Personagem que apesar de tudo , estava sempre bem humorado, quer dizer, menos quando sua namorada , segundo ele a chamava , Orora Máguina, ou como nós seus discípulos tentávamos corrigi-lo Aurora Magna.

Jayme Antonio Ramos

DAVID MALATESTA COMENTA

O Pari tem uma Cachoeira, tem um Rio Vermelho, um Araguaia, um ParaÍba e um que é Bonito e até uma Piscina, tem um Cel. Moraes, um Emidio, um Silva Gomes e um Capitão que é Mor, a Madre Teresa Francisca Martin tá ao lado do Alan Kardec, tem o Padre Lima, Vieira e o Taddei, tem um Morro Grande, mas subir-lo não é nenhum Sacramento, nas Olarias não se faz mais tijolos para erguer muros, mas não precisa pois todos podem ver assim o Bom Jardim. Não sou nenhum Alexandrino Pedroso, Vitor Hugo ou Casimiro de Abreu, mas quem escreveu fui eu.
Quem escreveu foi o David Malatesta
Que tem Buonnatesta.