Fechar

OBRIGADO FREI AGOSTINHO !

Com grande afluxo de fiéis o Pari se despediu de seu grande Frei Agostinho na Missa de corpo presente , hoje às 14 hs. na nossa querida Igreja de Santo Antonio.
Algumas pessoas falaram belas palavras, numa cerimonia de grande emoção e carinho por aquele que sempre foi um defensor de nosso torrão natal.
Na saída do carro fúnebre, o povo que estava à porta da nossa igreja matriz aplaudiu numa cerimonia muito tocante.

No grupo do Facebook do historiasdopari, um comentário do pariense Airton Chiuratto reflete bem o sentimento das pessoas que o conheceram : ” OBRIGADO FREI AGOSTINHO !! “

FALECE FREI AGOSTINHO

Recebemos a notícia , através do Jelson  e do Renato da Farmácia Santo Antonio do Pari e

confirmada pelo site franciscano.org.br do falecimento do grande pariense Frei Agostinho Salvador Piccollo.

O corpo está sendo velado na Igreja Matriz Santo Antonio do Pari , às 14 hs. haverá Missa

de corpo presente e às 16 hs. sairá o enterro.

Frei Agostinho , grande escritor e grande educador era um dos orgulhos do nosso bairro.

Nasceu na rua Oriente, estudou no Liceu Acadêmico Sao Paulo e era um grande sacerdote.

Suas homilias eram verdadeiras aulas de História, de Humanismo e de religiosidade.

Vou transcrever a nota do site franciscano.

Falece Frei Agostinho Piccolo

Faleceu na noite de ontem (28/11) Frei Agostinho S. Piccolo. Ele estava na rodoviária de São Paulo para voltar a Bragança Paulista, onde residia. Teve um mal súbito. Foi levado pelo SAMU à Santa Casa, mas não resistiu. O corpo será velado na igreja de Santo Antônio do Pari.

agostinho

5 ANOS DE BLOG!

Gostaríamos de agradecer a todos pelas mais de 200 MIL visitas em nossos 5 anos de existência. Já contamos muitas histórias e, com a contribuição de vocês, ainda contaremos muitas mais.

Veja nossa homenagem a você, leitor e pariense. Ao clicar na mão, clique na seta para a direita abaixo da apresentação para segui-la.

hand-300x268

Thank you for your visits to all our friends in the following countries:

Angola

Argentina

Aruba

Australia

Austria

Azerbaijan

Bahrain

Bangladesh

Belgium

Belize

Bolivia

Brazil

Bulgaria

Cambodia

Canada

Cape Verde

Cayman Islands

Chad

Chile

China

Colombia

Costa Rica

Côte d’Ivoire

Croatia

Cyprus

Czech Republic

Democratic Republic of the Congo

Denmark

Dominican Republic

Ecuador

Egypt

El Salvador

Ethiopia

Finland

France

Georgia

Germany

Greece

Guatemala

Guyana

Honduras

Hong Kong

Hungary

India

Indonesia

Iraq

Ireland

Israel

Italy

Latvia

Lebanon

Liechtenstein

Lithuania

Luxembourg

Macao

Malaysia

Mali

Mexico

Moldova

Morocco

Mozambique

Netherlands

New Zealand

Nicaragua

Nigeria

Northern Mariana Islands

Norway

Pakistan

Palestine, State of

Panama

Paraguay

Peru

Philippines

Poland

Portugal

Puerto Rico

Republic of Korea

Romania

Russian Federation

Saudi Arabia

Senegal

Singapore

Slovenia

South Africa

Spain

Suriname

Sweden

Switzerland

Syrian Arab Republic

Taiwan

Thailand

Trinidad and Tobago

Turkey

Uganda

Ukraine

United Arab Emirates

United Kingdom

United States

Uruguay

Venezuela

Viet Nam

PARIENSE ELEITO PRESIDENTE DO ROTARY

PARIENSE PRESIDIRÁ ROTARY BELA VISTA/BIXIGA

wagner-rotary-bixiga-presidente

O pariense Wagner Wilson, filho de Marlene Cigana da conhecidíssima loja Boutique Cigana do Pari, foi eleito presidente do Rotary Club Bela Vista/Bixiga para o ano rotário 2015-2016.

Wagner tomará posse em junho de 2015. A atual presidente é Eliane Grassi, no canto esquerdo da foto com a Ely, Henrique Misawa do Rotary Pinheiros, Eugênia, Nancy Aiko, Hercília, Alan Wilson e seu filho Wagner, futuro presidente do Rotary.

EDUARDO DO JORNAL DO BRÁS

Apresentador Cléber Santos Cleber entrevista Os Garcia na Tarde De Chá Jornal Do Brás, ontem. O radialista apresenta diariamente do meio-dia às 15h o programa Destaque na Rádio ReVale 1290 AM que cobre todo o Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. O site para ouvir a rádio é http://www.am1290.com.br/, aliás o Cléber Santos vem divulgando a Tarde de Chá e o trabalho da Loir Garcia na coordenação deste evento que acontece há quase 9 anos no bairro do Brás. Agora a pouco, Cléber leu as minhas matérias da Edição 261 do Jornal do Brás, com destaque para a oficialização da feira da rua Coimbra pela Prefeitura, alerta do 12º DP para quem vai fazer compras natalinas no Brás e Jantar Jubileu de Prata dia 10 de dezembro na Assoc. Portuguesa de Desportos. Obrigado, Apresentador Cléber Santos e parabéns pelo programa.

Apresentador Cléber Santos Cleber entrevista Os Garcia na Tarde De Chá Jornal Do Brás, ontem. O radialista apresenta diariamente do meio-dia às 15h o programa Destaque na Rádio ReVale 1290 AM que cobre todo o Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. O site para ouvir a rádio é http://www.am1290.com.br/, aliás o Cléber Santos vem divulgando a Tarde de Chá e o trabalho da Loir Garcia na coordenação deste evento que acontece há quase 9 anos no bairro do Brás. Agora a pouco, Cléber leu as minhas matérias da Edição 261 do Jornal do Brás, com destaque para a oficialização da feira da rua Coimbra pela Prefeitura, alerta do 12º DP para quem vai fazer compras natalinas no Brás e Jantar Jubileu de Prata dia 10 de dezembro na Assoc. Portuguesa de Desportos. Obrigado, Apresentador Cléber Santos e parabéns pelo programa.

O FALSO MORALISTA

ADAMASTOR – O FALSO MORALISTA

E as histórias do Pari vão fluindo, vão aparecendo e eu ouvinte e observador atento , vou arquivando tudo para contar aqui no nosso blog.
Esta do Adamastor é bem recente e porque não dizer , atual. Adamastor era um ” exemplo” de retidão moral, de caráter tido por muitos como acima de qualquer suspeita a muitos enganava com sua lábia , digamos ou como diz Chico Anísio, de” sambarilóvi”.
Os mais antigos parienses davam um sorrisinho maroto , como quem diz esta conversa é antiga. Uma educação exemplar, a todos interlocutores ele dava razão, principalmente às do sexo feminino.Falava aquilo que o seu interlocutor gostava de ouvir, meu irmãozinho daqui, minha irmãzinha dali, graças ao Nosso Divino Arquiteto Irmão Maior, minha querida , meu amor, minha Mariazinha daqui, minha Isabelzinha dali. Aquela conversa pastosa que aos que o conheciam há pouco tempo enganava. Enfim era um sexagenário de respeito.
Pai de nove filhos, frutos de cinco casamentos, morava num quitinete perto do Mercado Municipal, com uma velhinha que apesar dos seus oitenta e cinco anos, fazia todo o serviço da casa com todo capricho,chamada Da. Epitáfia.
Adamastor, agora já idoso e fraco, despertava a simpatia de muitos, que às vezes iam visita-lo, mas as mulheres que iam visita-lo ou que falavam com ele pelo telefone, recebiam uma cantada com todas as letras de uma tal maneira que elas envergonhadas procuravam evitar comentar, tal a sutileza das cantadas.
Aos poucos foi se caindo o véu da dupla personalidade. Uma tarde, daquelas de tórrido verão como se diz popularmente “a casa caiu”. Numa de suas investidas costumeiras num dos lupanares perto de sua casa , Adamastor sofreu um enfarte e só não morreu, porque uma das “meninas” da qual ele era cliente, Beth “navalhada”, filha da da. Epitáfia o socorreu a tempo e o salvou , levando -o a um pronto socorro mais próximo.
Todo mundo soube, quem diria, o puro, o quase santo ,Adamastor frequentando aqueles pardieiros que tanto criticava nos seus diálogos cheios de moral e bons costumes.
Hoje Adamastor anda triste , lembrando os seus dias de glória e o consolo é que Beth, conseguiu de um chinês seu cliente o Chi, contrabandista da região, um computador e Adamastor passa os dias e noites inteiros vendo e frequentando salas de bate-papo pornô, o que causa espanto à sua fiel escudeira Da. Epitáfia, que quando vê as cenas no monitor exclama:” Esconjuro !”, e aí o nosso falso moralista solta sonoras gargalhadas.

7 DE DEZEMBRO , ALMOÇO DA VELHA GUARDA

         TURMA DA

VELHA GUARDA

velho dormindo

 

 

 

 

 

Meninas……

 

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO DIA 07 DEZEMBRO

Rua Amambai, 269 – Vila Maria

 

                           IGNOCHI COM PORPETA

                                       Metre BITÃO

 

Estou estranhando que o MIGA + CARLINHOS BRANCO + CULUMIM , nãoconfirmaram a presença

 

Aos que confirmaram……fica a critério os acompanhamentos, tipo doces + saladas + salgados + etc…

 

 

Agora é sério …….  solicito que TODOS VENHAM DE CAMISETA BRANCA

 

 

Paulo Cortez
Celular:  11 98266.6218
Fax:      11 2967.0633

cortez@alaplast.com.br

prcortez.cortez@gmail.com

QUARTO DE DESPEJO

JAYME ANTONIO RAMOScarolina-iEm 1958, o jovem repórter Audálio Dantas resolveu fazer uma matéria numa das poucas favelas de São Paulo, na época chamada de maloca, a do Canindé. Ficava onde hoje fica o Galinhada, onde fica o prédio da Prefeitura da rua Azurita, na época rua do Porto e englobava aquela região onde ficam as ruas

atrás da transportadora Minas Goiás.

Audálio descobriu uma mineira de Sacramento , a dona Carolina que catava papéis para sustentar a si e aos seus filhos. Dona Carolina escrevia um diário, que mais tarde virou reportagem, que virou o livro que foi traduzido para várias línguas ,”Quarto de Despejo “.

Na foto ao lado vemos dona Carolina, ao fundo a maloca do Canindé e uma das muitas lagoas que existiam na região. A maloca foi demolida pelo então prefeito Prestes Maia,  que em troca financiou casas de alvenaria a baixo custo na Parada XV de Novembro, Zona Leste. No local da favela construiu residencias de um padrão melhor.Estas fotos são do arquivo do jornalista Audálio Dantas, que revelou Carolina para o mundo.

Um dos trechos do manuscrito de dona Carolina. O papel que ela catava nas ruas do bairro era separado, uma parte vendia a outra ela usava para escrever.

Na foto abaixo vemos o jovem reporter Audálio Dantas, que mais tarde se tornou um dos grandes nomes do jornalismo latino-americano.

O jornalista Paulo Moreira Leite, do “O Estado de São Paulo”, tambem é um especialista  no tema Carolina Maria de Jesus e

no seu blog , podemos saber de informações mais detalhadas sobre o tema.

Eu era criança e lembro da figura de dona Carolina indo aos sábados numa fábrica de biscoitos ao lado da venda do meu pai,

com outras pessoas buscar bolachas quebradas.

A favela do Canindé ficava no caminho da balsa que ligava o bairro com a Corôa, ou melhor o campo da Portuguesinha ( time da favela ) com o campo do Brasil F. C., que ficava onde hoje é o Center Norte.

Passei centenas de vezes de bicicleta pela favela, de dia de noite, sózinho, acompanhado, nunca ninguem mexeu comigo, passava por lá tranquilo.

Velhos tempos, belos dias…

 

 

 

CARTAS DE AMOR

Há dias postamos aqui uma história de amor e ali colocamos , como de praxe, os nomes fictícios.  O rapaz daquela história, na realidade e para isso temos a sua autorização, tem o nome de Sílvio de Jesus Bastos e em homenagem à sua amada fez um poema:

Minha despedida ao fugir da Guerra D`Angola em1961

Despedi-me de meu amor,

numa aldeia em Portugal

despedi-me daquela flor,

com um sentimento imortal.

Os beijos que ela me deu

na hora da despedida eu guardo-os bem guardados

para o resto da minha vida.

os beijos que eu lhe dei

ela tambem os guardou,

dentro do seu coração

ela nunca se esqueceu,

da nossa linda paixão,

daquele amor sem igual,

parecia Romeu  e Julieta

nas terras de Portugal

nosso amor foi mesmo assim,

eu quase enlouqueci

ela morreu de amor por mim

minha saudade por ela

só por morte vai ter fim.

E. C. DRAGÃO PAULISTA

dragao-paulista-iiTime  do meu coração é este, Dragão Paulista, fundado em agosto de 1924, infelizmente ficou na história e

no coração daqueles que o amam.Fins da década de 40, entre outros Dóia, Dante Matarazzo, Adelino. O menino já com chuteiras,  prenunciava o craque do futuro é o Rubinho. Este foi um jogo do Dragão Paulista no interior bandeirante.

Mais uma bela foto do Arquivo do Domingos Curci Sobrinho.

EVERTON CALÍCIO , UM LUSO FELIZ

Pra cada noite um sol que ilumina
Pra cada chuva um céu que se abre
Cada receio, uma força divina
Pra cada medo uma coragem
Pra cada susto um carinho que acalma
Cada derrota, uma nova vontade
Pra cada choro um sorriso na alma
Pra cada adeus uma saudade
Um coração disposto a vencer
No horizonte corre pra voar
Conquistar, renascer,
Ir mais longe, brilhar.
Pra cada esforço uma fé pra ganhar,
Pra cada esforço uma fé pra ganhar,
Pra cada esforço uma fé pra ganhar,
Pra cada esforço uma fé pra ganhar…

AGOSTINHO RELEMBRA

No ano de 1947 fui convocado para servir o Exército.

Quase no fim do meu tempo houve uma exibição de Luta Livre do americano Kid Police e o campeão italiano Rota, foi empolgante.

Quando estava no Quartel do Parque Dom Pedro    II, apareceu para receber o Certificado de 2a. Categoria o radialista Cassiano Gabus Mendes , do qual tive que fazer a documentação. Mais tarde ele seria Diretor da TV Tupi Difusora. Ele era filho do Otávio Gabus Mendes e pai dos atores da Globo Cássio Gabus Mendes e Tato Gabus Mendes , a esposa dele seria  uma ex-atriz irmã do Luiz Gustavo.

O GALÃ

O GALÃ

Eunápio é o nosso herói de hoje. Casado com Da. Catarina , pai de tres filhos.

Trabalhador  incansável, dono de uma oficina de consertos de aparelhos domésticos que tinha uma vasta freguesia. Eunápio tinha o péssimo hábito de falar aos quatro ventos sobre as suas memoráveis conquistas amorosas. Temos  que fazer uma ressalva, ele respeitava a clientela, pois segundo ele mesmo, onde ganha o pão ,não se come carne.

As noites de sexta, sábado e domingo, Eunápio jogava as suas iscas e nos bailes da vida, arrasava corações das bailarinas. As filhas, já mocinhas , brigavam com ele, mas Catarina nada falava e dizia às filhas que homem é assim mesmo, sem vergonha, mulherengo. E lá ia Eunápio , todo pimpão, cheiroso, com o sapato preparado para os rodopios nos salões de baile do  bairro.

Era um tipo muito popular , frequentava e era bem recebido em todas as rodinhas de amigos e principalmente entre as amigas. Só aparecia em casa lá pelas 9 da manhã, cabelo molhado, ainda cheiroso.

Da. Catarina, apesar da vida de luta que levava, com tres filhos nas  idades de 18 a 24 anos, era muito bonita e apenas não sobrava tempo para cuidar da sua beleza, pois a casa  girava em torno do dom Juan.

Um belo dia de sol, os filhos foram passar o fim de semana na casa da tia no Litoral Sul, Eunápio disse que iria a uma ” pescaria” com amigos do baile.

Da. Catarina, nunca havia comentado com ninguem, mas era assediada há mais de um ano pelo bicheiro que ficava ao lado da padaria, o Ismael. Bem mais novo que ela, ele descobrira nela a beleza que Eunápio havia relegado a um segundo, terceiro, quarto plano, sei lá. E uma cantadinha aqui, outra ali, falava do tempo hoje, amanhã falava do reality – show, enfim papinhos curtos que Ismael soltava tecendo uma rede, que aos poucos foi deixando Catarina se sentir  desejada.

E aquele belo domingo de sol, Catarina  estava lá na cozinha, sòzinha , cortando cebola, cortando os bifes e o Ismael na cabeça martelando. Guardou tudo na geladeira se produziu e foi fazer sua fèzinha, que aliás nunca havia feito com o Ismael. Ismael, quando a viu mais bela ainda a convidou para ir almoçar e disse que iria lhe explicar como se jogava no bicho.

Bem , podemos imaginar que foi uma fogosa tarde para ambos. Catarina louca por Ismael, arrumou suas malas , seus cds do Altemar Dutra, do Julio Iglesias e fugiu com o bicheiro para

Goiás. Só deu notícias para a família , uma semana depois. Ah ! ia esquecendo , antes de sair de casa naquele belo domingo de sol, Catarina deixou um bilhete na geladeira, que tinha ido viver e que daria notícias em breve. Outra coisa , hoje ela ainda vive com o Ismael e outro detalhe ainda não aprendeu a jogar no bicho. Ismael e Catarina, abriram uma pequena pousada no interior de Goiás, os tres filhos  dela com Eunápio, casaram e Eunápio é sempre homenageado como o bailarino mais velho dos bailes por onde outrora encantava as dançarinas de salão. Hoje, vive das glórias do passado .

DE ESPAÑA , MYRIAM GYTANA

Aprendi que não importa o quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam. Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-me de vez em quando, mas eu preciso perdoá-la por isto. Aprendi que falar pode aliviar minhas dores emocionais.

Aprendi que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la. Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. Aprendi que eu posso fazer, em instantes,coisas das quais me arrependerei pelo resto da vida.

Aprendi que o que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida. Aprendi que os membros da minha família são os amigos que não me permitiram escolher. Aprendi que não tenho que mudar de amigos, e, sim, compreender que os amigos mudam.

Aprendi que as pessoas com quem eu mais me importava na vida me foram tomadas muito depressa. Aprendi que devo deixar sempre as pessoas que amo com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vejo. Aprendi que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre mim, mas eu sou responsável por mim mesmo.

Aprendi que não devo me comparar aos outros, mas com o melhor que posso fazer. Aprendi que não importa até onde eu chegue, mas para onde estou indo. Aprendi que não importa quão delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.

Aprendi que vou levar muito tempo para eu me tornar a pessoa que quero ser. Aprendi que eu posso ir mais longe depois de pensar que não posso mais. Aprendi que ou eu controlo meus atos ou eles me controlarão.

Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário, enfrentando as conseqüências. Aprendi que ter paciência requer muita prática. Aprendi que existem pessoas que me amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer muitas coisas, ou nada, e termos bons momentos juntos. Aprendi que a pessoa que eu espero que me pise, quando eu estiver caído, é uma das poucas que me ajudarão a levantar. Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.

Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva, mas isto não me dá o direito de ser cruel. Aprendi que só porque alguém não me ama do jeito que eu quero não significa que esse alguém não me ame com tudo que pode. Aprendi que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que eu tive, e o que aprendi com elas, do que com quantos aniversários já celebrei.

Aprendi que nunca devo dizer a uma criança que sonhos são bobagens, ou que estão fora de cogitação, pois poucas coisas são mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse em mim. Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, tenho que aprender a perdoar a mim mesmo. Aprendi que não importa em quantos pedaços meu coração foi partido, o mundo não para pra que eu o conserte.

Apenas aprendi, as coisas que aprendi na vida!

Myriam Gytana.

REFLEXÕES DO CURSINI

REFLEXÕES DO CURSINI

Obviamente estou ficando mais velho – aliás um termo que nos dá a sensação de experiencia, de sensibilidade, de saber conhecer, reconhecer e entender mais a vida em que vivemos. Agora dizer mais velho é uma questão, também, de sentir que você está chegando lá. A grande vantagem que eu tenho sobre outros é a presença, ainda, da minha mãe. Não é sempre que nos damos maravilhosamente bem, afinal as idades e mentalidades são outras. Porém, independente disso, quando converso (ou consigo) com ela “numa boa”, sinto que ainda estou jovem, afinal tenho uma mãe, AINDA. Sinceramente, isso me deixa sensível, lágrimas e lágrimas e meu coração parece que vai explodir. – Porquê? Por que ainda tenho a minha mãe…

MAIOR PRÉDIO DO MUNDO NO PARI

Maharishi São Paulo Tower tem história contada em livro

Com 108 andares e capacidade para 50 000 moradores, o projeto megalomaníaco do Maharishi São Paulo Tower foi notícia entre 1999 e 2000. O maior edifício do mundo teria 510 metros de altura e seria erguido no Pari, com praça de alimentação, cinemas e escolas. A história está contada no livro O Condomínio Absoluto, do arquiteto mineiro Carlos Teixeira. ‘Na época, a construção dessa aberração parecia viável’, lembra o autor. Com investimento previsto de 1,65 bilhão de dólares, que seria bancado pelo exguru dos Beatles, Maharishi Mahesh Yogi, em parceria com o empresário Mario Garnero, o projeto nunca saiu do croqui.

Matéria transcrita da revista VEJA São Paulo.

Voltar para o topo