CABO E SOLDADO DA PM SALVAM MULHER !

POLICIAIS DA 3a. CIA EVITAM SUICÍDIO

Soldado Luna e Cabo Carmo na foto.
No dia 14 de abril de 2010, o Cabo Carmo e o Soldado Luna, evitaram que uma mulher se jogasse no rio Tietê, usando a tubulação da Sabesb, situada na Marginal próximo a rua Silva Telles. A negociação se estendeu por quase 2 horas, onde com o auxílio do Corpo de Bombeiros, a pessoa foi resgatada e enviada ao Pronto Socorro do Mandaquí.

Extraído do blog do Wagner
Parabéns ao Cabo Carmo e o Soldado Luna.

PUBLICADO EM: SEGURANÇA PÚBLICA ON 27/04/2010

PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE XXIII

Herculano e Ludmilia viviam uma vida pacata. Casados há mais de 30 anos, os filhos casados e morando no interior do estado.
Era um casal tranquilo, seria um modelo de casamento feliz, não fosse…
Sim , lá vem esse não fosse para atrapalhar tudo.
Como dizia, o não fosse chamava-se Orestes Campos. Outro pacato cidadão, solteirão convicto, digno representante comercial de uma grande multinacional do setor de cosméticos. Era um verdadeiro gentleman, um lord, tal sua elegância, sua polidez no trato com as pessoas , em particular com as mulheres.
Todas as noites Orestes vinha visitar o casal Herculano/Ludmília, claro, pontualmente , às 20,42 hs. , nem um minuto a mais ou menos e se retirava às 23.47 hs. britanicamente pontual. Nos meus 14 , 15 anos de idade e durante anos a fio, essas visitas eram diárias, exceção feita quando algum dos tres filhos estivessem na casa dos pais e para tal eles tinham que avisar com antecedência, sabe como é dizia Lud, “eu gosto de fazer uma comidinha especial para voces meus filhinhos “.
Para complicar a história , Herculano quando vinha do trabalho de funcionário público da Secretaria da Educação, perguntado se havia visto o jogo no dia anterior , ele dizia que não , que dormia muito cedo, logo depois do Reporte Esso, na TV Tupi, com o querido Kalil Filho ( casado com uma pariense, filha do sr. Vasco da venda da Virgílio ),ou seja 20.15 hs. Bingo ou tchincoina !como se dizia nos jogos de loto familiares da época. Pronto, fechou o círculo, foi o que todo mundo pensou e as conclusões foram tiradas e segundo o povo falava , mais um chifrudo no pedaço e a vida continua.
Porém , ai porém! ( segundo Paulinho da Viola), tinha que ter um porém nesta altura da história?. Se tinha ou não , eu não sei, eu já disse e repito, não sou eu que invento as histórias, elas existem ou existiram, eu apenas faço adaptações , para não magoar ninguem. Fala Paulinho da Viola, “porém , ai porém !” uma noite de fevereiro, um calor infernal , em virtude de um enfarte fulminante, morre o marido, sr. Herculano Sampaio Alves. Dona Ludmília, apavorada liga para o Orestes , que tomou todas as providências, isso depois depois de muito choro e ranger de dentes da parte dele, afinal havia morrido um seu amigão.
No velório e posteriormente no enterro , Orestes era o que mais chorava, no sepultamento fez um breve porém emocionante discurso enaltecendo as virtudes do falecido. Claro que tudo soava falso, alguns até se entreolhavam com um mal disfarçado sorriso no canto dos lábios.
Naquela noite , Orestes alegando muito cansaço quebrou a tradição de décadas e não foi à casa da Lud. Nem na outra , nem na outra, nem nunca mais e até hoje,decorridos muitos anos os dois continuam a morar no bairro e pouco se falam, quando se encontram por acaso é no cemitério da Quarta Parada, nas datas que lhes são caras, para levar flores ao túmulo do Herculano.
As conclusões diante do sucedido ou melhor do não sucedido, saíram aos borbotões, porém nada que explicasse aquela situação.
Quem explicaria? Freud? sabe-se lá. Voces caros leitores e amigos, estejam à vontade, pensem , concluam e se puderem mande comentários e desculpem esta história não ter tido uma moral final ou um final feliz, bem ela ainda não terminou, os dois estão vivos e apesar dos seus mais de 80 anos, estão fortes e sadios, tristes , mas fortes e sadios e se um dia essa história tiver uma conclusão eu os aviso.
Ah ! converso com os dois , mas cá entre nós , isso não é coisa que se pergunte, né meu.
Já que citamos a nossa querida Música Popular Brasileira, Orlando Silva ajoelhou aos pés da Santa Cruz e cantou o que o físico francês Blaise Pascal e Marino Pinto e José Gonçalves haviam escrito, que o coração tem razões , que a própria razão desconhece !

DIA 29 ( QUINTA – FEIRA ) TEM CONSEG

VOCÊ QUER MELHORAR
SEU BAIRRO ???
ENTÃO VOCÊ TEM UM
COMPROMISSO.
REUNIÃO DO CONSEG
TODA ÚLTIMA QUINTA-FEIRA
DO MÊS ÀS 19:00 hs

Auditório da FACULDADE CANTAREIRA
Rua Marcos Arruda, 729
ssppari@conseg.sp.gov.br
CONSEG

http://consegpari.wordpress.com

Brás – Pari – Canindé – Ponte Pequena

Estas reuniões são abertas ao público em geral. Nelas onde estão presentes autoridades da região, podemos e devemos registrar nossas reinvidicações , seja de cunho policial, seja de limpeza pública, seja de reinvidicarmos um tratamento bem melhor para a nossa região, que tanto recolhe impostos a todos os níveis, municipal , estadual e federal.
A nossa região tem sido há décadas aviltada, humilhada, abandonada pelas autoridades, não sabemos com que finalidades.
Portanto essas reuniões são úteis para levarmos às autoridades o nosso descontentamento ou elogios se for o caso.
Elas são realizadas todas as últimas quintas – feiras de cada mes, conforme o anúncio.

RECICLAGEM OU LIXÃO , COM A PALAVRA ;OS PARIENSES :

Pesquisa e Inovação
Estudo urbanístico propõe a criação de uma central de cooperativas no Pari, em SP
por Fernanda Dalla Costa — última modificação Mar 25, 2010 03:16 PM
tags: Construção Civil
A preocupação com a forma como descartamos os nossos resíduos e a vontade de colaborar com a melhoria das condições de vida e trabalho dos catadores de recicláveis, levaram a arquiteta Beatriz Vanzolini Moretti a propor um modelo urbanístico que viabiliza o trabalho dos catadores. Sua proposta, desenhada para funcionar no bairro do Pari, em São Paulo/SP, visa garantir a visibilidade do trabalho desses profissionais e levar educação e cultura à população paulistana.

>Unicid prepara curso de arquitetura e urbanismo que aborda susten
>Senac-SP lança curso de arquitetura e urbanismo que inclui suste

A aluna, que se formou no final do ano pela Escola da Cidade não somente imaginou esse modelo urbanístico, como projetou todo um sistema de coleta e destinação dos materiais recicláveis em sua tese de conclusão da graduação.

A proposta de Moretti prevê a reestruturação do sistema atual de coleta de materiais recicláveis, aumentando sua eficiência e a capacidade de acompanhar a demanda por matéria-prima, que tende a crescer cada vez mais nos próximos anos, O estudo prevê a criação de uma grande área central, que serviria de local de armazenamento conjunto para as cooperativas.

“Os aterros geralmente estão na periferia, as cidades crescem, transformando-os em parques ou transbordos e abrem novos aterros em uma área ainda mais periférica. Minha proposta consiste em interligar os barracões das cooperativas em uma grande área, no centro da cidade, com acesso à trens, balsas e caminhões para facilitar o transporte de toda essa matéria-prima até as indústrias”, disse Moretti..

Durante seis meses, a arquiteta compartilhou parte de seus dias com os membros da Arpagas, Coopere, Corpel, Cooper Brasil, Cooper Glicério e Recifran, cooperativas de catadores de recicláveis situadas na margem do Rio Tamanduateí, na região central da cidade de São Paulo.

“Eu quis saber quais eram as necessidades dos grupos e percebi que eles atuam em um sistema insustentável de trabalho, onde trabalham muito e ganham pouco, especialmente por conta da ação dos intermediários, além de serem desarticulados e suas instalações serem precárias”, disse.

ENTREPOSTO

Na busca por melhorar as condições de trabalho e de rentabilidade dos catadores, Moretti usou uma área de quase 57 mil metros quadrados para propôr a central de cooperativas, que ela chamou de cooperativa de segundo grau, e que conceituou como um entreposto gerido pelas cooperativas, para o armazenamento e comercialização dos produtos.

O local escolhido para a proposta situa-se no bairro do Pari, ao lado do Mercado Municipal de São Paulo, local próximo aos bairros da Luz, República e Sé e que é um ponto de entroncamento entre os trens da CompanHia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a avenida do Estado.

A cooperativa de segundo grau ficaria em um local que também abriga um grande centro de encontro, estudos e fortalecimento das atividades dos catadores, com locais para capacitação profissional, biblioteca, praça e um alojamento para hospedar pesquisadores interessados em estudar o sistema.

“O projeto é muito racionalizado, a estrutura é toda pré-fabricada, com grandes espaços abertos, para a sociedade ter contato com o que acontece dentro da cooperativa e poder participar”.

O projeto prevê a revitalização do Rio Tamanduateí, para torná-lo navegável, meio que os urbanistas consideram mais adequado para o transporte de cargas, por conta dos custos reduzidos, da diminuição do excesso de veículos e da reduzida emissão de gases.

Para a arquiteta, o estudo pode proporcionar tantos benefícios à sociedade, quanto para as cooperativas que atuariam no local.

“Gostaria que esse cento fosse uma forma de ajudar a população a repensar todo o sistema de consumo e descarte que estamos absorvidos”.
AGORA O PENSAMENTO DE UMA PESSOA ,CUJA FAMÍLIA HABITA O PARI HÁ MAIS DE 100 ANOS
Com toda a boa vontade de colaborarmos com reciclagem, com o equilíbrio ecológico,etc. e tal. Mas , será que essas pessoas que projetaram os vários “albergues”, essa senhora que quer uma central de cooperativas de reciclagem no Pari, a Dona Marta Suplicy, que quando prefeita construiu o Martão na rua Araguaia com Olarias, essas pessoas ouviram os moradores do Pari e do Canindé? será que essas pessoas construiriam esses “benefícios sociais” perto da casa delas? quem conhece os parienses, quem está no dia a dia, no corpo a corpo com o povão do Pari/Canindé, longe dos gabinetes com ar condicionado, tem certeza de que o bom e trabalhador povo do bairro se consultado diria que não!
Portanto srs. e sras. que bolam projetos mirabolantes que visam uma utopia social, pensem bem , consultem os proprietários vizinhos a esses aparelhos. Consultem os moradores vizinhos, seria bem mais democrático do que imporem esses verdadeiros pátios dos milagres, perto da casa de pessoas que voces nunca pensaram em consultar.
Com a palavra os parienses!

LUTOU PELO PARI !


Os parienses ainda tem bem claro nas suas memórias a luta contra o famigerado Projeto Tietê. Como vemos abaixo num comentário de arquitetos e urbanistas na época , eram 18 milhões de metros quadrados a serem desapropriados na margem que vai da Lapa ao Tatuapé, ou seja por exemplo exterminando quase todo o Pari e o Canindé.
Para terem uma idéia a rua mais próxima do rio seria a Rio Bonito, mesmo assim o lado ímpar da citada via, do rio até esta rua seria um imenso gramado e todos sabemos como são tratadas esses descampados.
A mobilização foi enorme nos bairros afetados, pedindo desculpas se esquecermos de algum nome, no Pari tivemos a participação efetiva do Antonio Francolino, um jornaleiro que se tornou um pesquisador da História do bairro , um festeiro das tradições do bairro e que prematuramente faleceu. A Igreja Santo Antonio do Pari cedeu seus salões para a mobilização, que trazia delegações da Lapa, Barra Funda, Belenzinho, Bom Retiro.
Como num projeto anterior de ligar a rua Bresser à av. Cruzeiro do Sul de 1972 de um vereador e radialista chamado Neylor de oliveira, de triste memória e que tambem não passou, graças ao seu apoio dr. Sampaio Dória deu o contra ao megalomano projeto. O Walter Ferro político do bairro, ligado ao dr. Dória na época, teve participação ativa ao lado do saudoso jornalista e escritor Laudo Paroni. Enfim, as forças parienses se uniram , deixando possíveis divergencias de lado. Nessa oportunidade, surgiram verdadeiros baluartes no combate a esse projeto, que só a maquete custou aos cofres públicos, uma verdadeira fortuna. O então prefeito e idealizador do projeto, Jânio Quadros, contava com o apoio de seu genro, se não me engano sr. Mastrobuonno, uma eminência parda do então frágil e alquebrado prefeito.
Como dizia , entre outros pontificaram os baluartes contra o projeto janista, como o vereador sr. Getulio Hanashiro, o então deputado sr. Eduardo Matarazzo Suplicy e o então ex-prefeito engo. sr. Mário Covas.
Num comício realizado na Praça Padre Bento, dez mil pessoas se reuniram para protestar . Em seguida houve uma passeata até à varzea do Tietê, com os manifestantes sendo saudados pelos moradores. Pois bem lá estavam na passeata o sr. Mário Covas e o sr. Suplicy.
Então, hoje em que se vivo fosse ,o engo. Mário Covas , que mais tarde foi um grande Governador do Estado de São Paulo, completaria 80 anos ( 21/4/1930) oramos para que esteja ao lado do Pai, com muita luz e muita Paz.
Vejam , sem nenhum partidarismo, nosso blog aceita toda e qualquer manifestação política, mas num espírito de gratidão aqueles que batalharam para a valorização do nosso querido Pari/Canindé.
Pessoas que deram a sua face para bater, indo às ruas , inclusive, para com seu espírito inaudito de luta e garra, defender um bairro que é um dos ícones do Cinturão Histórico de nossa querida São Paulo de Piratininga.
Vejam abaixo uma resumida análise sobre o citado projeto do então prefeito Jânio:

Jânio Quadros. No seu retorno à cena política como prefeito de São Paulo, em 1986, após ausência de mais de 20 anos, Jânio também escolheu Niemeyer para desenvolver imenso projeto de reurbanização às margens do rio Tietê, ao longo de 18 quilômetros.
PROJETO 86, de abril de 1986, tratou do assunto na reportagem “Contratação de Niemeyer abre polêmica e divide arquitetos”. Na Carta do Editor daquela edição, Vicente Wissenbach comentou a contratação do arquiteto e a considerou, antes de tudo, um golpe publicitário do prefeito Jânio Quadros. E previu seu destino: “O trabalho realizado pela equipe de Niemeyer irá para as já lotadas mapotecas da prefeitura”.
Discutia-se se o arquiteto deveria ou não aceitar a encomenda e se estava correto contratá-lo. Ele aceitou, e até uma nota de apoio a sua iniciativa, assinada pelo PCB, foi publicada na imprensa – Niemeyer contava na empreitada com uma equipe de arquitetos atuantes em São Paulo, entre eles Ruy Ohtake e Júlio Katinsky.
Na época, a revista colheu do arquiteto e professor da FAU/USP Benedito Lima de Toledo a seguinte avaliação: “O projeto, em sua essência, não difere muito da idéia de Paulo Maluf de fazer uma nova capital. A prefeitura não tem recursos sequer para indenizar o que já desapropriou em outras regiões”.
Quase 20 anos depois, a polêmica mudou de local, mas o personagem Niemeyer continua no centro dela. O arquiteto Sylvio de Podestá (leia entrevista nesta edição), por exemplo, escreveu uma carta aberta ao arquiteto em que, em determinado trecho, alerta-o sobre o que considera um risco: “(…) incomoda o fenômeno que, de uns tempos para cá, vem se repetindo em todo o país: prefeitos, governadores, secretários de Cultura e até amigos que se utilizam de seu nome para aparecer na mídia nacional e, pior, para avalizar suas ações e seus governos – muitas vezes medíocres, ou medrosos, ou simplesmente indefensáveis”.
Texto resumido a partir de reportagem
de Adilson Melendez
Publicada originalmente na revista PROJETODESIGN
Edição 286 Dezembro de 2003

Torne o ARCOWEB sua página inicial , nos lembramos do famigerado Projeto Tietê

CONSELHO DE LITURGIA 2010

Conselho de Liturgia 2010 da Igreja Matriz Santo Antonio do Pari, nesta foto mandada pela Érika Augusto, onde vemos,
em pé: Paulino, Neusa, Izabel. Conceição, Suzan, Regina , Toninho e Bona.
Agachados, Fátima, Érika, Frei Gilmar ( Pároco ) e Wagner ( que é tambem do blog do Pari ).
Todos unidos, tiveram participação ativa no sucesso e na devoção reinantes nas cerimonias da Semana Santa na Igreja do santo padroeiro
do Pari.

PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE XXII

Memoráveis bolas fora de parienses !

Muitas bolas fora vimos e ouvimos nestes 61 anos de Pari . Afinal quem não as deu?
Estavam numa rodinha, Carioca, meu pai e Wlademir. A uns 30 metros vem andando uma bela senhora, desfilando todo o seu charme, com belos traços árabes. Carioca, sempre atento às beldades que desfilam pelas ruas parienses, falou a boca pequena:” olha lá que turcona !!”, meu pai e Wlademir olharam e este último falou ao Carioca que era mulher dele e deu um sorriso amarelo. Imediatamente Carioca falou” opa, até loguinho…”e foi saindo de fininho.
No Alto do Pari, havia um tradicional colégio o Santa Terezinha, que ficava na rua Estiva.
Como ninguem sabia o porque desse nome , o nome foi mudado para Tereza Francisca Martin, que era o nome secular da santa. Pois bem, Clóvis Miguel, ou melhor Cróvis Migué, como era chamado graças a sua falta de informação e automática coleção de gafes, quando soube da mudança de nome, perguntou o por que da mudança e completou do alto da sua sabedoria” Quem é essa fulaninha,essa tal de Tereza de tal?”
Quando lhe responderam que era o nome de Santa Terezinha, deu o sorriso amarelo que lhe era típico, após suas memoráveis ratas e saiu de banda , como dizia ele próprio.
Gafe memorável foi a do Augusto Manoel, que estava numa rodinha com o Pereirinha, o Vitor Manoel e o Tonico Lourenço, como sempre a falar mal de tudo e de todos, tanto que eles combinaram de nunca a rodinha ser desmanchada aos poucos, quando desmanchasse seria de uma vez, cada um para o seu lado, todos se retirariam de uma só vez. Claro se da rodinha ficassem ao menos dois, os demais seriam trucidados verbalmente.
Pois bem lá estavam eles, quando entra num bazar que havia em frente ao bar Pif-Paf, Vilma Tereza, uma senhorita que não se importava com os comentários alheios, pois bonita como era, gostava de mostrar a todos que tivessem olhos para ver, os seus belos atributos físicos que a natureza lhes deu. Acontece, que agora Vivitete, o seu apelido carinhoso desde os tempos de colégio, namorava o Pereirinha e poucos sabiam, o namoro estava apenas no início que mais tarde prosseguiu num feliz matrimonio, que dura até hoje.
Como dizia, quando ela entrou no bazar , todos olharam e aí, eis que, senão quando, Augusto Manoel dispara fulminante que essa tal é isso, é aquilo, que ouviu falar isso a respeito da mocinha. Pronto, a confusão estava arrumada , Pereirinha se ofendeu, tirou satisfações, a turma do deixa disso entrou em ação, empurra daqui, seu isso dali e Augusto Manoel a dizer que não foi isso que eu quis dizer e tal. Cada besteira que ele falava, mais complicava a situação.
No fim terminou em pedidos de desculpas e Vivitete passou a ser assunto proibido nas rodinhas, quer dizer, pelo menos quando o Pereirinha estivesse presente…
São tantas as emoções, quer dizer, são tantas as histórias, prometemos que viremos com mais histórias e é claro com mais bolas foooooooraaaaaaaaaaaa!!!!

A L E L U I A !!!!!!!

Em mais uma foto enviada pela Érika Augusto, vemos o momento da Proclamação da Páscoa da Ressurreição de Jesus Cristo, que é o momento culminante de toda a programação da Semana Santa e porque não dizer da Fé Cristã, pois segundo São Paulo na Carta aos Coríntios I,14.15,” seria vã a nossa pregação e a nossa Fé não teria sentido se Cristo não tivesse ressuscitado…”
Essa Proclamação , para quem não sabe faz parte da Missa realizada no Sábado Santo à noite, onde tambem é bento o Círio Pascal, o Fogo Novo e a Água do Batismo.
Para mim, além da parte religiosa são momentos de muita recordação, pois durante vários anos participei desta Missa , com parentes meus, alguns dos quais já se foram e tambem participei do lindo Coral da Igreja Santo Antonio do Pari.

PARÓQUIA DE SANTO ANTONIO DO PARI

Frei Ângelo, Bona, Suzan e a colaboradora do nosso blog, Érika Augusto. Existe toda uma logística para a organização de
uma procissão, neste caso a do Encontro, realizada em nossa paróquia no Domingo de Ramos, após a Missa das 19 hs..
Nesta procissão, a imagem de Nossa Senhora das Dores vem da Capelinha de Na. Sra. Aparecida, no Alto do Pari e acompanhada de sua comunidade se encontra com a imagem do Senhor dos Passos, que vem da Igreja Matriz acompanhada
pelos fiéis que de lá vem. O Encontro acontece na confluência das ruas Dr. Ornelas com Padre Lima, onde após algumas orações
os fiéis, unidos seguem até a Igreja Matriz. Na calçada de algumas casas, os moradores colocam um pequeno altar onde a Procissão se detem por alguns instantes.
São cerimonias tradicionais da Liturgia da Igreja e este ano apesar da garoa , um bom número de pessoas fez questão de acompanhar as atividades religiosas.

Foto e informações sobre a mesma enviadas por Érika Augusto.

CONTINUA O TRABALHO ESCRAVO NO PARI !

Procuradoras do Núcleo de Trabalho Escravo
realizam diligência em confecção clandestina d…
Extraído de: Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região – 20 de Março de 2009

As Procuradoras do Trabalho, Adélia Augusto Domingues e Denise Lapolla,

realizaram, na Quarta-feira (18),diligência na região de confecções de roupas no bairro do Pari. O objetivo das diligências é combater a utilização de mão de obra considerada análoga a de escravo,principalmente, de bolivianos e outros sulamericanos. Desde 2004 vem aumentando o número de bolivianos que chegam a São Paulo para trabalhar em oficinas de costura. Só na cidade de São Paulo a estimativa é de quatrocentos mil bolivianos, segundo informou Dra.Denise Lapolla. A diligência realizada na Rua Coronel Morais, no Pari, encontrou uma oficina de costura com onze bolivianos, muitos recém chegados à cidade e em situação irregular de permanência no país. Entre eles, duas crianças uma de cinco anos e outra de oito meses. Todos moram na casa e as refeições também são realizadas no mesmo local. “Constatamos que a jornada de trabalho realizada é de mais de doze horas, não há registro em carteira de trabalho e o que recebem de pagamento está abaixo do piso da categoria. Isto mostra a precarização da relação de trabalho. Na oficina encontramos várias etiquetas com os nomes das confecções que serão chamadas pelo Ministério Público do Trabalho para firmar TAC no sentido de não mais utilizar esse tipo de mão de obra “, explicou a Dra. Adélia. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal serão cientificados dos fatos para as providências cabíveis.

Autor: Assessoria de Comunicação

Esta notícia é de 2009, mas continua atualíssima. Mas os orgãos competentes continuam não dando trégua.

TEATRO NO ESTRELA DO PARI

O pessoal do Grupo Teatral da Paschoal Ranieri, fez parte do Grupo Teatral do Estrela do Pari F. C., onde levaram entre outras peças, a comédia ” Que Sogra!”.
Nesta foto do arquivo do Aderbal Amaral, vemos uma cena da peça, no Salão de Festas do Estrela do Pari.O lugar onde fica o ponto, nós vemos um distintivo do Estrela, ou seja a estrela com o P no meio, P de Pari, mas os corinthianos do clube diziam que puseram essa letra de Palestra, dado o grande número de palestrinos que sempre fez parte do clube.
Outro detalhe é a folhinha na parede , indicando o ano de 1954.
O Estrela era um clube de muitas atividades sociais e tido como um ambiente gostoso e familiar, eu sou testemunha disso, pois quando criança frequentava muito lá.
Mais tarde joguei no Infantil, que era muito bem dirigido pelo Waldir.
Era um ótimo clube.

PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE XXI

ADAMASTOR – O FALSO MORALISTA

E as histórias do Pari vão fluindo, vão aparecendo e eu ouvinte e observador atento , vou arquivando tudo para contar aqui no nosso blog.
Esta do Adamastor é bem recente e porque não dizer , atual. Adamastor era um ” exemplo” de retidão moral, de caráter tido por muitos como acima de qualquer suspeita a muitos enganava com sua lábia , digamos ou como diz Chico Anísio, de” sambarilóvi”.
Os mais antigos parienses davam um sorrisinho maroto , como quem diz esta conversa é antiga. Uma educação exemplar, a todos interlocutores ele dava razão, principalmente às do sexo feminino.Falava aquilo que o seu interlocutor gostava de ouvir, meu irmãozinho daqui, minha irmãzinha dali, graças ao Nosso Divino Arquiteto Irmão Maior, minha querida , meu amor, minha Mariazinha daqui, minha Isabelzinha dali. Aquela conversa pastosa que aos que o conheciam há pouco tempo enganava. Enfim era um sexagenário de respeito.
Pai de nove filhos, frutos de cinco casamentos, morava num quitinete perto do Mercado Municipal, com uma velhinha que apesar dos seus oitenta e cinco anos, fazia todo o serviço da casa com todo capricho,chamada Da. Epitáfia.
Adamastor, agora já idoso e fraco, despertava a simpatia de muitos, que às vezes iam visita-lo, mas as mulheres que iam visita-lo ou que falavam com ele pelo telefone, recebiam uma cantada com todas as letras de uma tal maneira que elas envergonhadas procuravam evitar comentar, tal a sutileza das cantadas.
Aos poucos foi se caindo o véu da dupla personalidade. Uma tarde, daquelas de tórrido verão como se diz popularmente “a casa caiu”. Numa de suas investidas costumeiras num dos lupanares perto de sua casa , Adamastor sofreu um enfarte e só não morreu, porque uma das “meninas” da qual ele era cliente, Beth “navalhada”, filha da da. Epitáfia o socorreu a tempo e o salvou , levando -o a um pronto socorro mais próximo.
Todo mundo soube, quem diria, o puro, o quase santo ,Adamastor frequentando aqueles pardieiros que tanto criticava nos seus diálogos cheios de moral e bons costumes.
Hoje Adamastor anda triste , lembrando os seus dias de glória e o consolo é que Beth, conseguiu de um chinês seu cliente o Chi, contrabandista da região, um computador e Adamastor passa os dias e noites inteiros vendo e frequentando salas de bate-papo pornô, o que causa espanto à sua fiel escudeira Da. Epitáfia, que quando vê as cenas no monitor exclama:” Esconjuro !”, e aí o nosso falso moralista solta sonoras gargalhadas.

ALELUIA ! É PÁSCOA !

É Páscoa da Ressurreição de Jesus Cristo !
No significado é a maior festa da Cristandade, pois se Jesus não houvesse ressuscitado vã seria a nossa Fé.
Comemoremos , se possível com os nossos familiares esta festa , com ovinho ou sem ele, não importa, o importante é estarmos juntos, não podemos nos dispersar. A família é um dos poucos baluartes que resistem a uma avalanche de consumismo, de materialismo desenfreado.
Devemos nos apegar à família, respeitando as individualidades é claro, para que não se descambe totalmente para o caos. Mais tarde, nossos netos irão agradecer ou condenar por preservarmos ou não os valores familiares, atualizados, é claro, mas firmes para que tenhamos um oásis , nesta luta titânica do dia a dia.
Viva Jesus ! Viva a Páscoa !

PARI E SUAS HISTÓRIAS – PARTE XX

” SEU ANDRÉ ”

“Seu” André é um outro capítulo à parte nas histórias do Pari. Bem idoso, talvez até filho de escravos, morava no Alto do Pari, pertinho do colégio Santa Terezinha.
Era pai da dona Margarida e de tres filhos , que foram craques no Dragão Paulista, Armando, cujo apelido era Duca, Carlos, o Carlito e Ovídio.
O Dragão Paulista era o time do seu coração, todos os domingos lá estava o velho André, com seu cachimbo, ao lado do sr. Vicente Temponi, do Juca e do sr. Roque, pai do Dóia e do Heitor, no campo da Rio Bonito, onde hoje é um estacionamento , na esquina da rua Capitão-Mór Passos. Esse quarteto formava um verdadeiro conselho de anciães, se um jogador chutava mal, um goleiro falhasse, olhava logo para os cardeais , que nada falavam, porem meneavam a cabeça o que valia por mil sermões.
Sr. André, gostava muito de ditos populares para reforçar as suas afirmativas e ele possuía milhares, adquiridos por sua vivência de décadas. Já bem idoso ele possuía um cachorro de raça paulistinha e que era seu companheiro inseparável, o Jipe. Diariamente ” seu” André ia à venda do meu pai com seu inseparável Jipe, que por sua vez era tratado como um rei pelos meus irmãos Josir e Jelson.
Já bem adoentado , acamado, sr. André deixou um dos seus bens mais caros, Jipe, para nós , vindo a falecer poucas semanas após.
O Jipe morreu muitos anos depois e nós já adolescentes fizemos um enterro com toda a pompa, num caixote de maçãs, com várias plantas do jardim que minha mãe cuidava na nossa casa. Ele foi enterrado num arvoredo no fim da rua das Olarias, no fundo da futura Escola Técnica Federal.
“Seu” André contava para nós , incríveis histórias, quase sempre sobrenaturais, algumas tantas bem reais,às quais prestávamos toda a atenção. Morador muito antigo do Alto do Pari, sabia de muita coisa , porém discretíssimo, quando indagado sobre alguns temas mais polemicos, ele dava uma longa pitada , uma longa baforada no seu cachimbo e dava sua gostosa gargalhada, deixando a dúvida no ar e falava ou que já não lembrava, faz tantos anos ou então para respeitar os mortos, já não estão aqui para se defender.
Foi na minha vida , um dos muitos ícones, verdadeiros baluartes na construção da alma do nosso querido bairro doce de São Paulo, o Pari.

MALHAÇÃO DE JUDAS !!

Quando criança e pré adolescente, quase todos os anos eu e vários garotos malhavamos o
Judas na rua Rio Bonito, no Pari. Os pais davam algumas roupas rasgadas, meias furadas e com jornal enchíamos o judas para ao meio dia do sábado de aleluia malharmos. Era simplesmente judas , sem o nome de quem quer que seja, amarrávamos no poste e malhávamos com pauladas e fogo.
Num ano , por sugestão de um vizinho pusemos no boneco uma foto recortada da revista Manchete, do então presidente João Goulart.
Hoje, este costume , encontramos mais na periferia das grandes cidades e no interior do Brasil. Porém, há um local, na rua do Lavapés, no Cambuci, em que a malhação é uma tradição do povo local.
Na época do regime militar, mesmo com todo o policiamento reprimindo, a tradição foi mantida. Neste ano de 2010, o judas foi o casal Nardoni.