Do meu arquivo pessoal , trouxe para o nosso blog esta capa de uma programação das atividades litúrgicas da Semana Santa na nossa querida Igreja Matriz de Santo Antonio do Pari,no ano de 1959.

Amanhã mais uma vez e com a mesma Fé de sempre os paroquianos sob a direção do Pároco Frei Gilmar José da Silva, estarão participando do Domingo de Ramos, praticamente o início da Semana Santa.

Como sabem, no Domingo de Ramos comemoramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalem, onde o povo saiu às ruas e o aclamou, com ramos como se fossem bandeiras e aclamavam Hosana Filho de Davi!!

Porisso os fiéis levarão aos templos ramos , que serão abençoados e os fiéis os levam para as suas casas.

Após a Missa das 19 hs ( e como em todas outras Missas os ramos serão  bentos)  da Igreja Matriz sairá a Procissão com o andor do Senhor dos Passos e da Capelinha de Nossa Senhora Aparecida sairá o andor com a imagem da Senhora das Dores ( Bendita sejais Senhora das Dores , ouvi nossos ais , Mãe dos pecadores ! em geral é a música que cantam os acompanhantes da mesma).

Ambas caminhadas se encontram na confluência entre as ruas Padre Lima e Dr. Ornelas, onde após uma breve oração se juntam , daí chamar-se Procissão do Encontro e se encaminham para a Igreja Santo Antonio.

São belas cerimonias, para mim imperdíveis , pois ao lado sacro do acontecimento, da Fé , tem o lado de voltarmos nosso pensamento para o passado, de outras procissões e ao mesmo tempo estamos mantendo uma tradição , das poucas que tem o nosso país, envolvido com debates sobre violência, desprezo pela vida , etc.

Passo aqui mais informações sobre a nossa paróquia de Santo Antonio do Pari:

 

 

Paróquia de Santo Antonio – Pari
Pároco: Fr. Gilmar José da Silva , OFM

Endereço: Praça Pe. Bento, s/nº  – 03031-050 – São Paulo – SP
Vigário Paroquial: Fr. Hipólito Martendal, OFM

Tel/Fax: 3311-0455 / 3311.0513
E-mail: paroquiasantoantoniodopari@gmail.com


Secretária:
 Luciana

Horários de Missas:

2ª feira, 4ª feira, 5ª feira e 6ª feira: 07h e 19h30
3ª feira: 07h, 12h e 19h30
Sábado: 07h e 16h
Domingo: 08h, 10h, 17h e 19h
Comunidade Nª Sra. Aparecida: 07h30 e 10h30
Todo dia 13 de cada mês: 15h (exceto aos sábados e domingos)

Atendimento de Confissões:
3ª feira a 6ª feira:das 09h às 11h e das 14h às 17h

Preparação para o Batismo:
Quarto sábado de cada mês: das 14 às 18h (marcar com 15 dias de antecedência)

Celebração do Batismo:
Quarto domingo de cada mês: 10h (consultar e marcar previamente)

Curso de noivos:
Primeiro final de semana dos meses pares (exceto mês de junho)
Sábado:14h às 18h
Domingo: 8h ás 11h


Organista Elinson Cristiano

http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=JNDv2uKNwAs

 

Neste link voces verão um grande organista, violonista, guitarrista, enfim um grande músico, o

Elinson. Já fez parte de várias bandas, em vários gêneros que vão do rock ao country, do qual ele hoje faz parte de uma band do gênero.

Mais conhecido no bairro cmo o organista da nossa querida Santo Antonio. Seu pai, o Laércio é um grande e experiente  técnico

que cuida com muito amor e dedicação do orgão da nossa igreja matriz.

Herdeiro de grandes ícones, que tocavam no passado o orgão que nos fazia sentir mais perto de Deus, como Rielli, Sérgio , Frei Feliciano, na época considerado o maior organista do mundo e outros , Elinson extrai sons do instrumento que nos enlevam e

fortalece o nosso lado espiritual.

Amainando a saudade !

Sim, só amainando a saudade, difícil matá-la. Será que um dia nós ouviremos novamente o repicar destes sinos tradicionais,

os sinos da nossa querida Igreja Matriz de Santo Antonio do Pari. Depois daquela fatídica madrugada de 14 de junho de 2006,

não gosto nem de lembrar, do incêndio na torre , eles nunca mais tocaram.

A Érika Augusto postou este vídeo, onde aparece o sr. Joaquim Castro, responsável pela manutenção dos sinos.

Assim ela se expressa ao ouvir estes belos sons, que festejaram, aclamaram, exaltaram, dobraram tristemente, enfim serviram

de autêntico fundo musical para quem foi criado , brincou, correu, brigou, namorou , ” tirou linha”,ops, paquerou,

nas vizinhanças sob a proteção das nossas torres gêmeas de estilo normando da igreja:

” Só quem cresceu ao som destes sinos sabe como é doloroso ouvir este som e saber que há quase 6 anos só podemos ouvi-los soar assim, na memória e nos registros =(   ” .

 

http://www.youtube.com/watch?v=JwkXw_Hhtv4

Saneamento no Pari em 1890

Sabesp a caminho dos 40 anos

 13/02/2012 às 13:50

No início de 1890, uma epidemia de cólera, que assolava Santos e Campinas, levou o Governo do Estado de São Paulo a alertar sobre o perigo de despejar esgoto nos rios urbanos.

A Estação Elevatória de Esgoto (EEE) Ponte Pequena é a primeira estação de bombeamento de esgoto, da cidade de São Paulo. O objetivo era impedir que os esgotos retornassem aos bairros mais baixos. O prédio, tombado em 2011, é Considerado um marco do saneamento paulista

A obra foi construída por meio de técnicas inglesas, na década de 1930, pelo engenheiro João Pedro de Jesus Netto. Recebia os esgotos das regiões do Pari, Brás e Mooca durante todo o início do século XX.

Durante o período de sua utilização, apesar de ter tido seus equipamentos gradativamente modernizados, não sofreu qualquer alteração em sua construção original, mesmo quando foi ampliada.

Em setembro de 2011 foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico). A usina é considerada um patrimônio histórico e cultural do Estado de São Paulo. Por esse motivo é importante recuperar e preservar sua edificação, assim como todos os documentos que se encontram em suas instalações.

A estação funcionou até 1984, quando passou a abrigar o Museu do Saneamento, desativado poucos anos depois. No futuro, a Sabesp, pretende abrigar um novo museu, O Espaço das Águas, com foco em saneamento e meio ambiente.

Futebol no Pari

Este distintivo é do Jabaquara A. C. de Santos, simpática agremiação que hoje está na 4a. divisão paulista.

Há uns 60 e poucos anos no final da rua das Olarias, mas ou menos onde hoje se situa a Praça Kantuta, havia o campo de uma forte equipe , mas que teve curta duração, tratava-se do Jabaquara do Canindé F. C., cujo nome era em homenagem ao Leão da Caneleira, ex do Macuco.

Era composta de verdadeiros craques do Canindé, porém eram absorvidos pelas equipes mais tradicionais do bairro, como por exemplo o Serra e o Estrela.

Na época era muito admirado o seu futebol, conquistando várias vitórias e troféus.

Nossa lembrança a esse clube que apesar de ter tido vida curta, deu muita dor de cabeça a seus oponentes.

Parienses famosos

Hoje nesta seção , vou falar de um pariense famoso , que teve uma carreira brilhante na Polícia Militar do Estado de São Paulo e que infelizmente teve uma morte prematura. Trata-se do sr. Tenente Coronel Rondon, que no Pari era mais conhecido por uma legião de amigos como Alex.

Filho de uma família que há muitas décadas mora no Pari, ele amava o bairro como poucos.

Recebemos de sua irmã Thais Rondon, várias informações sobre esse filho querido do nosso bairro doce de S. Paulo.

O que é importante realçar que Thais, só de falar sobre o irmão, fica com os olhos marejados, uma emoção que chega até a contagiar ao interlocutor.

Thais me passou um resumo de suas atividades na Polícia Militar e também fotos de seu boné com aba bordada com ramas de louro dourados, sua espada de oficial e vários distintivos de alguns cursos pelos quais teve excelente performance.

Sua irmã nos mandou um resumo de seu curriculum vitae, que mostro abaixo:

ALEX RONDON LOURENÇO
Natural de São Paulo/SP
Nascido aos 21 de abril de 1954
Filho de Alberto Rondon Lourenço e Benita de Souza Castro
Possuía 2 filhos:
André Rondon Lourenço e
Allan parente Rondon Lourenço


Cursos:
Curso Preparatório de Aprovação de Oficiais;
Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais;
Segurança Física e  Dignatários; Policiamento Rodoviário; 
Analista e Programador de micro computador;
Vários cursos complementares de informática;  
Bacharel em Direito pelas Faculdades Integradas de Guarulhos;
Curso de Formação de Oficiais na Academia de Polícia Militar.

Ingresso na carreira militar:

13/02/1970;
25/01/1974: Aspirante a Oficial
15/12/1074: 2º Tenente
25/01/1979: 1º Tenente
24/05/1989: Capitão
15/12/1993: Major
24/05/1998: Tenente Coronel.

Organização Policial Militar:

Comandante do 12º BPM – Zona Sul;
2º Batalhão de Choque – Pça desportiva;
Centro de Operações da PM (COPOM);
Comandante Policiamento de Área Zona leste IV;
Comandante de Policiamento Rodoviário dos 1º e 2º Batalhões da cidade de Baurú/SP;
Comandante Policiamento de Trânsito da Capital;
Assessor Militar da Secretaria do Trabalho; 
Sub-Diretoria de Pessoal da PM; e
Comandante do 32º Batalhão de Polícia Militar do Interior, sediado na cidade de Assis/SP.

Em sua carreira toda, sempre foi Chefe, Tesouriro, Instrutor Curso de Sargentos, Chefe da Divisão de Informática e Sub-Diretor de Pessoal da Polícia Militar Estadual.

 

 

Fotos do Arquivo de Thais Rondon

Informações adicionais do Segundo Tenente PM da Reserva Cláudio Manoel Falcão de Figueiredo.

As ruas do bairro

Hoje vou falar sobre uma rua  na qual fervilha o comércio de utensílios domésticos no Pari, trata-se da rua Thiers.

TIERS (RUA)
Denominada pelo Decreto 4.711 , Adelphe Thiers nasceu em Marselha, França, a 14 de abril de 1797 e faleceu a 3 de setembro de 1877. Dedicou-se à advocacia e ao jornalismo e pertenceu ao parlamento, por eleições sucessivas, durante oito anos. Sagaz, alertava seus pares sobre a possibilidade de Bismarck (líder alemão) invadir a França. Perdeu a guerra e então Tiers foi solicitado a erguer o País do enorme desastre. Extraordinário administrador, antes do prazo determinado pelo dirigente alemão, a França cobria os prejuízos de guerra e as tropas alemãs eram retiradas da França. Além de grande patriota e hábil estadista, Tiers foi notável escritor, tendo deixado as obras: “História da Revolução Francesa” e “História do Consulado e Império”.

ano 1961, R. Thiers

Tostines

A Fábrica de Doces Carvalho & Lobo construída em um galpão na esquina das ruas Thiers e Hannemann, no bairro Pari, foi fundada em 1927. Os primeiros doces com a marca Confiança surgiram em 1946 e, em 1965, foram lançadas as marcas Tostines e Kid’s. Entre as marcas conhecidas que já produziam estavam o Biscoito Calipso e o Drops Kid’s Hortelã.

Parienses visitam COPOM

Diante do grande número de assaltos havido na semana passada, principalmente a estabelecimentos comerciais e transeuntes, parienses estiveram no COPOM, para saber o que está sendo feito quanto à segurança no pacato bairro do Pari.

Só num raio , por exemplo de 500 mts. em torno do Bar Pif-Paf,foram seis assaltos, sendo que um o dono de uma pequena quitanda foi assassinado e houve um arrastão numa grande lanchonete. Isso no período de três dias. Roubos de celulares nas ruas , principalmente das mãos de mulheres foram a tônica nesses dias. A matéria abaixo foi extraída do blog do Conseg e do blog do Pari.

CONSEG DOS BAIRROS DO PARI/BRÁS/PONTE PEQUENA/CANINDÉ

UMA FERRAMENTA PARA VOCÊ…

Comandante da Capital recebe a visita do Conseg e da Comunidade

Dia 19/03/2012 o Sr. Comandante da Capital Cel. Chaves gentilmente recebeu a visita da presidente do Conseg e de algumas lideranças comunitárias dos bairros do Pari, Brás, Canindé e Pte. Pequena.

A visita foi para pedir uma atenção especial aos nossos bairros,quanto ao policiamento preventivo,pois a comunidade queixou-se da situação vivida nesse momento.Estamos passando por um período que vivemos a 4 anos atrás. Foi pedido também a volta dos nossos policiais comunitários, pois a região principalmente da Pte. Pequena está bastante carente.

O Cel. Chaves comprometeu-se que irá tomar providências imediatas e que logo a comunidade notará a diferença.

Esteve presente à essa reunião a AMCA, o Rotary Brás, a Ass. Alto Pimenta,a Vila dos Idosos,alguns comerciantes da região e alguns moradores.

Após a reunião o Cel. Chaves nos levou a conhecer o COPOM.

Nossos agradecimentos ao Comandante da Capital Cel. Chaves pelo respeito e carinho com o qual nos recebeu.

Parabéns pela estrutura do COPOM.

O Conseg Pari está com uma visita agendada para levar a comunidade para conhecer o COPOM, essa visita acontecerá no dia 10/04/2012 às 10:00 hs da manhã. Os interessados deverão fazer contato com o Conseg.

Parienses famosos

Um craque pariense na foto em pé o quarto da direita para a esquerda, nesse esquadrão do S. Paulo da década de 40.

Trata-se de Américo Salomão, que jogou por várias equipes , como o S. Paulo, Fluminense, Batatais, Botafogo de Ribeirão Preto, Radium de Mococa  e outras.

Nessa foto temos um dos maiores times do tricolor de todos os tempos e tinha um pariense no meio.

Elenco do São Paulo FC na década de 40. Em pé da esq. para dir.: King, Piolim, Zarzur, Rui, Renganeschi, Virgilio, Américo Salomão, Bauer, Noronha e Gijo.
Agachados: Barrios, Luizinho, Sastre, Leonidas, Remo e Teixeirinha.

Futebol no Pari

Vou falar hoje no Colorado do Brás, antigo clube do bairro, na região limítrofe entre os nossos dois bairros.
Forte equipe de futebol, mas o seu nome famoso se deve hoje em dia mais em relação à escola de samba, que está voltando aos seus dias de glória.

O Colorado joga hoje em dia , inclusive tem uma forte equipe de veteranos, que tem conquistando vários troféus pela várzea paulistana.

As ruas do bairro

Hoje  vou falar da rua Siqueira Afonso, uma rua pouco conhecida, que vai da Santa Rita até os fundos da Biblioteca .

E mais uma vez o Quinto Cartório , nos fala quem foi o homenageado:

SIQUEIRA AFONSO (RUA)
João de Siqueira Afonso, sertanista do século XVIII, penetrou no território das Minas Gerais até o lugar onde fundou a cidade de Piranga. Ao regressar a São Paulo, na passagem do Rio das Mortas, descobriu ouro. Descobriu ouro também nas fraldas da Serra da Mantiqueira.

O Pari na Folha

O distrito mais doce da cidade de São Paulo parece estar congelado no tempo. Apesar de receber cada vez mais habitantes, o Pari, com suas inúmeras docerias de atacado, está longe de acompanhar o ritmo do desenvolvimento da capital.


Margarette Valseche, 67, nasceu na rua São Biagio, onde sua mãe, uma filha de italianos natural de Chicago (EUA), mora até hoje. Lá, ela diz encontrar a tranquilidade de antigamente, mesmo morando perto do centro velho de São Paulo.

Mesmo tão perto do agito paulistano, algumas vias do Pari parecem estar a quilômetros da capital paulista.”Temos de tudo aqui. Ando 25 minutos e estou no Mercado Municipal, e o metrô é logo ali”, diz a aposentada. A localização de fato corrobora com Margarette. O distrito conta com um estádio, o Canindé, está ao lado da marginal Tietê e próximo à estação Armênia do metrô.

A São Biagio é um desses exemplos. Estreita e com pequenos sobrados lado a lado, um pedestre estranho não consegue passar despercebido no local. “Mas, no Natal e em dias de jogos, isso aqui vira a avenida Paulista”, brinca Margarette ao se referir às datas em que a via vira atalho para o estádio da Lusa.

SOSSEGO AMEAÇADO

Por conta da ótima localização, alguns moradores do Pari estão em contagem regressiva para a tranquilidade do bairro acabar.

Alexandre Lima, 33, mantém no bairro, há nove anos, um tradicional e pequeno supermercado. Ele vê com bons olhos a recente percepção do mercado imobiliário. “Você prefere um monte de galpão desativado, cheio de ratos, ou um conjunto de torres?”

Tuca Vieira/Folhapress
A tranquilidade da rua São Biagio, no bairro do Pari, região central de São Paulo
A tranquilidade da rua São Biagio, no bairro do Pari, região central de São Paulo; o sossego pode acabar

Os novos prédios, porém, ainda não saíram das plantas e muitos galpões ainda continuam vazios. Nada, porém, que passe insegurança para a aposentada Janethe de Mattos Souza, 74, moradora do bairro há 40 anos. “Aqui não tem crime violento, só ladrão `pé de chinelo’, que rouba botijão de gás”. brinca.

Os números do 12° DP (Pari) dão razão a Janethe: não houve um único caso de latrocínio entre janeiro e novembro de 2011.

Segundo José Eduardo de Assis, especialista da USP em evolução urbana, o momento é transitório. “Esse aparente congelamento no tempo geralmente acontece por conta de uma população mais idosa, que não pretende vender os imóveis”, atribui o professor.

De acordo com a Fundação Seade, após perder quase mil habitantes, o Pari conseguiu recuperar população em 2011, a ponto de hoje registrar densidade demográfica de 6.400 habitantes por quilômetro quadrado –a mesma de 15 anos atrás.

Extraída da Folha de São Paulo

Rafael Marchiori

Pari e suas histórias – Parte CXI

O vencedor

Existe no Pari um grande teórico especializado na Mega Sena.

Grandes combinações, cálculos, hipóteses, teoremas, influência da Lua,

astros, zodíaco, zodíaco indiano, chinês, para se acertar as tão aguardadas seis dezenas.

As combinações, os palpites, o Petronilho, esse é o seu nome fictício, distribui

gratuitamente a amigos e parentes, em papéis cuidadosamente desenhados , plastificados com todo o capricho.

Ele se nega a dizer que vencer na Mega Sena é obra da sorte, do acaso é ciência pura, está tudo solto pelo Universo , temos que saber detectar , pois os números estão a nosso alcance.

Quando indagamos sobre o libanês do Pari, que ganhou quase 16 milhões na Mega,

o Petronilho não se faz de rogado , ele diz que o libanês ganhou através de uma maneira não científica, grosseira , arcaica.

Ele diz que tudo na vida é ciência, não temos outra maneira de  explicar os acontecimentos, nessa hora Petrô, como dizem os seus amigos mais chegados, faz divagações sobre materialismo histórico, luta de classes , Karl Marx, Leon Trotsky, Descartes, Pitágoras, Platão, Adam Smith e por aí vai.

Voces, leitores amigos, estão aflitos e claro, fazem a perguntar que qualquer um faria, quantas vezes o Petrô ganhou ?

Céticos, materialistas, ele responde quando lhe fazem esta pergunta, querem me derrubar, isto é uma questão de tempo, não quero ganhar e não quero que nenhum dos meus ” seguidores ” ganhem na Mega de  maneira vulgar, anti científica , estou cada vez aperfeiçoando os meus métodos e quando vencermos não será de maneira individual, vários ganharão para a alegria de todos os que confiam no PP Plano Petrô. Por que não acreditar no plano desse pariense, vários planos de outros magos, principalmente na Economia mundial não dão e não deram certo, elaborados muito mais científicamente do que o PP…

Futebol no bairro

Existia nas imediações da rua Casemiro de Abreu , nos anos 50 e 60 , um fote clube de futebol.

Só jogava fora de casa, conseguiu grandes vitórias, belos troféus e tinha um só regulamento , fundamental, rigoroso, só poderia jogar no clube quem fosse corinthiano. Vários jogadores da várzea lá tentaram jogar, porém como eram conhecidos anti-corinthianos não conseguiam.

O nome do clube , é claro era Corinthians do Brás, seu reduto ficava naquela região entre os dois bairros que chamamos de bairro, só os limites geográficos, estabelecidos há décadas é que fazem essa divisão. Tudo se confunde, até o nosso dialeto, belo, é o mesmo até os confins da Moóca.

No nosso dialeto, rs, tia , tio é com t mesmo, não tchia ou tchio. Rua é rua , atrás dos dentes , não precisa ir até o fundo da garganta. Assim por diante , e não djiante como em outros bairros. Infelizmente o sotaque global está acabando com o nosso linguajar ítalo-luso paulistano, mas nós continuamos a torcer pru Curíntia, pra Luza, pru Parmera , pru Saum Paulu, pru Juventus e até pru Santus, viu meuuu.

Parienses famosos

Um pariense famoso de hoje focaliza o Tenente Coronel Capelão da Polícia Militar do Estado de São Paulo Padre João Benedito Villano.

Teve importantes cargos na Igreja e Polícia Militar, tendo sido inclusive Pároco da Igreja S. Cristovão e da Capela de Santo Expedito no vizinho bairro da Luz.

Ele residiu e sua família também no Canindé, seus pais eram membros ativos da Paróquia Santo Antonio do Pari.

Quando foi ordenado sacerdote houve uma homenagem no antigo Salão Paroquial ( cineminha da Igreja ) que ficou lotado , eu era criança e fui com meus irmãos e minha mãe à cerimônia. Foi muito bonita e emocionante.

Padre João , como é conhecido e estimado principalmente pelos antigos vizinhos no bairro , foi através do Programa do Eli Corrêa, aquela época ( anos 80 ) na rádio América, um divulgador da fé na intercessão do Santo Expedito, hoje um santo com milhões de devotos.

Nossa homenagem a esse grande pariense.

As ruas do bairro

Rua Silva Telles, importante no bairro, comércio efervescente.

Em sua homenagem em 1906, foi fundado um dos mais antigos clubes do futebol paulistano o Esporte Clube União Silva Telles, o Vovô da Várzea. Há pouquíssimos anos possuía um belo prédio com salão de bailes, ginásio poli-esportivo na rua Major marcelino, se não me engano.  Esse prédio foi vendido? e o clube ainda existe, ao menos no papel? o prédio poedria ser vendido ? São perguntas que ficam no ar.

Bem falemos na artéria que é um assunto menos polêmico e mais umavez solicitamos ajuda do Quinto Cartório de Imóveis e o seu  trabalho de divulgar a cultura de nossa cidade:

SILVA TELLES (RUA)
Denominada pelo Ato nº 972 de 24 de agosto de 1916 Em 1905 era conhecida como “Rua Dr. Silva Telles”. O Dr. João Carlos da Silva Telles nasceu nesta capital a 2 de janeiro de 1814 e faleceu em São Vicente a 14 de setembro de 1901. Formado em 1834 pela Faculdade de Direito de São Paulo, da qual foi bibliotecário de 1836 a 1843, exerceu os seguintes cargos: Procurador Fiscal (1847-51), Secretário do Governo Provincial (1848), Juiz Municipal de Bragança Paulista (1853), Secretário da Caixa Filial do Banco do Brasil (1856). Foi proprietário de vasta chácara no bairro do Pari.

 

Cardeal D. Odilo virá ao Pari

Ordenação presbiteral de Frei Leonardo e ordenação diaconal de Frei João

 

Mineiro, de Ponte Nova, Frei Leonardo Aureliano dos Reis Teixeira dos Santos nasceu no dia 25 de setembro de 1981, mas conheceu a periferia de São Paulo muito cedo, já que sua família se mudou para a metrópole paulistana em 1986. Filho de José dos Santos e Maria dos Reis Teixeira dos Santos, tem uma irmã, Viviane, que é 6 anos mais nova. Em são Paulo, estudou em escola pública Gustavo Barroso e cresceu nas imediações do bairro do Jaçanã. Hoje nem se arrisca, mas vivia jogando bola descalço no asfalto. Nos primeiros anos de escola era o menor da turma. Quando adolescente, apaixonado por bicicleta, sumia com os amigos e, várias vezes, arrebentou-se pelas trilhas. Durante o Ensino médio, criou simpatia pelos movimentos sociais e começou a se envolver em protestos e reivindicações de todo tipo. Começou o acompanhamento vocacional em 2000, com Frei Luiz Fernando, do Convento São Francisco, no centro de São Paulo.

Seu formação e estudos iniciou-se no seminário São Francisco de Assis, em Ituporanga, quando fez o aspirantado em 2001. No ano seguinte, fez o postulantado e, na sequência, tornou-se frade menor ao fazer a primeira profissão no encerramento do ano do Noviciado. A partir de 2004, cursou Filosofia Filosofia, em Curitiba e, em 2008, seguiu para Petrópolis (RJ), para os estudos de Teologia. Formou-se em 2011 e passou a trabalhar no Sanatório Tavares de Macedo, em Venda das Pedras, onde foi criada a nova fraternidade franciscana da Província.

Frei Leonardo será ordenado presbítero no próximo dia 10 de abril, às 18 horas, na Igreja Santo Antônio do Pari, pelas mãos do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo. Também será ordenado diácono, na mesma celebração, Frei João Francisco da Silva.

Acompanhe a entrevista com o futuro presbítero Frei Leonardo!

Site Franciscanos – Como se deu o seu discernimento vocacional?

Frei Leonardo – Acredito que minha infância pouco diferiu do comum. Vivia distante de qualquer prática religiosa e meus pais sempre me deram muita liberdade. Não me lembro de cobranças para ir à Igreja. Só na juventude, por conta da proximidade com movimentos sociais comecei a me aproximar de alguns grupos da Igreja. A ideia de ir para o seminário apareceu e tomou corpo subitamente. Cheguei a participar de um encontro vocacional com os Missionários do Sagrado Coração, MSC. Fui muito bem recebido, mas o São Francisco (falo do convento) me cativou. Acredito que o verdadeiro discernimento aconteceu durante a Formação Inicial da Ordem Franciscana. Não vim decidido a ser frade, mas decidi ficar à medida que conhecia melhor a Ordem e a Igreja.

Site – Por que escolheu a vida religiosa franciscana?

Frei Leonardo – Principalmente pelo que vi entre os frades do Convento de São Francisco, em São Paulo. Fui muito bem acolhido por Frei Luiz Fernando Mendonça, logo criei simpatia por alguns: Frei José Alves da Cruz, Frei Atílio Abati, Frei Sérgio Calixto, Frei José Timmermann… Nesta época viviam muitos frades ali e achei que se eu fosse entrar para a vida religiosa, era aquele o modelo que eu queria para mim. Só tenho a agradecer àqueles que conheci no curto período de acompanhamento vocacional.

ATIVIDADES PASTORAIS
DE FREI LEONARDO
2004 –Comunidade Sagrado Coração de Jesus, na Dona Fina (Campo Largo – PR)Estágio na Paróquia Santo Estevão (Ituporanga – SC)Estágio no Convento São Francisco (São Paulo – SP)2005 –Comunidade Nossa Sra. Aparecida, na Santa Ângela (Campo Largo – PR)Estágio na Fraternidade São Francisco Solano, na rádio e paróquia (Curitibanos – SC)Estágio na Fraternidade Bom Jesus dos Perdões (Curitiba – PR) 

2006 e 2007 –Comunidade da Colônia Mariana (Campo Largo – PR)

2006 –Estágio na Fraternidade São Francisco de Assis, no hospital e biblioteca (Bragança – SP)Estágio na Fraternidade São Pedro Apóstolo, na rádio e paróquia (Pato Branco – PR)

2007 – Estágio na Paróquia Santo Estevão (Ituporanga – SC)

Estágio na Fraternidade Bom Jesus dos Perdões (Curitiba – PR)

2008 e 2009 – Comunidade Alto da Derrubada (Petrópolis – RJ)

2008 – Estágio no Noviciado São José (Rodeio – SC)

Estágio no Convento Santo Antônio (Rio de Janeiro – RJ)

2009 – Retiro de Profissão Solene

Estágio no Convento Santo Antônio (Rio de Janeiro – RJ)

2010 e 2011 – Pastoral no Sanatório de Venda das Pedras (Itaboraí – RJ)

2010 – Estágio na Fraternidade Sagrado Coração de Jesus (Petrópolis – RJ)

2010 dez e Jan 2011: Estágio no santuário de São Francisco das Chagas (Canindé – CE)

2011 – Estágio no Instituto Teológico Franciscano

Atualmente: Vive na Fraternidade Nossa Senhora Aparecida, em Venda das Pedras, e é assistente da fraternidade Nossa Senhora dos Anjos, OFS, de Campos dos Goytacazes – RJ

Site – Depois de tantos anos de estudos, você está prestes a ser ordenado presbítero. Fale-nos como está essa expectativa.

Frei Leonardo – Realmente foram muitos anos… 11. Mas estou realmente tranquilo. O processo de formação é marcado por tal gradualidade que acabamos por ver o ministério presbiteral com mais naturalidade. O discernimento que mais criou expectativa em mim foi a Profissão Solene por conta do compromisso vitalício dela decorrente. No caso do presbiterado, preocupo-me mais com o tempo depois de ordenado. Espero ser bom anunciador da palavra, bom sacerdote e bom pastor e, para isto, conto com o auxílio do Espírito Santo e das orações do Povo de Deus.

Site – Desde que terminou o Curso de Teologia, foi indicado pelo governo provincial para trabalhar no Sanatório de Venda das Pedras. Como é este trabalho e qual o papel da nova fraternidade no Sanatório?

Frei Leonardo – Durante os dois últimos anos, descia semanalmente de Petrópolis, onde cursava teologia, para Venda das Pedras, um bairro da Cidade de Itaboraí, no Leste fluminense. Lá existe uma antiga colônia onde eram isolados da sociedade os portadores de hanseníase, ou Lepra como se dizia antigamente. Hoje a Hanseníase tem cura. A antiga colônia é quase um bairro, abriga mais de cinco mil pessoas. Vários são filhos de hansenianos, outros são gente que não tinha para onde ir e acabou parando por ali. Ainda existe o Hospital que atende os marcados pelas sequelas da Hanseníase: amputados, cegos, psiquiátricos… Dentro desta colônia há duas capelas e uma residência para os frades. Nosso trabalho é principalmente prestar assistência religiosa a quem vive na área da antiga colônia. Aos poucos pretendemos atender também as comunidades do entorno, onde há uma grande concentração populacional.

Site – São Francisco e Santa Clara têm lugar mundo de hoje?

Frei Leonardo – Francisco e Clara foram geniais em seu tempo porque souberam viver o Evangelho de uma maneira que respondesse aos problemas daquela época. Neste sentido, eles são exemplos iluminadores para encontrarmos sempre a maneira mais adequada de viver o Evangelho hoje.

Site – Que desafios você espera como presbítero?

Frei Leonardo – Algumas dificuldades que a Igreja no Brasil vem enfrentando, como o esvaziamento de várias comunidades e a falta de jovens, são sinal de que nosso modo de apresentar a fé cristã não corresponde ao que as pessoas esperam ou precisam. Creio que o maior desafio seja este: ser ouvido quando anunciar a Palavra. Foi-se o tempo que, pelo fato de ser padre, qualquer discurso era ouvido. Um outro desafio que parece referir-se mais especificamente à própria vida paroquial é visível nas cidades de grande e médio porte, onde há grande fluxo de fiéis entre várias comunidades cristãs católicas. A afinidade com determinada paróquia começa a falar mais alto do que a circunscrição territorial. Isto exige-se do presbítero certa sensibilidade pastoral para não entrar simplesmente numa espécie de concorrência por fiéis.

Site – Deixe uma mensagem especialmente para aqueles que não conhecem o carisma franciscano.

Frei Leonardo – Não se contentem com o que está nos livros, procurem conhecer os franciscanos de carne e osso!

ORDENAÇÃO DIACONAL

Frei João Francisco da Silva também é natural de São Paulo e nasceu no dia 9 de julho de 1969. Vestiu o hábito franciscano no dia 8 de janeiro de 2006. Deu o seu “sim” definitivo como religioso franciscano no dia 6 de agosto de 2011 na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Petrópolis. Ele será ordenado diácono por D. Odilo Scherer, na mesma celebração em que Frei Leonardo será ordenado presbítero.

 

Pariense famoso

Hoje vou falar de um pariense famoso e muito querido pela velha guarda do bairro.

trata-se do Rubens Melão., o Rubinho.

Desde criança e já jogava no meio de adultos, se firmou como um excelente jogador, tanto no apoio ao ataque , como na parte defensiva , já que era uma barreira na defesa. Jogou em inúmeros times do Pari, porém era ” cria “do Dragão Paulista . No futebol de salão, também jogava com categoria no Montreal e no Flamenguinho do Pari, foi Campeão no futebol e foi um dos pioneiros no futebol de salão.

Foi levado ao Palmeiras onde passou em todos os testes, jogou pelo juvenil e depois nos aspirantes alvi-verdes. Foi contratado por um time do Canadá, poisno Verdão o titular na sua posição era o eterno Djalma Santos.

Jogou no Canadá e nos EUA, onde reside até hoje e onde constituiu família.

Uma das primeiras equipes de futebol de salão da história do esporte, o Flamengo do Pari.

Jogava-se de camisetas regatas, como o basquete. A bola era bem pequena, mas muito pesada.

Um timaço o da foto:Piccinin, Heitor,  Mingo, Roque,   Cabral, Rubinho.

 

Foto do Arquivo do Domingos Curci Sobrinho

As ruas do bairro

Hoje vou falar de uma rua importante no bairro, inclusive tem um trecho no Brás, trata-se da Rua Rodrigues dos Santos.

Tive alguns parentes que lá moraram. Novamente o Quinto Cartório nos ajuda com este material.

RODRIGUES DOS SANTOS (RUA)
Denominada pelo Ato nº 971 de 24 de agosto de 1916. Brasilio Rodrigues dos Santos, filho do Dr. Gabriel José dos Santos, nasceu nesta capital no dia 6 de março de 1854. Depois de concluir o curso de humanidades, matriculou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 1873, bacharelando-se em 1877. Trabalhou com o Dr. Ubaldino do Amaral no Rio de Janeiro, vindo mais tarde para Bragança Paulista, onde desempenhou o cargo de juiz. Em 1883, por concurso, foi nomeado professor da Faculdade de Direito. Como político, jornalista e orador, o Dr. Rodrigues dos Santos foi um dos mais entusiastas propagandistas da República. Logo após a proclamação do novo regime, foi eleito senador e, em 1892, deputado federal. Faleceu a 30 de março de 1901.

Extraí do blog  bairro do pari do amigo Wagner, uma foto de um desfile casual da boutique de sua mãe, Dona Marlene Capela Wilson na rua Rodrigues dos Santos. A boutique é tradicional no Pari e tem o nome de Cigana.  As amigas da dona Marlene que estão na foto  são a Regina e a Hercília.