Os pensamentos de Cursini

O amigo Cláudio Cursini mais uma vez me envia mais algumas reflexões suas:

 

1.   BONS TEMPOS AQUELES – Quando eu era garotinho – sete, oito anos – ia com minha tiolan – tia Yolanda – para uma fazenda em Caconde, interior de sampa. Adorava esse passeio – íamos de trem e pra mim era uma festa. Estava lendo sobre macaúva (ba) e lembrei dessa passagem. Lá conheci essas frutinhas exóticas, um coquinho. Quebra-se a casca e o coloca na boca – chupa ou mastiga – ela tem um caroço e vai grudando na boca – como se comesse banana verde, já comeram? Muito gostosa por que nem tinha em sampa. E nessa fazenda eu dormia num berço com colchão de paina. Logo cedo acordava e, num copão, colocava açúcar cristal e ia pro curral encher o copo direto das tetas da vaca. Pra mim tudo era um espetáculo – um caipirinha de São Paulo naquele ambiente. O leite quentinho e espumoso. Depois ia andar pela fazenda, dar milho aos porcos e era aquele ronc-ronc gostoso de ouvir. Tinha que andar de botas por causa dos tais bichos do pé e carrapatos. Escondido eu tirava as botas e andava descalço. E como moleque de Sampa, adorava sentar e ficar tirando carrapatos do pé, na sola e no meio dos dedos – mas que gostoso que era. Sabem aquela coceirinha gostosa que faz o carrapato? Eu gostava de mais de tirar aqueles bichinhos do pé. Coisas de criança – pena que esse tempo não volta mais. Pena mesmo! CC10E – c.cursini@terra.com.br– 29-ago-12 – FB – SA

2.   Hoje fui buscar minha quentinha e, obviamente, é um local onde encontramos conhecidos e deixamos o papo rolar. Dizem que mulher adora falar o que quer e conversas sem nexo – eu não acho isso – até gosto de conversar com mulheres, pois muitas delas têm conversas alegres, cativantes, profissionais, agradáveis, com nexo e sem sexo. Mas voltando ao assunto, os colegas que encontro adoram jogar conversa fora, falar de nada e de tudo ao mesmo tempo. É que conversa de homens com homens é bem diferente de homens com mulheres. Com as mulheres nós temos mais respeito e somos mais alegres, somos mais educados, mas somos mais sensíveis também e procuramos nos coadunar (bonita essa hein? Fazia tempo que queria colocar essa palavra e achei) ao assunto em pauta. Voltando ao assunto masculino, encontrei uma pessoa e falamos tantas e tantas sobre piadas, sobre a filha que ele iria buscar na escola e até sobre roupas. Sobre roupas eu comentei que adoraria e vou comprar ainda, uma daquelas jardineiras (é esse mesmo o nome?), tipo de macacão de jeans, com a parte de cima livre, apenas com aquelas tiras nos ombros e ele todo solto no corpo. Acho muito boa essa roupa, afinal ficamos totalmente soltos dentro dela – não aperta em nada. Larga, sem cinto, cheia de bolsos e, se ficarmos sem cueca, ficamos mais livres, leves e soltos. MARAVILHA! – Só vai atrapalhar se calçarmos 40 e colocarmos um tênis ou calçados dois números abaixo. Aí estraga tudo. E essas conversas a toa, duram mais ou menos uma hora ou uma hora e meia e dá muito bem pra esquecer o ontem e a manhã e nos dá um gás para o período da tarde. Pequenas coisinhas que nos dão enorme alivio e, às vezes, ignorantemente exigimos tanto. Na verdade, precisamos de pequenas coisinhas pra aliviarmo-nos da grande coisa ou da coisa grande. Para o bom entendedor…  – CC10E –c.cursini@terra.com.br

3.   EDUCAÇÃO = MÁXIMO EM BESTEIRAS NO BRASIL → Eu nem gosto de me exprimir em palavras tão mórbidas e fortes como as abaixo, mas… Fica cada vez mais difícil falar em Educação no Brasil. Normalmente, no tudo e no todo, o tempo vai passando, modernidades, inovações, novidades, tecnologia e globalização, a mais falada, enfim, tudo vem para melhorar e atualizar. O nosso problema: a Educação no Brasil e seus políticos, igualmente, pioram cada vez mais, na mesma proporção do passar dos tempos. Apenas uma pequena comparação: vejam as palavras citadas: modernidade, inovação, novidade, tecnologia, honestidade, verdade e sensatez e vejam se, qualquer uma delas, mas qualquer uma mesmo, combina e se enquadra com aquelas fisionomias do Senado, Congresso e Três Poderes – pensem, meçam e verifiquem de verdade – nada a ver. Não sabem falar, complicam-se, mentem, distorcem, fingem e quase todos mais velhos que a Bíblia, etc. A maioria sem nenhuma condição para os cargos que têm. Nada a ver com as palavras acima. Tem alguns tão velhos e antiquados que lembram cemitério. São todos um tremendo contra-senso. Mas quando falamos de Brasil, tudo é possível – Um tremendo país atravancado pela velhice, pela ignorância e pela malandragem… Desculpem as palavras, mas elas são as mais corretas para defini-los e eu adoro Educação. – CC10E – c.cursini@terr.com.br– FB – 30-ago-12

4.   LEIAM GAROTOS… LEIAM – Garotada! Alguns gostam de ler e, com certeza, saboreiam aqueles momentos com as historias, com as aventuras que os livros nos fornecem. Aqueles que não gostam, experimentem novamente. Talvez o começo da leitura seja, digamos chato, mas fiquem tranquilos que depois de uma duas folhas, começa-se a entender o assunto e ai não querem largar mais. A leitura vai aumentar a sua imaginação, a sua criatividade e, principalmente, a sua vontade de ler e aprender. A nossa vida é essa: ler, aprender, trabalhar, amar e ser feliz. Não perca essa oportunidade, pois dizem que vivemos apenas uma vez. Então viva e seja feliz! – CC10E – c.cursini@terra.com.br– 2-set-12 – SA

5.   LEIAM QUE NINGUÉM FICARÁ DOENTE – Garotada! Tenha certeza sobre tudo o que ler, pois alguma coisa ficará gravada. Não esqueça! Seu cérebro estará aberto a tudo o que ouvir, sentir e ver. A vida é uma sequencia de imagens, sons, aromas e acontecimentos e de boas e más palavras e pessoas. Ela é uma sequência e tudo tem a sua consequência. É o cofrinho na sua cabecinha que vai acumulando e, como um liquidificador, bate tudo e separa o que precisa e o que não. Fica tudo guardado e de acordo com a sua vontade, pode utilizar-se das boas ou más – fica ao seu critério. De qualquer maneira, alimente bem o seu cérebro com tudo de bom que puder, isto é, de imagens, sons, palavras, aromas, acontecimentos e até sentimentos. A vida, muitas vezes, parece boa e algumas vezes parece chatinha, mas ela é assim mesmo. Para cada um que faça parte dessa imensa humanidade, ela dá o seu saborzinho particular e especial. Concluindo: “Cada um tem o que merece e cada um vai merecer por aquilo que fizer, pensar e falar.”  Assim é a vida, a vida é assim – CC10E – c.cursini@terra.com.br – 3-set-12 – SA – FB

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A tragédia do cine Oberdan

A TRAGÉDIA DO OBERDAN

Jayme Antonio Ramos

Ainda consternados com essa tragédia ocorrida numa casa noturna no Rio Grande do Sul  e que abala toda a nossa Nação, vemos a incompetência  de

organizadores de eventos, não usarem experiências anteriores terríveis pa-

ra tomar os devidos cuidados a fim de que elas não se repitam.

Até hoje no bairro é comentada a tragédia do Oberdan.

Algumas crianças parienses faleceram pisoteadas e nesta postagem que vamos exibir que é do blog São Paulo Antiga, nós veremos a relação dos mortos e o

endereço de vários, porém minha mãe se recorda que duas crianças que residiam na Coronel Moraes  faleceram.

Ainda segundo a minha mãe era um Domingo de Ramos e a Procissão era à tarde e as imagens dos santos , feitas de madeira e vestidas e não pintadas como hoje.

Naquela tarde houve durante a Procissão houve um temporal , com um forte vento e o manto de Nossa Senhora das Dores caiu sobre uma senhora de nome Maria Augusta que quase ao mesmo tempo perdia um filho na tragédia.

Um menino de nome João, apelidado Careca e que morava numa das vilas da rua Casemiro de Abreu, todos os domingos ia à Matinê do Oberdan. Quando a notícia se espalhou, a Casemiro ficou em polvorosa, choro e desespero de amigos e parentes. Porém , quando a noite já havia chegado , surge o pequeno Careca, para alívio do pessoal. Todo mundo o abraçando , beijando , mas a mãe , muito rígida, passada a emoção do primeiro momento deu -lhe uma bronca , foi ao cinema é ? me explica direito esse negócio, sendo prontamente recriminada , caramba ele podia estar morto e mesmo assim está ralhando com ele.

Ele explicou que foi até a porta do cinema , mas olhou os cartazes e deduziu que o filme seria chato e resolveu dar uma volta , foi ao centro da cidade , ficou andando à toa, até à noitinha que era o horário que costumava chegar.

Vou postar a matéria do São Paulo antiga, são cenas chocantes , que pessoas mais sensíveis e crianças não ver, inclusive com uma foto do enterro que foi publicada pelo jornal Correio Paulistano.

Não é de meu feitio fazer sensacionalismo , mas essas tragédias devem servir de alerta às autoridades competentes e organizadores de eventos.

Obs.: na matéria fala-se em bermuda, que não existiam na época  . O certo eram as calças curtas, que eu também usei e só dos treze, quatorze anos é que os meninos passavam a usar calças compridas

 

A Tragédia do Cine Oberdan

ARTIGOSCRIMES — POR  EM 12/01/2011 23:11

Atenção: Algumas imagens ao decorrer deste artigo poderão ser fortes para pessoas mais sensíveis a imagens de mortos, este material também não é recomendado a crianças.

Inaugurado em 1927, o Cine Oberdan foi projetado para ser majestoso desde sua concepção, um prédio magnífico na rua Firmino Whitaker, no então efervescente bairro do Brás.

O Cine Teatro Oberdan em 1940 (clique para ampliar).

Elegante e imponente, o Oberdan era um empreendimento da Sociedade Italiana Leale Oberdan e posteriormente foi vendido para a Empresa Teatral Paulista. O Oberdan foi um cinema que impressionava pelo luxo em suas escadarias, na sala de exibição, no hall e principalmente em sua fachada. No seu interior, o  teto era decorado com azulejos portugueses, haviam estátuas decorando o hall e sua cúpula era muito semelhante a do nosso Teatro Municipal. O nome da sala, é uma homenagem ao anarquista italiano Guglielmo Oberdan, cujo busto ainda é encontrado na fachada lateral do velho cinema.

Rosto de Gugliemo Oberdan, mártir da unificação italiana, na fachada do cinema (clique para ampliar).

O que os proprietários do cinema não poderiam imaginar é que 11 anos depois de sua inauguração a sala seria palco da maior tragédia infantil de São Paulo, e que seria palco de mudanças nas regulamentações das salas de cinema de São Paulo, a Tragédia do Cine Oberdan.

A matinê do dia 10 de abril de 1938 não exibia um filme de terror, mas as cenas que foram vistas naquela tarde dentro do cinema, com certeza serviriam de roteiro para os típicos filmes-catástrofes. A sessão estava lotada, boa parte por crianças, e na tela era exibido o filme “Criminosos do Ar”.

Já estava quase no final do filme, quando uma cena mostra dois aviões chocando-se no ar. Foi neste momento que alguém na plateia gritou “FOGO!”, provavelmente em alusão ao filme e que foi o estopim para que iniciasse uma correria desesperada para fugir da sala (* esta é a versão oficiosa, veja a versão da polícia para o incidente logo abaixo).

A correria e o pânico tomou conta da enorme sala de cinema, que comportava 1600 pessoas. Apesar da sala ser assim grande, suas saídas não eram pensadas para situações de pânico e as saídas rumo ao hall se davam por duas estreitas escadarias. Não demorou para que crianças desesperadas fossem correndo para estas escadas, juntamente com adultos. Nesta hora, não houve cavalheirismo e nem gentilezas, foi um salve-se quem puder frenético. E o que aconteceu em poucos minutos foi um massacre ocasionado pelo pânico.

Planta do Oberdan, o nome das ruas não correspondem aos atuais (clique para ampliar).

Até que percebessem que o alarme era falso, foram momentos de total loucura. Crianças se atiravam pelas escadarias tentando fugir do suposto fogo, mas eram ultrapassados por adultos que, mais fortes, tomavam a dianteira. Sapatos, chapéus, carteiras, tudo era deixado para trás.

Quando o socorro chegou ao local, a cena encontrada na porta do cinema era de um horror inimaginável. Inúmeras pessoas feridas pelo chão, muito sangue e um amontoado de cadáveres de crianças que não conseguiram correr e foram pisoteadas.

Nas estreitas escadarias, pertences foram deixados para trás.

Brasiliense Carneiro, o chefe da polícia na época, foi imediatamente ao local e tratou de providenciar a remoção dos feridos para a Santa Casa de São Paulo, na região central. Algumas crianças ainda foram levadas com vida, mas acabaram por falecer no hospital. O impacto à tragédia foi tão grande que despertou reações por toda a cidade, do governador a populares.

Protocolo de comunicação telefônica com detalhes do ocorrido (clique para ampliar).

Imediatamente após a tragédia, o cinema foi interditado e a polícia iniciou uma grande perícia no local aproveitando para interrogar alguns dos sobreviventes. Foi aqui que apurou-se um outro fato que talvez tenha levado ao pânico e aos gritos de “fogo!”.

A verdadeira versão para a tragédia:

Sempre que se pesquisa sobre a trágico acontecimento do Cine Oberdan, a razão do grito de fogo e o pânico que desencadeou-se em seguida sempre é atribuída à cena do filme onde há o choque de aviões no ar. Esta versão, no entanto, é equivocada. A polícia conseguiu apurar os fatos com rigor e descobriu que tudo começou devido a uma diarreia.

O banheiro do cinema, onde tudo começou (clique para ampliar).

Um garoto estava passando muito mal e precisa ir urgente ao banheiro, mas o lanterninha não aparecia. Ele teria começado a ficar tenso porque no final da exibição todos vão ao banheiro e o mesmo fica com grande fila. Cansado de esperar, ele decidiu aproveitar os minutos finais e se dirigiu até o sanitário, mas não chegou a tempo fazendo parte de suas necessidades pelo caminho. Ao chegar no banheiro, encontrou outra surpresa: as luzes estavam desligadas. Foi ai que o garoto teve a ideia de pegar um fósforo e colocar fogo em um punhado de jornais para poder enxergar o que estava fazendo, deixando a porta do banheiro entreaberta para também pegar um pouco da luz da tela. Teria sido neste momento que alguém viu as chamas pela porta do banheiro e gritou “fogo”. No banheiro, a perícia realmente encontrou os jornais queimados e a bermuda do menino que serviu para a conclusão do caso.

As evidências encontradas no banheiro (clique para ampliar).

Famílias destruídas:

O trágico acontecimento destruiu inúmeras famílias. Muitos pais perderam um filho, e houve até quem perdesse dois. As mortes que mais chocaram foram a dos irmãos Pricolli (de 12 e 8 anos) e do menino Enrico Mandorino, cuja morte sua mãe sentiu-se culpada vivendo enlutada até morrer no início dos anos 1980.

Em entrevista décadas atrás, sua mãe contou que o jovem Mandorino queria naquela tarde ir ao jóquei, que na época ficava no bairro da Mooca. Ela achou perigoso e deu a ordem que fosse divertir-se no cinema, ele não voltaria mais.

Na tragédia do Cine Oberdan morreram 31 pessoas. Destas, 30 eram crianças. A única pessoa adulta a falecer no terrível incidente do Brás foi uma mulher chamada Maria Pereira. A história da morte desta mulher é um caso de uma mãe que instintivamente fez de tudo para salvar um filho da morte. Ela estava no cinema junto de sua pequena filha de colo, chamada Joanna. Quando começou a correria ela também tentou fugir mas foi derrubada próxima das escadarias do cinema. Para que sua filha ainda bebê não morresse esmagada ela ficou curvada no chão protegendo sua filha sob seu corpo. Maria Pereira, mãe de sete filhos, morreu esmagada, mas conseguiu salvar a pequena “Joaninha”.

A pequena Joaninha, mãe deu a vida para salvá-la (clique para ampliar).

Como o fato deu-se numa matinê, muitas das crianças que morreram eram das vizinhanças. Era rápido e fácil chegar ao cinema, veja abaixo a relação dos mortos do Oberdan e onde eles moravam:

  1. Francisco Trento (13 anos) – Endereço: rua Claudino Pinto, 167
  2. Walter Pricoli (12 anos) e Pedro Pricoli (8 anos) – rua Maria Joaquina, 90
  3. Nelson Paulo de Souza (10 anos) – rua Oriente,599
  4. Waltova Gonçalves (17 anos) – rua Carlos de Campos, 82
  5. Apparecido Bertolato (15 anos) – rua Müller ,23
  6. Waldermar Silva (11 anos) – rua Oriente, 567
  7. Maria Pereira (45 anos) – Residia em Guarulhos
  8. Armando Vavá (8 anos) – rua Coronel Cintra, 67
  9. Rubens (14 anos) – rua Coimbra, 43-B
  10. Mario da Conceição (16 anos) – rua Coimbra, 39
  11. Ferdinando Machado (14 anos) – rua Coronel Machado, 105
  12. Joaquim de Souza (13 anos) – rua Ricardo Gonçalves, 70
  13. Salvador Aurungo (11 anos) – rua Visconde de Parnaíba 1993
  14. Waldomiro Lima (12 anos) – rua Itaquera, 8
  15. Nicolau (12 anos) – rua Almeida Lima, 171
  16. Jayme (10 anos) – rua Rio Bonito, 22
  17. José (14 anos) – avenida Celso Garcia, 1130
  18. Antonio (10 anos) – rua Barão de Ladário, 270
  19. Plácidio (9 anos) – rua Claudino Pinto, 167
  20. Orlando (11 anos) – rua Rio Bonito, 58
  21. Miguel (12 anos) – Travessa Particular, 12
  22. Armando Alegre (15 anos) – rua Oriente, 31
  23. Miguel Garcia (13 anos) – rua Durvalina, 6
  24. José  Moreno (11 anos) – rua Santa Rita, 382
  25. Adelino Fontes (15 anos) – residia no bairro de Itaquera
  26. João Fontes (sem idade declarada) – residência desconhecida
  27. Antonio Bonifacio (13 anos) – rua Maria Carlota, 6
  28. Milton Casale (12 anos) – rua Celso Garcia, 221 – casa 10
  29. Enrico Mandorino
  30. Dados desconhecidos
  31. Dados desconhecidos

O Funeral:

Todos os corpos foram levados para o necrotério do Cemitério do Araçá, onde passaram por perícia. À medida que foram sendo liberados os corpos constatou-se que muitos dos pais não estavam preparados para enterrar seus filhos. Foi ai que o poder público decidiu por um enterro coletivo e todas as vítimas fatais foram sepultadas em uma cerimônia única em uma área do Cemitério do Brás (Quarta Parada).

Uma mãe vai ao necrotério reconhecer o corpo de seu filho (clique para ampliar).

Neste dia, de grande comoção, a Associação Comercial de São Paulo, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e o Sindicato dos Empregados das Indústrias entraram em acordo e praticamente a cidade parou para que todos acompanhassem o funeral. Segundo o relato de jornais da época foi uma multidão gigantesca.

O Cinema:

Apesar do triste incidente, o Cine Oberdan ainda continuou em atividade por muitos e muitos anos,  encerrando suas atividades no final dos anos 1960. O prédio ficou fechado por alguns anos até que em meados nos anos 1970 foi transformado em uma loja da Zêlo. Eles mantém o prédio preservado até os dias de hoje.

O Cine Oberdan em 2010, local permanece preservado.

Uma tragédia como esta provocou mudanças nas leis municipais relacionadas aos cinemas. Até o incidente, as travas das portas das salas de cinema eram muitas vezes pelo lado de fora, sendo que não era raro encontrá-las trancadas durante o filme para que impedir que algum malandro entrasse sem pagar. A lei exigiu que não se trancasse mais as portas e que as travas eventuais fossem pelo lado de dentro. Também aumentou-se o rigor quanto a segurança do público e a iluminação de corredores, mas para o Oberdan e seus 31 mortos isso veio tarde demais.

Veja outras fotos da tragédia (clique para ampliar):
Atenção: Algumas cenas são muito fortes, não recomendado para pessoas sensíveis e crianças.

 

 

 

 

 

 

 

 

Corpos aguardam reconhecimento no necrotério do Araçá.

Pai beija corpo de filho morto no Cine Oberdan.

Ao reconhecer os corpos familiares se desesperam.

Garota chora ao lado do corpo de seu irmão.

 

 

Primeira Missa na Cripta

PRIMEIRA MISSA NA CRIPTA

Jayme  Antonio Ramos

Vimos em edição anterior uma foto da primeira igreja Santo Antonio do Pari.

Era num prédio há pouco demolido na esquina das ruas Miller e Maria Marco-

lina.

Na Monografia de nossa Igreja Matriz que me foi gentilmente enviada pela Ma-

ria Aparecida Ferroni Rocho hoje vemos a segunda igreja que foi construída

numa Cripta, que quando da construção da atual e definitiva Igreja Matriz te –

ve que ser demolida.

Uma das minhas avós lembrava-se perfeitamente dessa Cripta, inclusive iria

casar-se nela, mas devido a fortes chuvas a rua Hanemann ficou intransitável,

muita lama e o casamento foi transferido para a Igreja de bom Jesus do Brás.

cripta

Pari e suas histórias – Parte CL

NO FUNDO DA BARBEARIA

Jayme Antonio Ramos

Corriam os anos 30, o mundo em rápida transformação, inventos e progresso

tecnológico . Naturalmente as relações sofriam alterações , porém o amor, o ó-

dio, a traição, sempre andaram se delimitando , isso é inerente ao ser humano ,

sempre ocorreram e ocorrerão histórias concernentes a estes sentimentos.Júlio Manoel  e Izaura Manoela eram casados há anos, tinham dois filhos adolescen –

tes, que inclusive já trabalhavam.

Mas o casamento de ambos estava sendo minado, Júlio Manoel do trabalho na

ferrovia , ia direto para o bar , onde ficava bebericando e jogando Sueca com

amigos .

Izaura Manoela ficava à sua espera , muitas vezes até às 11 da noite para esquentar a janta e conversar sobre o dia a dia de ambos. Qual ! Júlio já havia petiscado no bar e meio borracho ia direto para a cama e dormia como um an-

jo. Izaura procurava se conformar  com aquela situação , normal para os

padrões de vários casais na época.

Mas Izaura, ávida leitora de romances e folhetins, era uma mulher romântica , para os padrões daqueles anos, era  mais exigente ,aos poucos foi se rebelando com a situação e as discussões começaram a surgir.

Tentava de tudo para ter um minuto de conversa sem encontra-lo bêbado, tentava ser  correspondida no seu desejo ardente e qual nada , Júlio estava cada vez pior e Izaura passou a ter nojo do marido .

A situação se inverteu e ela que parou de procurá-lo, mas não não pensem que se conformou com aquele estado de coisas.

Ricardo Albino era barbeiro e sempre mexia com Izaura, era vizinho e um astuto observador da situação do casal, ela o achava atrevido e nem sequer o cumprimentava. Um dia ela resolveu prestar mais atenção no rapaz, jovem , forte , um tipão como se dizia naqueles anos e aos poucos foi dando conversa e finalmente aconteceu e foi no fundo da barbearia.

Um dia, dois, tres, quatro dias ,todos os dias da semana.

Os comentários começaram a se avolumar , Júlio nem desconfiava, dizia aos quatro ventos que jamais sua Izaura iria fazer uma coisa dessas.

Sr. Albano Henrique , um homem astuto , sério, correto, pai do Júlio já o advertira antes da traição acontecer , que se ele continuasse a agir daquela maneira , iria , como se diz  hoje em dia, tomar bola nas costas.

Sr. Albano vendo que o filho não tomava nenhuma atitude , resolveu investigar    as denúncias de amigos e não precisava ser nenhum Sherlock para descobrir que sua nora traía seu filho e onde estavam acontecendo os encontros já habituais, no fundo da barbearia, numa espécie de depósito de mercadorias e no chão.

Sr. Albano ficou à espreita e numa determinada hora , pois os horários variavam conforme surgiam as oportunidades, viu sua nora entrar na barbearia , logo após a porta do estabelecimento foi fechada , sem ser trancada , apenas com um aviso de volto já.

Sr. Albano deu uns minutos , entrou na barbearia sorrateiramente e flagrou os dois pombinhos em ardente paixão , com direito a gemidos empolgados e tudo o mais.

Calmo , firme e seguro de sí, ao contrário de seu frágil e viciado filho, Albano fitou bem Izaura e disparou fulminantemente a sentença , que sua nora sabia era implacável e irredutível:

“És bem ordinária e barata, nem uma cama de uma pensão de quinta categoria

tu mereces, mereces o chão do fundo de  uma espelunca barata e cheia de insetos . Suma e nunca mais apareças em nossa casa  ( a casa onde ela residia era de propriedade do sogro ) !

E assim fez Izaura, renegada que foi pelo barbeiro, renegada pela família , sumiu e nunca mais ninguém teve notícias dela.

Os boatos , os mais desencontrados , de pessoas que juravam a tinham visto aqui ou ali, lá ou acolá foram se esvaindo por consistência ou falta de provas com o decorrer dos tempos, nem mesmo os filhos foram procurados pela mãe , nunca mais , nunca mais…

Mó gatona , 459 anos e é a mó gatona, mano !

MEUUU ! SÃO PAULO, 459 ANOS E AINDA MÓ GATONA, MANO !

Jayme Antonio Ramos

PARI É  SANPAULU, XARÁ  !!!

Hoje, 25 de Janeiro, como muitos sabem é o Aniversário da nossa querida São Paulo, a cidade que abriga a República do Pari ( expressão criada pelo já falecido Jornalista Ramão Gomes Portão, amigo do pelo também já falecido Jornalista pariense Laudo José Paroni ).

Amigos, desculpem o texto é longo, mas por mais que eu queira  não sei expressar em poucas palavras, como é grande o meu amor por você ( Roberto ),  Sampa. Leiam , tenham paciência ,sou um paulistano inveterado, nasci no Brás e com dois dias de vida fui para  o Pari e haja , como diziam os napolitanos que lá habitavam, ” chiachera” ( assunto ).

São Paulo, já cantada em verso e prosa.

Conspurcada por pessoas egoístas e más , que a emporcalham e outras que a deixam ser emporcalhada.

Que a violentam e outras que a deixam ser violentada.

Que a inundam e a deixam ser inundada.

Que a invadem e a deixam ser invadida.

Que a poluem e a deixam ser poluída.

Que a congestionam e a deixam ser congestionada.

E São Paulo segue gigante , altaneiro, sempre conduzindo e nunca conduzido, conforme o lema de seu belo brasão , Sempre Conduzindo, Nunca Conduzido em Latim NON DVCOR  DVCO.

Opa, S. Paulo, ela e S. Paulo , ele?

Sim , S. Paulo é dos dois gêneros, ou três, ou quatro, ou cinco, S. Paulo, os ama a todos.

Eh ! Eh ! S.Paulo da garôa, S. Paulo que terra boa , disseram Alvarenga e Ranchinho na sua sabedoria caipira.

Saudosa maloca, maloca querida do Adoniram João Rubinato Barbosa, que os móquenses  Demonios da Garoa  eternizaram.

Da grana que ergue e destrói coisas belas  do Caetano.

Cheguei no Paraíso no último vagão da meia – noite, pensei: onde vai o vagão depois de fechadas as portas, pensaram o Peri , o rafael e o João.

Prá chegar no centro, eu gasto mais de 15 paus, reclamou o Kiko.

O baiano Tom Zé fala que São , São Paulo é o seu amor.

Lulina fala para colar na balada de sexta, mó legal, meu …

O  Dr. Vanzolini , ronda a cidade a procurar sem achar e se tivesse que chorar, chorava no meio da rua , depois levanta , sacode a poeira e dá a volta por cima, como bom paulistano que é.

O Billy , compôs o famoso : Vombora, vombora, tá na hora , vombora, fazendo o pessoal se apressar e ir à escola e ao trabalho sem atrasos, pela Jovem Pan.

Rita Lee, segundo o Caetano , a nossa mais completa tradução, numa música, com o Roberto de Carvalho, diz que enchem a cara e pixam a parede e às vezes cutucam os próprios conterrâneos.

Guilherme Arantes chama a cidade de paranóica e diz que mesmo assim a ama.

Lauro Miller elogia vários bairros paulistanos.

Os grandes compositores Filhinho e Thalma diziam na época do Ford bigode que o vovó agrra a direção para levar as mocinhas a dançar na avenida São João.

OLuiz Carlos e o Chiquinho viram uma menina linda no lado direito da rua Direita , a perderam de vista no movimento imenso da rua. E até hojeem cada que menina que passa , para o rosto eles olham , se enganam pensando que fosse ela.

O Jorginho do Império Serrano diz que o Rio inspira poesia , mas S. Paulo inspira amor.

Paulo Florence e Fagundes Varella conclamaram : ” Voa ao combate ! repetindo atento: Morrer mil vezes, que viver escravos ! “

Izabel carinhosamente declamou: Quanto mais velha ficca, mais elegante e bonita.

Kazinho bem antes da novela Passione já cantava o Jardim América.

Zica Bérgami escreveu e Inezita Barroso cantou  quantas saudades o lampião de gás lhes trazia.

Até hoje eu não sei se o Juca da Moóca e o Juca do Braz  é o mesmo rapaz, cm a palavra o Haroldo e Romeu.

O Cido e o Sérgio falam que na cordilheira da Paulista o relógio do Itau lhes diz que estão a 15 segundos de serem felizes.

O Paulo fala de um presidiário que tinha saudades do luar de Vila Sônia.

P Marino e seu filho o dr. Marino Júnior falvam da Rapaziada do Brás e o sr. Moacyr Braga da Rapaziada do Pary.

David Nasser compôs e o Nelson Gonçalves , paulistano por adoção cantou:”Eu amo S. Paulo,

Do Corinthians tradição,

Do Palmeiras, coração,

Do futebol brasileiro,

Eu amo o S. Paulo,

Cada jogo é uma lição,

No Brasil e no estrangeiro.

Victor e Liz cantaram um belo samba sobre o fim do tormento no trânsito da época, as porteiras do Brás e diziam sobre elas ” Já vai embora e

Já vai tarde demais.”

Mário Zan e J. M. Alves fizeram um Hino ao IV Centenário paulistano dizendo :

Foi em ti, Ó meu S. Paulo,

Que o Brasil se libertou,

O teu IV Centenário ,

Festejamor com amor.

O Hervê Cordovil e seu filho Ronnie Cord entraram na rua Augusta a 120 por hora,

tiraram  a turma toda do passeio p´ra fora e

eles não tinham medo porque eram da gangue do Alfredo.

O Thomas e o Luiz diziam que só quem não te conhece, sabe do seu real valor.

Tonico, Tinoco e Trajano compuseram:

” Como o tempo passa ,

Como o tempo voa ,

Neste meu S. Paulo da garôa.

Será que a propaganda plagiou ou foi inspiração?

O Avaré exclamou:

S. Paulo, ó meu S. Paulo!

S. Paulo Quatrocentão,

S. Paulo ó meu S. Paulo,

Você é o meu torrão!

Romeu valseou, meu S. Paulo, meu S. Paulo querido.

O Geraldo Nunes do S. Paulo de todos os tempos escreveu que O povo de S. paulo é muito hospitaleiro.

A cariquíssima Leci Brandão com o Zé Maurício comentaram sobre pagode e compuseram que tem pagode na V.Izabel, Na Vila da Penha e em Padre Miguel,

Mas que tambem tem na Praça da Sé, no Tatuapé,a na Librdade

e em Acaraí e no PARI.

O Jorge e o Zé da Glória falaram sobre a Maria Espingardina d Conceição que mora num barracão d Vila Carrão.

O Gordurinha e o José vieram a S. Pauloi do Rio e não se deram bem com o frio.

O Miguel Ângelo e o Oswaldo Cruz procuraram a Maria na Moóca , não encontraram e a a charam no Parque da Moóca.

O Zairo e o Palmeira criaram o Baile da Saudade e o Petrônio divulgou com espartilho, bengala e palheta, dentro do bondinh de cem réis.

O Gudin e o costa cantaram que a Paulista exilou os  seus casarões .

O Dias , o Bruno e o Ayrton cantaram que ser paulistano é ter quatrocentos anos, de lutas e glórias no sangue a ferver.

é também ser generoso

Diligente e operoso e ser o

Último a esmorecer.

O Zulmiro e o Filisbino arranjaram uma briga na Av.S. João, vieram correndo num ” tropé”

passaram fugindo pelo Brás e Tatuapé

Fugiram por vários bairros até ao Sumaré.

Bezerra de Menezes indagou

Omde estão teus sobrados…

Lampiões r moços da Academia…

do Brás , Tietê , viaduto,

Barracas de flores e a multidão.

O grande Mário de Andrade, queria numa obra sua, que quando morresse ele fosse enterrado em S. Paulo, porém cada parte do seu corpo num bairro.

O destaque seria o coração paulistano , que ele escrevia que o afundassem no Páteo do Collégio,pois

assim seria um coração vivo e um defunto.

O Tãnio Jairo já falava que estrangeiro prá chuchu, ningume vive em S. Paulo

se não for poliglota ou bidu.

O David compôs com o Francisco Alves e o Rei da Voz com sua bela interpretação,

arrepia até hoje os paulistanos:

S. Paulo, seu coração está batendo,

Ao mundo inteiro dizendo ,

S. Paulo é o coração do Brasil !

O Elzo foi fundo ao expressar:

Urra meu, que tem Palmeiras,

Coringão e Tricolor,

Que saudade Ayrton Senna,

Um exemplo de valor.

O Premeditando o Breque, mais conhecido como Premê,

diz que é sempre lindo andar, na cidade S. Paulo e vai citando vários

bairros , como por exemplo, O Carandiru, Mandaqui,

PARI.

O famoso, na época de 20 , 30, Paraguassu ( Antonio Ricciardi ) compõs

Tantas saudades que tenho,

Do meu S. Paulo querido,

O meu jardim tão florido,

Onde feliz eu nasci.

O Geraldo File emocionou a região do Saracura quando compôs:

Silêncio, o Bixiga está de luto,

que o apito de Pato N’Água emudeceu,

emocionado com o Mestre de Bateria do Vai – Vai.

O carioca da gema Antonio Carlos Jobim, nascido num 25 de Janeiro, amou S. Paulo em várias

línguas, numa composiçaõ onde dzia I love you S. Paulo, Io ti amo, S. Paulo, te adoro S. Paulo.

O Maurinho da Mazzei sambava e cantava homenageando S. Paulo , Oswaldinho da Cuíca, Geraldo, a Glória, Peruche e o Bixiga e o berço do samba paulistano o antigo Largo da Banana, na Barra Funda.

O Maurício Tapajós e o Paulo Cesar Pinheiro falaram que toda vezx que passavam Na Av. S. João é como fazer a r onda no samba – canção.

Tods cantaram e cantam S. Paulo e eu fiz essa homenagem à minha terra natal e pesquisei numa fonte belíssima que é o site da Prefeitura , o S. Paulo, minha cidade, mas a musa inspiradora é a cidade que é o meu berço.

Aquela cidade que é minha amiga, minha professora, aquela cujo solo eu já reguei muitas vezes com lágrimas de tristeza e de alegria.

Dentro do seu solo sagrado, ó Piratininga, estão guardados e protegidos, pai, avós, tios, primos , bisavós,  trisavós, amigos, ídolos, sonhos , ilusões.

Porém a sua memória , S. Paulo está viva, pulsando e eu teimoso, tentando passar às novas gerações de paulistanos.

Não é apenas saudosismo, creiam , é lição de amor, pra que prossigamos na tarefa de valorizar o nosso bairro, a nossa cidade, um Brasil melhor  é para isso que lutamos.

Essa tarefa é nossa , amigos, não só hoje , aniversário da heróica S. Paulo de Piratininga, mas nos demais 364  dias do ano.

Isso é possível e dentro do pluralismo ideológico em que S. Paulo se insere, comentamos que , sim , nós podemos ( Barack ) e sem perder a ternura jamais ( Ernesto ).

Padre José e Padre Manoel ao colocarem a primeira estaca no primeiro colégio do Planalto de Piratininga, exortaram aquelas terras a viverem e ordenaram : ” Viva, S. Paulo !” e  o Apóstolo S. Paulo fez o milagre destinado a Paulistarum Terra Mater, fazendo que se tornasse uma metrópole gigantesca.

Nós , parienses paulistanos exclamamos com o peito estufado de orgulho e a plenos pulmões :

VIVA SÂO PAULO !

SÃO PAULO QUATROCENTÃO !!!

Como amar o Pari , sem amar São Paulo ou como amar Sampa sem amar o Pari. Um dos bairros mais antigos de São Paulo, tão intimamente li –

gado à História paulistana, com personagens os mais diversos , que só fizeram engrandecer e encher de orgulho esta Piratininga quatrocentona.

Eu, paulistano de pai e mãe , como se diz comumente e eu complemento, de mulher, filhas, irmãos, tios, avó, coração, mente, espírito, alma, paulistano sou por Mercê de Deus, parafraseando o poeta.

Não consigo separar São Paulo de mim, nem quero. Para qualquer lugar que eu vá fora de S. Paulo, mesmo que seja por algumas horas, quando eu volto canto, mesmo que seja em silêncio, o refrão “eheheheh,São Paulo,EHHHHHH S.Paulo da garôa,S.Paulo que terra boa!!!”

Podem sequestra-la, podem rouba-la, podem inunda-la, podem suja-la, em nada o meu amor por esta cidade de Piratininga diminui.

Vou, na data de hoje ,25 de Janeiro, data de sua fundação em 1554, pelos jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, lembrando os artigos, poemas e  musicas que se  fizeram em sua honra , todos se completando para homenagea-la.

Desde São ,São Paulo, meu amor, São Paulo, ó meu São Paulo quatrocentão, São Paulo , o coração do Brasil, São Paulo dos galicismos a berrar nas Américas, ou coisa parecida, São Paulo que todos te podem curtir numa boa, que era pequena, mas grande demais, do lampião de gás, São Paulo foi cantada em verso e prosa, por filhos da terra ou por forasteiros que aprenderam a te amar do que jeito que você é ou que te fizeram ser.

Portanto, nós parienses, mas antes de parienses,  paulistanos , saudamos a nós mesmos filhos de Piratininga, a que conduz e não é conduzida , nestes 459 anos de glórias e progresso !

Jayme Antonio Ramos

Reflexões do Cursini

Como sempre inspirado , aqui vão mais algumas reflexões do nosso velho amigo, vejam bem, velho amigo e

não amigo velho, Cláudio Cursini:

 

1.   ALFABETIZAÇÃO DOS FILHOS – Mamãe, suas obrigações e cansaço diários, tantos afazeres, coisinhas erradas, não gosto disse, gosto daquilo, roupa para lavar e passar, quero um suco, hoje não vou tomar banho, manhêêê, olha o Zezinho, mas na hora de ensinar o menor a colocar as primeiras letrinhas no papel e as primeiras palavrinhas na boca: manhêêê, me ensina, eu não sei!. É mãe, vai lá e você vai esquecer todos os probleminhas rotineiros – você até esquece que eles acontecem todos os dias. Quando você começa a ‘bancar’ a professora, se lembra de você na escola e dos outros filhos, você volta no tempo, não volta? Esquece-se de tudo, até de que está cansadíssima e, só de olhar a carinha dele, o jeito das letrinhas feias e o beicinho pra falar qualquer palavra, não vá chorar de alegria, tá bom?  Lembre-se que ele sempre se lembrará da mamãe carinhosa que você foi e você, claro, nunca mais se esquecerá daquela carinha linda e maravilhosa que Deus ofertou a você… – Aproveite, cuide e ensine agora, pois depois dos 18 ele, talvez, nem queira mais ouvir os conselhos da mamãe – É agora ou nunca mais! → CC10E →c.cursini@terra.com.br→ 13 – 3473.9963 – FB

2.   E AÍ, O QUE É O QUE É?  –  A vida é o que? Nasceu, viveu e morreu. Acabou! Para mim, finalizando todas as minhas dúvidas, defino: “O que seria dessa vida se não houvesse algo bem maior posteriormente?” → Eu estudo para quê? Para ser burro ou inteligente, apenas isso? Se for assim, de que me adianta viver. Acredito que tudo deve ter uma motivação superior, isto é, que essa vida seja o verdadeiro motivo de alguma coisa que não sabemos, mas teremos ou veremos – o que você acha? Ou tudo é uma bola de neve? –  c.cursini@terra.com.br– 13 – 3473.9963 – 9118-2038 – SA

3.   – Acredito que o homem apaixonado não sai com prostitutas. Ele não tem como fazer comparações entre sua paixão e qualquer outra mulher qualquer da vida. Mesmo assim, apesar de toda essa aparente fidelidade, ele se relacionaria com uma amiga de sua paixão. Isso é natural do homem, digamos que uma atitude normal, mas que no fim sempre leva a um arrependimento. Até como um compositor de uma letra e música, feita com amor e carinho – nunca ele dará para outro gravar, pois sabe a dificuldade para compor e, se outro gravasse, não teria graça nenhuma. Mas sempre vem o problema: dinheiro. E assim é também a paixão e o dinheiro. – CC10E – c.cursini@terra.com.br– 13 – 3473.9963 – 9118.2038

4.   Não tenha vergonha de falar a verdade. Ela se encaixa em qualquer lugar. Claro que ela atrapalha alguns ouvintes e outras pessoas, mas de um modo geral, ela é aceita e tem que ser aceita, por que é a verdade. Você será super bem recebido em qualquer lugar, pois todos saberão que você diz sempre a verdade e, quando ela passar a ser uma rotina, você já estará sendo um artista. Ela incomoda, mas é aceitável, de uma maneira ou de outra, ok? → Claudio Cursini –c.cursini@terra.com.br

5.   SEREMOS NÓS MESMOS, MAS OUTROS – Se puderem leiam sobre Acxiom Corporation (Google) → não deve estar longe o tempo em que seremos comandados por máquinas (praticamente, já estamos!). Provavelmente não haverá mais doenças – as máquinas poderão evitar ou curar. Seremos mais humanos do que somos, com mais pureza e serenidade, mais sensíveis, comedidos e calmos em pensamentos, palavras e atos. Não seremos dominados, apenas monitorados (em tese). Seremos um povo quase igual ao atual, mas totalmente diferentes… Para o bom entendedor… → (Acredito que sujeira, insensibilidade, ganância, banditismo, ignorância, desonestidade, falta de aptidões e mais alguns serão os santos antônimos remédios responsáveis por essa mudança.) – Claudio Cursini – 28-ago-12 – FB

CC10E – Conteúdo+Criação=10 em Educação
Nada é fácil, mas leia sempre que dará certo.

13 – 3473.9963 – 9118.2038

De todos , Antonio !

Lindo este TCC da turma da Faculdade Paulus, onde , modéstia à parte figura uma pariense brilhante,
a Érika Augusto.
Vejam e se emocionem, parienses

Érika Augusto
http://youtu.be/vbiARWGVLLQ Pessoal, partilho com vocês o nosso trabalho de conclusão de curso, o documentário “De todos, Antônio”. Foram meses de muito trabalho, mas que valeram a pena! Espero que gostem! Ainda temos umas correções para fazer, mas aí está nosso filho! Um abraço!

Tem o making of também! http://www.youtube.com/watch?v=vX1z8JNjK-Y

Making of – De todos, Antônio
Making of do documentário De todos, Antônio Produzido por alunos da FAPCOM – Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação Alunos: Diogênes Paz, Érika Augusto…

Pari e suas histórias – Parte CXLVIII

O GALÃ LUSO

Jayme Antonio Ramos
Corriam os anos 40 , o mundo abalado pela II Guerra Mundial.
Os hábitos mudando rapidamente , principalmente na nossa ci-
dade, onde o progresso era constante , inclusive víamos por
toda parte o lema “São Paulo, a cidade que mais cresce no
mundo!”.
Rita Adelaide vivia no seu mundo de sonhos, fazendo seu en –
xoval, como era o costume na época, excelente e prendada mo –
ça de família. Não trabalhava fora , hábito em transformação,
mas muito arraigado ainda nas famílias paulistanas em geral e
parienses em particular.
Tinha um noivo, o português Manoel Aleixo, tido como bom par-
tido por todos, dado aos seus bons hábitos de bom moço, reli-
gioso, respeitador e trabalhador. Porém a vida de Aleixo era
digamos, um mistério, não tinha parentes no Brasil, não rece-
bia cartas de Portugal ( ah, meus parentes são analfabetos di-
zia e muito pobrezitos também ).
Um dia, veio a bomba , Aleixo encontrou um conterrâneo no bair-
ro, inclusive da mesma aldeia. Abraçaram-se , até choraram de
emoção, aí vieram as perguntas, onde moras? o que estás a fazer?
estás só?
Diante do constrangimento de Aleixo, seu amigo o Arthur, passou digamos
a vigiá-lo .
E como dizia o velho seu André, do qual já falei, filho de escra-
vos, analfabeto , mas um sábio, como diria o velho seu André ,
após uma pitada no seu velho pito de barro:”Quem procura , acha,eheheh “.
O Arthur viu o Aleixo com sua noiva um domingo de braços dados e
até com uma prima segurando vela , conforme costume, saindo do
cine Rialto, os dois pombinhos, enamorados, românticos e entu –
pindo a vela de Sonhos de Valsa e pipocas doces, para que a mes-
ma não visse os beijos e abraços , um pouco mais ousados.
Não deu outra, Arthur , deu a volta no quarteirão e os encontrou
de frente e manifestando surpresa os saudou efusivamente.
Diante de tanta festa , Rita interpelou Aleixo, tão logo Arthur
se afastou, quem é?como? tu disseste que não tinhas ninguém aqui
e se é amigo do trabalho, porque ele disse há quanto tempo.
Bom, não precisamos dizer que a priminha segura vela, seguiu a ris-
ca sua missão , de nada adiantando o suborno e promessas de cai-
xas de bombons, sandálias novas , etc.
Após indagada, veio o relatório completo.
Foi uma encrenca total !
Diante de tantas perguntas e com o Arthur rodando a casa de Rita
cada vez mais, Aleixo lhe deixou a incumbência de comunicar à fa –
mília da noiva a notícia , pois temia agressões, xingamentos de
seus vários parentes.
Aleixo voltou a Portugal e Arthur entrou na casa de Rita, falando
a verdade e o criticando ferozmente para que não sobrasse para ele também.
Importante, Arthur era cunhado de Aleixo, cunhado, irmão da espo-
sa de Aleixo e tio de quatro lindos miudos, o Manel, o Quim, o To-
nico e o Tuzito, afilhado do alcaguete.
Depois desse dia, foi uma gozação da parte de alguns vizinhos e uma revolta da parte da maioria, procuraram sem sucesso, pois não sabiam onde o Dom Juan morava , até na agência de viagens foram procurá-lo, mas já era tarde , seu nome constava da lista de passageiros de um
navio que já havia partido para a santa terrinha há alguns dias.
A repercussão do acontecimento eu contarei nas próximas vezes.

Cursini

Mais umas reflexões do Cláudio Cursini, a que ele chama de
Minhas coisas ou minhas coisinhas, modesto que ele é.

1. – Imaginem um trem – a Educação é a máquina que puxa todos os outros vagões: Segurança, Saúde, Transportes, boas estradas, bom atendimento (viabilidade) em todos os setores públicos nos quais eles são os responsáveis, moradia, salários compatíveis, indústria, comércio e serviços em beneficio do País e de sua população, cuidados com inflação, manutenção das estradas, ruas, praças e avenidas e outros benefícios próprios e de obrigação dos governos. Claro que se a máquina estiver bem lubrificada, sempre se modernizando, sempre nova e bem cuidada, todos os vagões, com suas devidas manutenções, viajarão tranquilos e convincentemente também. Enfim, tudo caminhará bem e de acordo. Será que é tão difícil “fazer as coisas certas”? Utopia talvez? – Claudio Cursini
2. – Querem sentir algo extremamente gostoso, saudoso, maravilhoso e que nos leva longe, bem longe, em lugares e ambientes extremamente inesquecíveis e que não voltam mais? Entrem na internet e pesquisem as músicas do Jorge Ben (agora Jorge Benjor), de 60 para frente. Ele estava tão diferente, uma voz mais gostosa, mais malandra, mais jovem, mais melodiosa, mais balançada e mais simples. Experimentem e mergulhem no passado e veja se tem vontade de voltar! São coisas que não dão mais vontade de voltar. → Claudio Cursini
3. – FAÇA ALGO! – Você lê e estuda, aprende e desaprende, esquece, volta a ler e a reler e reaprende, não esquece mais. Faz o possível e o impossível, continua estudando e batalhando – a vida é assim mesmo, lutas e batalhas – algumas vitórias, mas estas são raras e pequenas. Bem, de qualquer maneira temos que lutar por alguma coisa, por algum motivo, por alguma razão, senão corremos o risco de morrer por qualquer coisa, até inutilmente, entenderam? – Claudio Cursini – FC

4. – Estradas da Vida – Nossa vida é feita de muitos e diferentes caminhos e ruelas que precisamos saber escolher. E não esqueçamos que, muitas vezes, temos que ter a percepção e sensibilidade em saber qual ponte atravessar e qual queimar. A que podemos atravessar é a que nos dá a liberdade ou a sensação de que podemos, ainda, voltar um dia, pois deixamos alguém ou algo valioso lá atrás – outras são as que devemos atravessar e queimar, pois sabemos, antecipadamente, que não há volta e que não temos ou não deixamos nada que nos favoreça ou faça regressar… Não são decisões fáceis, mas temos que fazê-las… A vida é assim, assim é a vida!→ Claudio Cursini → FC – FB

5. – PERFEIÇÃO? CADÊ? – Por mais perfeccionista que sejamos ou desejamos ser, não adianta procurarmos o certo, o correto, o exato, por que o mundo está repleto de perfeições imperfeitas transformadas em deformações. No mundo não existe o certo e o errado exatamente. Nós estamos nesse mundo e sabemos que não somos e nunca seremos certos, corretos e exatos, afinal não somos perfeitos e, provavelmente, queiramos ou não, fazemos parte de tantas e todas as imperfeições existentes, ok? – Lembre-se: Muitas vezes, erramos para acertar e vice-versa – Claudio Cursini – FB

6. – PARA ONDE VOU? – Sabem aquela do cara teimoso, que na estrada, à noite, viu a placa: “Cuidado, Curva à Direita” – ele vira à esquerda e tchau. Muitas vezes um homem pode encontrar o seu destino justamente naquele caminho que sempre procurou evitar. Todos dizem que a vida tem sempre alguma ligação, algum vínculo, mas no final das contas, a vida é igual a todos, sem nexo, sexo e plexo. Cada um pode pensar o que fazer, o que pensar e o que falar. Todos podem fazer as mesmas maldades ou as mesmas bondades. Lembre-se – sem sexo, nexo ou plexo = somos todos iguais! Se a placa indicar à direita, vire à direita, ok? → Claudio Cursini – SA
7. – ESSAS DÚVIDAS… – Antecipadamente quero dizer que sou católico, não tão frequentador, mas sou ► Num filme desses que, por vezes, deixa-nos impressionados e admirados: a família, pai, mãe e filho, um garoto dos seus cinco, seis anos. A mãe morre e aquela ruína, aflição e tristeza completa e, numa noite, o pai leva o filho para a cama e, numa conversa simples e despretensiosa, o filho pergunta: “Pai, depois que mamãe morreu, para onde ela foi?”. O pai, encabulado com a pergunta, pensa, reflete e diz: “Não sei, meu filho, talvez esteja olhando por nós”. Pode não parecer, mas é uma resposta difícil. Para uma criança pode-se dizer que está com Deus, com Jesus, mas quem sabe responder com toda convicção possível? Prove!… – Claudio Cursini – FB

8. – CERTOS LUGARES – Os serviços públicos prestam-nos os mesmos com tamanha má vontade, falta de atenção, educação e sensibilidade que fica fácil, muito fácil – popularmente – falar borracha dos governos, não importam se do presente ou passado – até do futuro, pois nasceram todos da mesma mãe e são como gêmeos. Existem lugares públicos que nos atendem tão mal e desatenciosamente que o melhor a fazer – apesar de aguentar a espera e má vontade e para não falar algumas besteiras – é fingir que somos cegos, surdos e mudos. – Claudio Cursini

9. – SOU, MAS QUEM NÃO É? – A curiosidade e a xeretice não pode pertencer apenas às mulheres, até como se fosse um dom, como dizem por aí. Hoje, tais antigos defeitos são dons que precisamos adquirir para saber mais, cada vez mais. Antigamente nos preocupávamos em saber apenas aquilo que achássemos necessário, pois o resto era besteira. Hoje tudo mudou e, sem contratempos, pequenos defeitos transformaram-se em virtudes. Então vamos assimilar esses pequenos virtuosos defeitos, ok? Eu já estou com minha linda idade e, sabe, sou xereta, meticuloso, quero saber – para ficar mais suave, não sou xereta, sou curioso. Melhorou? – Claudio Cursini – SA

10. – DÁ PRA CHORAR – A afinidade, parentesco, relacionamento, sensibilidade e aprendizado são virtudes que vemos e aproveitamos de outra pessoa – pais principalmente – desde os primórdios. Com o tempo temos a perda de um ou dos dois e torna-se difícil aceitá-la: é uma separação, um distanciamento infinito, enfim, para sempre. Dá-nos uma sensação de inutilidade, de solidão e consternação tremenda. Parece que estamos sozinhos no meio da multidão. Pensamos tanto… Existe eternidade? – Claudio Cursini

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Assim terminou o projeto louco

Desta maneira que transcrevo, terminou o megalomaníaco Projeto
Tietê, transformado em um Centro Cívico que também não saiu do
papel. Porém entre maquetes, pessoal, etc, foram gastos rios de
dinheiro, ninguém foi punido, ninguém devolveu nenhuma verba e
vidas e saude de moradores foram ceifadas, graças à imprudência
e soberba de políticos e profissionais.
fim do proj tiete

Pensamentos de um amigo pariense

PENSAMENTOS DE UM PARIENSE

Jayme Antonio Ramos

Recebi de um pariense um belo texto e faço questão de postar no
nosso blog, claro com a sua devida permissão.
Conheço-o desde a minha infância e embora não fossemos da mesma
turma, ele era do Alto do Pari, residia mais específicamente na
Praça Manoel Dias Henrique, sempre nos demos bem, nos respeita-
mos e tivemos amigos em comum. Seu nome é CLÁUDIO CURSINI, foi
militante na Portuguesa , trabalhou no ramo de Contabilidade e
há vários anos presta seus valiosos serviços ao setor de Educa-
ção.
Frases, pensamentos e textos de Claudio Cursini
1. – LEIA, NÃO CUSTA! – Nós precisamos estudar demais para sabermos o que podemos ser, mas precisamos ir a fundo a nós mesmos para sabermos quem somos. – Claudio Cursini – FB – web – AS – BS
2. – OUÇA, ANALISE E FAÇA! – Ouça os conselhos, ouça as palavras de terceiros, mas junte tudo e construa os seus próprios pensamentos e as suas próprias palavras. Você é o que pensa e o que fala. Tudo isso fará o com que você faça cada vez melhor – Claudio Cursini – FB – BS
3. – A alegria é uma máscara para fugirmos da tristeza, mas a tristeza é a face real quando não temos a alegria. – Claudio Cursini – FB – BS
4. – Não se entristeça pela preguiça – ela é o resultado de muito trabalho e coisas construídas ou então, a vagabundagem declarada de quem não fez nada e nem quer fazer. – Claudio Cursini – FB – AS – RL – BS
5. – A Educação é difícil de conseguir, pois ela demanda força de vontade, tempo utilizado em coisas que parecem inúteis, preguiça transformada em veleidade, ânimo e necessidade e fazer aquilo que, inicialmente, não gostaríamos de fazer. Mas não se preocupe, Educação é o que rege o mundo, sua mente, seu bolso, seu caráter, suas relações e o sua vida. – Realmente, na cabeça de políticos, ELA DEVE SER INÚTIL MESMO – Claudio Cursini – FB – SA – BS
6. – Não fuja das suas responsabilidades, pois elas não fugirão de você. Elas o perseguirão e para livrar-se delas, talvez seja simples ou não, mas resolva e dissipe-as, enfim, arrase-as. Assim conhecerá outras responsabilidades e vai aprendendo a resolvê-las. – Claudio Cursini – FB – BS
7. – Antigamente era antigamente e hoje é hoje. Olhe-se no espelho e veja como você está – vá à sua gavetinha preferida e olhe uma foto sua de quando criança. Diferença? Demais não é? Então aprenda a viver e não apenas existir – deixe que as diferenças fiquem nítidas assim. Elas representam sua vida, vá convivendo com elas, vivendo seu tempo e sentindo as mudanças no corpo, no espírito e no cérebro. Aprenda que as alterações são as experiências que vamos adquirindo com o tempo, com nossas leituras, emoções, fatos, atos, palavras e, principalmente e enfim, com a vida, entendeu? Imagine-se dando uma volta ao mundo de navio e não se molhar no mar e sentir sua água salgada! Qual a graça? – Claudio Cursini – FB – RL – BS
8. – Muitas vezes conversamos com pessoas e, por mais que nos façamos entender, nem sempre as coisas caminham como queremos e tais pessoas não entendem. O que fazer? Explique-se na hora, mas certamente não seria o melhor momento. Deixe para o dia seguinte e converse tudo novamente, talvez de uma maneira diferente. Cansativo? Sim, mas assim não perde o amigo. – Claudio Cursini – FB – BS
9. – Não se chateie se perder uma oportunidade. No mundo e na vida existem várias delas. Tenha boas palavras, bons pensamentos e atos dignos e elas voltarão a surgir. Aí, agarre-as com vontade, perseverança e firmeza e tente realizar os seus sonhos. – Claudio Cursini – FB – BS
10. – Não é preciso amar, apenas não odeie – não precisa agradar, apenas seja neutro – não precisar bajular, apenas não maldiga. A vida parece difícil? Que nada, apenas tente facilitá-la. – Claudio Cursini – FB – BS
Aquele abraço,

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Racionamento de energia elétrica já existe no Pari !

Ontem à noite, das 20 hs. até hoje às 5.30 hs. falta de energia elétrica no Pari, de novo.
Pior, não falta total, mas entrando uma fase a menos, ótimo para queimar aparelhos. Este fato se repete a cada dois tres dias.
Chega de palhaçada, né !
A luz acende a tv não, o micro ondas funciona , a geladeira não, em trechos do bairro, não em uma só residência, liga para a AES Eletropaulo, será providenciado senhor , por favor anote o protocolo, uma equipe será enviada. Qual nada !
Parienses ! vamos continuar a reclamar, eis o telefone da Ouvidoria da AES Eletropaulo:
Ouvidoria – 0800 72 73 110

Canal direto para você sugerir, criticar ou elogiar nossos serviços. A Ouvidoria está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Você deve procurar a Ouvidoria quando os demais canais de atendimento da empresa não tiverem resolvido adequadamente seu problema. A Ouvidoria representa, com total imparcialidade, os direitos e deveres dos clientes da empresa . Sua principal função é analisar as solicitações não resolvidas e garantir a melhor solução dentro da legislação do setor elétrico.