DRAGÃO PAULISTA

dragao 1

Recebi esta foto do Sérgio Bova , uma verdadeira relíquia. Vemos o pessoal do E. C.Dragão Paulista, o time do meu coração . O Sérgio é filho do Juca e sobrinho do Roque, uma família alvi-celeste e me mandou algumas fotos. Embora estejam com a qualidade um pouco prejudicadas, creio que identi –

fiquei algumas pessoas, me corrijam . Vejo o Álvaro, terceiro jogador em pé da esquerda para a direita, o senhor de chapéu, creio que seja o grande Presidente sr. Vicente Tempone, agachado perto dele creio que seja o contador e amigo de meu pai , José “Salmoura ” Rodrigues. Era um time de muita garra e fibra.

LEMBRANÇAS DO CAMILO CHERRATTO

Que gostoso poder lembrar-me de minha infância no Alto do Pari, lá na R. Aparecida,que hoje já não é a mesma tanto em moradores como nos atuais prédios.Lembro-me quando lá fui morar era rua de terra, onde logo fiz amizade com a molecada da rua e formamos um time de futebol o Aparecidinha e cujo campo era no final da rua ao lado da casa do Seu Manoel, sempre vencíamos as partidas jogadas em nosso campo de terra , às vezes quando por acaso estávamos perdendo aí trocávamos de juiz e lá ia Seu Manoel arrumar alguns penaltis a nosso favor para que vencessemos a partida.Saudades ainda do jogo de bolinhas de gude o famoso triangulo e quase sempre a gente acabava ganhando algumas bolinhas, e aí vinha o tempo de rodar pião e sempre fazíamos o mesmo zuncar e jogávamos para furar o pião do adversário.Saudades ainda das tardes de domingo quando os mais velhos faziam o famoso jogo de malha era uma torcida da molecada.Também tenho saudades quando ia nadar junto com os meus amigos na lagoa da Portuguesa, que gostoso.Época também que corríamos pela várzea que ia até o rio Tietê para pegar balões na época das festas juninas e fazíamos á noite na porta de nossas residências imensas fogueiras para comemorar o santo do dia o que meu pai festejava era São João,que gostoso vinha todos os parentes e amigos mais a vizinhança que ainda cQue gostoso poder lembrar-me de minha infância no alto do pari, lá na R.Aparecida,que hoje já não é a mesma tanto em moradores como nos atuais prédios.Lembro-me quando lá fui morar era rua de terra, onde logo fiz amizade com a molecada da rua e formamos um time de futebol o Aparecidinha e cujo campo era no final da rua ao lado da casa do Seo Manoel, sempre venciamos as partidas jogadas em nosso campo de terra , ás vezes quando por acaso estavamos perdendo aí trocavamos de juiz e lá ia Seo manoel arrumar alguns penaltis a nosso favor para que vencessemos a partida.Saudades ainda do jogo de bolinhas de gude o famoso triangulo e quase sempre a gente acabava ganhando algumas bolinhas, e aí vinha o tempo de rodar pião e sempre faziamos o mesmo zuncar e jogavamos para furar o pião do adversário.Saudades ainda das tardes de domingo quando os mais velhos faziam o famoso jogo de malha era umatorcida da molecada.Também tenho saudades quando ia nadar junto com os meus amigos na lagoa da Portuguesa, que gostoso.Época também que corríamos pela várzea que ia até o rio Tietê para pegar balões na época das festas juninas e fazíamos á noite na porta de nossas residências imensas fogueiras para comemorar o santo do dia o que meu pai festejava era São João,que gostoso vinha todos os parentes e amigos mais a vizinhança que ainda colaborava trazendo algumas delícias da ´epoca, lembro-me ainda quando nossa seleção ganhou o primero campeonato do mundo em 1958 ,a festa no nosso Pari foi demais me recordo ainda que no bar da Toca do Natalino na Rio Bonito o pessoal ficou alucinado era se eu não me engano o Taió que desmaiou de emoção era guerra de morteiros e um festival de balões no céu,que saudades das amizades sinceras e sem qualquer interesse.Posteriormente irei relatar as minhas saudades da adolescencia, do amigo camillo cheratto.
O amigo Camillo Cheratto nos manda suas lembras do bom e velho Alto do Pari.
olaborava trazendo algumas delícias da época, lembro-me ainda quando nossa seleção ganhou o primeiro campeonato do mundo em 1958 ,a festa no nosso Pari foi demais me recordo ainda que no bar da Toca do Natalino na Rio Bonito o pessoal ficou alucinado era se eu não me engano o Taió que desmaiou de emoção era guerra de morteiros e um festival de balões no céu,que saudades das amizades sinceras e sem qualquer interesse.Posteriormente irei relatar as minhas saudades da adolescência, do amigo Camillo Cheratto.

O amigo Camillo Cheratto nos manda suas lembras do bom e velho Alto do Pari.

REFLEXÕES DO CURSINI

O tempo passa e todos ficam mais velhos, mais experientes, mais inteligentes ou até mais burros. Tenha certeza de uma coisa: Os mais burros ficam apenas mais velhos, mas não  crescem jamais… Vemos muitos por ai, com mais ou com menos, que ficam mais ignorantes, mais tapados, mais desconexos… a vida ensina e, ao mesmo tempo, se não acompanhá-la,  ela tira e despreza, entende? 

→ Claudio Cursini → 200214 – 17hs59 Postado por PERSPECTIVAS! Leia – Aprenda – Compreenda – Ensine e Crie

O REI DA LÁBIA

O REI DA LÁBIA

Até que ele causava boa impressão, falsa é verdade, mas causava a impressão de

um tipo bonachão, sempre falando dos filhos, graças a Deus daqui e dali , uma barriguinha de cerveja. Parecia

um homem fiel cumpridor dos seus deveres. Mas Manoel Mathias era justamente

ao contrário, faltava muito ao trabalho, chegava  atrasado com as desculpas mais es-

tapafúrdias. Há uns meses o encarregado da seção em que trabalha, lhe aconselhou

a escrever um manual para desculpas, disse-lhe ainda que ele ficaria rico.

Seu apelido Mamá, um belo dia ligou para a firma que a sogra estava passando muito mal,

estava procurando uma ambulancia para leva-la ao PS, pois de carro não era possível e tal

e coisa e loisa. Nesse dia o fator sorte não estava com o Mamá, pois logo após o almoço,

dona Fifoca, sua sogra, liga a procura do genro para saber se estava confirmada a viagem

do dia seguinte para Marília, a telefonista disse que ele havia faltado para leva-la ao

PS, pois ela estava muito mal e a mesma que de nada sabia, disse que estava voltando do

SESC a pé , 4 km e que não sabia de nada.

Quando o filho menor ainda era criança, faltava sempre para leva-lo ao médico.

Depois de uns anos , noutra firma é claro, faltava para levar o neto ao médico.

Duas vezes faltou e ligou para a firma que o pai havia morrido, quando o gerente

lhe falou que há uns dois anos o seu pai ja´havia morrido , Mamá disse que na primeira vez

fora rebate falso e após um milagre , o seu pai houvera ressuscitado praticamente.

Carro deu problema, pneu que furava, radiador com pouca água, enfim o seu Opala

azul pagou o pato dos seus atrasos muitas vezes.

Gostava de dar pequenos presentinhos ou de fazer pequenos favores, para logo em seguida cobra-los.

Uma das mentiras sensacionais foi a de que o trânsito havia parado pois caíra, naquela manhã de sol e sem vento, um coqueiro na avenida Marginal do rio Tietê, essa foi demais, ninguem aguentou, todos riram a valer e ele com a cara mais cínica, tentava explicar, liga para o CET, liga para o CET , eles vão comprovar.

Essas desculpas são algumas que ele levava e leva às empresas, são apenas algumas delas,

realmente um dos seus encarregados nas diversas firmas que trabalhou , diante das pilhas de atestados e declarações, verídicos e falsos que ele entregava, falou :” É um artista , ô imaginação fértil, tem que escrever um livro mesmo! caramba!” .

Jayme Ramos

REFLEXÕES DO CURSINI

A vida pode ser bela, mas é preciso
fazer para que ela seja bela…

Existem coisas, problemas, acontecimentos, mal-entendidos que, com poucas, simples e bem colocadas palavras pode-se sanar para sempre. Apenas depende da disposição de compreensão e de explicação. Tudo se resolve com palavras bem conversadas e explicadas, não importando o tempo do fato. Mas também vai depender da disposição de quem vai falar e de quem vai ouvir, isto é, que se fale e se ouça com a intenção de resolver de vez o ocorrido. Fico pensando em tantas coisas que vão para o túmulo que ficaram sem solução. Tão fácil, tão simples, tão necessário e tão correto ocorrer, mas… Depende muito das cabeças e da vontade de ambas em solucionarem para sempre. Apenas isso…

– Claudio Cursini – Postado por PERSPECTIVAS! Leia – Aprenda – Compreenda – Ensine e Crie

REFLEXÕES DO CURSINI

Pense e descubra…

É fácil descobrir o que é certo e o que é errado. O mais difícil é descobrir o errado que está mais certo ou quase, mais parecido, menos diferente. A vida nos apresenta, muitas vezes, essas “facilidades” para testar a nossa sensibilidade, a nossa precisão ou delicadeza para certos assuntos, momentos ou palavras. E temos que resolver, queiramos ou não!– Claudio Cursini – Postado por PERSPECTIVAS! Leia – Aprenda – Compreenda – Ensine e Crie 

REFLEXÕES DO CURSINI

Pense e descubra…

É fácil descobrir o que é certo e o que é errado. O mais difícil é descobrir o errado que está mais certo ou quase, mais parecido, menos diferente. A vida nos apresenta, muitas vezes, essas “facilidades” para testar a nossa sensibilidade, a nossa precisão ou delicadeza para certos assuntos, momentos ou palavras. E temos que resolver, queiramos ou não!– Claudio Cursini – Postado por PERSPECTIVAS! Leia – Aprenda – Compreenda – Ensine e Crie 

CLUBES DO BAIRRO

Clubes do Bairro Flamengo do Pari, rubro-negro como o do Rio de Janeiro, jogava para chegar sempre em primeiro e assim como o carioca, jogava toda vez de forma estoica. O Serra Morena, sua tradição não é de forma alguma pequena, com o Estrela ao lado, possui também o seu legado.O Luzitano, não me lembro o ano, tentou até o futebol profissional, deixando o seu nome no campeonato regional.O Estrela do Pari, vitorioso e valoroso nos campos, tanto aqui, como por aí, lá também jogou meu ex patrão Mingo, que no meu coração sempre levo comigo. O Silva Teles, apesar do nome, é uma dúvida daquelas que consome, acho eu, que por obra do destino, tinha sede na Major Marcelino.O Vigor na beira da Marginal é o seu local, sempre defendido por cada jogador com muito amor.Âncora Paulista, me deixa um pouco mais saudosista, palco de bons momentos da minha infância, ficava perto da casa, não tinha muita distância e falo isso sem nenhuma jactância. David Malatesta

HISTÓRIA DE AMIGO

AMIGO É PARA ESSAS COISAS

Jayme Ramos

Virgilino e Esdras eram dois amigões, jogavam bola juntos , faziam tabelinhas infernais.

Iam nos bailinhos juntos e depois nas baladas juntos tambem.  No dinheiro , um emprestava

ao outro , sem maiores problemas. Desde a infância sempre foram excelentes amigos.

Um dia surgiu na vida de Esdras , uma linda moça, um avião como se dizia na época.

Esdras ficou apaixonadíssimo, não falava de outro assunto, só da sua bem amada.

Passaram-se meses e Esdras nem se encontrava mais com os amigos, só tinha olhos

para Ilíada, que era o nome do seu amor. Ele se desmanchava em mesuras e gentilezas.

Uma noite, no seu aniversário Esdras convidou os amigos e levou a sua musa  para

apresentar ao pessoal. Ilíada não fazia muita questão de conhecer os amigos, pois ela

até ficava chateada de tanto que ele falava da galera do Pari e ela que morava na

Vila Monumento , não sabia nem onde ficava o lugar de que tanto o seu namorado

falava.

Pois bem, naquela noite, muito calor, Ilíada aparece na festinha, vestida para matar,

deslumbrante , fazendo questão de mostrar todos os belos dotes físicos que  Deus lhe

deu. Esdras estava feliz, pois conseguira a convivência entre seus amigos e a sua “deusa”.

Porém, ó destino cruel, Ilíada foi se engraçar adivinhem com quem ?isso mesmo, com

Virgilino. Virgilino, um tremendo cara de pau, ficou constrangido com a situação, procurava

se afastar, conversar com outros amigos da festa, mas quando ele menos esperava, lá estava

a deusa do Esdras. Outras festas vieram, outras reuniões e Ilíada fazendo questão absoluta

de comparecer e procurava sempre estar ao lado de Virgilino e este se afastando.Ele sentava

num sofá, ela rodava de um lado para outro e dali a pouco dava um jeito de sentar no descanso

de braço do sofá ao lado do amigo do seu namorado. O tempo foi passando , veio o casamento

com poucos meses de namoro, pois Esdras apressava tudo para ser feliz para sempre e ao mesmo tempo

fingia que não percebia aquela situação, apesar dos toques dos amigos, inclusive do seu melhor amigo.

Ilíada tambem estava impaciente , afinal nunca ninguem a havia rejeitado e ela se sentia assim.

Porém , dizia Virgilino a todos que o interpelavam, não é rejeição é respeito pelo meu amigo/irmão. Os meses se passaram e um dia num almoço de domingo, Ilíada resolveu por as cartas na mesa e desabafou para Esdras, que o amava muito, que ele era um marido exemplar, honesto, trabalhador, carinhoso, ótimo amante, mas a paixão dela mesmo , furiosa ,

sem explicação era Virgilino e que o casamento deles dois estava atrapalhando e ela tinha certeza disso , um “affaire” entre ela e Virgilino. Como Esdras caiu em prantos, Ilíada

deu uma esperança ao seu marido, só continuaria casada se ele mesmo avisasse Virgilino

que Ilíada tambem poderia ser sua mulher , ou seja Esdras/Ilíada/Virgilino, senão era fim do casamento.

A resposta tinha que ser já ou agora , ele que se virasse.

Completamente atordoado , Esdras pegou o telefone e chamou o seu amigo e outros

casais para jogar um truco naquele domingo à tardinha. Vieram Virgilino e mais dois casais

sendo que o amigão já havia recebido uns toques da situação . Todos reunidos, jogando truco

e Ilíada dá um toque para Virgilino e ambos se encaminharam ao quarto do casal.

Situação constrangedora começou a acontecer, dali a uns dez minutos, quando a cada gemidinho de Ilíada, Esdras tentava abafar com os gritos do truco, no começo ficou chato,

depois os outros amigos tambem começaram a gritar. Bom , passada uma meia hora , mais ou menos, vem do quarto , meio encabulado , Virgilino e Ilíada a gritar alegre truco! truco !

Os casais tentaram disfarçar , mas poucos minutos depois, se retiraram , as moças bravas e os rapazes tentando disfarçar um sorriso de deboche.

O trio , porem ,continuou um animado bate-papo, pediram uma pizza , todos felizes e esses encontros se sucederam anos a fio, só terminando quando Virgilino soube que Ilíada come-

çou a trai-los com o novo gerente do banco em que ela trabalhava, ele abandonou o triângulo, porém Esdras, ainda hoje é casado, é pai,ops, de dois filhos e vive feliz, manso e contente para

sempre.

DONA DINA E A NOSSA MÃE NATUREZA

dina mae natureza

Mais uma linda poesia que a Profa. Dina Marchetti Abad nos envia e que foi

publicada no no. 89 , segundo trimestre de 2010 do A voz da Poesia, que é

um orgão do Movimento Poético Nacional, cujo patrono é o grande Meno-

tti Del Pichia.

Mais um momento de profunda inspiração da poetisa  e que ao mesmo tempo

nos convida à reflexão acerca do tão palpitante tema da ecologia.

SUELI SAKUMOTO E SEU BELO TEXTO

Sueli SakumotoVivendo e aprendendo

Algumas ações não engrandecem .
Principalmente : ” bateu , levou ” !

Eu até, já agi assim.

Hoje , não !
Se bater , não leva!
Foi pequenino .
Desprezível .

Tiro do meu caminho.

Demorou para aprender…
Mas está valendo à pena !

A maturidade faz isso !
Envelhecer não é tão ruim assim…

Perde – se em vitalidade .
Ganha – se em sabedoria !

Um dia eu chego lá !

Viva a maturidade!

Uma semana repleta de ações sábias e maduras , a todos os meus amigos e familiares!

Bjs

SÉRGIO BEGLIOMINI COMENTA

Que delícia de texto. Pena que não tem autor.
Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.  Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo.  Eu me tornei meu próprio amigo…  Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão ?avant garde? no meu pátio.  Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia?  Eu Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 &70, e se eu, ao mesmo tempo,  desejo  chorar por um amor perdido…  Eu vou.
Vou andar na praia em um short excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.
Eles, também, vão envelhecer.
Eu sei que às vezes esqueço algumas coisas. Mas há mais algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.
Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.  Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro?  Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão.  Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.
Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude  gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.  Você se preocupa menos com o que os outros pensam.  Eu não me questiono mais.
Eu ganhei o direito de estar errado.
Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser idoso. A idade me libertou.  Eu gosto da pessoa que me tornei.  Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.  E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).
Que nossa amizade nunca se separe porque é direto do coração!

LOÇÃO JUVENIA

juvenia

Novamente estou apresentando uma colaboração do meu amigo Ricardo Eduarte,

com uma transcrição do seu site seculo vinte.

Nunca é demais lembrar, que o seu site tem todo um trabalho de criação, idéia, pes-

quisa e textos dele próprio.

Hoje , vemos uma propaganda de 1950, do Petróleo Juvenia, ou seja um tônico ca –

pilar de grande aceitação na época.

Inúmeras vezes, eu ainda pequenino, sentado na cadeira de barbeiro do salão do sr.

Ângelo, ficava olhando para aqueles vidros de loções, tônicos, etc.. Eu achava a-

quelas embalagens muito bonitas, muitas delas tinham uma etiqueta com nomes de

clientes, ou seja exclusiva para eles.

E o sr. Ângelo, já descrito numa das minhas histórias, sempre com aquela palavra

de calma, seguro de seus atos. Eram seis ou sete cadeiras, quase sempre ocupadas,

qualquer horário do dia que fosse. A seu lado, o seu fiel escudeiro Paulo, sempre

disposto a ouvir as últimas que todos lhe traziam. Ali também era uma espécie de

escolinha. Inúmeros barbeiros que por ali passavam, vinham do Nordeste, apren-

diam o ofício e vários deles abriram salões em outros bairros. Hoje no Pari, temos

dois discípulos do seu Ângelo, com salões, o Narciso e o Mineiro.

Então,  quando vi esse reclame do Juvenia, no site do Ricardo, fui lá no fundo da me-

mória buscar imagens, fatos e histórias que ouvia no salão do seu Ângelo, enquanto

esperava a vez ou já sentado na cadeira de barbeiro.

Lindas lembranças que o tempo não pode apagar.

Jayme Ramos