REFORMA DA PONTE DOS LÁZAROS

Matéria extraída do site da Biblioteca Nacional , mais especificamente do antigo jornal ” Correio Paulistano”, edição de 7 de junho de 1862.

Esta matéria trata da autorização da Presidência da Câmara Municipal à reforma

da ponte dos Lázaros, que hoje é a ponte que liga os dois trechos da rua São Caetano ( rua das noivas ) sobre o rio Tamanduateí, modernizada é claro.

Era chamada dos Lázaros, pois onde hoje é  a rua São Lázaro havia um hospital que tratava de pessoas portadoras do Mal de Hansen, na época conhecida também por leprosos.

Nessa mesma autorização e recomendação fala-se da rua do Pary, que hoje é a Monsenhor Andrade, será que é o então cônego citado na notícia ?

ponte dos lazaros

THAIS RONDON

 

Uma postagem muito interessante de uma pariense de quatro costados, a Thais Rondon.

” Lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes!”

   Thais Rondon

 

 

ENGENHOSIDADE X INTELIGêNCIA

 

DIFERENçA ENTRE “ENGENHOSIDADE ” E “INTELIGÊNCIA”
1 – UMA CANETA PARA O ESPAÇO.
Quando, antes dos anos 60, a NASA iniciou o envio de astronautas
para o espaço, advertiram que as suas canetas não funcionariam à
gravidade zero, dado que a tinta não desceria à superfície onde se
desejaria escrever.
Ao fim de 6 anos de testes e investigações, que exigiu um gasto
de 12 milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma
esferográfica que funcionava em gravidade zero, debaixo de água,
sobre qualquer superfície incluindo vidro e num leque de
temperaturas que iam desde abaixo de zero até 300 graus
centígrados.
Os Russos, por seu lado, descartaram as canetas e, simplesmente
deram lápis às suas tripulações para que pudessem escrever sem
problemas.
2 – O EMPACOTADOR DE SABONETES
Em 1970, um cidadão japonês enviou uma carta a uma fábrica de
sabonetes de Tókio, reclamando ter adquirido uma caixa de sabonetes
que, ao abri-la, estava vazia. A reclamação colocou em marcha todo
um programa de gestão administrativa e operacional; os engenheiros
da fábrica receberam instruções para desenhar um sistema que
impedisse que este problema voltasse a repetir-se. Depois de muita
discussão, os engenheiros chegaram ao acordo de que o problema tinha
sido desencadeado na cadeia de empacotamento dos sabonetes, onde uma
caixinha em movimento não foi cheia com o sabonete respectivo.
Por indicação dos engenheiros desenhou-se e instalou-se uma
sofisticada máquina de raios “X” com monitores de alta resolução,
operada por dois trabalhadores encarregados de vigiar todas as caixas
de sabonete que saíam da linha de empacotamento para que, dessa
maneira se assegurasse de que nenhuma ficaria vazia. O custo dessa
máquina superou os 250,000 dólares.
Quando a máquina de raios “X” começou a falhar ao fim de 5 meses
de operação nos três turnos da empresa, um trabalhador da área de
empacotamento pediu emprestado um ventilador de 50 dólares e o
apontou para o final da passadeira transportadora. À medida que as
caixinhas avançavam nessa direção, as que estavam vazias saíam
voando da linha de empacotamento, por estarem mais leves.
3 – O HOTELEIRO DE NY
O gerente geral de uma cadeia hoteleira americana viajou pela
segunda vez para Seul no lapso de um ano; ao chegar ao hotel onde
devia hospedar-se foi recebido calorosamente com um “Bem-vindo
novamente senhor, que bom vê-lo de volta em nosso hotel”. Duvidando
de que o recepcionista tivesse tão boa memória e surpreendido pela
recepção, propôs-se que – no seu retorno a New York- imporia igual
sistema de tratamento ao cliente na cadeia hoteleira que
administrava.
No seu regres so convocou e reuniu todos os seus gerentes
pedindo-lhes para desenvolver uma estratégia para tal pretensão. Os
gerentes decidiram implementar um software de reconhecimento de
rostos, base de dados atualizada dia a dia, câmaras especiais, com
um tempo de resposta em micro segundos, assim como a pertinente
formação dos empregados, etc., cujo custo aproximado seria de 2.5
milhões de dólares. O gerente geral descartou a ideia devido aos
elevados custos.
Meses depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido
da mesma maneira, ofereceu uma boa gratificação ao recepcionista
para que lhe revelasse como o faziam. O recepcionista disse-lhe
então: “Repare senhor, aqui temos um acordo com os taxistas do
aeroporto; durante o trajeto eles perguntam ao passageiro se já
antes se hospedou neste hotel, e, se a resposta é afirmativa, eles,
à chegada ao Hotel, depositam as malas do hóspede do lado direito
do balcão de atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez, as
suas malas são colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado
com um dólar pelo seu trabalho”
ESTA É A DIFERENÇA ENTRE INTELIGÊNCIA E ENGENHOSIDADE.

Nota da administração : Será que o remédio contra o covid será assim tão eficaz e simples e tão ao alcance de nossas mãos que não vemos, tipo assim como dizem alguns jovens , o ovo de Colombo ?

REFLEXÕES DO CURSINI

 

 

     Nossos governos demoram demais – talvez preguiça ou por falta de conhecimento ou solução – para solucionar algo inesperado ou mesmo aqueles que estão, há anos e anos, sem a solução que deve ser completa e definitiva. A demora e a inconstância machucam, matam e destroem. 
·        Presta atenção: Se alguma vez você tiver que colaborar e ajudar alguém vá com fé, decisão e coragem, mas não demore muito e extermine o problema de vez. Sabe por quê?  Por que não adianta dar um band aid  para quem está com hemorragia. É exatamente isso o que os governos fazem com o pobre, ignorante e totalmente sem instrução do povo brasileiro, não é? – Claudio Cursini
 

TRENZINHO DA CANTAREIRA

LANOS E SONHOS PARA O TRAMWAY DA CANTAREIRA

 

A reportagem é de 1933, mas a foto era de 1927. Interessante a precisão: “trinta e tantos quilômetros concluídos”… (Correio de São Paulo, 11/1/1933)
Janeiro de 1933. O Tramway da Cantareira era cada vez menos romantismo e cada vez mais um ralo de dinheiro. Ferrovia mal feita, pois foi construída nos anos 1890 não para atender passageiros, mas sim para levar material para a construção do reservatório da Cantareira num dos pontos mais altos do município de São Paulo, seria, como muitas outras, extinta e desmontada depois dos trabalhos concluídos.

 
Porém, alguém achou que o novo parque era um ligar muito bonito e ótimo para piqueniques sem precisar se aventurar muito para o interior. Se bem que, naquela época, o reservatório também ficava no interior… um interior próximo. Com um trem para levar as famílias interessadas, então, nem se fala. E tudo mudou.
 
A ferrovia ainda atendia algumas empresas no seu caminho, bem como pedreiras, e foi, em 1917, até feito o prolongamento até Guarulhos de um ramal que chegava ao Guapira, no Jaçanã, não tanto para passageiros, mas para passageiros especiais que se internariam no novo asilo construído por aquelas bandas em 1910.
 
Agora, a Cantareira passava a ser mais um trem de subúrbios na cidade. Um metrozinho a céu aberto… que chamassem como quisessem. Dava para passear no Horto Florestal, também. Construíram até um anel que levava o trem até ele e retornava quase no mesmo local, nas bandas do longínquo bairro do Tremembé, que depois, por um tempo, também foi Tremembeí.
 
O seu traçado, no entanto, não era dos melhores, especialmente porque passava pela região de Santana, onde a as rampas eram constantes e os trens rodavam vagarosamente, com curvas e mais curvas como, por exemplo, na atual avenida Luiz Dumont Villares.
 
Começaram então a brotar ideias: como fazer para o trem deixar de dar tanto prejuízo sem deixar, ao mesmo tempo, de atender as populações carentes de transporte nesses, na época, afastadíssimos bairros?
 
Pois é, em 1933 uma reportagem no jornal Correio de São Paulo falava que o Tramway deveria ser incorporado à Sorocabana (e de fato foi-o, mas quase dez anos depois). Depois, deveria ser prolongado até a cidade de Santa Isabel, a partir de Guarulhos (o máximo que se fez, em 1947, foi estender o ramal até a Base Aérea de Cumbica), dali, avançar para a divisa de Minas e se juntar a “alguma linha da Rede Sul-Mineira e ligar São Paulo a Belo Horizonte” (pela Cantareira? Já pensaram?)… ligar também com a E. F. Campos do Jordão…
 
Enfim, eram planos sérios? Conversas de engenheiros em bares captadas por repórteres que a tudso escutavam? Falava-se tudo isso aparentemente sem grandes estudos de rentabilidade, sem se citar retificações e melhoras de vias permanentes… pelo menos nas reportagens.
 
De qualquer forma, é interessante relembrar essas discussões, que, por mais amadoras (ou mesmo profissionais) que fossem, eram jogadas ao léu para os leitores que ficavam imaginando melhoras e pioras.
 
Finalmente, depois de mais centenas de reportagens nos trinta anos seguintes sobre “como salvar o Tramway da Cantareira”, a ferrovia fechou, largando seus passageiros ao léu mesmo, quando o acesso, em 1964 e 1965, ás mesmas regiões continuavam muito ruins. Eu conheci muitos desses acessos e me lembro. E a cidade perdeu um trem de subúrbio. Em alguns trechos o metrô o substituiu, mas em outros, como Guarulhos, nada aconteceu.
 
Matéria extraída do
 Mais uma vez  lembro da Estação Tamanduateí, ponto inicial do trenzinho
da Cantareira, ficava na esquina das ruas João Teodoro e da Cantareira.
No passado muitos pic-nics ou como eram descritos nos convites, conves –
cotes saíam dessa estação rumo ao Horto Florestal , onde havia uma matinê
dançante famosa, a do C. A. Silvicultura ou ainda em direção à Vila Galvão , onde passeavam num belo parque.
Vocês hão de estranhar quando falei de convites, sim eram vendidos convites
aos citados convescotes, animadíssimos. Vocês da média guarda, se lembrarão
daquela música “A volta do pic-nic” com Wanderley Cardoso.
hoje centenas de cérebros , procuram achar alternativas , para o caótico trânsito
de nossa cidade.
O Ralph fala no seu artigo ,do ramal que ia até a Base Aérea de …   Cumbica !
E hoje procuram planejar uma linha de trem que leve as pessoas  até… o Aeroporto de….Cumbica !
E assim sucedeu com vários ramais ferroviários extintos e que hoje , atualizados
poderiam atender a população, que vive em transportes superlotados e incrivel-mente desorganizados.
Lembro , até a minha adolescência de ouvir o apito da Maria Fumaça da Cantareira ou da “tranvai”, como diziam os antigos e que seu houvesse manutenção e investimentos adequados, poderia ser ainda hoje uma boa alternativa para os passageiros.
Jayme Antonio Ramos
historiasdopari.wordpress.com

FOTOS DO TIAGO MARTINS CORREA

pacaembu

No Pari , ou melhor no meu querido Pari, podem falar mal , podem dizer que não é mais aquele, mas é um pedaço da cidade que está eternamente dentro de nossos corações , tenho vários amigos , uns estão no bairro e outros na diáspora.  Um jovem amigo, lutador, que trabalha transportando o progresso do nosso Brasil  e ao mesmo tempo documenta com belas fotos o seu dia a dia ,  trabalhando com muito prazer e atento ao trânsito maluco de nossa querida terra da garoa , da chuva, do temporal , das enchentes.       Trata-se do jovem e bom amigo Tiago Martins Correa. Hoje mostramos um local de nossa cidade que foi palco de alegrias e tristezas de corinthianos , palmeirenses, sampaulinos , lusos e santistas ,o tradicional Estádio Municipal Dr. Paulo Machado de Carvalho, o querido Pacaembu. Bela foto de um belo lugar,ops já ia esquecendo a Praça Charles Miller é o nome desse belo logradouro e não por acaso é a homenagem ao pai do futebol no Brasil ,o filho de ingleses nascido no Brás , bairro satélite do Grande Pari. Que não fiquem bravos os brasenses porque embora eu tenha vivido no bairro doce de Sampa por muitos anos eu também nasci no Brás.  Saudações Parienses !!                          Jayme Antonio Ramos

REFLEXÕES DO CURSINI

Educação não tem prazo…

 
Sempre uma caixinha de surpresas

 

***A Educação não tem prazo e nem data para crescer – como tudo na vida muda, ela também sofre a sua transformação.
***Ela deve e tem obrigação de estar sempre em dia – como a globalização, ela precisa de atualizações diárias, pois se ficar um mês inerte, sofre um atraso de doze meses.
***O mundo converteu-se num centro de informações ininterrúpto.
***O governo precisa entender que, apesar de a Educação ser de sua responsabilidade, nada pode ser prometido. Tudo tem que ser realizado sem promessas, pois promessas, para todos e quaisquer governos, foram feita para não serem cumpridas.
***Então chega de promessas e vamos às realizações.
***Não é o Brasil o culpado de seu atraso educacional e sim, todos e quaisquer governos, sejam lá quais forem, pois há muito tempo ele não representa mais o Brasil e sim, a si próprio…
Reflexão do saudoso pariense Cláudio Cursini