Mês: Março 2020
FOTOS DA YARA
Foto da Yara Almeida Ramos.
FREI ALMIR
SEMANA SANTA: DOR E AMOR, MORTE E VIDA
Nos passos do Senhor Jesus
Introduzindo
Os dias da Semana Santa são os mais importantes para a vida da Igreja (e a vida do mundo). O mais belo dos filhos dos homens deixou-se pregar no madeiro da cruz para que todos ficássemos sabendo quanto o Senhor nos ama. Não é possível ignorar este grito de amor. “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito”. Através desse dom incondicional entramos todos na esfera do amor. A morte e ressurreição do Senhor estão a gritar que valemos muito aos seus olhos. A morte de Jesus no alto da cruz está a nos dizer: “Adão, por que te escondes de mim? Vê quão grande é meu amor por ti!!! Estou te procurando!”
Vivemos um momento delicadíssimo da história de nossa aldeia global. Uma pandemia. Um vírus que veio da China alterou projetos, fez as bolsas despencarem, reduziu o produto interno bruto, provocou incontáveis cancelamentos de eventos, criou pavor, proibiu viagens e deslocamentos e…. lavação das mãos, unidades de tratamento intensivo insuficientes, pessoas morrendo sozinhas, mortes, muitas mortes… Habitantes do planeta, sentimo-nos frágeis e humildemente precisando uns dos ouros. Estamos confinados a nossas casas. Não podemos circular. Os idosos temem mais que os outros. Os governos tomam providências (ou não). Uma sensação de medo paira no ar. Que não chegue ao pânico! Há mesmo um estranho silêncio ao qual não estávamos acostumados, até nos corredores e refeitórios de nossas comunidades religiosas. Era o clima dos retiros de antanho. Exilados em nossas casas. Não há celebrações… todos vivendo em suas casas, entocados… esperando o fim do pesadelo para que alegria, danças e cânticos voltem o mais rápido possível. Quando isso acontecerá? Quando poderemos correr pelas ruas e campos? As quaresmeiras floridas, crianças que continuam nascendo, pássaros, fazendo seus ninhos, estão a nos dizer que a vida continua. Mesmo em quarentena… esperamos dias melhores.
Tempo de cancelamentos e de confinamentos. Tempo de voltar ao essencial, de não nos preocuparmos com o acessório. O que conta é o cuidado e a proteção da vida. Somos todos extremamente frágeis, impotentes diante de forças ocultas e mortíferas. Os poderosos não são poupados e, preocupados com seus negócios, andam usando máscaras e verificando as trágicas oscilações da bolsa. Tempo de visita ao coração, de exame da vida, tempo de simplificação das coisas, tempo de solidariedade.
O jornal “O Globo”, quinta-feira 19 de março, no segundo caderno, publicou uma interessante entrevista com Monja Coen, líder espiritual zen, diretamente do Japão. Questionada a respeito do que se pode tirar desse isolamento em que vivemos, respondeu: “Aquilo que já sabíamos e havíamos esquecido: somos um só corpo, com todo o planeta. Não existe nada nem ninguém separado. Somos a vida da Terra em transformação e pertencemos à espécie humana. Não importa se seus olhos são redondos ou puxados, se a cor da sua pele é clara ou escura, onde você nasceu, que língua fala. O coronavírus nos faz lembrar que todos somos humanos. Isto é importante para romper as barreiras de discriminações e preconceitos. Não interessa se homo, hétero ou transexual: o vírus pega todos. Este é o momento de nos reunirmos, nos cuidar com dignidade. Procurar meios de minimizar dor e sofrimento, ajudar mesmo à distância, aqueles que precisam”.
Autores de textos que falam da reconquista do humano no homem e de espiritualidade em nossos tempos dissertam sobre a da arte da lentidão. Nesse tempo de confinamento poderíamos, quem sabe, andar mais calmamente em nosso canto: “Passamos pelas coisas sem as habitar, falamos com os outros sem os ouvir, juntamos informações que nunca chegamos a aprofundar. Tudo transita num galope ruidoso, veemente e efêmero. Na verdade, a velocidade com que vivemos impede-nos de viver. Uma alternativa será resgatar a nossa relação com o tempo. Por tentativas, por pequenos passos. Ora, isso não acontece sem um abrandamento interno. Precisamente porque a pressão de decidir é enorme, necessitamos de uma lentidão que nos proteja das precipitações mecânicas, dos gestos cegamente compulsivos, das palavras repetidas e banais. Precisamente porque temos que nos desdobrar e multiplicar, necessitamos reaprender o aqui e o agora da presença, reaprender o inteiro, o intacto, o concentrado,o atento e o uno” (José Tolentino Mendonça, Libertar o tempo, Paulinas, p. 20-21).
Durante a Grande Semana estaremos diante do Filho amado, no qual o Pai colocou todo seu beneplácito. Estaremos diante daquele que se fez ouvinte obediente. Contemplação, silêncio de nós mesmos, deixar o interior se impregnar das leituras, viver os ritos. E acolher os movimentos do Espírito Santo. Para onde ele poderá nos levar?
Uma dúvida: será que em algum lugar da terra, nesse tempo de “coronavírus” os povos poderão vivenciar presencialmente as sublimes liturgias? Vamos viver em casa nossas celebrações da maior de todas as semanas. Os textos que agora propomos a nossos leitores são uma modestíssima ajuda. Quem sabe uma ou outra de nossas citações coloque um pontinha de esperança nesse tempo de confinamento e quebrem por pouco que seja esse mal estar. Espero. Nos tragam um alívio.
Frei Almir Guimarães
AS RUAS DO BAIRRO : XANDÉ
Hoje vou falar de uma rua antiga e pequena, a Xandé, situada entre a Padre Vieira e a das Olarias.
Faz parte do secular Caminho Velho do Pary, que vinha lá do Largo do Pary, perto do Mercado Municipal. O Caminho Velho que eu conheci , hoje é um prolongamento da rua Morro Grande. No passado o citado caminho era maior e hoje é abrangido pela avenida do Estado, rua Canindé, Araguaia, Xandé e Morro Grande.
Um trecho da rua Xandé foi , segundo os antigos, do sr. Marchetti, pois atravessava uma de suas propriedades, inclusive os seus descendentes possuem várias propriedades naquela região, inclusive uma grande colaboradora de nosso blog, a saudosa sra. Dina Marchetti Abad, a poetisa maior do bairro, lá residiu durante muitos anos.
Foto do Google Street View
GAROTADA ANOS 30
GUARANY DO PARY JOGA VALENDO TAÇA
Como já dissemos anteriormente, o sr. Romeu mencionado na nota é o Presidente do Guarany do Pary à época , o sr. Romeu Christopharo.
FOTOS DA WANYA
Chuva e sol, Rodovia Airton Senna e Guarulhos, foto da Wanya Galbiati Ramos.
NÃO ABANDONE A SUA IGREJA
VIGOR NA CAMPANHA DE AJUDA AO PRÓXIMO
SANTA RITA DO PARI
LIVRO SOBRE ENÉAS ESCRITO PELO PROF. LUCIANO
O moço que veio do Canindé
Hoje extraímos um texto do blog do Pari e do site Literatura na arquibancada. Esse texto fala de um dos maiores e mais queridos jogadores do bairro do Pari /Canindé. Trata-se do grande Enéas.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Enéas: Um gênio esquecido
Prof. Luciano é simpatizante do nosso bairro, embora more em outra região de São Paulo, grande pessoa e meu amigo .
RUA DAS OLARIAS ANO 1934
CARNAVAL NO PARY
Biblioteca Nacional
Correio Paulistano
13 de fevereiro de 1938
FOTOS DA CÍNTIA
A bela Praia de Boracéia numa bela foto da Cíntia Galbiati Ramos.
ÍTALO VELHO LOBO
Velho lobo do bar , livro escrito por Ítalo Ferroni Rocho.
CASEMIRO DE ABREU F. C.
DAQUI A POUCO ( 11 h ) MISSA AO VIVO NO PARI PELO FACEBOOK !!
GUARANY DO PARY GOLEIA
Biblioteca Nacional
Correio Paulistano
10 de fevereiro de 1938
FOTOS DA NÁDIA
A Primavera chegou ! A Nádia Galbiati Ramos quando tirou esta foto exclamou com a chegada da estação das flores na Alemanha.
AS RUAS DO BAIRRO
O Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (Fortaleza, 20 de setembro de 1897— Fortaleza, 18 de julho de 1967) foi um militar e político brasileiro, primeiro Presidente do regime militar instaurado pelo Movimento de 1964. Era filho do general Cândido Borges Castelo Branco e de Antonieta Alencar Castelo Branco, e pertencente à família do escritor José de Alencar.
Castelo Branco morreu, logo após deixar o poder, em um acidente aéreo, ocorrido em 18 de julho de 1967.
Hoje falamos da avenida Presidente Castello Branco, que foi o primeiro Presidente da República depois de 31 de março de 1964, mais conhecida como marginal esquerda do rio Tietê, onde fica por exemplo o estádio da Portuguesa.
MUSEU DO IPIRANGA ANOS 50
CUCA
Nesta foto do José Carlos Cuca Barbosa o vemos com o Gabinha e o Rafael, parienses raiz, gente fina.
MISSA DO PARI NO FACEBOOK
CARNAVAL NO PARY ATRAI MULTIDÃO
Correio Paulistano
Biblioteca Nacional
Edição de 8 de fevereiro de 1938
FOTOS DO JOÃO JOSÉ
Mais uma foto do João José Cândido de Araújo, com o pessoal gente fina do Pari.
DRAGÃO FEZ BARBA E CABELO
PARIENSES EM 1918
NÃO ABANDONEM A IGREJA
DOIS GRANDES JOGOS
Dois jogos importantes envolvendo equipes da região. O Guarany do Pary , forte equipe , na época presidida pelo Romeu Christopharo contra a Portuguesinha do Canindé, outra aguerrida equipe,cujo campo ficava às margens do rio Tietê , onde hoje é a Marginal esquerda, bem ao lado de uma balsa fixa que ligava a rua Azurita, na época rua do Porto, ao bairro da Coroa, perto do campo do Brasil, onde hoje é o Shopping Center Norte. No outro jogo vemos o Braz Palestra, um clube da rua Eliza Whitacker, muito bom de bola, do qual ouvia quando criança os antigos falarem maravilhas.
Biblioteca Nacional
Correio Paulistano
edição de 6 de fevereiro de 1938