SUELI SAKUMOTO E SEU BELO TEXTO

Sueli SakumotoReagir é preciso !

Existem pessoas que ouvem.
São companheiras.

Existem pessoas que ajudam.
São solidarias .

Existem pessoas que oferecem o ombro.
São sinceras .

Ainda bem!

Mas…

Existem pessoas que :

Bisbilhotam.

Criticam.

Atacam.

Comentam.

Fofocam …

Não deixe que pessoas assim , atrapalhem sua vida.

Continue seu caminho !

Sorria!
Fale !
Escreva !

E não é , que quase conseguiram me fazer parar de escrever?

Reagi !

Estou de volta !

Essa sou EU !

Beijos , meus amados !

Reajam , sempre !

Sempre!

BLOG COMPLETA 12 ANOS DE AMOR AO PARI !

dragao do pari porta da venda

Hoje 29 de Novembro, o blog historiasdopari.wordpress.com completa 12 anos de muita história e muito amor ao nosso querido bairro. Parabéns a todos aqueles que colaboraram e colaboram com o nosso blog .     Viva a República do Pary ! como diria o saudoso jornalista Laudo José Paroni, lá dos céus onde está festejando com muitos parienses.

O BOM E VELHO RÁDIO

listano da minha meninice.

Na minha casa, minha mãe era ouvinte assídua nas tardes , do Programa Manoel de Nóbrega, mais tarde Programa Sílvio Santos, que trazia comédia, aventura , música ao vivo e no fim do programa , com a bela canção Meditação, da ópera Thais de Paul Massenet , a oração da Ave Maria , com os comentários do cronista Pedro Geraldo Costa. Isto na rádio Nacional de S. Paulo.

Na hora da janta, havia um programa de música portuguesa, na rádio Record, A Maior, com um locutor de nome Nuno Madeira, que falava bem rápido. No empório, o meu pai ouvia um programa portugues com um locutor do Pari o Júlio Pereira, cujo programa ficou no ar, por mais de 60 anos. Meu pai ouvia tambem um programa de tango com o famoso Ricardo Dias.

Famoso pelo programa que ele tinha que irradiava as extrações da Loteria Federal, com aquela sua voz típica e onde perguntava ao seu companheiro de rádio o  Nestor Pais, fale Nestor é bicho de pena ou bicho de pelo?

O Adoniram Barbosa , sextas-feiras à noite na Record no programa do Oswaldo Moles e acompanhado da Maria Tereza, “História das Malocas”, em seguida O crime não compensa, com Drt. Leite de Barros.

A Bandeirantes com os programas esportivos, Você pergunta e a Bandeirantes responde, o Fiori Gigliotti com o Cantinho da Saudade, onde homenageava um jogador dizendo que ele está incrustado na ternura e na sinceridade do nosso… Cantinho da Saudade.

Na casa da minha avó Deolinda ouvia-se as novelas da rádio São Paulo, aos sábados e domingos na hora do almoço, Teatro Manoel Durães, com o linguajar do antigo teatro , com forte sotaque portugues e a música Papai Pernilongo fazendo o prefixo do programa.

E as irradiações esportivas com a célebre música da Cadeia Verde Amarela norte e sul do país com a voz sensacional de Edson Leite, na Record o eterno sampaulino Geraldo José de Almeida com o mata no peito , baixa na terra. A rádio Panamericana, hoje Jovem Pan, a emissora dos esportes, com os programas dos clubes e com o seu célebre e até hoje prefixo. Tinha outro ainda

que falava Pan paranpanpan, pan paranpanpan, paranpanpanamericana é box, futebol, luta romana…salve o Corinthians, o Santos,o  São Paulo tricolor, salve o Ypiranga e o bravo pelotão do interior. Salve o Palmeiras , as duas Portuguesas , Nacional e as equipes vencedoras da gloriosa Copa Mundial !

Os noticiários com o Tico -tico, o Carlos Spera ( do Pari ), o Matutino Tupi, com o Coripheu de Azevedo Marques, cujo prefixo é o que o Milton Neves usa hoje nos seus programas e a cada pouco ele falava Não percam a sua condução,são tantas horas. O Repórter Esso na rádio Tupi.

As minhas  investidas à noite nas ondas curtas, onde descobri a BBC em portugues, A Voz da América, a rádio Central de Moscou.

Enfim, o imaginário da gente voa alto e o rádio contribuiu muito com isso. O rádio , o eterno companheiro, no carro, no banho , no café da manhã, em todas as horas .

Jayme Ramos

REVISTA ” O CRUZEIRO “

o-cruzeiro (1)

O Ricardo Eduarte nos manda mais uma postagem do seu site seculovinte

Agora é a capa de uma revista “O Cruzeiro” do ano de 1930.

Para os mais novos e que não saibam dessa revista, ela foi durante muitos anos a líder em

vendagem no Brasil. Ela era chamada e a maior e melhor revista do Brasil.

Alem das belas fotos , trazia reportagens sensacionais e que viraram temas de discussão

em todo o país. Um dos seus melhores repórteres era o também grande compositor, David Nasser.

Grandes reportagens, como por exemplo, o crime de uma jovem carioca de nome Aída Cury,

o desaparecimento de uma socialite de nome Danna de Tefé, o crime da rua Toneleros no Rio

e outros mais.

Quando criança, na década de 50,  ia sempre à banca do Alfredo em frente ao Bar Pif-Paf, para comprar essa im-

portante publicação dos Diários Associados, que se não me engano era quinzenal.

Claro , que abria a revista no Amigo da Onça, personagem lendário do grande cartunista Péricles.

Depois passava aos gostosos de ler artigos da Rachel de Queiroz. A revista passava de mão em mão na

nossa família , porém quem mandava comprar era minha mãe, cujo interesse maior eram as repor-

tagens bombásticas que eram publicadas.

Era um período de grandes mudanças na imprensa nacional, tanto na parte gráfica, como no conteúdo

investigativo , por exemplo de O Cruzeiro.

SUELI SAKUMOTO E SEU BELO TEXTO

Sueli SakumotoTerminando o dia !

Foi bom!
À vontade!

Bermuda .
Camisetinha velha.
Sandália macia.

Cara lavada .
Óculos.
Água gelada.

Refrigerante !
( no domingo pode! )

Frutinhas geladas.
Saladinha .
Docinhos .
( no domingo pode! )

Segunda:

Acordar cedo.
Banho rápido.l
Roupa de trabalho.
( bermuda não pode. )

Sapato.
( sandalinha não pode)

Batom.
(cara lavada não pode )
Lente de contato.
( óculos não pode )

É tanta coisa que não pode!

Mas , vamos trabalhar!
( Isso pode! )

Bom trabalho para todos !
Deus ajuda , quem cedo madrugada!
( acordar cedo , pode! )

Beijos!

OS CRIATIVOS

Falemos da criatividade dentro do Pari. Como sabemos a origem do nome do bairro, a arma-

dilha que os índios faziam para pescar mais peixes no rio Tietê, então sabemos de antemão,

que falaremos de criativos e pescadores, sem nenhum demérito a estes últimos.

Então vamos lá , “Criativos”.

Criativos devido à criatividade intelectual de vários parienses vivos ou falecidos , que numa

homenagem e de agradecimento , vou tentar transmitir a voces , meus amigos parienses.

Novamente vou falar , que mudarei nomes, embora algumas histórias criativas aqui relacionadas, são de pleno conhecimento de vários. Mas , um dia, um leitor me disse que não existem histórias velhas , existem pessoas idosas , não custa nada tentar. a bem da verdade em nenhum momento vamos chama-las de mentiras, pois ouvimos e vemos na mídia a cada momento, as coisas mais absurdas e ninguem as chama de inverdades, porque chamaremos esses parienses de mentirosos. Não! mentiras nunca! são apenas e tão sòmente a  fertilidade do imaginário popular pariense.

As pessoas de minha geração, hão de se lembrar do Banks, sim esse era o seu nome , quer dizer,

para entrar no espírito da história, esse não era o  seu nome. Banks, frequentava muito um clube da zona leste, clube de bailes  na época do auge do ié-ié-ié,” Os bocas de sino”,lembrando a moda de calça muito usada naqueles anos . Banks , morava no Pari, mas tinha vários parentes naquele bairro da Zona Leste paulistana. Claro, lá ele era o melhor dançarino, o maior galã. Como acontecia muito na época, os jovens não suportavam que viessem jovens de outros bairros, pois , segundo eles, para fugir à rotina, as minas da vila davam bola para os forasteiros, despertando ciumes nos locais.

Um dia, veio uma turma de boys da Moóca, caras novas e começaram a dançar e a encantar as “mina ” lestenses.

O clima começou a esquentar, a temperatura a mil, o conjunto ( assim se chamavam as bandas da época ) percebendo a situação , começou a tocar um repertório mais romântico, para se dançar com o rosto coladinho, piorou.

Irmãos , primos, ex e futuros namorados das meninas começaram a se agitar. Pronto, a briga estava armada , só faltava riscarem um fósforo. Esse fósforo foi aceso , quando um amigo de Banks, derramou propositalmente um copo de cuba libre no ” mino” mais bonitinho da Moóca.

Aí o pau quebrou geral, cadeiras voando, rasteiras, a banda tocando sem parar, o pessoal do bar

atônito , nisso o pessoal da Moóca bateu numa retirada estratégica e desesperada, quer dizer mais desesperada que estratégica. Correram em direção da Kombi em que vieram, todos conseguiram entrar no veículo, que arrancou a toda.

Porém, Banks, que vira sua prima , a bela Doroty, dançando de rosto coladinho com um móquense, estava irado e como um dos precursores , segundo ele do bom e velho karatê, correu e deu uma tesoura voadora na Kombi, no maior estilo do lutador de luta-livre da tv da época, o Ted Boy Marino e pasmem, a perua lotada capotou e se não fosse uma viatura da polícia estar na hora estar passando pelo local , os boys seriam linchados. Houve xingamentos , todo mundo para a delegacia e o delegado pôs em dúvida a habilidade de lutador do pariense Banks.

Essa ocorrência, um dos ícones da crônica imaginária pariense foi contada no Pif-Paf, pelo próprio Banks, na sua maneira típica de narrar as suas várias atuações, portanto digna de toda a credibilidade, numa confirmação de que o que importa não são os fatos , mas a versão dos fatos.

Jayme Ramos

SUELI SAKUMOTO E SEU BELO TEXTO

Sueli SakumotoEstou aqui ouvindo …trovão!

No quintal a essa hora.

Sentindo que vai começar a chuva!

E pensando…

Acredito no dom da palavra.

Ela tanto fere, como afaga .

Deve vir na hora certa.

No lugar certo.

Com presenças certas.

Se não for assim, não afaga.

Fere.
Magoa .
Marca !

Chove .
Muito.

” Chuva abençoada! ”

” Olho para a chuva que não quer parar… Nela vejo o meu amor… Chuva traga o meu benzinho …Pois preciso de carinho…Diga a ele.pra não me deixar…triste assim ! ”

Demetrius
MIL NOVECENTOS e BOLINHAS !

Beijos

PARABÉNS PARI !!!

Na verdade o Pari não tem uma data de fundação. Uns dizem que  , 9 de novembro faz 445 anos. Outros defendem a tese de que, 10 de novembro o 441 o. ano de existência do nosso bairro. Outros da Velha Guarda, entre os quais me incluo, que nunca ouvimos dizer nada sobre esse aniversário.

Mas , vou procurar explicar. Há uns 30 e poucos anos , havia na rua Paulo Andrighetti quase na esquina da Silva Telles, perto da Sede do E. C. XII de Outubro, um jornaleiro que graças ao seu espírito reinvidicador junto às autoridades, revelou-se um líder em todo o bairro. Seu nome, Antonio Francolino, polêmico, exaltado por uns, gozado por outros, movimentou o Pari. Várias causas que ele abraçou , como a luta contra as tentativas de desapropriações de largos trechos de nossa terra , por exemplo, foram dignas de elogio. Muito bem, Francolino , acompanhado de parienses que trabalhavam em orgãos oficiais, pesquisadores, historiadores, depois de muito trabalho descobriram nos anais da Câmara Municipal a mais antiga referência feita ao Pari.

Em vários livros, documentos ,havia em mapas, citações ao nosso lugar, porém a mais antiga era quase quatrocentenária. Esse foi o mote para Francolino trabalhar junto a empresários , políticos , altas autoridades para que se fizesse uma festa à altura do Pari quatrocentão. E assim foram celebradas várias festas com grande afluência de público, claro sempre no nosso querido Larguinho. E assim por vários anos foi celebrado com grande pompa o aniversário do bairro doce de São Paulo. É bom lembrar que esse apelido foi dado por um grande jornalista de Notícias Populares, o Ramão Gomes Portão, que levado pelas mãos de um colega seu de redação , o querido amigo pariense Laudo José Paroni, ficou encantado com o nosso torrão natal , que por sinal o Laudo chamava de República do Pari e colocou esse apelido carinhoso.

Eu e tenho certeza que a maioria de meus amigos, que somos parienses radicais, comemoramos o aniversário do Pary, como se grafava antigamente, hoje, dia 9 e também , dia 10.

É como diz a garotada de hoje , “vamo combiná?”, a partir de hoje a República do Pary faz dois aniversários, hoje e amanhã  e depois, tá legal assim? fechado? então tá bom , Parabéns para nós parienses pelos 441 ou 445 anos , isso não importa , isso só faz crescer o nosso amor pela nossa terra natal. Viva o Pari !!!

JAYME ANTONIO RAMOS