Pariense famoso

Dando sequência à série ” Pariense Famoso , falarei não de um pariense famoso e sim de tres de uma mesma família, os Rielli.

O patriarca foi o sr. José Rielli, que nascido em Pisa ( Itália ) veio com seu pai ainda criança para o Brasil. Morou alguns anos em Itu, onde hoje é nome de rua  e adotou o nosso querido bairro doce para morar.  Apesar de estrangeiro, adorava a nossa música de raiz, a verdadeira música sertaneja. José, ao lado de dois outros ícones do rádio brasileiro, Torres e Florêncio, criou o primeiro trio sertanejo do Brasil e que fez por décadas um sucesso retumbante. Esse trio tambem é nome de uma rua na Vila Prudente. Aproveitando a deixa , o Pari homenageia pouco os seus filhos famosos. Como eu dizia ,José tinha um programa na rádio Record, na época do Paulo Machado de Carvalho, de grande audiência.

José deixou para a música, dois filhos não menos ilustres. Um deles , o Oswaldo Rielinho, formou um trio sertanejo não menos famoso do que o do seu pai, ao lado de Serrinha e Zé do Rancho ( pai do inesquecível Ranchinho ). Riellinho, tambem fez sucesso na mídia, com um programa na rádio Tupi, do Chateaubriand.

Emílio Rielli, o filho mais velho do José, foi um grande músico de formação erudita, foi regente dos corais da Santa Rita de Cássia e de Santo Antonio do Pari, este último muito famoso, cantando em várias cidades de dentro e fora do estado e ao lado de cantores internacionais.

Um tio meu cantou no Santo Antonio na época do Maestro Rielli e assim como outros (as) seus contemporâneos lembram com muita saudade da competência do sr. Emílio. Eu cantei no mesmo coral, anos depois regido por outros maestros, mas quando os cantores mais antigos se referiam ao Rielli, com comparações inevitáveis, os maestros de então se curvavam ante tamanha e reconhecida aptidão.

Enfim, o Pari tem demonstrado em sua história, a diversidade e acima de tudo a qualidade de seus filhos, o que para nós, amantes de sua tradição, nos enche de orgulho.

 Na foto da capa de um disco do José Rielli,o acordeonista da esquerda é o José Rielli, grande compositor , músico, instrumentista, poeta.Grande pariense nascido na Itália, foi um dos grandes colaboradores na construção da Igreja Santo Antonio do Pari, em cujo interior numa das grandes colunas  tem afixada uma placa em homenagem ao sr. Rielli.

 

Pari e suas histórias – Parte XCIII

Não é uma série, nem noiva 2 é uma história semelhante aquela da semana passada. Desta feita quem nos manda a história é a Ilda, que criou coragem  em contá-la, motivada pela da semana passada. Vamos a outra noiva a da rua Itaqui. ocorrida na década de 20:

Uma menina de nome Cosma  , vinha da venda do Nicolino Farelli , onde hoje é o Pif-Paf , pela rua Itaqui, perto da rua Paganini . Era tudo mato, só havia aquele caminho de terra batido e algumas luzinhas que elas acompanhavam. Cosma nunca teve medo de nada, mas sua irmãzinha  , a Nina, era vidente. De repente, ela disse qe havia uma moça de branco embaixo da árvore . Cosma morreu de rir , mas apertaram o passo.   Havia alguns homens bebendo num boteco. De repente ,Nina disse que a noiva estava correndo atras delas, mas Cosma  olhou para trás e não havia ninguém. A  rua , que era de terra, um silêncio tremendo  e todo mundo ouviu uma garrafa explodir e a Nina cair no chão gritando de dor. Os homens do boteco correram, mas não se achou nada, nem um caco de vidro, nada. Descobriu-se anos mais tarde, que realmente uma moça morreu ali vestida de noiva. Foi morta pelo noivo com uma garrafada na cabeça, porque ele descobriu que ela não era mais virgem. Não se sabe em que ano foi essa história da noiva, mas a moça vivia ali como um fantasma . O que é interessante é que essa história foi na década de 20  e muita gente viu nas pernas de Nina, as marcas de ferimento .

As ruas do Pari

CORONEL EMÍDIO PIEDADE (RUA)
Denominada pela Lei nº 2059 de 12 de março de 1917 O tenente-coronel Emídio José da Piedade foi político paulista. Como representante de São Paulo, teve assento nas Assembléias Provinciais de 1874-75, de 1882-83, de 1884-85 e de 1888-89. No período republicano, o coronel Emídio Piedade tomou parte nos trabalhos da 4ª. Legislatura, de 1898-1900, e na 5ª., de 1901-1903.

Matéria extraída do blog do Quinto Cartório.

Esta antiga rua do Pari, tem início na rua Mendes Gonçalves e termina um quilometro depois na rua Joaquim Carlos. Antes de ter esse nome chamava-se

rua do  Trabalho, sim lá moravam , vários trabalhadores das diversas indústrias da região.  Será coincidência terem tirado esse nome justo no ano da Grande Greve Geral que houve em São Paulo, cujo ponto central das reuniões era ali perto, no largo da Concórdia? a greve geral em si , não, pois foi em julho do mesmo ano, mas as condições para a mesma estavam criadas e estavam em ebulição. O nome mudado, fatores ideológicos à parte é mais dessas besteiras que as autoridades fazem a esse respeito, mas como falei várias vezes nesse assunto seria redundância da minha parte tocar nele .

Na Emídio , além de um forte comércio, temos também na esquina com a rua Rio Bonito, o 12 D P Pari e o Colégio Saint Clair. Aliás este colégio, já famoso no Pari, faz uma festa junina bem típica, ela extrapola os limites do colégio e vai à rua , onde se realiza um animado arraiá, temos até uma foto neste blog.

 

População da região central cresce

Centro de SP ganha 63 mil habitantes

Dez distritos inverteram tendência de queda registrada desde os anos 1990 e agora população cresce mais que a média de toda a cidade

Colaboração de Carlos Eduardo Entini

Daniel Trielli, Rodrigo Brancatelli e William Cardoso – O Estado de S.Paulo

O centro de São Paulo inverteu a tendência de queda dos anos 1990 e viu o número de moradores aumentar acima da média entre 2000 e 2010. Enquanto a população paulistana cresceu 7,9% na última década, a do centro aumentou 15,4%, um ganho de 63.774 habitantes. Boa infraestrutura, facilidade nos deslocamentos e uma rede de serviços foram redescobertos por quem escolheu, na última década, morar em locais como Sé, República, Santa Cecília ou Bela Vista.

Facilidades. Boa infraestrutura ajudou a repovoar a região - Leonardo Soares/AE
Leonardo Soares/AE
Facilidades. Boa infraestrutura ajudou a repovoar a região

 

Entre os dez distritos centrais da capital paulista, apenas um, a Consolação, teve um aumento de população menor que a média da cidade. Mesmo assim, cresceu 5,2% – mais que Pinheiros, na zona oeste, por exemplo (3,8%). De 1991 a 2000, a Sé assistiu à fuga de 26% de seus habitantes. Nos últimos dez anos, reverteu a tendência de queda com um aumento de 17,6% no número de moradores. O Bom Retiro teve um crescimento populacional de 27,4%, entre 2000 e 2010, depois de ter perdido 26,4% nos anos 1990.

Embora diferentes, dados da Secretaria Municipal de Habitação divulgados nesta semana já apontavam a volta do crescimento do centro paulistano. Segundo a prefeitura, oito distritos do centro ganharam 12 mil habitantes entre 2000 e 2010, e a população chegou a 411 mil

O auxiliar administrativo Osmar Pereira, de 22 anos, chegou à Bela Vista há três anos. Ele morava a cerca de 70 quilômetros dali, em Juquitiba, no sudoeste na Região Metropolitana, e optou por ficar mais próximo dos estudos e do serviço, na República. Ele diz que, fora a economia de tempo em relação aos deslocamentos, ganhou também com a infraestrutura do centro. “Tenho tudo o que preciso por perto: farmácia, shopping, teatro, cinema, mercado. Por isso se tornou uma excelente opção.”

Arrancada. Segundo a professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo Heliana Comin Vargas, a mudança dos prédios da administração pública para o centro, no fim dos anos 1990, foi o pontapé para o redescobrimento da região. “Deram a grande arrancada, porque trouxeram funcionários com renda fixa mais elevada e alguns acabaram optando por ficar mais próximo do trabalho.”

Para Heliana, existe uma parcela da população que se opõe ao estilo de vida proposto pelos grandes condomínios de alto padrão, semelhantes aos clubes, e que encontra justamente nos imóveis da região central a tranquilidade que procura. “Eles preferem apartamentos confortáveis, sem muito barulho e outros incômodos.”

O urbanista Nabil Bonduki afirma que esse processo poderia ter ocorrido de forma mais intensa nos últimos anos, com mais investimentos e uma política de estímulo à ocupação por parte do poder público. O especialista também ressalta que o centro deve servir também como opção de moradia para a população de baixa renda. “Não deve se tornar uma área de exclusão social.”

O mercado imobiliário, porém, projeta outro destino para o centro de São Paulo. Segundo o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), Claudio Bernardes, a tendência é que os bairros centrais se tornem cada vez mais o destino de famílias com alto poder aquisitivo, que trabalham nas proximidades da região.

“Hoje, os moradores do centro são os que já trabalham ali, estudantes, ou quem vem de fora de São Paulo”, explica Bernardes. “No futuro, vai voltar a ter o charme das regiões centrais de outras cidades, com um aumento no valor dos imóveis. É um indutor desenvolvimento para o comércio local também.”

Segurança. Em vários aspectos, todos os especialistas concordam: a presença de mais pessoas no centro deve aumentar a sensação de segurança de quem pretende caminhar pelas ruas. Apesar do crescimento populacional da última década, o centro ainda é visto como um local formado principalmente por estabelecimentos comerciais. Por isso, passa 12 horas por dia e dois dias por semana sem fluxo de pessoas. “Onde não se tem o olhar humano, há abertura para atividades ilícitas”, diz a professora da FAU.

Festa na Carrocerias João Pillon – 1944

Festa na Carrocerrias João Pillon, em 1944.

Na 1ª Fila da esquerda para a direita, no fundo empé, o 8º é meu avô
Vitório Pillon, ao lado sua filha Eurydice Pillon (a que cantava na
Páscoa, ela fazia o papel da Verônica), ao lado sua filha Doly Pillon,
ao lado não sei, mas a seguir vem a filha mais velha Ester Pillon.

2ª Fila, do meio, da esquerda para a direita a 3ª é a esposa do Álvaro
Pillon, Judith Mantovani Pillon e atrás dela, a esposa do meu avô,
minha avó Cecília Carlet Pillon.

3ª fila, ao lado do sanfoneiro, Vladir Pillon, meu pai aos 9 anos.

Meu tio Wilken Pillon não está na foto, pois estava no Rio de Janeiro
se preparando para partir para a Europa lutar na 2ª Guerra. Chegou até
a embarcar em 1945, mas graças a Deus a guerra terminou.Vou te mandar
uma foto dele com o uniforme ainda. Meu tio Álvaro devia estar
batendo a foto, pq asssim como eu ele era o fotografo da família.

 

Thereza Pillon

F oto do belo Arquivo da Thereza Pillon, nos mostra uma festa na Fábrica de Carrocerias João Pillon, uma empresa  que foi um dos orgulhos do bairro.

 

Esta postagem tem a assessoria da Nádia Galbiati Ramos.

Pariense famoso

Hoje na seção ” Pariense famoso”, vamos falar do Bobby Di Carlo, um pariense de nascimento e de coração. Por tabela , vale a citação do Wagner Benatti,outro pariense de quatro costados, compositor de um  sucesso estrondoso ” O tijolinho”, gravado pelo Bobby.

Apesar de não ser um momento dos mais adequados, queria enviar ao Wagner ( Bitão dos Pholhas ) e à sua família , as minhas sinceras condolências pelo passamento de sua genitora Sra. Neide Jardim Benatti, uma pessoa muito querida e respeitada pela minha família.

Vamos à entrevista de Roberto ( Bobby ):

Categoria: Outro
Por Matheus TrunkZingu! – Como você começou sua carreira artística?Bobby di Carlo- Comecei em 1960, quando o rock apareceu no Brasil fazendo sucesso com nomes como Celly Campelo, Tony Campelo, Ronnie Cord, Carlos Gonzaga e mais alguns cantores. Lançamos pela gravadora Odeon (hoje BMG) 3 discos em 78 rpm. As canções desses primeiros discos foram Oh Eliana, Quero Amar, Amôr de Brotinho, Gatinha Lilly, Broto Feliz e Hey Lilly. Na época, eu estava com 14 anos e tive que dar um tempo na carreira porque estudava e não podia conciliar as duas coisas.

Z- Você gostava do Elvis? Qual foi o cantor que mais te influenciou?

BC- Gostava de algumas canções do Elvis. Mas os meus cantores preferidos eram o Little Richard e o Rick Nelson.

Z- E os Beatles?

BC- Até hoje, continuo gostando dos Beatles. Penso que todos da minha geração foram influenciados por eles tanto nas canções, como na maneira de se vestir e mesmo na irreverência.

Z- Como foi sua participação no programa “Jovem Guarda”?

BC- Em 1966, acontecia o programa Jovem Guarda na TV Record. O Sérgio de Freitas que era radialista me convidou para voltar a gravar. Ele me apresentou ao Wagner Tadeu Benatti, compositor que dentre várias musicas me mostrou “Tijolinho”. Gostei e fomos à cata de uma gravadora. Acertamos com a Mocambo, gravamos e a canção fez um relativo sucesso. A Record me contratou para o programa do Ronnie Von aos sábados e no Jovem Guarda aos domingos.

Z- Havia uma concorrência muito forte entre o senhor e os outros cantores jovens da época?

BC- Não vejo como concorrência. Na verdade, havia uma disputa para alcançar as paradas de sucessos. Mas sempre houve espaço para todos os intérpretes e grupos musicais da época.

Z- Cantores da Jovem Guarda como o senhor, Erasmo Carlos, Marcos Roberto e tantos outros eram tidos como bregas. O que o senhor pensa disso?

BC- Na verdade, o que é moda hoje, amanhã poderá ser brega. Na minha época, nosso estilo musical poderia ser considerado cafona.

Z- Havia muito preconceito contra a música jovem na época?

BC- A competividade entre os cantores da época podia até gerar um certo preconceito das pessoas mais velhas. Mas naquele momento nem eu, nem os outros cantores que estavam começando pensávamos nisso. Porque tudo girava em torno da Jovem Guarda, que era um grande movimento musical de toda uma geração.

Z- Um de seus maiores sucessos foi “Boneca que Diz Não”. Como surgiu essa música?

BC- Na verdade, “A Boneca que Diz Não”, é uma versão gravada originalmente por Michael Polnareff um cantor belga. Como ele estava no topo das paradas, acabamos fazendo essa versão que teve grande repercussão e fez bastante sucesso.

Z- Como surgiu “Tijolinho”?

BC- O compositor da canção, o Wagner fazia parte do grupo Os Megatons. Gravamos essa canção como música de trabalho do meu primeiro LP e o resultado foi muito bom. Esse LP foi excelente porque não havia restrições na escolha das músicas, arranjos, em nada. E “Tijolinho” acabou sendo o meu maior sucesso.

Z- O segundo disco foi feito da mesma maneira?

BC- Gostei muito do resultado do primeiro. Infelizmente, o segundo foi feito de uma maneira não muito satisfatória. A escolha das músicas, os arranjos, a pressa para se lançar, a capa. Enfim, o resultado não foi muito bom.

Z- Hoje, você avalia que o resultado do segundo disco não ter sido satisfatório prejudicou a sua carreira?

BC- Embora não tenha ficado como eu queria, não abalou os meus propósitos.

Z- Como era o assédio do público feminino aos cantores da JG?

BC- Comparado aos dias de hoje, o assédio era mais comedido. Porém, era muito grande. Para nós, na verdade, esse tipo de coisa era muito bom.

Z- Como foi sua participação nos filmes “Adorável Trapalhão” e “Juventude e Ternura”?

BC- Minha participação no “Adorável Trapalhão” foi pequena. Eu aparecia cantando “Cuidado Pra Não Derreter”, que era uma das músicas de trabalho do meu disco. Já no “Juventude e Ternura”, meu papel era maior. Eu fazia um guitarrista, chamado Paulinho que tocava na banda da Wanderléa. Ela fazia a personagem Beth. Curiosidade: os dois filmes eram produções do Jarbas Barbosa, irmão do Chacrinha.

Z- Após o fim do programa, o senhor continuou a carreira musical?

BC- Sempre gostei de música e continuo como músico, arranjador e produtor de um estúdio. Espero ainda um dia poder mostrar mais algumas coisas para o grande público.

Z- O Roberto Carlos proibiu a comercialização da biografia “Roberto Carlos Em Detalhes” de Paulo César de Araújo. O que o senhor achou disso?

BC- Na verdade, eu não sei te dizer. Não li a obra literária e não saberia dizer os motivos que levaram a proibição do livro.

Z- Pra encerrar, o que a Jovem Guarda significou para o senhor?

BC- Pra mim, foi algo maravilhoso e inesquecível. Eu sempre gostei de música, e durante o programa eu conseguia fazer o que eu mais gostava com o reconhecimento do grande público.

O Tijolinho

Eu sei se esperar mais um pouquinho
Meu amor, meu carinho pra você vou dar
Sem me arrepender
Demorei mas encontrei você e é sincera
E agora não já quero mais esta longa espera
Por que?
Você é meu amorzinho
Você é meu amorzão
Você é o tijolinho
Que faltava na minha construção
É verdade, é verdade, é verdade
Solo:
Você é meu amorzinho
Você é meu amorzão
Você é um tijolinho
Que faltava na minha construção
Você é meu amorzinho
Você é meu amorzão
Você é um tijolinho
Que faltava na minha construção
É verdade, é verdade, é verdade


Pari e suas histórias – Parte XCII

Hoje quem vai contar a história é uma colaboradora do blog, a Teresa Pillon, que inclusive teve a oportunidade de conhecer , quando  pequenina , uma

das personagens:

” Conversei com  a filha da Zulmira e ela me contou a história
verdadeira, segundo palavras dela do espírito da noiva .

O local, era em frente ao leite União, onde ficava a chácara da
família Fernandes.

Foi por volta de Novembro de 1928, a dona Luzia , na época com 18 anos,
foi comprar remédio para o marido Laurindo e pediu para a irmã, com 9 anos, a Zulmira,
acompanhá-la.

Na volta, a Zulmira comentou que uma moça de branco, que ela via com um
véu, estava vindo em direção a elas. Aí, as duas começaram a correr e
realmente se ouviu o estouro de uma garrafa e nada foi encontrado.
Apenas Zulmira ficou com a perna torna e minúsculas pontinhas como
vidros. Ela ficou por meses mancando, o que obrigou a mãe das duas, dona Gioconda, a procurar um “Centro” espírita. Na época
isso não existia e era mal visto. Ela encontrou um na Zona sul. Lá o
espírito da moça se revelou e disse que havia feito uma maldade grande com
uma mocinha da platéia. Pediu perdão para a Zulmira e disse que estava com
ódio, porque seu noivo a havia matado embaixo da árvore. A Zulmira mancou
um pouco por décadas.

O interessante e que eu não sabia, foi que a vizinha da Zulmira após
ela mudar-se do Alto do Pari para próximo a Santa Rita, após uns 35
anos, numa tarde em que as mulheres se reuniam para fazer tricô juntas
e conversar. Uma delas disse que quando pequena tambem viu essa moça de
branco embaixo dessa árvore.”

Agradeço a Teresa pela história, você também caro leitor se quiser mandar uma história, mande-a para o meu e mail, que é     naciwa@gmail.com

e  claro que se for do seu desejo, mudaremos nomes e ocasiões , para não causar

transtornos  a parentes ou amigos dos personagens.

 

As ruas do Pari

CONSELHEIRO DANTAS (RUA)
Denominada pelo Ato 729 de 21 de novembro de 1914 Manuel Pinto de Souza Dantas nasceu na Bahia no ano de 1831. Foi senador brasileiro na época do Império. Foi também presidente do gabinete da monarquia que criou, em 1884, a Lei Sexagenária, dando liberdade aos escravos que tivessem mais de 60 anos. Foi escolhido para presidir o Banco do Brasil logo após a proclamação da República. Em 1891 fundou o “Jornal do Brasil” no Rio de Janeiro, ainda hoje considerado um dos maiores jornais do nosso País. Faleceu no ano de 1894
.

 

Hoje vou falar de uma rua do Pari/Canindé que é quase totalmente comercial. E um comércio forte de utensílios domésticos, brinquedos , artigos importados os mais diversos.

Foi uma loja desta rua que iniciou há décadas esse comércio, no início eram baldes de alumínio, talheres e os clientes na maior parte eram feirantes, era a Casa Arduin. Hoje o Canindé é tomado por um comércio forte, com prédios modernos.

Esta foto que nos foi fornecida pelo Aderbal Amaral, nos mostra um tempo que a Conselheiro era quase que totalmente residencial , um outro comércio, com destaque do famoso restaurante qe existe da década de 40, Casa Santos.

 

 

 

 

 

 

Médicos, aos srs. o nosso muito obrigado !

Com o bordão de Esculápio ( símbolo da Medicina ) como imagem, presto aqui uma homenagem ao
Dia do Médico, comemorado hoje , 18 de Outubro, que também é em homenagem ao Apóstolo, E   –
vangelista São Lucas, não por acaso médico.
Não vou citar nominalmente , pois os são muitos e bons, os médicos parienses de hoje e de ontem ,
nascidos aqui ou não.
Muitos formados graças a um espírito indômito , de  garra, de fibra, a tudo superando, para concre-
tizar uma vocação que se manifesta desde a mais tenra idade. Exemplos vivos de um dos lemas do
grande médico Prof. Dr. Euríclides de Jesus Zerbini : “Nada resiste ao trabalho! “.
Sem desmerecer as outras profissões , tão honradas quanto , a do médico na minha visão , embora
alguns deles sejam ateus, como dizia a profissão do médico é a que mais se aproxima do Senhor,pois
cuida da maior obra divina, aquela que é feita à Sua imagem  e semelhança.
A todos os médicos , parienses ou não , muito sucesso e que suas carreiras sejam marcadas por mui-
tas vitórias e muitas curas de seus pacientes, que , creio, seja o maior troféu para um profissional da
Medicina.

Foto de Thereza Pillon

FAMÍLIA DI MAINE – Todos nascidos no sul da Itália e vindos para o Brasil por volta de 1890. Da esquerda para a direita: Margarida Di Maine, Domenico Di Maine, CHATARINA DI GRAZIA E FIDELE DI MAINE (bizavós de Camillo Christofaro do lado paterno), Concheta Di Maine (minha tataravó) e Francisco Di Maine. Esta faltando nesta foto GRAZIELLA DI MAINE CRISTOFARO (avó paterna), que estava de “resguardo” de PASCHOAL CHRISTOFARO. Que na década de 20, se casaria com ESPERANÇA LANDI e nasceria nosso querido CAMILLO CHRISTOFARO.Linda foto , creio que do fim do século XIX, enviada com o texto acima por uma pariense que é de duas famílias importantes do Pari, a Pillon, a que nos referimos em posts anteriores e a Di Maine. Trata-se de Thereza Pillon, uma pessoa que tem uma memória fabulosa e ama e conhece a fundo a história do Pari, a quem agradeço por me enviar esta jóia da história do bairro doce de São Paulo.

Uma das pessoas mais lutadoras e empreendedoras que o bairro teve no início do século XX, construindo residencias, gerando progresso, foi dona Graziella Di Maine, mais tarde Christopharo, uma verdadeira líder, que infelizmente não pode estar nesta fotografia.

Futebol no Pari

Nesta foto pertencente ao arquivo do Domingos Curci Sobrinho, vemos um jogo de Casados 1  X

Solteiros 1, do pessoal do Bandeirantes no campo do Silva Telles. O campo do Silva ficava onde

até há pouco tempo se situava a Balanças Filizola, na hoje av. Marginal com a rua Joaquim Carlos. Por sua vez o Bandeirantes nessa época da foto ( 19/10/58), era uma equipe forte .

A sua sede era no bar da rua Itaqui com a Paganini, que era propriedade do pai do Odair Fininho, excelente ponta esquerda do próprio tricolor  e mais tarde do Estrela. Este uniforme era o de número dois , o de número um era igual da seleção paulista , ou seja listras verticais pretas e brancas , punhos e golas vermelhas. O Bandeirantes teve excelentes equipes e quando criança ainda lembro de ver jogos memoráveis do Bandeirantes contra o Tupi-Gurany, nos festivais no campo do Estrela , eram jogos disputados em alto índice técnico e com vitórias de lado a lado, o estádio estrelano lotava para ver esse antigo clássico do bairro.Na foto vemos entre outros o Chicão, o

Albella e  o Tito.

Pariense famoso

Norma na foto abaixo com alguns dos integrantes do Teatro Municipal, que participaram da ópera Salvador Rosa, em 1981, uma das suas inúmeras atuações .Não poderíamos esquecer de maneira alguma da grande , da grande música, soprano, destaque do Coral do Teatro Municipal de S. Paulo,como tambem com sua carreira solo, da querida Profa. Norma Cresto, nossa vizinha por muitos e muitos anos. A Norma se foi é bem verdade, que teve sua vida levada à cabo num crime misterioso, mas esse crime como alguns outros em nosso bairro são um capítulo à parte .

 

A foto acima e a homenagem do violonista Eduardo Machado dos Santos, um dos muitos alunos da Professora Norma Cresto que levam a vida espalhando a alegria, o sonho, o prazer e tudo o mais que a música nos traz. Nós temos no nosso blog a participação de um outro aluno brilhante que é o Failde

Nesta seção ” Pariense Famoso”, de hoje homenageamos na memória da Norma, a todos os professores parienses ou não , a quem prestamos a nossa reverência.

Vou citar nomes de alguns professores parienses , todos os tem no seu coração e na sua memória, estes e outros , mas, seria impossível citar todos.

Como eu tenho , para não magoar ninguém, todos tem a sua Izilda, Célia, Guiomar, Marina, dona Adelaide, dona Brígida, a querida Lili, esta não dava para deixar de citar, a Célia irmã da Lili, a outra irmã da Lili que eu não lembro o nome, o Pinheiro, o Fauze, a Mariana, o Frei Agostinho, o Frei Eurico e tantos outros e outras que deixaram no Pari , no coração do Pari e na memória , marcas indeléveis de saber, amor, carinho e amizade.

As ruas do Pari

CARNOT (RUA)
Denominada pelo Ato nº 927 de 24 de agosto de 1916 Sadi Carnot, presidente da França, nasceu em Limoges no ano de 1837. Aluno da Escola Politécnica e da Escola de Pontes e Calçadas, foi nomeado em 1863 secretário adjunto ao conselho de Pontes e Calçadas e enviado no ano seguinte, como engenheiro, para Anneci. Eleito deputado por Baune, foi nomeado subsecretário do Estado das Obras Públicas (gabinete Dufaure, 1878), e depois, em 1880, Ministro das Obras Públicas. Reeleito em 1881, fez parte do gabinete Brisson (1885), tendo a pasta das Obras Públicas, que depois trocou pela da Fazenda. Foi o primeiro que teve a coragem de declarar ao País os déficits, até então dissimulados à nação, demonstrando ao mesmo tempo a necessidade de medidas sérias na economia. Em 1887 sucedeu a Júlio Grevy como Presidente da República Francesa. A 24 de junho de 1894, no meio das festas da Exposição de Lion, o presidente Carnot foi assassinado com uma punhalada por um anarquista italiano. Deixou a quantia de 50.000 francos, que sua esposa aplicou na criação da Fundação Carnot que, segundo sua vontade, tinha por fim distribuir socorro às viúvas de operários.Rua importante do Canindé, outrora residencial, hoje é um comércio fervilhante. Temos uma foto de uma casa bem antiga da Carnot , uma foto da citada rua na década de 50 e um cartaz referente à morte de Sadi Carnot, então Presidente da França.

Na rua Carnot na década de 20 , dois portugueses fundaram a A. A. Serra Morena, nome dado em homenagem à região onde ambos nasceram, hoje um dos melhores clubes da várzea paulistana.

Pari e suas histórias – Parte XCI

VIVA     O     DIA     DAS     CRIANÇAS     !!!!!Esta foto é da Cruzada Eucarística Infantil da Igreja Santonio do Pari, nos anos 60.

Nesta foto estão dois de meus irmãos e vários amigos.

Este foi um tempo em que todos os dias eram dias das crianças.

Sisudas nas fotos? hã, hã, depois que saíam da pose , ninguém segurava, empurra-empurra, chutando pedra, enchendo a paciência das meninas , puxa a trança de uma, dá um tapa na boina da outra.

As crianças tinham tempo para tudo, para ir à igreja, para estudar , para brincar, na rua ou em casa. Jogava-se bola na rua, ou num campinho próximo.

Jogava-se bafo, soltava-se peixinho, quadrado, hoje graças a linguagem global/carioca é  pi~pa, jogava-se botão, esconde-esconde, apostávamos corridas pelo quarteirão e prestem atenção , morávamos no Pari, bairro da zona centro de São Paulo.

Fazíamos amizade e brigávamos também , aprendíamos a nos defender desde cedo, porque o mundo que nos esperava era de concorrência, guerra, quase como o é hoje. Éramos felizes e sabíamos, tudo com muita simplicidade , mas

não reclamávamos de nada , Dia da Criança? ainda não existia, aliás nem Dia de Na. Sra. Aparecida era, pois o Dia da Padroeira do Brasil era em outra data e não era feriado.

O 12 de outubro era , os professores nos falavam , Descobrimento da América , aquela da ta do La Pinta , La Niña e La Santa Maria, mas não explicavam muito, ué , porque til no n? ué se fosse Ninha não seria assim? isso elas não explicavam.

Ah ! Doze de Outubro , é aquele time lá da Vacaria…então está bom.

Eu falei de professores, sim , quando adentravam à sala de aula , os alunos levantavam e só sentavam após a sua autorização. E se levássemos uma anotação que teria que ser lida e assinada pelo pai ou responsável, que fria…

Por isso nos era ensinado o respeito e a hierarquia, dentro de casa, vai pro quintal que é conversa de adulto. Prá que saber de problemas, se não precisávamos daquele assunto ? o que nos importava era ser criança , ouvir a cantiga de ninar, os pais contarem historias da família e brincar, brincar, enfim todos os dias e o dia todo eram das crianças.

Jornal do Brás em festa !

Chá do Brás, assim também é conhecido o inédito evento social de São Paulo, realizado há 5 anos e meio, agora na última terça-feira de cada mês no Clube Independência, à rua Carlos Botelho, 466, onde dia 27 de setembro tivemos uma festa especial comemorando os 71 anos do Milton George, Presidente do jornal.

No mais recente, teve a participação do elenco Sandrinha Sargentelli com samba quente em Lá Maior. Além das mulatas, a Tarde de Chá trouxe o cantor Márcio Mendes do Trio Los Angeles. Veja alguns flashes:

                       

Cobertura: Eduardo Martellotta, Eduardo Tourinho e Nelson Takeyama

 

 

 

 

Sandrinha Sargentelli trouxe as mulatas do Ziriguidum no Chá

 

 

Image

 

 

 

Márcio Mendes encantou o evento mais uma vez

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Futebol no Pari

 

 

ALFA
ALIANÇA DO NORTE F.C.
S.C. ALUMNY
C. SPORTIVO AMÉRICA
AMÉRICA F.C.
S.C. AMERICANO
S.C. AMERICANO – ex-C.A. AUDAX
ANTÁRTICA F.C. – 01-07-1937
C.A. AUDAX – depois S.C. AMERICANO
AUTO S.C.
A.A. BARRA FUNDA – Barra Funda
S.C. BRASIL
BRAZ A.C. – Brás – 1924
S.C. BRITANIA
A.A. CAMBUCI – Cambuci
A.A. CAMPOS ELYSEOS – Campos Elíseos
CASTELÕES F.C.
A.A. CINCO DE OUTUBRO
A.A. COLOMBO
COMERCIAL F.C. – 13-04-1939
S.C. CONCÓRDIA
S.C. CORINTHIANS PAULISTA – 01-09-1910
CRESPI F.C. – Moóca – 20-04-1924 – em 1930 passou a se chamar C.A. JUVENTUS
EDEN LIBERDADE F.C. – Liberdade – 31-12-1898
A.A.ESTRELA DE OURO
ESTRELA DA SAÚDE F.C. – Jabaquara – 01-09-1917
C.A. ESTUDANTES PAULISTAS
FLOR DO BELÉM F.C. – Belém – 02-05-1917
S.C. GERMÂNIA – 07-09-1899 – em 18-03-1942 passou a se chamar EC PINHEIROS
A.A. GRÁFICA DESPORTIVA
A.A. GUANABARA – Paraíso – 03-09-1914
A.A. GUAPIRA – Jaçanã – 20-10-1918
A.A.HELVETIA
S.C. HUMBERTO I – Vila Mariana – 01-09-1914
C.A. INDEPENDÊNCIA – ex-C.A. SANT’ANNA
S.C. INDEPENDÊNCIA
S.C. INTERNACIONAL – 19-08-1898 – extinto em 1930
ITÁLIA F.C.
JARDIM AMÉRICA F.C. – Jardim América
JUTA BELÉM F.C. – Belém
C.A. JUVENTUS – Moóca – 20-04-1924 como CRESPI F.C. – em 1930 passou a se chamar CA. JUVENTUS
LAPEANINHO F.C. – Lapa – 01-06-1923
S.C. LIBANEZ
A.A.LIBERDADE
LUSIADAS F.C.
E.C. LUSITANO
LUZITANO F.C. – Pari – 1929     O nosso grande rubro-verde, a maior torcida do bairro.
S.C. LUZITANO – em 1939 COMERCIAL F.C.
A.A. MACKENZIE COLLEGE – 18-06/8-1898
A.A. MARANHÃO
A.A. MARQUÊS DE POMBAL
MINAS GERAES F.C. – Brás – 05-03 ou 03-05-1910
NACIONAL A.C. – 16-02-1919 – ex-SÃO PAULO RAILWAY A.C.
C.R. NITRO-QUÍMICA – São Miguel Paulista – 30-06-1929
A.A. ORDEM E PROGRESSO  Um gigante no Canindé
ORIENTE F.C.
PALESTRA ITÁLIA – 26-08-1914 – em 1942 S.E. PALMEIRAS
A.A. DAS PALMEIRAS – 09-11-1902 – extinto em 1929
PALMEIRAS F.C.
S.E. PALMEIRAS – 26-08-1914 – ex-PALESTRA ITÁLIA
C.A. PARQUE DA MOÓCA – Parque da Moóca – 01-03-1924
C.A. PAULISTA – Freguesia do Ó – 20-10-1918
A.A. PAULISTANA – Belém – 04-03-1919
C.A. PAULISTANO – 19-12-1900 – parou o futebol em 1930
PAYSANDU F.C. – 1916 – extinto no mesmo ano
E.C. PINHEIROS – 18-03-1942 – ex-S.C. GERMÂNIA
A. PORTUGUESA DE DESP. – 14-08-1920 (Vasco da Gama 26-11-15+LusitaniaEC)  a Lusa do Canindé
A. PORTUGUESA – MACKENZIE
A. PORTUGUESA DE SPORTS
E.C. PROGRESSO – Santo Amaro
A.A.REPÚBLICA
RIO BRANCO F.C.
ROMA F.C. – Água Branca – 01-06-1918 – depois C.A. ÁGUA BRANCA
RUGGERONE F.C.
C.A. SANT’ANNA – depois C.A. INDEPENDÊNCIA
SANTO AMARO F.C. – Santo Amaro – 25-01-1938
A.A. SÃO BENTO – 18-12-1913 – extinto em 1933 – Colégio São Bento
A.A. SÃO GERALDO
SÃO PAULO ATH. CLUB – 13-05-1888 – extinto em 1912
SÃO PAULO F.C.  –(AA PALMEIRAS+CA PAULISTANO) – 25-01-1930 – extinto em 1935 e retornou no final do ano com o mesmo ano.
SÃO PAULO F.C. – 16-12-1935
A.A. SÃO PAULO – 26-07-1914
A.A. RECR E BENEF. SÃO PAULO ALPARGATAS
SÃO PAULO RAILWAY A.C. – 16-02-1919 – em 11-1946 NACIONAL A.C.
S.C. SATURNO
SCOTTISH WANDERERS F.C. – 07-10-1912 – sucessor do São Paulo A.C.
C.A. SILEX
SPARTANOS F.C.
A.A. SUL AMÉRICA
S.C. SYRIO – 11-05-1921 ou 14-07-1917
TERRITORIAL PAULISTA C.
TOURING F.C.
TREMEMBÉ F.C. – Tremembé
UNIÃO ARTÍSTICA E RECREATIVA DO CAMBUCI – Cambuci
UNIÃO BELÉM F.C. – Belém
UNIÃO BRASIL F.C.
UNIÃO FLUMINENSE F.C.
UNIÃO LAPA F.C. – Lapa – 01-09-1910
GRUPO ATLÉTICO VICENTINO
VILA CLEMENTINO F.C. – Vila Clementino
XX DE SETEMBRO ESPORTIVO
VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA F.C. – Santana – 25-01-1914
C.A. YPIRANGA – Ipiranga – 10-07-1906 – parou o futebol em 1958

 

Quando criança , ouvia os bem mais velhos falarem muito desse clube.

Jogava no Canindé  e esses relatos eram unânimes em dizer que o time era muito bom. O meu pai mesmo não lembrava muito, pois no apogeu do Ordem, como era chamado, ele era muito pequeno. Ele dizia aos amigos e eu perto ouvindo, que achava que o campo do Ordem , era para os lados da Itaqui, Carnot, mas não tinha certeza.

Como viram na relação acima ele chegou a disputar o Paulista da 1a. Divisão.

Há poucos anos eu via esse escudo  e uma placa dizendo que uma residência da rua Cachoeira , entre Guarantã e Capitão , era propriedade dessa associação.

Não vejo há uns 8 anos mais esta placa.

Em todo caso, desculpem as poucas referências a não ser o distintivo e essa relação sobre esse clube que segundo relatos, foi um gigante na várzea ,

A. A. Ordem e Progresso.

 

Pariense famoso

Mais um pariense famoso, na verdade era português, mas pariense de coração, empresário de sucesso , fundador da Móveis de Aço Fiel, Presidente do Corinthians de 1941 a 1943, criou um torneio com o seu nome vencido pelo clube que presidia, se retirou da Presidência e ironicamente passou-a a outro pariense o Alfredo Ignácio Trindade, quando este venceu as eleições.

Chefe de tradicional família pariense , que jamais deixou o bairro, onde moram seu filho e seu neto que tem o nome de Manoel também.

Foi um grande pariense , empreendedor, dinâmico e que amava o que fazia.

Pari e suas histórias – Parte XC

Fui ao Instituto Tomie Otake, local onde sempre são montadas diversas exposições.

Numa delas observei cartazes de bondes paulistanos. Lembrei-me do bonde Canindé, que saía da garagem do Canindé e ia até o Centro.

Vários cartazes que faziam parte da exposição lá estavam.

Sentei e a mente foi viajando e comecei a me lembrar daquele bonde.

Os passageiros formavam uma verdadeira família, porisso a gozação era geral.

Corinthianos , palmeirenses, sampaulinos faziam as gozações em cima do adversário num ambiente de total amizade.

Jogadores que no domingo haviam disputados partidas memoráveis pelo Estrela , pelo Serra, pelo Tupi – Guarany, narravam aquele golaço, aquela defesa sensacional e assim a viagem transcorria tranquila. Naquele tempo dava-se o lugar a mulheres , idosos , mas já havia os que fingiam dormir para não fazer a gentileza.Namoros surgiram e alguns se converteram em casamento.

Claro que havia tipos pitorescos, como por exemplo o ” seu ” Adamastor. Era vendedor e pegava o bonde no ponto da Padre Vieira, se visse algum conhecido disfarçava para não pagar a passagem , gesto que havia às vezes entre amigos. Sr. Adamastor ia embarcar no bonde lá perto da Garagem, num ponto quase dentro da mesma. Várias pessoas e davam indiretas. Era uma S. Paulo diferente de hoje, era uma sociedade diferente, um mundo diferente, sem tanta violência.

Enfim, só nos restam lembranças de um tempo diferente , nem melhor , nem pior , totalmente , mas diferente.

 

As ruas do Pari

CARLOS DE CAMPOS (RUA)
Estadista, jornalista e musicista, Carlos de Campos nasceu na cidade de Campinas a 6 de agosto de 1866. Fez os primeiros estudos em Amparo, cursando em seguida o Colégio Internacional de Campinas. Em São Paulo, cursou o Colégio Norton e ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, por onde se diplomou em 1887. Desde o tempo acadêmico foi, como seu pai Bernardino de Campos, ardoroso republicano, propagandista da libertação dos escravos e defensor da democracia. Advogou em Amparo ao lado de seu pai e mais tarde retornou a São Paulo. Eleito deputado estadual, exerceu o mandato até 1896 quando foi convidado pelo presidente Campos Salles para titular da Secretaria da Justiça. Novamente deputado em 1901, seis anos depois foi eleito deputado federal e líder da bancada paulista. Sucedeu a Washington Luís na presidência do Estado, assumindo a chefia do governo em maio de 1924. De sua obra administrativa destacam-se a remodelação da Estrada de Ferro Sorocabana, a organização do serviço de combate à broca do café, a criação do Instituto Biológico, as obras de captação das águas do Rio Claro, a fundação do Banco do Estado da Guarda Civil e do Instituto do Café. Foi jornalista durante toda a sua vida e ocupou o cargo de diretor do “Correio Paulistano”. Como compositor e musicista, deixou duas peças líricas intituladas: “A Bela Adormecida” e “Um Caso Singular”. Faleceu em exercício de seu cargo como Presidente do Estado (hoje seria Governador do Estado) a 27 de abril de 1927.

 

Comentários do Quinto Cartório, foto da Nádia Galbiati Ramos.

 

Conforme já falei outras vezes neste blog, houve uma Revolução em 1924, cujo início se deu no Pari , que inclusive o governador do estado , na época  chamado presidente do estado, era o dr. Carlos de Campos,  foi afastado pelos revoltosos. Após ter saído da cidade , o presidente deposto se reuniu com tropas federais que vinham do Rio , então capital do país e da Penha de França, na altura da Estação mais tarde batizada com seu nome , bombardeou impiedosamente a capital paulista.

Foi um verdadeiro massacre , pois provocou pânico, fuga em massa de habitantes, meus familiares fugiram para cidades do interior paulista. Foi um terror , o Pari foi bombardeado, assim como outros bairros vizinhos , causando inúmeras mortes e ferimentos. Só cessou o bombardeio, com a retirada dos rebeldes .

Mais tarde , deu-se o nome de dr. Carlos de Campos à uma das principais artérias do nosso bairro. Será um tripudiar sobre a memória pariense, simples coincidência, ou um gesto de conquista, não sei.

Mas, como estamos falando sobre ruas do bairro , aqui está a Carlos de Campos, com a sua tradicional e bela capelinha de S. Pedro e a mais antiga ainda Soc. Benef. S. Pedro do Pari.

 

 

 

Século XIX

O antigo Mercado Municipal. Ao fundo o caminho que se transformou na atual A. do Estado e casas do Brás e Pari.
Esse trecho que vemos ao fundo e que o comentário diz ser a futura Avenida do Estado, era conhecido 
como o Caminho do Pary, que na sequência deu origem a atual rua Canindé, mais adiante à rua Xandé  e finalmente
ao Caminho Velho do Pary, no meu modo de ver estupidamente mudado para rua Morro Grande, que é uma outra rua,
que terminava na junção com o Caminho Velho do Pary.
O histórico Caminho Velho  é uma ladeira onde havia uma lenharia e hoje lá estão dois prédios residenciais.
Outro detalhe da foto é que o Pary na época ia até o Largo do Pary, defronte ao atual Mercado Municipal, onde havia a Estação de Cargas do Pary.
Hoje o nosso bairro nesse trecho só vai até a rua João Teodoro, dali para  frente é Brás.

O Caminho do Pary desde o século XVIII

História da Cidade
A Capitania de São Vicente, segundo Varnhagem, deveria ter cerca de 2.500 léguas quadradas na soma de sua duas porções – uma desde Paranaguá ao sul até Bertioga e outra, da foz do rio Juqueriquerê até a foz do Macaé, ao norte, tendo encravada entre as duas a Capitania de Santo Amaro, de Pero Lopes irmão de Martim Afonso.
Nessa Capitania de proporção média, o povoamento, embora iniciado oficialmente na ilha que leva seu nome, já encontrou outro foco de concentração no Planalto de Piratininga, onde João Ramalho mantinha o reduto de índios pacificados sob a tutela de Tibiriçá, seu sogro, e de Caiubi – o “folha verde”, com aldeamento cerca de duas léguas para o interior.
Martim Afonso de Souza viu no bravo João Ramalho um forte aliado na conquista e manutenção das terras de São Vicente constantemente hostilizada por “tamoios” e “carijós” ou saqueada por corsários.
Com a chegada da Companhia de Jesus em 1553, com o padre Manuel da Nóbrega, este vislumbrou as grandes possibilidades da catequese sobre os nativos pacificados de João Ramalho, primeiro com o Colégio de São Vicente e depois no próprio Planalto.
Trilhando o caminho do Cubatão, subiu a Serra do Mar com outros jesuítas, entre eles o noviço José de Anchieta, ultrapassou a aldeia de Santo André e num outeiro que se projetava sobre a várzea entre o rio Tamanduateí e seu afluente, o córrego do Anhangabaú, ergueu uma modesta capela de pau-a-pique coberta de palha, com a ajuda de Tibiriçá e Caiubi. E, em 25 de janeiro de 1554, foi rezada a primeira missa, pelos religiosos e todos aqueles índios, que viriam a ser o esteio da nova civilização.
A topografia do local escolhido pelo padre Manoel da Nóbrega, em acrópole, dentro das tradições portuguesas, o clima tropical de altitude, a vegetação campestre dominante no Piratininga, a presença de água abundante e os rios voltados para o interior, demonstraram o acerto de condições propícias ao povoamento, apesar do isolamento político imposto inicialmente pela Coroa Portuguesa.
Os fatores da escolha do local para a fundação de São Paulo, embora originalmente de interesse do trabalho catecumênico dos jesuítas, explicam a futura penetração para o interior, pois, além dos elementos de defesa, abastecimento, população nativa mais ou menos pacífica, havia o vasto curso do rio Tietê, que nascendo nos contrafortes do alto da serra do Mar, caminha como uma estrada líquida em direção ao oeste.
Para leste, vencido o divisor das bacias do Tietê e Paraíba, tinham acesso para as penetrações no sul de Minas e no próprio Vale do Paraíba.
A despeito de todas essas condições favoráveis, o crescimento do povoado foi lento e trabalhoso limitado pelo lado das várzeas, por grosso muro de taipa, à guisa de defesa ou fortificação.
Os constantes ataques dos tamoios e carijós, que com outros grupos formaram a Confederação dos Tamoios, combatendo desde o Rio de Janeiro até Piratininga, tornaram penosa a catequese jesuítica no pequeno núcleo. Segundo descrição do Padre Serafim Leite, em 9 de julho de 1562 deu-se um grande ataque, vindo do alto Tietê e do Paraíba, salvando-se São Paulo graças à pronta intervenção de Tibiriçá e Caiubi.
Iniciado o século XVII, São Paulo contava com uma população branca de menos de duas centenas de pessoas, para um grupo de milhares de índios e um efetivo também numeroso de mamelucos que deixaram marcas de sua influência tupi nos nomes de famílias, ruas, topônimos, até os dias presentes.
Durante essa fase de lento crescimento da aldeia que se formava no “Triângulo”, junto ao colégio, a história de São Paulo aponta um verdadeiro líder que a amou, com seu povo indígena, sua capela, defendendo-os não só na crença religiosa, mas muitas vezes empenhando-se fisicamente nas lutas – o padre José de Anchieta, que deixou de sua passagem grande número de cartas e informações, retratando o nascimento e a vida da aldeia.
Se por um lado o isolamento geográfico de Piratininga levasse a uma economia de subsistência, por falta de intercâmbio com outras capitanias ou mesmo a Metrópole, por outro, motivou seus habitantes sempre acossados pelos ataques indígenas a organizarem expedições bélicas de caça aos agressores. transportando-os cada vez para mais distantes – foi o início do bandeirismo, primeiro aliando a destruição dos invasores ao apresamento como atividade econômica, e depois à mineração do ouro e das pedras preciosas.
Foi no inicio do século XVII mas principalmente após a expulsão dos jesuítas que os paulistas lançaram-se a interiorizarão do povoamento, na faina de escravização dos índios dos sertões, ao mesmo tempo que incentivados pela Metrópole, buscavam as riquezas minerais. Nessa fase, inúmeros povoados foram iniciados não só no atual território do Estado, como em outros.
Então, a vila que se chamava “São Paulo do Campo de Piratininga” ocupava toda a área denominada de “Triângulo”, hoje correspondendo aproximadamente ao Pátio do Colégio, o Carmo, Largo e rua de São Bento rua da Boa Vista, Largo de São Francisco e Sé, encerrando aí a administração representada pela Câmara, as oficinas de artesões, lojas, o clero e a sociedade dominante.
Se aí confinava-se a área urbana, no início do século XVIII, eram inúmeras as freguesias instaladas a várias léguas do centro da Vila, como Santo Amaro, Guarulhos, Pinheiros, Barueri, São Miguel, Penha, Nossa Senhora do Ó, Borda do Campo, São Bernardo, Caaguaçu, que em 1766 já estavam em número de “18 vilas e 9 aldeias”, segundo levantamento mandado fazer por D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão, Morgado de Mateus e Capitão-General da Capitania de São Paulo, e que de acordo com o mesmo deveriam reunir uma população de cerca de 6.100 habitantes, dos quais apenas uns 1.500 moravam na Sede.
O fato pode ser explicado pelo relatório do referido governo ao Conde de Oeiras, no qual informa que as roças se faziam apenas em terras virgens, que esgotadas levavam-nas a outras derrubadas. Era a agricultura itinerante já praticada pelos primitivos donos das terras e adotada pelos colonizadores.
Até meados do século XIX, São Paulo viveu quase estagnada, dessa mesma agricultura, baseada no braço escravo, agora africano, apenas movimentada pela passagem de tropas que desciam para Santos, carregadas de produtos do interior e retornavam aos pontos de origem com os importados.
Ao começar o oitocentismo, a Cidade conservava o mesmo aspecto urbano do anterior, mas já se introduzindo os alicerces de pedra.
As ruas do centro tiveram o seu calçamento regularmente executado principalmente no governo provincial de Dom Bernardo José de Lorena, em 1790, quando a Cidade contava com 38 ruas, 10 travessas e 6 becos.
Na ligação com as antigas freguesias, agora bairros em desenvolvimento, existiam os “caminhos” que irradiavam-se do centro, como o “Caminho que vai direto para Santo Amaro”, ou “Caminho do Carro que vai para Santo Amaro”, “Caminho do Mar”, “Caminho de Pinheiros”, “Caminho do Pari” e “Caminho da Penha de França”.
Somente em 1811 instalou-se a primeira fábrica de tecidos de algodão, que funcionou até o início do Império. Pouco depois, transferiu-se do Rio de Janeiro para São Paulo uma fábrica de armas, dirigida por alemães e que tinha como operários, pessoal improvisado.
Mas foram fatores conjugados, do fim do século passado, que prepararam a Cidade para o “progresso” ocorrido a partir da segunda e terceira década do atual: a extinção da escravatura, a vinda do imigrante europeu e o desenvolvimento da economia cafeeira.
A população de São Paulo que estava em torno de 70 mil habitantes em 1890, passou para 239 mil em 1900, 587 mil em 1920 e 890 mil em 1930.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Antiga povoação de São Paulo de Piratininga, fundada pelos padres jesuítas em 25 de janeiro de 1554. Vila criada pelo foral de 5 de setembro de 1558, ato que transferiu a sede da vila de Santo André para a povoação de São Paulo. Instalada em junho de 1560.
Elevada a cabeça da capitania por provisão de 22 de março de 1681. Instalada nessa categoria em 1683. Cidade por Carta Régia de 11 de junho de 1711. Instalada nesta última categoria em 3 de abril de 1712, São Paulo foi elevada a capital por Carta Régia de 16 de dezembro de 1815.
Por Decreto de 17 de março do ano de 1823, teve o título de Imperial, que conservou até 15 de novembro de 1889.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de São Paulo se compõe de 18 Distritos: Sé, Liberdade, Braz, Nossa Senhora do Ó, Penha de França, Santa Efigênia, São Miguel, Consolação, Santana, Vila Mariana, Santa Cecília, Belenzinho, Cambuci, Butantã, Lapa, Bom Retiro, Mooca e Bela Vista.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de São Paulo se compõe dos Distritos: Belenzinho, Bela Vista, Bom Retiro, Braz, Butantã, Cambuci, Cantareira, Casa Verde, Consolação, Itaquera, Jardim América, Lajeado, Lapa, Liberdade, Mooca, Nossa Senhora do Ó, Osasco, Penha de França, Perdizes, Santana, Santa Cecília, Santa Efigênia, São Miguel, Saúde, Sé, Vila Mariana e Ipiranga.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o Município de São Paulo compreende o único termo judiciário da comarca de São Paulo e se divide em 36 Distritos: Belenzinho, Bela Vista, Bom Retiro, Braz, Butantã, Cambuci, Casa Verde, Consolação, Ibirapuera, Indianópolis, Itaquera, Jardim América, Jardim Paulista, Lageado, Lapa, Liberdade, Mooca, Nossa Senhora do Ó, Osasco, Pari, Penha de França, Perdizes, Perus, Pirituba, Santana, Santa Cecília, Santa Efigênia, Santo Amaro, São Miguel, Saúde, Sé, Tatuapé, Tucuruvi, Vila Mariana, Vila Prudente e Ipiranga.
No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de São Paulo permanece como único termo judiciário da comarca de São Paulo e figura com 1 só Distrito, São Paulo, subdividido este em 36 zonas, com as mesmas denominações dos antigos Distritos citados em 1936 e 1937.
No quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município de São Paulo é composto de 1 único Distrito São Paulo, subdividido em 37 zonas, denominadas: Sé, Liberdade, Penha de França, Nossa Senhora do Ó, Santa Efigênia, Braz, Consolação, Santana, São Miguel, Vila Mariana, Belenzinho, Santa Cecília, Cambuci, Butantã, Osasco, Lapa, Bom Retiro, Mooca, Bela Vista, Ipiranga, Itaquera, Perdizes, Jardim América, Saúde, Tucuruvi, Casa Verde, Lageado, Indianópolis, Pari, Vila Prudente, Perus, Tatuapé, Jardim Paulista, Santo Amaro, Ibirapuera, Pirituba e Capelas do Socorro e é termo da comarca de São Paulo formada de 1 único termo, São Paulo, termo este formado por 7 Municípios: Cotia, Guarulhos, Itapecerica, Jequeri, Parnaíba e Santo André.
Pelo Decreto Estadual nº 9859-A, de 23-XII-1938, foram criadas no Distrito de Paz de São Paulo, do Município de São Paulo, cinco zonas nos bairros e sob as denominações de Alto da Mooca, Vila Cerqueira César, Barra Funda, Vila Maria e Aclimação.
Pelo Decreto Estadual nº 10588, de 26-X-1939, foi criado, no Distrito de Paz de São Paulo, do Município de São Paulo, a 43ª zona, denominada Vila Matilde.
Tendo os Decretos nos 9859-A e 10588, sido baixados após organização da divisão territorial para 1939-43, as zonas criadas por estes Decretos não figuram em tal divisão.
Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30-XI-1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-48, o Município de São Paulo ficou composto dos Distritos de São Paulo com 39 subdistritos, antigas zonas – Baquirivu, Guianazes, Itaquera, Parelheiros e Perus, comarca de São Paulo.
Figura no quadro territorial fixado pela Lei Estadual nº 233, de 24-XII-1948 para vigorar em 1949-53, composto dos Distritos de São Paulo e 40 subdistritos: Sé , Liberdade, Penha de França, Nossa Senhora do Ó, Santa Efigênia, Braz, Consolação, Santana, Vila Mariana, Belenzinho, Santa Cecília, Cambuci, Butantã, Osasco, Lapa, Bom Retiro, Mooca, Bela Vista, Ipiranga, Perdizes, Jardim América, Saúde, Tucuruvi, Casa Verde, Indianópolis, Pari, Vila Prudente, Tatuapé, Jardim Paulista, Santo Amaro, Ibirapuera, Pirituba, Capela do Socorro, Alto da Mooca, Cerqueira César, Barra Funda, Vila Maria, Aclimação, Vila Matilde, Vila Madalena e Distritos de Guaianasez, Itaquera, Jaraguá, Paralheiros, Perus, São Miguel Paulista, (ex-Baquirivu). comarca de São Paulo, assim permanecendo no fixado pela Lei Estadual n.º 2456, de 30-XII-1953 para o período 1954-58.
Lei Estadual nº 5285, de 18 de Fevereiro de 1959, desmembra do Município de São Paulo o Distrito de Osasco.
Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o Município de São Paulo é formado dos Distritos de São Paulo, Ermelino Matarazzo, Guaianazes, Itaquera, Jaraguá, Osasco, Parelheiros, Perus e São Miguel Paulista, (ex-Baquirivu). comarca de São Paulo.
GENTÍLICO: PAULISTANO