Mês: Setembro 2021
DRAGÃO PAULISTA
Recebi esta foto do Sérgio Bova , uma verdadeira relíquia. Vemos o pessoal do E. C.Dragão Paulista, o time do meu coração . O Sérgio é filho do Juca e sobrinho do Roque, uma família alvi-celeste e me mandou algumas fotos. Embora estejam com a qualidade um pouco prejudicadas, creio que identi –
fiquei algumas pessoas, me corrijam . Vejo o Álvaro, terceiro jogador em pé da esquerda para a direita, o senhor de chapéu, creio que seja o grande Presidente sr. Vicente Tempone, agachado perto dele creio que seja o contador e amigo de meu pai , José “Salmoura ” Rodrigues. Era um time de muita garra e fibra.
VINHO NO PARY
Notícia publicada no “Correio Paulistano”, edição de 16 de maio de 1881,
extraída do site da Biblioteca Nacional.
LUSA EMPATA E LIDERA
Jogando hoje no Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte a Lusa empatou com o Taubaté por um tento.
A Portuguesa continua a liderar o seu grupo na Copa Paulista , nesse difícil torneio.
O torcedor aguarda com ansiedade que o Rubro-Verde do Canindé continue nessa marcha para a-
tingir os seus objetivos dentro da competição.
LEMBRANÇAS DO CAMILO CHERRATTO
Que gostoso poder lembrar-me de minha infância no Alto do Pari, lá na R. Aparecida,que hoje já não é a mesma tanto em moradores como nos atuais prédios.Lembro-me quando lá fui morar era rua de terra, onde logo fiz amizade com a molecada da rua e formamos um time de futebol o Aparecidinha e cujo campo era no final da rua ao lado da casa do Seu Manoel, sempre vencíamos as partidas jogadas em nosso campo de terra , às vezes quando por acaso estávamos perdendo aí trocávamos de juiz e lá ia Seu Manoel arrumar alguns penaltis a nosso favor para que vencessemos a partida.Saudades ainda do jogo de bolinhas de gude o famoso triangulo e quase sempre a gente acabava ganhando algumas bolinhas, e aí vinha o tempo de rodar pião e sempre fazíamos o mesmo zuncar e jogávamos para furar o pião do adversário.Saudades ainda das tardes de domingo quando os mais velhos faziam o famoso jogo de malha era uma torcida da molecada.Também tenho saudades quando ia nadar junto com os meus amigos na lagoa da Portuguesa, que gostoso.Época também que corríamos pela várzea que ia até o rio Tietê para pegar balões na época das festas juninas e fazíamos á noite na porta de nossas residências imensas fogueiras para comemorar o santo do dia o que meu pai festejava era São João,que gostoso vinha todos os parentes e amigos mais a vizinhança que ainda cQue gostoso poder lembrar-me de minha infância no alto do pari, lá na R.Aparecida,que hoje já não é a mesma tanto em moradores como nos atuais prédios.Lembro-me quando lá fui morar era rua de terra, onde logo fiz amizade com a molecada da rua e formamos um time de futebol o Aparecidinha e cujo campo era no final da rua ao lado da casa do Seo Manoel, sempre venciamos as partidas jogadas em nosso campo de terra , ás vezes quando por acaso estavamos perdendo aí trocavamos de juiz e lá ia Seo manoel arrumar alguns penaltis a nosso favor para que vencessemos a partida.Saudades ainda do jogo de bolinhas de gude o famoso triangulo e quase sempre a gente acabava ganhando algumas bolinhas, e aí vinha o tempo de rodar pião e sempre faziamos o mesmo zuncar e jogavamos para furar o pião do adversário.Saudades ainda das tardes de domingo quando os mais velhos faziam o famoso jogo de malha era umatorcida da molecada.Também tenho saudades quando ia nadar junto com os meus amigos na lagoa da Portuguesa, que gostoso.Época também que corríamos pela várzea que ia até o rio Tietê para pegar balões na época das festas juninas e fazíamos á noite na porta de nossas residências imensas fogueiras para comemorar o santo do dia o que meu pai festejava era São João,que gostoso vinha todos os parentes e amigos mais a vizinhança que ainda colaborava trazendo algumas delícias da ´epoca, lembro-me ainda quando nossa seleção ganhou o primero campeonato do mundo em 1958 ,a festa no nosso Pari foi demais me recordo ainda que no bar da Toca do Natalino na Rio Bonito o pessoal ficou alucinado era se eu não me engano o Taió que desmaiou de emoção era guerra de morteiros e um festival de balões no céu,que saudades das amizades sinceras e sem qualquer interesse.Posteriormente irei relatar as minhas saudades da adolescencia, do amigo camillo cheratto. O amigo Camillo Cheratto nos manda suas lembras do bom e velho Alto do Pari. olaborava trazendo algumas delícias da época, lembro-me ainda quando nossa seleção ganhou o primeiro campeonato do mundo em 1958 ,a festa no nosso Pari foi demais me recordo ainda que no bar da Toca do Natalino na Rio Bonito o pessoal ficou alucinado era se eu não me engano o Taió que desmaiou de emoção era guerra de morteiros e um festival de balões no céu,que saudades das amizades sinceras e sem qualquer interesse.Posteriormente irei relatar as minhas saudades da adolescência, do amigo Camillo Cheratto. |
O amigo Camillo Cheratto nos manda suas lembras do bom e velho Alto do Pari.
FOTOS DA CÍNTIA
O verão de Algarve em todo o seu esplendor nesta bela foto da Cíntia Ramos.
REFLEXÕES DO CURSINI
Simples Beleza…
Nada mais maravilhoso que a Natureza – só ela mesma… |
Existem lugares que não precisam ser maravilhosos e movimentados para se gostar – basta que ele seja diferente, puro e limpo, enfim, basta que ele seja ou espelhe a Natureza…→ Claudio Cursini Postado por PERSPECTIVAS! Leia – Aprenda – Compreenda – Ensine e Crie
REFLEXÕES DO CURSINI
O tempo passa e todos ficam mais velhos, mais experientes, mais inteligentes ou até mais burros. Tenha certeza de uma coisa: Os mais burros ficam apenas mais velhos, mas não crescem jamais… Vemos muitos por ai, com mais ou com menos, que ficam mais ignorantes, mais tapados, mais desconexos… a vida ensina e, ao mesmo tempo, se não acompanhá-la, ela tira e despreza, entende?
→ Claudio Cursini → 200214 – 17hs59 Postado por PERSPECTIVAS! Leia – Aprenda – Compreenda – Ensine e Crie
O REI DA LÁBIA
O REI DA LÁBIA
Até que ele causava boa impressão, falsa é verdade, mas causava a impressão de
um tipo bonachão, sempre falando dos filhos, graças a Deus daqui e dali , uma barriguinha de cerveja. Parecia
um homem fiel cumpridor dos seus deveres. Mas Manoel Mathias era justamente
ao contrário, faltava muito ao trabalho, chegava atrasado com as desculpas mais es-
tapafúrdias. Há uns meses o encarregado da seção em que trabalha, lhe aconselhou
a escrever um manual para desculpas, disse-lhe ainda que ele ficaria rico.
Seu apelido Mamá, um belo dia ligou para a firma que a sogra estava passando muito mal,
estava procurando uma ambulancia para leva-la ao PS, pois de carro não era possível e tal
e coisa e loisa. Nesse dia o fator sorte não estava com o Mamá, pois logo após o almoço,
dona Fifoca, sua sogra, liga a procura do genro para saber se estava confirmada a viagem
do dia seguinte para Marília, a telefonista disse que ele havia faltado para leva-la ao
PS, pois ela estava muito mal e a mesma que de nada sabia, disse que estava voltando do
SESC a pé , 4 km e que não sabia de nada.
Quando o filho menor ainda era criança, faltava sempre para leva-lo ao médico.
Depois de uns anos , noutra firma é claro, faltava para levar o neto ao médico.
Duas vezes faltou e ligou para a firma que o pai havia morrido, quando o gerente
lhe falou que há uns dois anos o seu pai ja´havia morrido , Mamá disse que na primeira vez
fora rebate falso e após um milagre , o seu pai houvera ressuscitado praticamente.
Carro deu problema, pneu que furava, radiador com pouca água, enfim o seu Opala
azul pagou o pato dos seus atrasos muitas vezes.
Gostava de dar pequenos presentinhos ou de fazer pequenos favores, para logo em seguida cobra-los.
Uma das mentiras sensacionais foi a de que o trânsito havia parado pois caíra, naquela manhã de sol e sem vento, um coqueiro na avenida Marginal do rio Tietê, essa foi demais, ninguem aguentou, todos riram a valer e ele com a cara mais cínica, tentava explicar, liga para o CET, liga para o CET , eles vão comprovar.
Essas desculpas são algumas que ele levava e leva às empresas, são apenas algumas delas,
realmente um dos seus encarregados nas diversas firmas que trabalhou , diante das pilhas de atestados e declarações, verídicos e falsos que ele entregava, falou :” É um artista , ô imaginação fértil, tem que escrever um livro mesmo! caramba!” .
Jayme Ramos
FOTOS DA NÁDIA
Bela foto da Nádia Ramos, mostrando cogumelos num bosque de Hamburgo.
REFLEXÕES DO CURSINI
A vida pode ser bela, mas é preciso fazer para que ela seja bela… |
Existem coisas, problemas, acontecimentos, mal-entendidos que, com poucas, simples e bem colocadas palavras pode-se sanar para sempre. Apenas depende da disposição de compreensão e de explicação. Tudo se resolve com palavras bem conversadas e explicadas, não importando o tempo do fato. Mas também vai depender da disposição de quem vai falar e de quem vai ouvir, isto é, que se fale e se ouça com a intenção de resolver de vez o ocorrido. Fico pensando em tantas coisas que vão para o túmulo que ficaram sem solução. Tão fácil, tão simples, tão necessário e tão correto ocorrer, mas… Depende muito das cabeças e da vontade de ambas em solucionarem para sempre. Apenas isso…
– Claudio Cursini – Postado por PERSPECTIVAS! Leia – Aprenda – Compreenda – Ensine e Crie
REFLEXÕES DO CURSINI
Pense e descubra…
É fácil descobrir o que é certo e o que é errado. O mais difícil é descobrir o errado que está mais certo ou quase, mais parecido, menos diferente. A vida nos apresenta, muitas vezes, essas “facilidades” para testar a nossa sensibilidade, a nossa precisão ou delicadeza para certos assuntos, momentos ou palavras. E temos que resolver, queiramos ou não!– Claudio Cursini – Postado por PERSPECTIVAS! Leia – Aprenda – Compreenda – Ensine e Crie
REFLEXÕES DO CURSINI
Pense e descubra…
É fácil descobrir o que é certo e o que é errado. O mais difícil é descobrir o errado que está mais certo ou quase, mais parecido, menos diferente. A vida nos apresenta, muitas vezes, essas “facilidades” para testar a nossa sensibilidade, a nossa precisão ou delicadeza para certos assuntos, momentos ou palavras. E temos que resolver, queiramos ou não!– Claudio Cursini – Postado por PERSPECTIVAS! Leia – Aprenda – Compreenda – Ensine e Crie
CLUBES DO BAIRRO
Clubes do Bairro Flamengo do Pari, rubro-negro como o do Rio de Janeiro, jogava para chegar sempre em primeiro e assim como o carioca, jogava toda vez de forma estoica. O Serra Morena, sua tradição não é de forma alguma pequena, com o Estrela ao lado, possui também o seu legado.O Luzitano, não me lembro o ano, tentou até o futebol profissional, deixando o seu nome no campeonato regional.O Estrela do Pari, vitorioso e valoroso nos campos, tanto aqui, como por aí, lá também jogou meu ex patrão Mingo, que no meu coração sempre levo comigo. O Silva Teles, apesar do nome, é uma dúvida daquelas que consome, acho eu, que por obra do destino, tinha sede na Major Marcelino.O Vigor na beira da Marginal é o seu local, sempre defendido por cada jogador com muito amor.Âncora Paulista, me deixa um pouco mais saudosista, palco de bons momentos da minha infância, ficava perto da casa, não tinha muita distância e falo isso sem nenhuma jactância. David Malatesta
HISTÓRIA DE AMIGO
AMIGO É PARA ESSAS COISAS
Jayme Ramos
Virgilino e Esdras eram dois amigões, jogavam bola juntos , faziam tabelinhas infernais.
Iam nos bailinhos juntos e depois nas baladas juntos tambem. No dinheiro , um emprestava
ao outro , sem maiores problemas. Desde a infância sempre foram excelentes amigos.
Um dia surgiu na vida de Esdras , uma linda moça, um avião como se dizia na época.
Esdras ficou apaixonadíssimo, não falava de outro assunto, só da sua bem amada.
Passaram-se meses e Esdras nem se encontrava mais com os amigos, só tinha olhos
para Ilíada, que era o nome do seu amor. Ele se desmanchava em mesuras e gentilezas.
Uma noite, no seu aniversário Esdras convidou os amigos e levou a sua musa para
apresentar ao pessoal. Ilíada não fazia muita questão de conhecer os amigos, pois ela
até ficava chateada de tanto que ele falava da galera do Pari e ela que morava na
Vila Monumento , não sabia nem onde ficava o lugar de que tanto o seu namorado
falava.
Pois bem, naquela noite, muito calor, Ilíada aparece na festinha, vestida para matar,
deslumbrante , fazendo questão de mostrar todos os belos dotes físicos que Deus lhe
deu. Esdras estava feliz, pois conseguira a convivência entre seus amigos e a sua “deusa”.
Porém, ó destino cruel, Ilíada foi se engraçar adivinhem com quem ?isso mesmo, com
Virgilino. Virgilino, um tremendo cara de pau, ficou constrangido com a situação, procurava
se afastar, conversar com outros amigos da festa, mas quando ele menos esperava, lá estava
a deusa do Esdras. Outras festas vieram, outras reuniões e Ilíada fazendo questão absoluta
de comparecer e procurava sempre estar ao lado de Virgilino e este se afastando.Ele sentava
num sofá, ela rodava de um lado para outro e dali a pouco dava um jeito de sentar no descanso
de braço do sofá ao lado do amigo do seu namorado. O tempo foi passando , veio o casamento
com poucos meses de namoro, pois Esdras apressava tudo para ser feliz para sempre e ao mesmo tempo
fingia que não percebia aquela situação, apesar dos toques dos amigos, inclusive do seu melhor amigo.
Ilíada tambem estava impaciente , afinal nunca ninguem a havia rejeitado e ela se sentia assim.
Porém , dizia Virgilino a todos que o interpelavam, não é rejeição é respeito pelo meu amigo/irmão. Os meses se passaram e um dia num almoço de domingo, Ilíada resolveu por as cartas na mesa e desabafou para Esdras, que o amava muito, que ele era um marido exemplar, honesto, trabalhador, carinhoso, ótimo amante, mas a paixão dela mesmo , furiosa ,
sem explicação era Virgilino e que o casamento deles dois estava atrapalhando e ela tinha certeza disso , um “affaire” entre ela e Virgilino. Como Esdras caiu em prantos, Ilíada
deu uma esperança ao seu marido, só continuaria casada se ele mesmo avisasse Virgilino
que Ilíada tambem poderia ser sua mulher , ou seja Esdras/Ilíada/Virgilino, senão era fim do casamento.
A resposta tinha que ser já ou agora , ele que se virasse.
Completamente atordoado , Esdras pegou o telefone e chamou o seu amigo e outros
casais para jogar um truco naquele domingo à tardinha. Vieram Virgilino e mais dois casais
sendo que o amigão já havia recebido uns toques da situação . Todos reunidos, jogando truco
e Ilíada dá um toque para Virgilino e ambos se encaminharam ao quarto do casal.
Situação constrangedora começou a acontecer, dali a uns dez minutos, quando a cada gemidinho de Ilíada, Esdras tentava abafar com os gritos do truco, no começo ficou chato,
depois os outros amigos tambem começaram a gritar. Bom , passada uma meia hora , mais ou menos, vem do quarto , meio encabulado , Virgilino e Ilíada a gritar alegre truco! truco !
Os casais tentaram disfarçar , mas poucos minutos depois, se retiraram , as moças bravas e os rapazes tentando disfarçar um sorriso de deboche.
O trio , porem ,continuou um animado bate-papo, pediram uma pizza , todos felizes e esses encontros se sucederam anos a fio, só terminando quando Virgilino soube que Ilíada come-
çou a trai-los com o novo gerente do banco em que ela trabalhava, ele abandonou o triângulo, porém Esdras, ainda hoje é casado, é pai,ops, de dois filhos e vive feliz, manso e contente para
sempre.
FOTOS DO TIAGO MARTINS CORREA
Podem falar mal dela, mas é minha , minha querida São Paulo, Rio Tietê, Ponte das Bandeiras, Ponte Gov. Orestes Quércia, foto do Tiago Martins Correa.
SUELI SAKUMOTO E SEU BELO TEXTO
Sueli SakumotoNa vida , é proibido perder tempo.
Brigando.
Sofrendo.
Implicando.
A vida, é o que permitimos .
Inventamos.
Sonhamos .
Realizamos.
Passa muito rápido…
Então …
Valorize cada minuto
vivido!
Encontre a felicidade!
Seja feliz!
DONA DINA E A LONGA CAMINHADA
Poesia publicada no periódico do Movimento Poético Nacional.
DONA DINA E A NOSSA MÃE NATUREZA
Mais uma linda poesia que a Profa. Dina Marchetti Abad nos envia e que foi
publicada no no. 89 , segundo trimestre de 2010 do A voz da Poesia, que é
um orgão do Movimento Poético Nacional, cujo patrono é o grande Meno-
tti Del Pichia.
Mais um momento de profunda inspiração da poetisa e que ao mesmo tempo
nos convida à reflexão acerca do tão palpitante tema da ecologia.
NA LUTA PARA UM BRASIL MELHOR !
No nosso blog não discutimos ideologia, só queremos um Brasil cada vez melhor para TODOS que aqui vivem.
SUELI SAKUMOTO E SEU BELO TEXTO
Sueli SakumotoVivendo e aprendendo
Algumas ações não engrandecem .
Principalmente : ” bateu , levou ” !
Eu até, já agi assim.
Hoje , não !
Se bater , não leva!
Foi pequenino .
Desprezível .
Tiro do meu caminho.
Demorou para aprender…
Mas está valendo à pena !
A maturidade faz isso !
Envelhecer não é tão ruim assim…
Perde – se em vitalidade .
Ganha – se em sabedoria !
Um dia eu chego lá !
Viva a maturidade!
Uma semana repleta de ações sábias e maduras , a todos os meus amigos e familiares!
Bjs
SÉRGIO BEGLIOMINI COMENTA
Que delícia de texto. Pena que não tem autor.
Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa. Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo. Eu me tornei meu próprio amigo… Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão ?avant garde? no meu pátio. Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia? Eu Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 &70, e se eu, ao mesmo tempo, desejo chorar por um amor perdido… Eu vou.
Vou andar na praia em um short excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.
Eles, também, vão envelhecer.
Eu sei que às vezes esqueço algumas coisas. Mas há mais algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.
Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado. Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.
Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo. Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais.
Eu ganhei o direito de estar errado.Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser idoso. A idade me libertou. Eu gosto da pessoa que me tornei. Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será. E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).
Que nossa amizade nunca se separe porque é direto do coração!
LOÇÃO JUVENIA
Novamente estou apresentando uma colaboração do meu amigo Ricardo Eduarte,
com uma transcrição do seu site seculo vinte.
Nunca é demais lembrar, que o seu site tem todo um trabalho de criação, idéia, pes-
quisa e textos dele próprio.
Hoje , vemos uma propaganda de 1950, do Petróleo Juvenia, ou seja um tônico ca –
pilar de grande aceitação na época.
Inúmeras vezes, eu ainda pequenino, sentado na cadeira de barbeiro do salão do sr.
Ângelo, ficava olhando para aqueles vidros de loções, tônicos, etc.. Eu achava a-
quelas embalagens muito bonitas, muitas delas tinham uma etiqueta com nomes de
clientes, ou seja exclusiva para eles.
E o sr. Ângelo, já descrito numa das minhas histórias, sempre com aquela palavra
de calma, seguro de seus atos. Eram seis ou sete cadeiras, quase sempre ocupadas,
qualquer horário do dia que fosse. A seu lado, o seu fiel escudeiro Paulo, sempre
disposto a ouvir as últimas que todos lhe traziam. Ali também era uma espécie de
escolinha. Inúmeros barbeiros que por ali passavam, vinham do Nordeste, apren-
diam o ofício e vários deles abriram salões em outros bairros. Hoje no Pari, temos
dois discípulos do seu Ângelo, com salões, o Narciso e o Mineiro.
Então, quando vi esse reclame do Juvenia, no site do Ricardo, fui lá no fundo da me-
mória buscar imagens, fatos e histórias que ouvia no salão do seu Ângelo, enquanto
esperava a vez ou já sentado na cadeira de barbeiro.
Lindas lembranças que o tempo não pode apagar.
Jayme Ramos